#Gay

Murilo ama porra pt 1

451 palavras | 1 | 4.14 | 👁️
Contos de Amor

Chovia forte naquela noite, grossas gotas tamborilando contra as janelas do loft onde Caio treinava sozinho. O boxeador de vinte e oito anos, corpo esculpido a murros e suor, suava à luz tênue dos lustres industriais. Veias saltadas, peito arfando. Só calção, luvas, e um olhar faminto.

— Tô vendo que você não perdeu o costume de se mostrar — disse Murilo, encostado na porta, um sorriso cínico cortando seu rosto másculo. Terno molhado colado no corpo, camisa meio aberta revelando tatuagens no peito.

Caio virou devagar, como quem saboreia a presença do outro com os olhos.

— E você não perdeu o gosto de assistir, né?

Murilo largou o casaco, andou até ele, devagar. O som do couro molhado se desfazendo do seu corpo era quase pornográfico. A tensão entre eles tinha gosto metálico, cheiro de testosterona e história mal resolvida. Ex-namorados, atuais viciados um no outro. Sempre terminava do mesmo jeito.

— Sabe o que eu vim buscar, né? — Murilo sussurrou, deslizando os dedos pela barriga suada de Caio, até o elástico do calção.

— Tô pingando por dentro — Caio rosnou. — Meu saco tá cheio desde ontem só de pensar nessa porra.

Murilo sorriu. Desceu de joelhos ali mesmo no tatame.

— Então vaza tudo pra mim. Eu engulo tudo, você sabe disso.

O cheiro de suor, de couro, o som dos gemidos abafados, do tapa de pele contra pele… Caio segurava a cabeça dele com força, estocando fundo, gemendo baixo como um animal no cio.

— Isso, caralho… bebe meu leite, Murilo…

Murilo gemia com a boca cheia, olhos virados, como se cada jato fosse bênção. Escorria do canto da boca, descia pelo pescoço. Ele lambia tudo com pressa, viciado, babando.

Caio gozou de novo minutos depois, agora deitado, Murilo montado em cima dele, se esfregando, se socando com a própria mão.

— Gosta de ver, né? — Murilo grunhia, o torso suado tremendo. — Vou sujar você todo, seu puto.

E jorrou no abdômen dele, depois esfregou com a palma aberta, espalhando cada gota como se fosse perfume, unção, heresia.

O chão ficou pegajoso, os corpos exaustos, e a tempestade lá fora parecia aplaudir com relâmpagos.

— Mais tarde eu quero de novo — Caio murmurou, os olhos semicerrados.

Murilo riu e passou o dedo pelo abdômen dele, lambendo a última gota.

— A gente nunca para, Caio… a gente se alimenta disso.

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Comentários (1)

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  • Pedrin: Sou dom novinho tô procurando putinhos submissos todas as idades ,interessado me chama no insta: pwdro.69 , chega se apresentando

    Responder↴ • uid:1ebv2rr6fowo