#Assédio #Estupro #Grupal

A Casa Do Estupro

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Limazo

AVISO: MERA OBRA DE FICÇÃO, EM NARRATIVA E EM PERSONAGENS. É UM TEXTO QUE ABORDA TEMAS SENSÍVEIS PARA ALGUNS, ESTEJAM AVISADOS.

Deixe-me contar um segredo, algo que eu guardo em minha vida, uma coisa especial, um delírio, mas extremamente excitante. Esse segredo não é só meu, pertence aos meus irmãos do prazer, homens com quem eu podia compartilhar e praticar os desejos mais profundos que tenho, por muito tempo foi assim, e esse dias eu guardo como uma lembrança reconfortante, como uma diversão de amigos.

Contarei o início de tudo, os primórdios de nossa história, o primeiro contato. Conheci os caras em um grupo em uma rede social, especificamente um grupo de pessoas com fetiches “incomum” era um grupo que tinha de tudo, dos mais moderados como fetiches em ver sua mulher sendo comida por outro homem, aos mais doentios como desejo de fazer sexo com cadáveres. Eram homens simples colocando tudo pra fora aquilo que sentiam, sem medo de serem condenados ou julgados, até pra mim muitos ali eram doentios, mas para manter o ambiente agradável, eu não dizia nada. Muitos de vocês devem estar se perguntando qual era o meu? Como todo ser humano comum, eu tinha vários fetiches, mas também como todo ser humano comum, existiam aqueles obscuros, que eu jogava pro fundo da minha alma, eu queria comer alguém à força, estuprar. Sempre tive essa vontade de comer alguém que se debatia contra mim, que chorava, escandalizava, que dê alguma forma tentasse escapar de minhas garras, eu nunca havia feito isso propriamente dito, e sinceramente eu não tinha vontade de prosseguir com aquilo, era perigoso, irreal, eu tinha uma vida, não estava disposto a arriscar tudo, por isso me divertia apenas conversando com pessoas anônimas sobre esse assunto tão repulsivo para diversas pessoas. Nessas conversas descompromissadas, me vi conversando com um cara, eu não sabia quem ele era, só dizia se chamar Júlio. Ele tinha um desejo semelhante ao meu, com uma pequena diferença de que ele estava disposto a seguir com aquilo.

-Se eu não fizer isso, nunca me sentirei vivo, ele dizia.

Ele tentava criar argumentos que validasse aquilo, óbvio que era argumentos egoístas, mesquinhos e compulsivos. Júlio odiava as mulheres, ele não dizia isso explicitamente, mas estava lá seu profundo ódio pela mulheres, um incel como chamam por aí. Devia ser um homem feio e esquisito, que não atraía os olhares femininos que ele tanto desejava, ao invés de culpar a sí mesmo, ele encontrou um meio melhor, que não o fizesse se sentir tão mal assim, culpar as mulheres. Mas não uma mulher, ou apenas uma classe, categoria de mulher, ele odiava todas, desde a mulher que ele tentou paquerar numa padaria, á sua mãe por te lhe dado uma vida tão desgraçada. Era um homem confuso, destrutivo, porém suas palavras me atraíram, não seu ódio, mas sua vontade, ele não tinha medo, já havia perdido tudo, nada mais importava pra ele. Algumas pessoas no grupo riam dele, desacreditando de suas intenções, mas eu ví o que ele era de fato, eu tinha certeza que ele faria, cedo ou tarde. Admirado por suas confissões, fui no privado, e conversei com ele. Ele me revelou que sua vontade real era matar, o estupro, era uma forma de ritual, era a tortura antes do fim.
A morte seria fácil demais, elas precisam pagar, ele dizia.

Há alguém que você pretende
matar?, eu perguntei.

Minha tia, ela é muito gostosa, mas me despreza, aquela puta.

Vai começar com ela?

Talvez, quero prova-la antes.

Suas palavras me deixavam excitado, eu me imaginava fazendo aquilo, eu não tinha coragem suficiente para estuprar, quem dirá matar. Júlio era louco, disso ninguém tinha dúvida, ele não era um louco genial, era um louco que pararia na prisão no primeiro ato, ele não tinha a genialidade para isso, ele não prezava a segurança, não tinha métodos, não tinha planos, só tinha a coragem, que utilidade tem um corajoso burro?
É como correr sem sem saber pra onde ir, é como matar sem saber o que fazer com o corpo. Eu enxergava a frente, Júlio poderia saber usar as palavras pra se expressar, mas seu cérebro se limitava apenas a isso. Eu achava isso engraçado e clichê, o tanto de vezes que vermos isso por aí? O cara burro, mas com coragem e impulsividade, junto com o cara mais inteligente e controlado, como o policial bom e o policial mau? Existem equilíbrio até nessas coisas, uma coisa completa a outra. Poderia ter sido assim se não surgisse outra figura, uma mais patética.

Naquele mesmo grupo, apareceu um cara, tentando se enturmar, estávamos falando sobre abusos novamente, quando ele resolveu conversar com nós. A primeira impressão que tive foi “o que esse cara tá fazendo aqui?” era óbvia a sua discrepância no que dizia, parecia uma criança se metendo em assunto de gente grande.

Queria fazer, mas é ilegal, disse ele.

Sim, era ilegal ô gênio. Aquele cara não estava pronto pra isso, tinha dúvidas cruéis, assim como eu ele tinha medo, mas meu medo era mais racional, o dele era só covardia. Pra infelicidade de meus planos, Julio criou afeição por ele.
Ele tem talento, dizia ele empolgado.
Sim, ele tinha talento.. pra ser pego, mas Júlio não me ouvia, a voz da razão não tinha relevância para um cara como aquele que fazia seus passos mediante ao impulso. Não demorou para Julio convidá-lo ao nosso pequeno grupo recém formado.

Você tem realmente vontade de fazer, ou só quer ficar na punheta? Júlio perguntou

Ah não sei.. Eu não quero ser preso, tem que ver melhor, ele respondeu.

Você não tem coragem, Kaleb?
Júlio perguntou.

Kaleb era o nome que ele havia dado pra gente, provavelmente um nome falso, acredito que isso é o certo a se fazer, ninguém dava nomes reais, há não ser talvez o Júlio, é bem a cara dele fazer isso.

Não, não. É só que tem que fazer um plano, Kaleb respondeu.

Planos, isso. Eu gostava de planos era o que nos guiaria, talvez o Kaleb não fosse tão burro assim, mas talvez ele correria fora no meio da execução do plano, caras como Julio mesmo não gostando de um plano, tentaria seguir até o fim, claro que com algumas improvisações requeridas de algum contratempo, nenhum plano é perfeito, é necessário também o talento dos atores para interpretar.

Mas se eu tiver a oportunidade, eu faço, Kaleb continuou.

Era engraçado vê como Kaleb era medroso, sendo eu também um pouco, eu tinha ainda minhas dúvidas, meus receios, que eu escondia, Kaleb não tinha vergonha de expor seu medo, possivelmente nem ele percebia isso, com certeza estava mais disposto a nos impressionar do que contar a verdade. Estava formado nosso trio, ideias jorravam de nossas cabeças, ficamos na teoria por horas, talvez o único que levasse aquilo genuinamente sério era Júlio, porque logo ele fez a pergunta.

Temos que nos encontrar, disse ele.

Encontrar?, tipo se encontrar na vida
real? Kaleb perguntou

É, de que jeito então? Júlio prosseguiu.

Mas, pra que? Continuou o Kaleb

É só isso, vamos ficar só nesse papo furado, sem agir nunca?, tô cansado dos planos, quero a ação. Disse Júlio.

Por que você não faz sozinho?, perguntei.

Você vai acovardar agora cara?

Eu não queria me encontrar com eles, era arriscado demais, eu nem sabia quem eram esses caras, a única coisa que nós conectava era o desejo, fora isso não tínhamos nada em comum.

Só acho que não é o momento apropriado para isso, respondi.

E quando vai ser?. Sabe o que eu acho? Perguntou Júlio.

Acho que vocês não têm coragem, na Internet todo mundo é corajoso, quando chega o momento, todos se mandam.

A questão não é essa, é necessário tempo, precisamos olhar de todos os ângulos possíveis, escolher bem a vítima, tentei argumentar.

Eu sabia que não existia crime perfeito, sempre acontece algum erro, geralmente erros complemente imprevisíveis, mas eu almeja a perfeição, só a perfeição me livraria da cadeia, mas eu não era capaz de ter a perfeição do meu lado.

Já sabemos que a vítima tem que ser um prostituta.

Uma prostituta, realmente uma vítima interessante, já havíamos discutido isso, são mulheres que geralmente andam pela noite, às vezes sozinhas, e o melhor: são facilmente esquecidas, não causaria remorso local, um desaparecimento de uma puta, fora que não haveria tanto esforço da polícia na investigação. Mas o problema era que era uma puta.

Uma puta? Sério, que graça tem, acho que nem vale a pena o risco, tem que ser algo melhor, uma mulher bonita, que valor tem fazer isso com uma puta, é tão previsível, Eu disse.

Tanto faz cara, eu só quero meter meu pal nunca buceta até sangrar, disse Júlio.

Seria fácil nos encontrar, o grupo que a gente se encontrou era um grupo local de Minas, éramos todos de BH
Me perguntei se eu realmente estava pronto, seria eu capaz de fazer isso? Seria eu também capaz de aguentar as consequências caso tudo desmoronasse? Eu não tinha certeza, mas eu sabia que cedo ou tarde teria que fazer, ou seria consumido pelo desejo, e iria sufocar até a morte.

Se a gente for se encontrar tem que ser com segurança, em um local público, não tenho nada contra a vocês, mas pra mim vocês ainda são desconhecidos. Eu disse.

Em um shopping então? Perguntou Júlio.

No shopping é bom, na praça de alimentação, talvez, Completei.

Espera gente, eu não sei se eu vou, disse o pobre Kaleb.

Presta atenção Kaleb, será algo sem compromisso apenas para rever algumas coisas, como uma entrevista, entendeu? Disse Júlio
tentando convencê-lo.

O desejo de Kaleb vacilava, não era algo sólido, era flexível, quando as coisas apertavam, ele tendia a fugir, mas naquele momento ele me surpreendeu.

Tudo bem então, concordou Kaleb.

Acho que o maldito do Júlio se achava o líder, ele dava uma ordem e lá íamos como cachorrinhos, enganava-se em pensar que me tinha nas mãos, mas lá estava eu, sentando sozinho na praça de alimentação, eu olhava pra todos os lados, tentando saber se já estavam ali, eu buscava os rostos mais esquisitos que eu pudesse achar, eu tinha certeza que eles seriam esquisitos, rejeitados da sociedade.
Foi quando recebi a mensagem de Júlio.

Estou aqui, quem é você? Perguntou ele.

Fala você primeiro, eu disse.
Eu não queria me expor primeiro, já estava sendo arriscado demais por está ali.

Sou o cara com a camisa do slipknot, e boné preto, respondeu ele.

Meus olhos começaram a vasculhar o ambiente em busca de alguém com aquelas descrições, e lá estava o filha da puta sentado, não muito longe de mim.

Levanta e senta de novo pra eu confirmar, eu digitei no celular.

E o cara em questão fez o que eu disse, agora eu tinha certeza de que de fato era ele, que arrombado, ele veio mesmo, ele estava mais que disposto a continuar com aquilo

E cadê você? Ele perguntou

O cara com a camisa do Chicago bulls, do seu lado esquerdo.

Não demorou muito para nossos olhos se encontrarem, foi uma sensação esquisita, lá estava o cara, ele era branco, e bem robusto, não parecia um cara esquisito, parecia bem normal a princípio, como uma pessoa que você encontra na fila do supermercado, muito normal, e isso me deixava ainda mais inquieto
.
Cadê você Kaleb, comentou o Júlio no grupo.

Mas não obtivemos nenhuma resposta, ele disse que vinha, havia confirmado duas vezes, se não viesse eu não o julgaria, não era pra eu esta ali também, não gosto que pensem que sou covarde, esse é um dos meus defeitos crônicos, deixar a onda me levar, olha onde eu acabei.
Eu e Júlio continuamos nos olhando e trocando mensagem, nenhum de nós se aproximou. Na fila do burguer king, eu vi um cara bem esquisito, Pálido, magricela, usando roupas pretas e com o cabelo caindo no rosto. Era esse o tipo de gente que eu imaginava planejando uma coisa dessa, gente com uma aparência de rejeitado, asquerosa e nojenta. Não gosto de julgar as pessoas pela aparência, mas cara a aparência é a primeira coisa que a gente nota, e quando ele pegou o celular, eu tive certeza que era o Kaleb, a mensagem logo veio.

Estou aqui no burguer king, disse ele.

Que merda, eu pensei.

Vamos pra aquela mesa vazia, sugeriu Júlio.

E eu fui, e lá estava eu agora sentado com Júlio.

E aí, de boa? Cumprimentei.

Tranquilo, cara.

Logo o Kaleb chegou.
De longe ele parecia um esqueleto vestido, agora ele parecia um vampiro.

Oi, disse ele.

Opa.

E aí.

Cara tu é esquisito hein, falou Júlio.

Poisé, respondeu Kaleb
simplesmente enquanto comia seu lanche.

Não sabia que tu era tão feio, disse o Júlio para mim.

Não sabia que tu era tão bicha, respondi.

E ele deu uma risadinha.

Vou ser direto com vocês, temos que fazer, a casa que eu encontrei vai servir muito bem pra isso.

E onde fica essa casa mesmo? Perguntei.

Fica no meio do mato cara, perto de uma estrada de terra, ninguém vai lá, tá abandonada, respondeu Júlio.

Falávamos sussurrando, estávamos em um ponto isolado, não tinha ouvidos por perto.
Parece bem longe, eu disse.

Não é cara, é só 1 horinha de carro.

E como vamos levá-la até lá?
Perguntei.

Achei que tinha um plano.

É, eu tenho, mas vou precisar de algumas coisinhas.

Tipo oque?

Um carro, talvez, respondi.

Pega o meu então

Sério?

Sim cara, estamos junto nessa.

E você não vai dizer nada Kaleb? perguntou Júlio.

Tô só escutando, ele respondeu ainda de boca cheia.

Olha, nós podemos ir lá agora no meu carro, dá uma olhada na casa.

Eu não confiava o suficiente no Júlio para ir com ele pro meio do mato. Por um momento achei que ele atraía caras pra essa casa, para matar. O mundo é um lugar perigoso.

Eu vou, disse o Kaleb abruptamente.

Kaleb idiota, acho que isso nem passou pela sua cabeça, ou talvez o Kaleb estava junto nessa, fazia parte do esquema, mas descartei isso, ele teria que ter uma aparência mais agradável, uma que não assustasse uma possível vítima. Vou adiantar, se não isso se tornará bem longo, sim eu acabei indo com caras, a gente foi no celta do Júlio, e realmente era um lugar bem abandonado, mal iluminado, sem vizinhos, na verdade nem sinal de humanos, me perguntei quem teria construído aquela casa ali, Júlio também não sabia. Era pequena, tinha só 2 cômodos, mas iria servir pros nossos propósitos.

Amanhã vou trazer uma cama, disse Júlio. Vamos fazer isso em breve, se alguém quiser sair, é bom dizer agora, Júlio avisou.

Sim, eu devia ter saído dessa, eu tive vários momentos em que eu poderia ter colocado um fim na minha participação, mas a excitação me fez continuar em frente, claro que até hoje sinto arrependimento, nossas aventuras poderiam ter se tornado um desastre para nós.
Kaleb também não desistiu, eu já não estava mais surpreso com ele.

Vários dias se passaram, e nós finalmente marcamos um dia, deixe-me contar o plano, logo no começo descartamos as prostitutas, realmente é um alvo fácil, muito antes de Jack o estripador, as prostitutas já sofriam nas ruas, apesar das insistências de Júlio, eu o convenci a mudar nosso alvo para uma mulher comum, uma jovem e bonita. Kaleb recomendou sua mãe, Júlio riu muito com a piada, e eu sinceramente tenho dúvidas se aquilo era realmente uma piada. Estávamos prontos, tínhamos uma casa, tinhas os objetos, só restava apenas a captura. Eu sugeri que pegássemos uma mulher em alguma boate, era um lugar propício a mulheres bonitas, de alguma forma atrairemos até o carro, e a deixaremos inconsciente com alguma pancada na cabeça, Júlio não gostou da ideia.

Não quero que ela fique machucada, antes de nos fuder-la.

Não dá pra trazer ela até consciente, ela vai estranhar o caminho, argumentei.

E Júlio continuou:
Sim, não quero que o corpo esteja machucado antes de chegar aqui.

Foi aí que tive uma ideia melhor.

Temos que cortar o oxigênio.

Usar sacolas de plástico, ou estrangular, não dá, vai acabar morrendo, discordou Julio.

É só não exagerar, cortar o ar pelo tempo suficiente.

Eu sabia que era arriscado, ela poderia morrer antes mesmo de chegar aqui, não só pela falta de oxigênio, pelo choque talvez, poderia resultar em um ataque cardíaco, eu pensava em várias coisas, e tudo tinha um furo, não existe nada perfeito, tudo está sujeito à imperfeição, por isso eu estranhava quando algo parecia perfeito, refletia mais um pouco e lá estava o erro. Acabou que ficamos com a ideia do sufocamento, não sou adepto à prática de me relacionar com os mortos, nem Júlio era, talvez Kaleb fosse, enfim que ficasse de aprendizado caso houvesse erro, e torcer para termos mais uma oportunidade, mas há coisas que não abre espaço para erros, essa era umas das coisas, se errasse já era, você não teria outra chance. Em tão pouco tempo entramos na fase de captura, foi escolhido que eu seria o caçador, o Júlio não poderia ser, o miserável não conseguia falar com mulher nenhuma, já o Kaleb nem preciso dizer nada. Minha presa estaria em alguma boate. Eu e o Júlio íamos de carro, ficou definido que eu precisaria de outra pessoa, uma especificamente para o sufocamento, eu não teria forças pra estrangular uma mulher, ela lutaria, Júlio era forte, teria os meios necessários, e confesso que fiquei mais aliviado por não está indo sozinho, tirava um pouco o peso das costas.

Escolhemos a boate à dedo, era um pouco afastado, uma rua mal iluminada, pouco policiamento, não era a melhor boate da cidade, mas também não era a pior. E quando eu estava pronto pra entrar, me surgiu um erro fatal no meu plano, maldita imperfeição, o erro em questão eram as testemunhas, as pessoas me veriam conversando com a presa, numa eventual investigação após o desaparecimento elas poderiam ser localizadas e falariam que viram um cara, talvez eu estivesse pensando demais. A boate era escura, fazia parte do charme do lugar, a música era alta, não vimos nenhuma câmera lá dentro quando estávamos na fase de preparação.
Contei meus anseios ao Júlio.

E você só me diz isso agora? Falou o Júlio furioso.

Eu só percebi agora.

Era algo tão óbvio que ofendia minha inteligência.

Olha lá dentro é escuro, ninguém nem vai ver, leva a menina pra um canto ainda mais escuro, aconselhou Julio.

Falar é fácil, eu disse.

Se quiser eu atraio a presa, e você estrangula ela.

Não, você vai estragar tudo, respondi.

Entrei na boate após isso.
Estava cheio, não lotado, mas cheio.
Eu encontrava mulheres bonitas a cada passo, devo avisá-los que não sou nenhum sedutor, pra ser sincero eu nunca tinha estado numa boate antes, só aconteceu de ser o cara mais adequado para essa tarefa. Eu parecia perdido, andava pro lado e pro outro sem rumo, eu não sabia dançar, não sabia abordar ninguém, me perguntei que porra eu estava fazendo ali. Fui ao bar e pedi alguma bebida, eu estava nervoso, é curioso não? Eu tinha menos coragem de chegar em uma mulher do que matar uma, ah os humanos, que seres estranhos. Me fiz acreditar que se eu me mantivesse sentado ali no bar, alguma mulher poderia aparecer, e surpreendente apareceu, era uma mulher parda de cabelo cacheado, não era linda, mas de certo modo tinha alguma beleza. Ela puxou conversa e eu tentava manter a conversa, e manter a conversa com com ela era como correr sem cair em piso molhado, eu parecia cair a todo momento, acabou que ela disse que iria ao banheiro e já voltava, ela nunca voltou. Era uma mulher de sorte, nem em seus maiores delírios ela iria imaginar que escapara de seu fim.

Eu estava cercado de lindas mulheres, e todas estavam além do meu alcance, além da morte. Me senti solitário e de certo modo com mais desejos de realizar meus desejos obscuros. Tentei de todas as formas, conseguir algumas conversas, mas não o suficiente para fazê-las entrar no meu carro, seria uma tolice de qualquer forma, no que eu estava pensando quando criei esse plano?, já diziam nossos pais: “não entre em carros de estranhos!”
Alguns de nós levam a sério esse mandamento, e mesmo as mulheres mais estúpidas daquele bar estavam cientes disso, resumindo, foi um fracasso.

Júlio me esperava lá fora, com impaciência típica de seu gênio doentio, e eu também estava impaciente e furioso por não conseguir levar a comida pra casa, a boate fecharia em breve, e eu já estava ali três horas, Júlio me mandava mensagem a cada 30 minutos, perguntando de meus progressos. Naquela noite eu percebi que não era tão fácil assim levar uma garota pra casa, você teria que ser muito bonito, e a garota devia estar com uma vontade incontrolável de fazer sexo, fora isso restava a estratégia de se aproximar aos poucos, ganhando intimidade com o tempo, porém não tínhamos tempo pra isso, e era mais perigoso.
Por fim, desistir de minha caçada, eu passaria fome aquela noite, eu e meus parceiros. Saí da boate e me dirigi ao estacionamento onde carro de Júlio estava, contei que não consegui, tive que aguentar suas reclamações.

“deveria ter sido eu, talvez eu teria me saído melhor nessa porra”

Até parece, eu pensei. Se eu tinha uma certeza na vida era que Júlio sairia preso daquela boate antes da meia-noite.

Podemos tentar outra noite, falei, tentando convencê-lo.

Ou podemos mudar nossos planos, disse ele olhando para um casal que vinha saindo da boate em direção ao estacionamento.

Nenhum plano é perfeito, é necessário improvisação, eu sabia disso, mas aquilo era loucura, e eu entendi rapidamente o que Julio pretendia.

Não podemos fazer isso cara, é perigoso, e são dois, argumentei.

Não tem câmeras aqui fora, a gente verificou isso várias vezes, ele disse com um sorriso doentio no rosto.

Aqui pegue isso.

Ele tirou do banco de trás, uma barra de ferro sólida e pesada.
Você tá maluco cara, eu disse nervosamente.
Vamos chegar por trás, você bate na cabeça do cara com isso, e eu vou imobilizar a mulher.
Cara, espere..
Ele não me ouviu e saiu do carro.

A hora é agora, ele me disse.

Nós fomos se esgueirando na escuridão, através dos carros, eu conseguia sentir o peso da barra de ferro em minhas mãos, e o peso da noite, e o peso de todos os meus atos até ali. Júlio parecia um animal sedento por sangue, e a dúvida queimava minha mente. Um homem sensato pegaria aquela barra e daria um golpe na cabeça de Júlio, e desaparecia para sempre da vista dele, mas eu continuei, deixei que meus demônios me controlassem, e o pior.. deixei que um cara como Júlio me influenciasse.
Conforme chegamos perto do casal, conseguimos observar os traços da moça. Um pouco baixa, branca, cabelos negros, corpo definido. Devia ter por volta dos 22 anos, sua calça jeans fazia destacar sua bunda com as medidas perfeitas, era do tipo que eu mais gostava, não era exageradamente grande, mas era grande, seus peitos eram médios, sem silicone(Odeio silicone). Era uma gostosa, era perfeita pros nossos propósitos, com certeza Julio pensava nisso também, alguém como ela em nossas mãos, eu ficava excitado só em imaginar. Consegui ver o cara também, e era feio, quebrando totalmente minha teoria, também não era rico, pois estava se aproximando de um carro popular, me pergunto o que esses caras tem.

Eu vou dar o sinal, e nós vamos, você pega o cara, e eu mulher. Júlio avisou.

Você precisa bater na nuca, ele continuou, com toda a força.

Eu não disse nada, apenas concordei com a cabeça, lembrando agora eu reflito sobre como eu agi de maneira impulsiva, logo um sujeito metódico como eu, eu havia mudado, e a consagração de minha mudança estava a apenas cinco metros de nós.

Vamos!, sussurrou Júlio.

Olhamos pelos lados, e não vimos ninguém, absolutamente nada, eu não conseguia nem ouvir a música da boate.
Eles já estavam próximos do carro, eles andavam abraçados entre si, de costas para nós, se eles entrassem no carro, nós a perderemos para sempre.
Meu coração batia furiosamente no peito, como uma iminente explosão, meus dedos apertavam a barra de ferro, e Júlio e eu caminhamos juntos, com passos de gatos, é impressionante o silêncio de uma situação assim, parece algo irreal.
Júlio atacou primeiro a mulher, com sua impaciência habitual. E eu bati com toda a força na cabeça do homem, sentir um tremor por todo o meu corpo, e acabei deixando cair a barra. Júlio estava enforcando a mulher que urrava, não alto pois sua garganta estava sendo pressionada, consegui sentir seu medo, suas esperanças indo embora. Para minha desgraça o homem não havia caído, estava desorientado e cambaleando, tentando não cair no chão, seu sangue jorrava de sua cabeça.

Bata nele de novo caralho, disse Júlio,
enquanto lutava com a moça.

Eu não pensava mais, parecia que meu corpo estava no automático, não havia pensamentos, era apenas ação, não era eu no controle.
Peguei a barra no chão, e comecei a bater no homem, errei vários golpes, ele tentava correr, cambaleando. Após algumas tentativas consegui acertar vários golpes em sua cabeça, até que ele caiu de vezes, mas mesmo no chão, eu continuava batendo na sua cabeça, com raiva, raiva por ele ter conseguido uma gostosa daquela, raiva por eu sido tão fraco ao ponto de chegar ali, eu pude sentir o ar da liberdade, aquilo não estava nos meus conceitos de liberdade, mas eu havia sentido, sentir que eu poderia fazer qualquer coisa, enquanto golpeava a cabeça daquele indivíduo, sua cabeça estava se transformando numa massa gosmenta de osso e sangue.

Já chega, desgraçado, falou Júlio quase gritando.

Sua voz me fez voltar à realidade, ao o que eu tinha feito, foi como levar um tiro no peito.

Vamos porra, Júlio me chamou.

Ele ia em direção ao carro,
arrastando a mulher, já inconsciente.
Olhei para o que eu tinha feito, por uns três segundos. E corri para o carro.
Júlio havia colocado a mulher do banco de trás, parecia morta.
Entrei no carro logo em seguida, com a barra ainda nas mãos, meu corpo todo tremia, se eu me visse naquele momento no espelho, eu não teria reconhecido minha face.
Júlio entrou no carro e viu que eu ainda estava com a barra.

Me dá essa porra aqui, e jogou a barra para trás do carro.

Júlio, eu não queria ter feito aquilo cara, eu não sei o que deu em mim.

Agora estamos mais fudidos ainda, disse ele com um sorriso no rosto.

Você parecia um psicopata ali cara, hahaha.

Eu abaixei a cabeça e coloquei as mãos no rosto, desolado. E percebi que minhas mãos estavam também sujam de sangue, minha roupa, eu estava coberto. Em um surto de loucura tirei a camisa rapidamente, e joguei pro banco de trás, onde a mulher dormia.
E agora? Eu perguntei ao Julio.

Agora a gente termina o que começou, ele respondeu.

Eu havia me tornado um demônio, havia tirado a vida de um homem, um desconhecido, eu havia encerrado uma vida, condenei um homem, e ele teve que pagar com vida, me pergunto como posso viver com isso?. A sombra daquela morte iria me perseguir pela escuridão, e o medo das consequência iria me subjugar. A mulher seria morta de qualquer maneira, mas não seria eu o seu carrasco, de um ponto de vista mesquinho minhas mãos continuariam limpas, eu poderia viver com aquilo, mas o que eu havia feito com as próprias mãos era demais, o cheiro de sangue, o som de ossos quebrando iriam me acompanhar, ao contrário de uma morte limpa, como havíamos planejado para nossa vítima. A tragédia pode brotar de qualquer lugar, um único bater da asa de uma borboleta pode ocasionar um desastre, não há planos perfeitos, eu era um assassino, e Júlio sorria

Silenciosamente afundado em desespero, era assim que eu me via, vocês não tem a mínima noção do que se passa na cabeça de um homem nessa situação, estamos acostumado a ouvir relatos de pessoas que viram a vida passar diante dos olhos em meio a morte, eu não via meu passado, via meu futuro, o que me aconteceria?. Por um momento cogitei a possibilidade de me entregar, e entregar também os caras, logo me lembrei que o sistema carcerário do Brasil é uma pequena amostra do inferno, fugiria para sempre caso necessário. Onde há tristeza, há felicidade, e eu nunca tinha visto Júlio tão feliz, contava o que iria fazer com a mulher, como a mataria, eu estava completamente fodido.

Após quase 1 hora no carro, havíamos chegado na casa, havia apenas uma fraca iluminação dentro da casa, kaleb havia ficado esperando por nós, enquanto eu e Júlio estávamos no meio do fogo, ele havia ficado ali naquela casa isolada em segurança. Ele saiu ansioso pela porta, querendo saber se havíamos conseguido, não levou muito tempo para ele ver a mulher do banco de trás.

Ela está morta?

Provavelmente inconsciente, Júlio respondeu.

Eu estava agora com uma raiva maldita de Kaleb, ele não fazia ideia do que eu tinha passado.

Você cavou a cova? Perguntou Júlio.

Sim, lá nos fundos, uns 2 metros de profundidade.

Tá pouco ainda, quando terminarmos, você cavará mais.

Kaleb parecia decepcionado, me admirava que um fracote como o Kaleb não teria desmaiado ao cavar o buraco.
Júlio e eu tiramos a mulher do carro e levamos para dentro, ela estava fria, parecia morta.

Eu tomei cuidado para não matá-la, disse Júlio.

Encostei meu ouvido em seus coração, e batia, estava viva.
Júlio disse que deveríamos esperar ela acordar, e eu concordei com ele, confesso que eu não tinha mais vontade de continuar com aquilo, eu estava abalado, mas eu não queria deixar transparecer, e agia como se nada tivesse acontecido. Kaleb me perguntou por que tinha sangue na minha calça, eu não respondi ele, já não bastava em cada 5 pensamentos, 4 era sobre a morte do homem, e ainda teria que falar sobre isso?.
Júlio também ficou quieto.
A mulher estava deitada numa cama velha que o Júlio conseguiu, Júlio foi no carro e voltou com duas algemas, e algemou as mãos da mulher na cabeceira de ferro da cama, kaleb se surpreendeu e perguntou onde ele havia conseguido aquilo.

Internet, Júlio respondeu
simplesmente.

Eu estava sentado no chão, e Júlio dava tapas no rosto da mulher para que ela acordasse logo, sem sucesso. A madrugada corria, e eu estava ansioso, imaginava que á qualquer momento a polícia poderia aparecer naquela casa, ou que algo desse errado, não sabia o que, à algumas horas atrás não fazia ideia que meu plano iria consistir em matar um cara, logo eu esperava por tudo a partir de agora.
Havia passado quase 1 hora e a mulher não dava sinais de que iria acordar, gemia um pouco, e mexia seus braços algemados. Júlio não se deixou esperar mais um segundo, e a balançava violentamente para que acordasse, estava faminto. Não demorou muito para que a mulher enfim cedesse, e cedeu com um grito violento, bastaram suas pálpebras se abrirem para que seu cérebro semi-acordado, entendesse a situação, em perigo a gente tende a pensar mais rápido. E Júlio pensou rápido e tampou a boca da mulher com a mão, ninguém lembrou de tampar a boca dela. .
Com a outra mão, Júlio deu um tapa violento em sua face.

Cala a boca, sua puta, ou vamos matar você, ele vociferou.

Não foi suficiente para que a mulher se calasse, após uma sucessão de tapas do rosto, a mulher enfim cedeu novamente.

-Eu vou tirar minha mão, e se você voltar a gritar, eu pego uma faca e abro sua barriga, você entendeu?

É difícil não entender algo quando você recebe uma ameaça dessa.
Após Júlio tirar a mão de sua boca, a mulher sussurrou, quase de maneira inaudível.

-O que vocês irão fazer comigo??

Vamos brincar com você, respondeu Júlio.

Era de partir o coração a expressão de medo que o rosto vermelho da mulher mostrava.

Não, por favor, eu imploro.

Era de partir o coração, ver suas lágrimas se formando, e caírem pelo seu rosto. Ela ficava feia quando chorava, o Kaleb estava rindo em silêncio.

Parece que você está pronta, avisou Júlio.

Júlio me chamou pra perto e eu fui, a mulher chorava em silêncio, implorando, tentando nos subornar com dinheiro, “minha família é rica, podem conseguir muito dinheiro”, ela dizia, mas aquilo não tinha a mínima importância para mim.

Você vai ser o primeiro, disse Júlio,
quando eu me aproximei.

Por que eu?

Acho que você merece mais, pelo que teve que fazer.

Não me sentir honrado, nem sabia se queria continuar com aquilo, mas vendo aquela mulher completamente em desespero, indefesa, longe de qualquer ajuda, com uns olhos em minha direção, suplicando, implorando por uma vida já perdida, com o rosto vermelho pelos tapas que levou, eu senti novamente aquele sentimento do momento em que eu estava matando o homem, eu já havia me esquecido, e ele voltou, aquela sensação de liberdade, eu tinha a posse daquela mulher, eu faria qualquer coisa, suas lágrimas não iriam me sensibilizar, iriam me incentivar, eu havia lembrado o porquê eu continuei com aquilo, e lá estava minha resposta.

Estupre ela, pediu Júlio.

A mulher ouviu e começou a chorar mais violentamente, Júlio logo a lembrou de sua ameaça, que a fez recuar de seu choro escandaloso.

Vamos estuprar você, e se você não gritar como uma louca, vamos liberar você depois, prometeu Júlio.

Uma mentira para acalmar uma mulher indefesa, ela se apoiaria em qualquer promessa daquele momento, apenas para se manter viva, era realmente de partir o coração, mas que se foda.

Eu estava agora tirando sua roupa, enquanto ela chorava e gemia silenciosamente, dizendo:

-não, nãoooo, por favorrr.

Tirei sua blusa e pude ver seu corpo, ela era meio pálida, com algumas sardas pelo corpo, seu corpo em si era magro, mas definido, eu nem estava acreditando no ouro que achamos. Olhei pro lado e vi Kaleb batendo uma punheta, o desgraçado não perdia tempo. Júlio estava sentado no chão impassível, eu sabia que seu prazer seria em torturar a mulher e não no sexo.
Excitado como eu estava, tirei logo seu sutiã, seus peitos eram brancos como neve, com algumas sardas em volta, principalmente ao redor do bico do peito, ainda lembro perfeitamente. Era do jeito que eu mais gostava, tamanho médio e redondo, não consegui só ficar olhando, e comecei a chupar, eu não chupava tentando causar prazer para ambos, eu chupava como um animal, com violência, com raiva, eu mordia o bico dos seus peitos, sem dó alguma, a mulher gemia com dor, suas pernas balançavam, seus dentes se serravam, e ela urrava, sempre evitando a gritaria, e claro que ela não conseguia evitar sempre, dava eventuais gritos de dor, que deixávamos passar. Seus peitos estavam roxos, mas um pouco e teríamos sangue, eu já estava satisfeito e fui direto para sua buceta, tentei tirar sua calça, mas ela impedia balançando suas pernas.

Para de mexer, caralho, eu gritei.
Você já fez isso antes não é, só que agora é com um cara diferente, é a mesma coisa, eu disse.

Vocês devíam ter visto, o quão desesperada ela estava, dizia-nos que iria nos dar muito dinheiro, que iria fazer qualquer coisa para que parássemos, chegou a afirmar que tinha Aids, mas é claro que nada daquilo adiantou.
E eu tirei sua calça, e logo sua calcinha, e que buceta maravilhosa aquela mulher tinha, era bem raspada, e pequena, não era uma buceta estufada, das quais eu odeio, não conseguia aguentar nem por mais um segundo, levantei suas pernas e coloquei em meus ombros, mesmo com a relutância dela, eu apertava com força suas pernas, era difícil posicionar meu pal em direção a buceta dela, agora que ela se mexia de maneira convulsiva, parecia que já não importava mais com as ameaças, estava entrando em choque, mesmo com suas alterações, eu enfiei nela, e que delícia era dentro dela, eu enfiei com força sem cerimônia, no seco mesmo, a buceta dela era quentinho e aconchegante, e apertava meu pal, comecei a me movimentar com pressa, com força, eu queria que ela sentisse dor, ela tentava se soltar, mas era em vão eu já havia dominado seu corpo. Para realizar meus desejos, eu enforcava ela enquanto metia, dava tapas, cuspia em seu rosto, cheguei a lamber suas lágrimas que caíam sem parar, ela urrava de dor, sua voz cada vez mais aumentava, e não estávamos mais ligando pra isso, mas quando ela exagerava eu dava um tapa nela, devo realçar que não eram tapas comuns, eram com toda a força que eu conseguia reunir na minha palma. Eu puxava seus cabelos, apertava com violência o seu peito, colocava minha mão dentro da boca dela, e quando ela me mordia, eu dava um soco em seu rosto, não eram mais tapas. Devo ter gozado três vezes, eu ainda continuava insatisfeito, devo ter ficado 1 hora naquilo, queria ter tentado outras posições, mas as circunstâncias não estavam apropriadas, no mais me contentei apenas no papai e mamãe. Após tanto tempo a mulher havia parado de chorar, havia aceitado seu destino, notou que seus choros não adiantaria nada, mas seus olhos… eram assustadores, pareciam vazios e sem vida, ela olhava pro teto mas parecia estar olhando pro nada, bizarramente aquilo me deu ainda mais tesão. Uma das únicas coisas que me arrependi foi de não ter violado seu cu, eu nunca tinha sido um fã de sexo anal, mas queria ter tentado. Quando tirei meu pal, senti dor, eu estava à tanto tempo enfiando que parecia estar dormente, a buceta da mulher estava aberta, e bem machucada. Eu ainda queria gozar, levei meu pal até seu rosto e gozei na sua boca, tinha pouco esperma, eu já havia gastado todo meu estoque na buceta dela. Foi algo incrível, uma experiência única, ter aquele corpo como um mero objeto de prazer, e fazê-lo sofrer, eu já até havia esquecido do cara morto, meus pensamentos estavam agora na contemplação do que eu havia feito naquela mulher, eu havia destruído seu corpo e seu emocional, eu imaginava o que ela estava pensando, talvez nada, talvez em choque demais para isso. Júlio cedeu sua vez para Kaleb. Fiquei meio mal, eu havia pegado a parte boa, senti como se o Kaleb estivesse comendo um resto, mesmo ele merecendo coisa pior, deveríamos ter pegado uma pra cada, eu pensei morbidamente. Era estranho a forma que Kaleb comia a mulher, ele falava muito.

-Isso cachorra, tá gostando?, tá sentindo, que delicia, vou te engravidar.

Eu e Júlio até ríamos juntos, o Kaleb até me copiou fazendo na mulher o que havia feito, isto é, espancando ela. O maldito Kaleb parecia que estava comendo ela à mais tempo que eu, eu já estava cansado de ver sua bunda estranhamente branca, quando ele acabou eu estava ansioso pela vez do Júlio, o que ele iria fazer, eu pensava.

Vocês irão sair agora, ele falou.

Aquilo me pegou de surpresa, e reagi furioso.

Como assim sair, você ficou assistindo nós dois, e agora pede pra nós sair.

Eu gosto de fazer isso sozinho, não tenho culpa se vocês são exibicionistas, ele respondeu.

E continuou, eu não vou só comer ela, vou terminar todo o serviço, e gosto de ter privacidade.

Eu havia lembrado, ele quem iria matar a mulher, de fato, eu não queria estar ali pra vê, e compreendi, Kaleb relutou ele queria ficar, mas Júlio manteve sua palavra, e nós dois saímos da casa, e ficamos lá fora no frio por quase 3 horas.
Júlio só saiu uma vez, para mandar Kaleb cavar mais fundo a cova , e também buscou no porta-malas sacos pretos, e outros materiais. Kaleb pegou a pá ainda decepcionado, e contornou a casa em direção ao quintal. Por um tempo fiquei sozinho naquele lugar, em solidão, pensando na mulher e no homem, havia sido delicioso, mas a excitação havia passado, e me via pensando mais naquele cara do estacionamento, Kaleb havia terminado e Júlio ainda estava dentro da casa, ele só foi terminar, quando o dia já ia amanhecendo, eu estava com medo de alguém passar ali. Enfim, Júlio saiu da casa e mandou a gente entrar, a cama estava vazia, mas suja de sangue e no chão também, no canto da sala estavam as sacolas negras de plástico, o corpo da mulher. E no fim foi assim que acabou, a mulher que há momentos antes havia me proporcionado uns dos maiores prazeres que eu já senti, jazia em sacolas.
Júlio mandou que pegassem a sacola junto com ele, tive nojo, mas fiz. As sacolas eram bastante pesadas, me perguntei qual partes eu estava carregando. O buraco que Kaleb havia feito, realmente estava bastante fundo, irregular com certeza, típica das mãos de um amador, mas competente. Colocamos os sacos lá, e revezamos na hora de jogar a terra em cima. fizemos um bom serviço, nem parecia que havia um buraco ali com aquilo dentro, colocamos vários matos em cima para disfarçar. Limpamos a casa, Júlio havia trazido os produtos de limpeza conforme eu pedi, os panos da cama estavam completamente sujos de sangue, iria levá-lo conosco e queimá-lo, a cama Júlio buscaria mais tarde, com certeza limpamos todos os rastros, estávamos usando até luvas, um trabalho bem feito. Entramos no carro como se nada tivesse acontecido, não consegui manter a curiosidade e perguntei o que Júlio havia feito exatamente.

Como vocês, eu também comi ela, depois comecei a cortar seu corpo com uma faca cega, tentando causar o maior sofrimento, quebrei vários de seus ossos, com as mãos arranquei quase todo seu cabelo.

Mas ela não gritou? Perguntou Kaleb.

Eu tampei sua boca com pano e fita, minhas ameaças de mortes não adiantaram mais.

Depois disso, ele continuou..

Cortei os membros, e mutilei sua vagina, depois cortei sua cabeça e coloquei meu pal na sua boca.

Eu estava incrédulo com tanta frieza, quem era realmente esse cara?

Fiz a maior parte disso quando ela estava consciente, ele disse.

Impossível, eu disse.

Ah foi impossível sim, quando se aplica várias seringas com adrenalina, isso se torna possível.

Inacreditável eu pensei, queria saber onde ele havia conseguido isso, mas me mantive calado, e Kaleb também, eu já tinha certeza que Júlio já havia feito isso antes, apenas nos arrastou com ele, eu nunca o conheci realmente, até hoje.

Vocês foram bem, ele disse, prontos para uma próxima?

Eu não respondi, mas devo dizer que sim, houve uma próxima vez, tão pior quanto essa, algo vindo diretamente do fundo do inferno, que até eu temo em dizer aqui, mas espero que tenham se contentado apenas com isso. Peço perdão pelos erros que possam achar, não tenho paciência pra ficar revisando esse texto. Este é um segredo que eu resolvi compartilhar, jamais esperaria que entendessem, mas compreendam que eu sou apenas um homem dominado pelo seus desejos, você sabem como é, vocês e suas máscaras, vocês conseguem controlar seus impulsos, seus desejos obscuros que vocês temem que sejam revelados, que direito vocês tem de me julgar?, quando todos nós estamos sujos de alguma forma, seja física ou mental.

Eu perdi o controle, aconteceu comigo, e pode acontecer com vocês, eu sei o que você são, não sei o que escondem, mas sei que são coisas tão terríveis quanto meus desejos. Tele: Limazo1

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Comentários (22)

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  • Isa: Sou louca pra ser estuprada, engravidar e continuar sendo estuprada com o macho sugando o leite dos meus peitos, é só pra isso que eu sirvo, ser uma vaca prenha e depósito de porra

    Responder↴ • uid:1cr4znv38zi6
    • @JVictor000: Que delicia de vaquinha leiteira

      • uid:g61w64kwh
    • ComeAforça41: isa, eu curto esses bagulho, tenho 14 anos, vou te chamar no tele, minha deposito de porra

      • uid:1ejhd63i6p8c
    • Come bucetinha: Delícia Isa me chama no insta pra gente bater um papo gstso jogador2.0.0

      • uid:6styj3f742
    • Limazo: Vaca burra, caso há consentimento não se qualifica como estupro, você não quer se estuprada, só quer uma foda violenta, a vítima do estupro tem que odiar o estupro, não gostar.

      • uid:gp1g27bqj
    • .: Isso foi simplesmente horrível, da até medo de ter sido real, além do estupro, quando tempo epa foi torturada, quanto tempo ela passou consciente sofrendo, quase vomitei, seu retardados do krlh

      • uid:1elhptaxfp2m
  • Paulo Machado: Sobre as nossas máscaras. Confesso que sonho em estuprar uma amiga . Não sinto o menor tesão ou interesse romântico nela. A vejo como amiga. Mas meu lado obscuro se masturba imaginando o estupro e violência

    Responder↴ • uid:g3j9tcm9c
    • Pwrv: Porra, aí sim. Espero que realize

      • uid:1erexuocvgs2
  • Ribas: Mano do céu você tá fudido no pós vida, os demônios do inferno vão estuprar você com rolas de 60 cm cheias de espinhos...

    Responder↴ • uid:qplswixq
    • Cavaloo57: Quem dera se rolasse isso comigo kkkkk quero fuder com demônios e fantasmas, quero dar meu cu macio e apertado, sou homem mas eu quero mesmo assim

      • uid:1cxb3vyrqz2y
  • Redlittlekitty: Tenho muito fetiche em ser estuprada e feito de escrava

    Responder↴ • uid:mt95xpb09
    • Bianca PutinhaAbusad: Fui estuprada durante boa parte da minha infância e até pouco tempo era gp, onde também passei por muitos abusos. Foram experiências horríveis, mas moldaram meu entendimento de sexo. Sinto culpa, vergonha, nojo, medo, raiva, mas também me traz um certo prazer.

      • uid:1d3irsrwop6u
    • VANESSINHA: Também fui estuprada desde novinha. Meu pai começou a me estuprar quando eu tinha 7 anos. Até meus 13 anos fui estuprada por varios homens. Hoje sou casada, mas carrego os traumas comigo.

      • uid:6stwyke20b
    • VANESSINHA: Meu pai me estuprou pela primeira vez quando eu tinha 7 anos. Meu pai bebia muito, quando ele tava bêbado ele ficava muito violento. Um certo dia ele chegou em casa bêbado, nesse dia eu tava sozinha em casa , minha mãe tinha saído. Assim que o meu pai entrou em casa, e não encontrou minha mãe ele já ficou muito bravo, e começou a gritar. Cadê a puta da sua mãe, aposto que a biscate foi pra rua da a buceta pros machos. Então ele olhou pra mim e disse, e você sua putinha tá fazendo o que. Então eu fiquei quietinha, e fui pro meu quarto. Meu pai entrou no banheiro pra tomar banho. Depois de algum tempo ele me chamou, pediu pra mim levar uma toalha pra ele. Então levei a toalha pra ele, ao chegar na porta do banheiro, levei um susto a porta tava aberta. Meu pai tava pelado, fiquei assustada. Então meu pai me pediu pra entrar no banheiro. Fiquei sem reação e não entrei. Então meu pai deu um grito. Traz a toalha aqui sua biscatinha. Então entrei no banheiro e entreguei a toalha pra ele e fui saindo. Derrepente meu pai me segurou pela mão e me puxou pra perto dele. E falou fica aqui comigo. Nesse momento comecei a tremer de medo Aí ele começou a gritar dizendo, sua mãe e puta vagabunda tá na rua dando a buceta. Hoje ela vai levar chifre também. Então ele colocou minha mão no seu pinto e disse segura meu pau sua putinha. Tive que obedece LO. E segurei o pinto dele. Então o pinto dele começou a crescer. Naquele dia ele me estuprou. Penetra minha bucetinha. Me machucou, pra minha sorte ele tinha um pinto pequeno. Apartar daí ele passou a me estuprar com frequência. Quando eu tava com 8 anos. O vizinho que morava ao lado acabou descobrindo que o meu pai abusava de mim. A partir daí começou minha tortura. Meu vizinho passou a me estuprar. E se não bastasse ele passou a levar seus amigos pra abusar de mim também.

      • uid:6stwyke20b
    • @tek_468: eu gosto dessas coisas, safada, me chama no tele, de quiser conversar sobre isso, topo tudo

      • uid:1ejhd63i6p8c
  • Sadico: Delícia de conto. Na proxima vez me chamem

    Responder↴ • uid:4adesyc16id
    • XXXHTPCXXX: Um dos melhores contos, mulheres nasceram para satisfazer nós homens e se não for por bem tem que sequestrar estuprar e matar mesmo, além do que o prazer maior só é conseguido com estupro e muita violência!.

      • uid:1d6d6ljtlc5v
    • Slvo: O conto é bom, meninas de 8 anos já aguentam penetração e muitos homens sabem fazer e elas querem sempre e se sentem valorizadas

      • uid:g3j1xtbqm
    • Sadico: Se não aguentar que se foda Tem que meter a pica nessas putinhas na marra. Meu pau fica duro igual pedra so imaginanfo um corpinho desmaiado tomando rola sem dó na bucetinha sangrando

      • uid:4adesyc16id
    • Isa: Estupro sempre vai ser o melhor sexo, não tem nada mais gostoso que crescer sendo estuprada por um macho gostoso e pirocudo, dar prazer a ele, ser putinha dele e servir apenas como um depósito de porra, levo pica na buceta desde os 9, aprendi a gostar de pau e a dar prazer aos homens, vcs são os nossos donos, nossos superiores, tem o direito de fazerem o que quiser com a gente

      • uid:1cr4znv38zi6
  • Daddy dom: Meu sonho, uma escrava sexual

    Responder↴ • uid:81rngw2hri
    • XXXHTPCXXX: Sequestrar é uma boa, chama bo telegram @xxxpthcxxx

      • uid:1d6d6ljtlc5v