Padre: sexo, amor e fé.
Oração, caridade e prazer. Porque os padres não podem ter tudo?
Eu finalmente fiz 18 anos.
A formatura no ensino médio chegou e eu estava pronta para iniciar a minha faculdade de ciências contábeis.
Minha mãe não insistia mais para que eu voltasse pra casa e meus irmãos não me contavam mais sobre seus problemas com nosso padrasto. Se eu pudesse, sustentaria todos eles, mas no final das contas, o afastamento com minha família problemática foi o meu primeiro passo para uma vida melhor.
Eu me aproximei mais da igreja durante aqueles meses. Por influência do padre, eu frequentava grupos de orações e algumas missas nos meus horários disponíveis.
Ele dizia que eu precisava me enturmar mais se quisesse convencer a todos de que eu era apenas uma menina inocente recebendo ajuda da igreja.
Foi quando surgiu a ideia de que eu realizasse o curso para receber a crisma, um sacramento da igreja católica, e, por sugestão de um coroinha, padre Renato seria meu padrinho.
Aquilo caiu como uma luva e nada poderia ter soado mais perfeito e conveniente.
Eu finalmente poderia conviver sobre o mesmo teto que ele sem me preocupar que desconfiassem com mais facilidade, pois eu passei a chamá-lo de padrinho em público antes mesmo da crisma acontecer.
As pessoas nos viam como pai e filha, já que ele tinha uma idade perfeitamente aceitável para ser meu pai e eu, sempre que possível, o chamava de senhor e demonstrava minha profunda gratidão e respeito por ele ter me oferecido uma vida digna.
Em casa, a sós, em meu quarto, nós éramos outra cosia.
E após 11 meses morando juntos, eu só esperava uma única coisa dele: que ele viria até mim e faria amor comigo como se eu fosse a mulher mais perfeita do mundo. A mais desejada e amada.
_ Logo logo ela tá namorando e o senhor vai ter um marmanjo na porta.
Um dos responsáveis pelo curso de noivos disse em um momento pós reunião na casa paroquial e as pessoas presentes concordaram com ele.
Era pra ser uma piada, eu acho. Algo engraçado sobre o padre ter adotado uma adolescente e que eu lhe daria trabalho quando me apaixonasse.
_ Isso se num já tiver algum, né?
_ Não. Não tem! - Eu respondo seria, mas o padre sempre foi muito mais convincente do que eu e ele soube contornar a situação apenas rindo e dizendo que nunca pensou que passaria por isso, mas que estava pronto para da sua benção, se o rapaz fosse honrado.
Eu não gostava daquele tipo de conversa e as pessoas achavam que era por eu ser tímida, mas na verdade aquele assunto só esfregava na minha cara que eu não podia ter o homem que tenho e isso me deixava frustrada.
O proibido era maravilhoso, mas eu não podia ser feliz por completo.
_ Deixe a menina em paz - O padre disse.
As pessoas ao redor da mesa sorriram e continuaram a jogar conversa fora.
Era tarde da noite e eu sabia que Renato e eu não faríamos amor, pois certamente alguém pediria para dormir no outro quarto de hóspedes ou até mesmo no sofá da sala.
O padre sempre permitia pois a casa paroquial era cuidada por muitos e estava a disposição de todos.
_ Com licença, Padrinho, precisa de mim para alguma coisa?
_ Não, minha querida. Pode ir dormir.
Me despedi educadamente de todos e segui para o meu quarto.
Eu tinha um aplicativo que cuidava da minha menstruação e Renato acompanhava minhas datas em um app com senha. Assim, ele não ia até meu quarto quando eu estava naqueles dias.
Assim que me deitei, observei que provavelmente ficaria menstruada no dia seguinte e por uma semana eu soube que ele não viria até mim.
Foi aí que as coisas mudaram.
O padre não me procurou por uma semana e mais dias se passaram.
Eu o via em casa, na igreja, em reuniões, mas a noite, no silêncio do meu quarto, ele não aparecia.
Em quase um ano, eu aprendi o esperar, pois ele sempre me encontrava.
Eu sabia quando ele estava em casa e quando não estava e é por isso que após quase 15 dias sem fazermos amor, eu o procurei em seu quarto para lhe cobrar uma explicação.
_ Posso saber o que aconteceu?
Naquela fase do nosso relacionamento eu não me comportava mais como uma menina indefesa. Eu tinha desejos, vontades e caprichos que gostava que fossem atendidos.
Eu não sentia ciúmes dele com outras mulheres ou homens. Eu tinha plena certeza de que ele era meu e só meu. Então por que ele havia se afastado sem me comunicar?
_ Não aconteceu nada - Ele estava lendo a bíblia quando eu o interrompi.
_ Eu não estou mais menstruada há dias, por que não me procurou?
Ele não me responde. Olha para mim como se houvesse dúvidas em seus pensamentos.
_ Eu fiz alguma coisa?
_ Não, meu amor, você não fez nada.
_ Então por que parece que nunca tivemos nada?
Uma das nossas regras, é claro, era nunca e jamais trocar mensagens suspeitas, então durante esse tempo eu jamais lhe questionei ou cobrei nada.
_ Você vai começar a faculdade, não quero roubar o seu tempo.
_ Não pensava assim enquanto eu ia pra escola.
_ Mas agora você estará num curso superior, é diferente.
Diferente do que ele havia sugerido inicialmente, eu não faria uma faculdade a distância. Eu havia passado numa faculdade pública e o padre pagaria apenas as minhas despesas com transporte, materiais e alimentação.
_ Não tem nada de diferente, Renato! Você se afastou completamente… sem motivo.
Ele fecha a bíblica e se levanta lentamente.
_ Não tem motivo não, é? Por favor, diga que não tem motivo - suplico.
Eu não era uma adolescente emotiva. Tive muitos motivos para chorar em minha vida, mas havia aprendido a segurar o choro desde muito cedo.
Mas eu queria chorar.
_ Não me quer mais, é isso?
O medo de ter me tornado velha demais para ele era forte.
_ Se é isso, precisa ser bem claro comigo, Renato, por que não vou conseguir te encarar do mesmo jeito.
Agora que ele estava próximo o bastante, sua mão segurou a minha e a levou diretamente para sua ereção.
_ Acha que não te quero? Porque acha que estou tão duro assim?
_ Então porque não me procura?
Ele fecha os olhos e solta a minha mão. Massageio seu pau por um instante e depois também me afasto.
_ Não quero impedi-la de nada, menina.
_ Mas do que você está falando?
_ Sobre aquela conversa… você vai pra faculdade, vai conhecer pessoas, vai viver a vida… não estou pronto para vê-la se desprender de mim.
Estou ouvindo atenta quando ele se senta em sua cama. Apoiando os cotovelos nos joelhos e desviando o olhar do meu. Parece triste e aflito.
_ Acho que é melhor nos afastarmos antes que isso aconteça, você não concorda?
_ É claro que não! Mas que merda é essa agora? O que aconteceu com “você é minha menina, minha mulher” ou “Eu sou seu homem, esqueceu?”?
Imitei o que ele falava, andei até ele e parei a sua frente. Ele me encarou de baixo, quase próximo ao meu rosto.
_ Eu achei que tivéssemos uma relação, Renato. Algo real e importante… Mas então você decide que não temos e finge que nada aconteceu?
_ Não estou fingindo nada! Apenas te dei espaço porque não posso impedi-la de viver, meu amor.
_ Eu vivo com você!
_ Não posso te dar a vida que você merece. Eu sou padre! Jamais poderia te amar como quero. Não poderei te dar filhos.
Então o choro silencioso estraga a minha postura. Lágrimas escorrem por minhas bochechas como cachoeira e eu me ajoelho a sua frente sem nem perceber o que estou fazendo.
_ Há alguns meses, você disse que questionava sua vocação… não questiona mais?
Ele então segura meu rosto com as duas mãos e me puxa para um beijo rápido.
_ A única coisa que jamais questionei, foi o que sinto por você.
_ Então porque dúvida do que eu sinto? - Pergunto quando toco em sua camisa e começo a desabotoar os botões um a um.
Beijo o peito nu dele em vários lugares até subir por seu pescoço e alcançar a sua boca.
O corpo dele era como um ímã par mim. O seu cheiro de homem me excitava. A pele quente e macia parecia um convite do paraíso para que eu me perdesse em conforto e paz.
Porque tocar nele me dava paz. Beijar sua pele me dava água na boca.
_ Não vou me apaixonar por ninguém se já for apaixonada por você, Renato. E te garanto que sou.
Logo estamos nos beijando mutuamente e ele me puxa para cima, me fazendo sentar com as pernas abertas em sua volta.
_ É apaixonada por mim?
_ Você ainda dúvida? És a pessoa mais importante da minha vida.
_ Ah, minha menina - Ele me aperta com mais força e eu gemo em seus braços - Também sou completamente apaixonado por você.
As minha lágrimas não param, mas Renato as seca e beija o meu rosto como consolação.
_ Você é a mais linda e perfeita história que já escrevi em minha vida.
Ouço suas palavras enquanto ele me deixa completamente nua e me sinto tão orgulhosa por ter conseguido expor o que eu sentia, que nem ao menos me dou ao trabalho de pesar os contras de viver uma relação proibida com um padre.
_ Eu te amo, menina. Você acredita em mim?
Digo que sim em silêncio e ele começa a beijar todo o meu corpo bem como tanto ama fazer.
_ Acredita no meu amor, anjo?
_ Sim, eu acredito.
Só me preocupava que ele não acreditasse no meu, a ponto de achar que eu procuraria outros.
Sua boca logo chegou ate a minha buceta e sem pressa alguma ele fez o que queria comigo lá embaixo.
Renato me sugou, beijou, lambeu, penetrou… enfim, um verdadeiro céu na terra para mim.
Era assim que fazíamos amor. Devagar e com calma.
Renato nunca gostou de sexo selvagem e isso se dava ao fato de que ele preferia pensar que o que fazíamos era menos pior, já que era amor.
Então quando ele me penetrou sem camisinha a primeira vez, senti uma emoção diferente apenas por ele estar ainda mais firme comigo do que nunca.
Ele era meu.
Meu amor proibido e imoral.
Um padre!
Fizemos um amor gostoso após nossa primeira discussão séria e eu me sentia radiante em seus braços, completamente nua e entregue. Havia uma conexão silenciosa entre nós que me dominava.
Troca de carícias, de um olhar cúmplice e carregado de sentimentos.
Passávamos alguns minutos grudados de vez em quando, mas Renato havia me pedido par dormir com ele naquela noite e é óbvio que eu aceitei.
Acho que eu estava quase dormindo quando fomos surpreendidos pelo toque do celular dele.
Nós dois pulamos na cama como se tivéssemos sido pegos no flagra e ele levantou nu para atender.
Já era quase 1h da madrugada e eu não fazia ideia de quem poderia ser.
Então o pior aconteceu.
Após fazermos um amor delicioso de reconciliação, Renato atendeu o telefonema da irmã e descobriu que sua mãe havia falecido.
Aquilo foi um choque para mim e uma tragédia na vida dele, sendo a primeira prova de fogo no nosso relacionamento pois eu não pude sequer demonstrar todo o meu amor em público sem levantar suspeitas.
Eu viajei com ele para sua cidade natal, mas não fomos sozinhos. Mais duas pessoas nos acompanharam e eu não pude demonstrar o quanto eu o amava e estava triste por ele.
Ou como eu gostaria de ter conhecido sua mãe.
Renato tentou se manter firme. Chorou como se esperava de um filho e celebrou a missa como um bom padre faria.
Eu nem pude dormir no mesmo quarto que ele. Apresentada como sua afilhada, dormi com suas sobrinhas e dois dias depois voltamos pra casa.
De volta a minha realidade e em meu quarto, ouvi a porta se abrir e ser trancada por dentro depois de quase uma semana do ocorrido.
Esperei que ele tirasse a roupa mas logo ele parou após retirar a camisa e o cinto.
Me surpreendendo, Renato apenas puxou o meu cobertor e deitou na cama de solteiro comigo, ficando de conchinha e me beijando o rosto.
_ Eu te amo. Boa noite.
Aquilo foi como uma melodia de anjos para meus ouvidos.
Eu sabia que ele sentia algo forte por mim, mas era a primeira vez que ele falava as palavras mágicas sem estarmos numa situação tensa de diálogo e eu entrelacei meus dedos aos dele sussurrando de volta:
_ Eu também te amo.
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Comentários (1)
Papacu: Bonitinho. E fraco.
Responder↴ • uid:yb0tbkv4