#Outros

Entre os Matos e os Desejos

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Pedrinho

Laura encontra Miguel em um terreno baldio e, tomados pelo desejo, vivem uma intensa e selvagem transa ao ar livre.

O sol começava a descer no horizonte, pintando o céu de laranja e dourado enquanto a cidade desacelerava seu ritmo. Era o fim de uma tarde abafada, e o terreno baldio na beira do bairro, há muito esquecido, parecia mais silencioso do que nunca.

Laura, 25 anos, passava por ali quase todos os dias, indo para casa depois do trabalho. Era um atalho, mas também um ponto de memórias antigas — era onde ela e seus amigos se escondiam na adolescência para fumar escondido, conversar, rir da vida. Agora, mais velha, ainda sentia algo estranho toda vez que pisava naquele solo batido, cercado de mato alto e árvores tortas.

Mas naquela tarde, havia algo diferente. Um som. Um farfalhar. E então, ela o viu.

Miguel, 28 anos, estava abaixado, remexendo em algo próximo à cerca derrubada. Alto, braços marcados por anos de trabalho pesado, camiseta suada colada ao corpo. Ele virou o rosto ao sentir os passos de Laura e seus olhos se encontraram. Olhos escuros, intensos, quase brutos.

— Você mora por aqui? — ele perguntou, limpando a testa com as costas da mão.

— Passo por aqui direto. E você? — ela retrucou, intrigada.

— Tô limpando esse terreno. Parece que vão construir alguma coisa aqui. Mas é mais mato do que chão — disse, com um sorriso de canto que a deixou inquieta.

Laura olhou ao redor. Havia silêncio. Ninguém à vista. Um vento leve levantou seu vestido, e ela o segurou instintivamente. Mas sentiu o olhar de Miguel em suas coxas.

— Aqui sempre foi meio abandonado… mas tem seu charme — ela murmurou, andando devagar, se aproximando.

Miguel parou de trabalhar e se ergueu por completo. Estavam frente a frente agora. Ele era bruto, suado, másculo. E ela estava... excitada. Talvez fosse o calor, o cheiro de terra, a tensão no ar. Ou talvez fosse o jeito como ele a olhava. Como se ela fosse uma fruta madura prestes a ser mordida.

— Você tem namorado? — ele perguntou, direto.

— Não. E você?

— Também não — respondeu, caminhando devagar até ela, sem desviar os olhos.

O silêncio seguinte não foi constrangedor. Foi denso. Pesado. Cheio de intenções.

Laura sentiu o corpo responder antes mesmo de pensar. Seus mamilos endureceram sob o tecido fino do vestido. A respiração ficou irregular.

Miguel levantou a mão e tocou seu rosto. A palma era áspera, quente. Os dedos desceram pela linha do queixo, passando pela lateral do pescoço. E então ele a puxou pela cintura e a beijou.

Não foi um beijo tímido. Foi urgente, molhado, cheio de desejo contido. Laura respondeu com igual intensidade, abrindo os lábios, deixando que as línguas se encontrassem, se enrolassem, se explorassem. Ela sentiu o volume duro sob a calça jeans dele pressionar sua barriga.

Ele a virou de costas com firmeza, encostando-a em uma das árvores fincadas na borda do terreno. Suas mãos desceram pelas costas dela até as nádegas, apertando com força. O vestido subiu com facilidade, e Miguel arfou ao ver que ela não usava calcinha.

— Você veio assim? — ele sussurrou, roçando os dedos na pele quente dela.

— Vai dizer que não gostou? — ela provocou, olhando por cima do ombro.

Ele não respondeu. Ajoelhou-se atrás dela, abrindo suas pernas com as mãos e enterrando o rosto entre suas coxas. A língua quente e firme encontrou o clitóris imediatamente. Laura jogou a cabeça para trás e gemeu alto, sem se importar com o lugar. As mãos dele seguravam sua bunda com força enquanto a boca trabalhava com fome, lambendo, sugando, fazendo círculos perfeitos.

Ela começou a tremer, os gemidos se intensificando, o corpo inteiro vibrando até explodir em um orgasmo intenso. As pernas quase cederam, mas ele a segurou.

Sem dizer uma palavra, Miguel se levantou, abriu a calça e libertou o membro pulsante. Ela se virou, ajoelhou-se na terra e o olhou nos olhos antes de engolir seu pau até a garganta. Ele gemeu rouco, segurando seus cabelos, guiando os movimentos. Laura chupava com vontade, língua e boca em ritmo perfeito, como se soubesse exatamente o que ele precisava.

Quando ele estava à beira, puxou-a de volta, deitou-a sobre o pano que havia trazido para o trabalho e subiu sobre ela. Ela abriu as pernas, faminta, e ele deslizou para dentro com um só impulso.

Ambos gemeram alto. O encaixe era perfeito. Ele começou a bombar dentro dela com força, os quadris batendo com vontade, o corpo suado se misturando ao dela. O som da pele, dos gemidos, do vento nos matos ao redor. Laura segurava as costas dele com unhas cravadas. As estocadas vinham rápidas, profundas, quentes.

— Mais... mais forte — ela pedia, arfando.

Miguel a virou de lado, penetrando-a de lado enquanto beijava seu pescoço, seus ombros, mordiscava sua orelha. Depois a colocou de quatro e meteu com força, batendo com a mão em sua bunda a cada investida. Ela gemia descontrolada, suada, os cabelos grudando no rosto.

— Isso, me fode assim — ela gritava.

— Você gosta? — ele rosnava.

— Eu adoro, mete tudo — ela implorava.

Ele enfiava até o fundo, cada vez mais forte, até que os dois gozaram juntos, gritando, tremendo, o corpo em êxtase completo.

Por minutos ficaram ali, ofegantes, deitados na grama quente e suja. O céu já escurecia e os grilos começavam a cantar. Ela virou o rosto para ele e sorriu.

— O terreno ficou mais interessante agora...

— E ainda tem muito mato pra limpar — ele respondeu, puxando-a para outro beijo.

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