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POV: Padre Renato - Parte 2

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A mulher do padre

Um pouco de ciúmes não faz mal a ninguém.

Olá, para quem ainda não nos conhece, eu me chamo Renato. Sou padre há 18 anos e há mais ou menos 6 anos divido a vida com minha afilhada 19 anos mais nova que eu.

Ela mora comigo. Há anos lhe dei abrigo em uma fase complicada de sua vida e ela permaneceu como se fosse da família. O que ninguém sabe, é claro, é que ela é muito mais que isso.

Ela é a minha mulher.

Sim, é isso mesmo. Gosto de pensar assim e dizer a mim mesmo que tenho uma mulher ao meu lado. Alguém que amo profundamente e entrego todos os meus delírios e desejos.

No meu aniversário de 40 anos, os mais próximos a casa paroquial organizaram uma pequena festa surpresa para mim. Nunca me apeguei a essas felicitações, mas não posso impedir o povo de festejar e assim eu teria sido surpreendido se não fosse por ela…

Minha mulher e eu nunca trocamos mensagens por telefone, pois sem provas, sem crime. Falamos por ligação se precisarmos de algo e só demonstramos nosso amor pessoalmente a sós, mas naquela noite específica, ela me avisou por mensagem que a casa estava cheia de pessoas escondidas no escuro para eu não entrar achando que estávamos sozinhos e puff, colocar tudo a perder.

Ainda a bem que vi a tempo.

Foi uma noite agradável.

Me encheram de presentes e de comida, que recebi de bom grado como qualquer padre que se preze, mas a todo momento eu só conseguia pensar no quanto queria fazer amor com a minha menina, mas as pessoas que organizaram foram as mesmas que arrumaram tudo, então quando a “festa” acaba, elas ainda se demoram um pouco para partir.

_ O que aconteceu? Que cara é essa?

Pergunto a minha menina/afilhada/mulher que está quieta e calada desde que a noite começou.

Estamos sozinhos em casa agora. A tv está ligada enquanto ela mexe no próprio celular.

_ A única cara que tenho.

Hum… sabemos que com essa resposta há algo de muito sério acontecendo, não é?

O fato de vivermos um romance proibido não nos impede de termos problemas conjugais. Problemas que vêm com a rotina ou com as manias que o outro tem e que nos incomodam.

Desligo a tv e ela nem sequer desvia o olhar do celular. Está emburrada. A conheço o suficiente para saber que tem algo errado.

Começo a recolher os presentes que estão na mesa de centro e no sofá e aí ela puxa de minhas mãos uma embalagem de perfume que nem sequer me lembrava de quem foi.

_ Você não vai usar isso!

_ Porque?

_ Que tipo de mulher casada dá perfume a outro homem?

Me surpreendo com a sua opinião, mas ela se irrita ainda mais com o meu sorriso.

_ Você está com ciúmes? - cometo o erro de perguntar.

_ Desmancha essa cara de satisfação, Renato, por que eu não estou brincando.

Eu não me importo com o perfume e nem pretendo estimular ciúmes sem fundamento na minha mulher. Sei que isso não é saudável e até mesmo EU tenho limites.

Minha missão na terra consiste em aconselhar os outros a manterem a paz, então evito a todo custo ter conflitos com quem amo.

_ Tá, você pode se livrar do perfume. Não ligo pra ele ou para quem me deu.

Então ela pega o bilhete e o lê em voz alta com a maior ironia do mundo “Para o melhor padre que essa paróquia já teve”.

_ Fala sério, ela é casada com o sacristão. Não foi nem em nome do casal, porque ele te deu outra coisa! O perfume é só dela…

Confesso que não sabia que dar perfumes era um presente tão íntimo assim, mas se a incomodava, não iria usar.

_ Você não vai usar isso - repete.

_ Já disse que não me importo!

_ Mas se eu não reclamasse você ia usar.

_ Sim, por que é só um perfume…

_ Não é só um perfume! É a porra de um convite!

Normalmente ela não fala palavrões, então sei que está mesmo muito, muito irritada.

_ Se você usasse ela ia ter a oportunidade de falar sobre o cheiro e de como ele fica bom em você. Você ia agradecer de um jeito muito cativante e aí iriam transar na primeira oportunidade porque essa mulher claramente gostaria disso.

Respiro fundo porque normalmente ela não joga na minha cara que vou transar com outras mulheres, então eu deixo que ela libere toda a raiva e ciúmes que está sentindo.

_ Tanto faz. Você não vai usar e ela vai te perguntar sobre o perfume do mesmo jeito!

Pelo visto a conversa ia ser longa ou a chateação ia durar a semana inteira.

_ Quem não gostaria de transar com um padre bonitinho, não é mesmo?

Ela faz uma careta fofa e eu fico de pau duro só por causa do seu comportamento imaturo. Ela não é assim. Aquilo me dá tesão.

_ Hoje é meu aniversário… quer mesmo terminar o dia me culpando por algo que não tenho controle? O que você quer? Que eu peça transferência de paróquia?

Não era a primeira vez que uma mulher dava em cima de mim e não seria a última, mas eu não estava e não sou interessado em mulheres casadas. Muito menos da minha idade.

Mas era a primeira vez que minha mulher demonstrava tanto incomodo com o assunto.

_ Ah, claro. Feliz aniversário.

Me dando as costas, ela me deixa sozinho e se tranca no quarto.

Não estou habituado a isso. É uma vida inteira sendo padre e quando ela se comporta minimamente como uma esposa de verdade em situações como essa, eu não sei o que fazer.

Então faço a única coisa que me vem à mente.

Eu vou atrás dela.

Quando abro sua porta, ela está trocando a roupa de festa por uma camisa muito maior que ela e tenho que me controlar para não fazê-la ficar sem ela de uma vez.

Ignoro que ela está me ignorando e tiro meus sapatos, as meias, o cinto, a camisa e a calça. Coloco tudo organizado em cima de sua cômoda de roupas, pois não posso cometer o erro de esquecer nada e coloco o meu celular para despertar no horário certo.

Quero dormir ao seu lado, pelo menos isso, mas quando ela se deita, fica bem no meio da cama de propósito. Para que não me caiba confortável.

_ Quer que durma no chão?

Ela não responde. Apenas afasta o corpo minimamente para o lado, mas eu me encaixo a seu corpo e ficamos numa conchinha perfeita com o meu rosto enfiado na curva do seu pescoço.

Sou muito maior que ela. Tenho 192cm e ela menos de 160cm.

Nossa diferença de tamanho me excita de um jeito diferente. Eu sempre fico com a sensação de que ela cabe na palma das minhas mãos, então quando enfio minha mão por baixo da sua camisa e encontro seus seios, eu me demoro por lá sem fazer nada.

Seus seios estão quentinhos. Minha mão grande consegue segurar um deles perfeitamente.

A danada finge não se importar com o meu toque, mas logo o bico está durinho, então chupo o pescoço dela e sinto sua pele arrepiar.

Quando ela empina o bumbum contra mim, sente o meu pau extremamente duro e o pressiona.

Faço com que ela repouse a cabeça no meu outro braço e desço minha mão de seus peitos até dentro de sua calcinha.

Ela está tão molhada e inchada. Minha mão cobre sua buceta e eu ficaria a noite inteira com a mão cheia, mas enfio meus dedos enquanto chupo sua orelha.

Minha menina geme, se contorce e pressiona as pernas para em seguida retirar a calcinha.

Quero dizer que já perdi a noção do perigo há muito tempo.

Não há uma única vez em que fazemos amor que eu me lembre de que sou padre.

Quando me delicio com seu corpo, sou apenas homem. Nada diferente disso. Apenas um homem amando a sua mulher.

Então tiro minha cueca e a penetro de lado. É tão gostoso estar dentro dela. Fodê-la enquanto beijo seu pescoço e sinto seu cheiro doce de menina e eu me apaixono todo os dias pelo cheiro dela.

Estimulo sua buceta enquanto a como por trás. Ela geme muito dengosa e lhe dou meus dedos para que ela chupe seu próprio gozo.

Não vou dizer que é sempre assim, mas como não dormimos juntos todos os dias, há anos que consigo me saciar nela sem me preocupar se ela está disposta ou não, porque ela sempre está.

Ela é jovem. Dengosa e nunca me diz não.

Nunca brigamos, com exceção de um ciúme ou outro. Estamos sempre ocupados ou distantes, então a noite, somos um só e eu enxergo bem a dependência que ela tem de estar comigo.

Quando finalmente nos beijamos, me demoro em seus lábios. Saboreando o gosto, a textura.

Não tem como não ficar duro de novo e de novo.

Dormir é a última coisa que quero.

_ Você é meu! - Ela prende meus cabelos em seus dedos enquanto está sentada com as pernas à minha volta.

Seguro sua cintura fina e a ajudo a subir e descer no meu pau.

Lhe dou um sorriso sincero, por que é claro que sou dela. Sempre serei.

_ Ninguém vai te tirar de mim, não é?

Ela me pergunta, como se estivesse prestes a chorar e o meu coração acelera. Não quero vê-la triste.

Subo minhas mãos por seu corpo até segurar o seu rosto bem em frente ao meu.

_ Ninguém!

Fazemos amor até a exaustão nos derrubar e ela dorme nua em meus braços até o meu despertador me lembrar de que sou um padre e que tenho compromissos.

A deixo sozinha, desejando ficar, visto minhas roupas e observo o ambiente como sempre faço, para que não haja nenhuma prova de que estive ali.

Vou para o meu quarto. Faço minhas orações matinais e outras tarefas antes de assumir a responsabilidade do sacerdócio e não vejo mais a minha menina por pelo menos dois dias.

A rotina é cansativa. Nem sempre a procuro quando chego tarde ou quando as pessoas saem tarde da casa paroquial porque nem tudo é sexo e nem sempre estamos bem para ser colo um do outro. A privacidade e a individualidade é importante para uma relacionamento proibido como o nosso.

_ Padre, como está? Gostou do meu presente?

A pergunta vem mais ou menos uma semana depois do meu aniversário. Estou distraído, tomando um café com o sacristão da igreja quando sua mulher entra acompanhada de mais duas missionárias.

_ Ah, bom, na verdade, eu ainda não usei.

Ela era atrevida. Minha mulher tinha razão em ter desconfiança nela pois a esposa do sacristão dava sim em cima de mim.

Sua cara de pau era sem tamanho.

Certa vez, recusei um convite para tomar café em sua casa quando eu sabia que o homem estava no trabalho. É óbvio que sabia o que estava recusando.

Nunca precisei falar nada.

Quando se vive assim, as vezes o silêncio é a melhor resposta.

Se eu lhe desse um basta firme e direto, ela se sentiria ofendida. Poderia negar, inverter a situação ou até mesmo inventar outras situações.

A última coisa que eu precisava era de alguém colocando a relação entre minha afilhada e eu no radar.

Me manter um homem digno, fiel a igreja e honrado quando outras mulheres demonstram certo interesse por mim é o que me permite viver o meu romance proibido.

Ninguém desconfia de um padre que não olha para ninguém com segundas intenções. Eu sempre fui um bom exemplo. Sempre dei os melhores conselhos e procurei fazer o bem quando esteve ao meu alcance.

Que mal tem amar uma única mulher?

Acho que não preciso mais continuar contando nossa história. A menos que queiram, finalizo aqui nossos relatos.

Agradeço por terem acompanhado, comentado e apoiado o meu delírio.

Deus abençoe,
Padre Renato.

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Comentários (3)

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  • Renatinha: Não nos deixe orfãs desse conto maravilhodo

    Responder↴ • uid:2ql0e0gd1
  • Renatinha: Quw sorte sua menina tem, padrd, de ter um homem como você! Não pare de mos contar a história de vocês, deve ter muitas coisas a serem contadas ainda.... Homens que se interessaram por ela... desconfiança das pessoas pq ela nunca se envolveu romanticamente com alguém...

    Responder↴ • uid:2ql0e0gd1
  • Carioca Safado: Esse foi bem melhor que o primeiro, os detalhes fazem muita diferença, mostrar o tesão, a química e o desejo de ambos é muito gostoso.

    Responder↴ • uid:1cx2vrt9dhj6