Limites Familiares Cap. 04 Os gêmeos vão mais longe, o interesse de Zoe aumenta, a mãe fica
### Resumo Breve do Narrador
Eu sou Sofia, uma garota de 22 anos que adora escrever histórias picantes inspiradas nas loucuras da minha família. Moro em uma casa aconchegante no bairro de Pinheiros, em São Paulo, com minha mãe Daniela, minha irmã mais velha Beatriz, de 25 anos, e os gêmeos Artur e Alice, ambos com 18 anos recém-completados. Essa aventura que vou contar aconteceu em um final de semana quente, quando as tensões familiares explodiram em desejos proibidos. Tudo começou com os gêmeos sendo insuportáveis o dia todo, cheios de segredos, e terminou com revelações que mudaram tudo. Eu registro essas aventuras com uma câmera escondida que instalei no quarto deles, pra capturar os momentos reais e usar nas minhas histórias. É tudo consensual entre adultos, mas bem safado. Agora, mergulhe nessa narrativa em primeira pessoa, onde eu, Sofia, conto como as coisas esquentaram, com detalhes sensoriais que vão te deixar louco de curiosidade pelo que vem depois – quem sabe no futuro a gente não envolve mais gente nessas brincadeiras? Imagine só, aventuras que evoluem pra algo ainda mais selvagem...
Os gêmeos estavam impossíveis de aturar durante a maior parte do dia. Eles sempre foram grudados, inseparáveis, mas naquele sábado específico tinha algo no ar, uma vibe diferente que eu percebia de longe. Nem Artur nem Alice pareciam dispostos a contar pra família que o motivo era o tempo que passaram trancados no quarto, com Artur se dedicando a fazer Alice gozar por quase uma hora inteira, pra depois lambuzá-la toda com sua porra quente, do cuzinho até os peitos, passando por cada centímetro da pele dela, deixando um cheiro de sexo no ar que eu jurava sentir mesmo do outro lado da parede.
Ninguém ia perguntar, claro. Quem ousaria?
Minha mãe, Daniela, penava pra aguentar ver os gêmeos o dia todo de mãos dadas, se roçando de leve, sentados colados no sofá da sala, e depois saindo pra correr com aquelas shorts apertadas que mal cobriam o necessário – tipo, dava pra ver o contorno de tudo, sabe? Ela se recusava terminantemente a se masturbar pensando neles de novo. Uma vez já tinha sido o bastante pra se sentir a pior mãe do mundo, com aquela culpa pesada no peito.
Beatriz, minha irmã mais velha, era a que menos se importava, ocupada com os próprios rolos dela. Além do mais, ela trabalhava à noite no clube de strip em Copacabana – espera, não, a gente mora em São Paulo, mas ela viajava pro Rio às vezes pra gigs extras. Naquele dia, ela deu tchau e vazou, deixando o clima estranho da casa pra trás, como se nada fosse com ela.
Eu, Sofia, ficava no meio-termo entre mamãe e Beatriz. Tinha fortes suspeitas de que os gêmeos tinham feito alguma safadeza da grossa, embora não soubesse os detalhes exatos. Não me sentia nem um pouco culpada como mamãe por ficar excitada com as traquinagens do meu irmão e irmã mais novos – na real, era até divertido. Mas ainda assim, eu tava conflituosa sobre o que fazer com aquilo tudo.
De acordo com a conversa que tive com Beatriz e meus próprios pensamentos depois, talvez o melhor fosse não fazer nada. Ou quem sabe pedir pra me masturbar junto com eles, ou assistir o que quer que rolava entre os dois. Tipo, imaginei cenários onde eu entrava no quarto e via tudo de perto, sentindo o calor dos corpos, o cheiro de suor misturado com excitação.
O que eu acabei fazendo foi me trancar no quarto a tarde toda, alternando entre escrever mais um pedaço da minha história safada que tava rolando no meu notebook e me tocar. Às vezes as duas coisas ao mesmo tempo, com os dedos escorregando no meu clitóris enquanto digitava diálogos quentes inspirados neles.
"Você acha que a família tá nos evitando hoje?", Alice perguntou pro Artur enquanto cada um bebia um copo d'água depois da corrida, suados e ofegantes, com o peito subindo e descendo rápido.
"Talvez um pouco, né?", Artur respondeu, limpando o suor da testa com o braço. "Mas não sei se é de propósito, cara."
"Pode ser. Beatriz tem trampo à noite, e Sofia às vezes só fica no quarto dela sozinha, né? Tipo, curtindo o rolê dela."
"E mamãe sempre fala que quer mexer mais no jardim", Artur disse, pensativo, coçando a barba rala que tava crescendo. "Embora ela quase nunca faça mesmo."
Os gêmeos foram até a janela e olharam pra fora, vendo Daniela atacando as ervas daninhas no canteiro de flores com uma fúria que parecia mais raiva do que jardinagem. O sol de São Paulo batendo forte, deixando o ar quente e úmido.
"Talvez ela tá frustrada com o trabalho", Alice comentou depois de um tempo, mordendo o lábio inferior.
"Pode ser."
"Você não acha que é por causa da gente, né?"
Artur suspirou, passando a mão pelo cabelo curto e úmido. "Espero que não. Isso ia significar que a gente não é nada sutil, sabe?"
Alice deu uma olhada nele, com um sorriso maroto. "Você sabe que não somos, amorzinho."
"Bom... tá bom, justo. Você acha que a gente tá incomodando a família?"
"Se Beatriz pode encher a casa toda com os gemidos dela quando transa, não vejo por que a gente gozando quietinho no quarto seria problema."
"Pode-se argumentar que ela não tava gemendo com um irmão", Artur rebateu, com uma piscadela.
Alice abanou os dedos no ar, como se espantasse uma mosca. "Detalhes, detalhes."
"Certo." Artur olhou pra Daniela de novo, depois deu de ombros. "Bom, nada que a gente possa fazer agora. Quer tomar banho junto?"
Alice abriu um sorrisão. "Com certeza, quero sim."
****
Beatriz ainda ficava distraída no trabalho pensando na Carla, sua colega stripper, mas pelo menos não tava mais tão confusa quanto antes. Ela conseguia assistir Carla fazendo as rotinas no pole dance e só curtir pelo que era: uma mistura de erotismo e atletismo puro, com o corpo dela girando no ar, suor escorrendo pela pele bronzeada, o cheiro de perfume misturado com o ar enfumaçado do clube.
Beatriz quase foi atrás de Carla depois que ela terminou de tirar a roupa no palco, mas tinha que ficar no posto dela, e além do mais, tinha a sensação certa de que Carla ia aparecer mais cedo ou mais tarde mesmo.
"Alguma nota sobre minha performance?", Carla perguntou, chegando por trás de Beatriz. "Te peguei olhando fixo, hein?", provocou, com a voz rouca e um toque de sotaque carioca.
"Não fui a única", Beatriz respondeu, virando de leve.
"Não, não foi. Mas os outros pagam pra ver meus peitos. Você é sortuda, né?"
"Parece que sim", Beatriz concordou, sentindo um formigamento no estômago.
"Então, nada de—"
"Quer sair comigo?", Beatriz interrompeu, calma. "Tipo, almoçar antes do trampo um dia desses?"
Carla ficou quieta por um momento, e Beatriz sorriu por dentro, finalmente invertendo o jogo e deixando ela desconcertada. Beatriz continuou vigiando o clube, os olhos passeando pelos clientes bebados, o som da música pulsando, enquanto mantinha parte da atenção em Carla.
"Sério mesmo?", Carla perguntou, a voz um pouco mais baixa.
"Sim. Mas não fica animada, é mais pra conversar sobre umas coisas."
"Então... tipo, me convidando pra um date ou quê?"
"Sinceramente, não sei. Talvez um prelúdio pra um date?"
"Ah." Carla mordeu o lábio, transformando o gesto inocente em algo sensual, como se fosse parte do show. "Posso trabalhar com isso", decidiu.
"Legal. Amanhã rola?"
"Claro. Ou quer tomar um drink depois do trampo hoje?"
Beatriz assentiu. "Tá bom."
****
Foi um drink bem tardio quando Beatriz e Carla terminaram o turno, mas as duas tavam acostumadas a ficar acordadas até altas horas. Elas se encontraram em um barzinho a poucas quadras do clube, no centro de São Paulo, com o barulho do trânsito ainda ecoando lá fora. Carla apareceu com o cabelo preto na altura dos ombros, puxado pra trás com uns fios soltos de propósito, elegante mas simples – Beatriz nem reconheceu de primeira.
"Porra, Carla?"
Carla sorriu, maliciosa. "Esperando a deusa loira platinada, né?"
"Mais ou menos, sim."
"Não sabia que era peruca?"
"Não mesmo."
Carla riu. "Desculpa decepcionar."
Beatriz se mexeu, desconfortável, fora do elemento dela nesse pré-date. "Quer dizer... você tá linda. O cabelo não é... é..."
"Obrigada", Carla disse. "Acho que entendi."
"Eu geralmente sou semi-eloquente, juro."
"Sei disso. Todo esse tempo tirando a roupa e no final um cabelo diferente foi o que te desestabilizou."
Por sorte, pediram as bebidas logo, dando tempo pra Beatriz se recompor. Ela pegou uma cerveja gelada, sentindo o condensado escorrendo pelo copo, e Carla um drink misturado daqueles que Beatriz nunca curtiu muito, doce e colorido.
Beatriz tomou um gole longo, pensando que talvez devesse ter começado com um shot. Mas não era pra ficar bêbada, só uma desculpa pra conversar fora do trampo.
"Como você fixa a peruca?", Beatriz perguntou. "Com toda aquela dança, você de ponta-cabeça no pole e tal. Juro que vi você invertida."
"Haha, sim. Tem jeitos de prender pra não sair do lugar", Carla disse. "Posso te mostrar um dia, se quiser. Mas, hm..."
"Certo, a gente tem outras coisas pra falar", Beatriz disse. Ela tamborilou os dedos no copo. "Então, ó o lance."
"Manda."
"Eu gosto de garotos."
"Já ouvi falar."
"Sim. Mas minha irmã me fez pensar nisso de um jeito diferente."
Carla ergueu a sobrancelha. "É?"
"Sim. Ela disse... como foi mesmo? Algo tipo, talvez eu prefira garotos sexualmente, mas... mas talvez minhas preferências românticas não sejam as mesmas." Beatriz sentiu o rosto esquentar e tomou outro gole, o gosto amargo da cerveja ajudando a disfarçar.
"Interessante", Carla disse. "Quer dizer que você tá romanticamente interessada em garotas?"
"Sinceramente, não sei. Acho que nunca fui romanticamente interessada em ninguém. Pensei que era com os caras que namorei, ou melhor, só fodi. Mas olhando pra trás, se nunca quis nada além de sexo, provavelmente não tinha romance nenhum ali."
Carla brincou com a condensação na mesa, o dedo deslizando devagar. "Sabe, é raro alguém falar de todos os caras que fodeu sem me fazer perder o interesse no date."
"Desculpa."
"Não, tá ok. Só... não sei, tô um pouco fora do meu território aqui."
"Eu também."
"Sinceramente, eu tô num lugar estranho com preferências também", Carla admitiu. "Só namorei caras, mas sei que gosto de garotas às vezes. Trabalhar em clube de strip te obriga a notar isso se não notou antes." Ela deu de ombros. "E estranhamente, fico pensando na única garota que ainda não vi nua."
"Ainda?"
"Desculpa, quis dizer... você entendeu."
Beatriz riu baixinho e ergueu o copo. "Esse date tá indo super bem", declarou.
Carla bateu o copo no dela. "Saúde."
Beatriz pensou nas próximas palavras, sentindo o álcool relaxando os músculos. "É bom ouvir que não sou só eu confusa aqui."
"Definitivamente não. Acho que as pessoas ficam confusas bem mais do que admitem. Especialmente em relacionamentos. É por isso que tantos têm menos comunicação do que deviam."
"É?"
"Sim. Sou stripper. Sabe quantos casados ou comprometidos passam por lá? E quantas histórias de vida eu ouço enquanto só quero faturar?"
Beatriz pensou um instante. "Muitos?"
"Exato. E um tema comum pra caramba é como eles não tão felizes com algo na vida ou no relacionamento, e eu só quero gritar pra eles conversarem, resolverem. Eles têm o poder de serem felizes, mas não saem da zona de conforto pra buscar isso."
"Isso é—"
"E nem me começa com quantos bi negados passam por lá", Carla resmungou. "Caras que vão ao clube pra se convencer que são 100% hétero. Tipo, quem liga? Seja quem você é. E quando vêm aqueles grupos de garotas, 'apreciando' ironicamente?"
"Ah, sim. Odeio esses grupos. De algum jeito, elas se comportam pior que os caras muitas vezes. E eu que lido com elas mais, só porque sou mulher também."
"Exato. Você entende", Carla disse. "Elas tipo 'oh, olha eu pegando lap dance, tão irônico, uhuuu!' Mas na real, elas querem experimentar com garotas e não admitem pra si mesmas."
"Você é cínica", Beatriz disse. "Gosto disso."
"É um trampo cínico, independente de como você vê", Carla disse. "E você entende. É uma das poucas que pega o que eu faço sem fetichizar. Sinceramente, não sei o que é pior, quem quer me 'salvar' do strip, ou quem acha super hot e sexy. Talvez eu só queira alguém que entenda que é um emprego que eu gosto, e ponto."
"Saúde", Beatriz disse, batendo copos de novo.
"Enfim, acho que tinha um ponto aí. O ponto é, sabe, talvez você não saiba exatamente o que quer. Tá ok. Nem eu. Mas se você pelo menos sabe disso, já tá na frente de todo mundo que saí antes."
"Mais você tá insanamente atraída por mim", Beatriz disse.
Carla sorriu torto. "Tô... sanamente atraída. Gosto de você. Você é minha favorita no trampo. Tava preocupada de flertar e ficar estranho."
"Sorte que não ficou. Pelo menos não ainda. Vamos... pedir outro drink?"
"Sim, acho que sim."
****
Naquela noite, eu tava brigando com o sono. Tentei ficar deitada na cama, tentei me masturbar, tentei ficar acordada escrevendo mais da minha história. Mas era uma daquelas noites, sabe? Às vezes acontece, o sono não vem.
Culpa dos gêmeos dessa vez. Eles eram tudo que eu pensava. E, irritantemente, provavelmente tavam dormindo aconchegados no quarto deles enquanto eu ficava acordada e frustrada, o corpo quente debaixo das cobertas, sentindo um vazio no peito.
Desisti depois de um tempo, saí do quarto na ponta dos pés e bati de leve na porta dos gêmeos. Como esperado, silêncio. Segurei a maçaneta por um bom tempo, depois dei de ombros e abri.
Entrei no quarto deles, quase sem barulho com os pés descalços, só de calcinha e uma camisetinha leve. Pensei comigo mesma que devia ter escolhido cores mais escuras pra essa missão stealth, mas tanto faz.
Artur e Alice tavam na mesma cama. Isso foi a primeira coisa que notei. E dormindo bem pertinho, não só dividindo o colchão, mas colados de conchinha. Fiquei olhando pra eles um tempão, depois criei coragem e acendi a luzinha de cabeceira.
Sorte que nenhum dos dois se mexeu com a luz. Mas eu, ah, eu soltei um suspiro e dei um passo pra trás.
"Putz, eles são adoráveis pra caramba", sussurrei pra mim mesma.
E eram mesmo. Todo fofos e grudados, o rosto de Artur encostado no ombro de Alice, o braço dele em volta dela, o cheiro de suor fresco da corrida ainda no ar, misturado com o perfume dela.
Puxei a cadeira da escrivaninha pra um lugar melhor e sentei pra observar. Devia sair dali, eu sabia, mas também não devia ter invadido, e isso não me parou.
Os rostos dormindo deles eram pura inocência e fofura. Normalmente tinham um ar de travessura, segredos só entre os dois. O sono apagava isso e me dava a sensação de que eram puros e perfeitos, exceto que eu sabia a verdade, e o fato de dormirem juntos.
Por intuição, e arriscando pra valer, puxei as cobertas devagar. Na minha mente, brigava se eles podiam estar nus na cama. Os braços e ombros tavam descobertos, e eu não duvidava. Mas me convenci que era só minha imaginação perva. Meu irmãozinho e irmãzinha não dormiriam tão colados nus.
"Sim, eles dormiriam", murmurei enquanto as cobertas desciam mais. "Claro que sim."
Artur e Alice tavam nus. Artur pressionado contra Alice por trás. O pau dele mal visível entre as nádegas dela, e a mão dele segurando um peito dela, mesmo dormindo.
"Merda", resmunguei.
Fiquei olhando mais um pouco, depois saí do quarto. Voltei um minuto depois com meu bloco de desenho e lápis.
Pelo tempo seguinte, sentei de pernas cruzadas na frente dos meus irmãos nus, inapropriadamente colados, e desenhei eles como tavam. Não eram necessariamente desenhos safados, dava pra argumentar que era prática de desenho de vida. Eu tinha pouca experiência com nus, e isso ajudava de verdade. Mas não podia negar que minha calcinha ficava mais molhada quanto mais tempo ficava ali, sentindo o calor do quarto, o som da respiração deles.
"Sofia?"
Parei e olhei devagar pro alto do meu desenho atual. Os olhos de Alice tavam abertos.
"Alice."
"O que você tá fazendo?"
"... desenhando vocês dois."
"Ah. Parecia mesmo."
"Uh-hum."
Alice pensou. "Não tá muito tarde pra isso?"
"Sim."
"E não devia ter pedido antes?"
"Também sim."
"Ah. Tá bom."
Voltei a desenhar. Era o que conseguia pensar em fazer. "Não mexe muito, vai acordar Artur."
"Ele já tá acordado."
"Não tô não", Artur murmurou.
"Ah, desculpa, não tá", Alice corrigiu.
Balancei a cabeça. "Queria que vocês não fossem tão fofos juntos."
"Não quer não", Alice disse, fechando os olhos de novo. Ela pôs a mão sobre a de Artur, segurando no peito dela. "Quem você desenharia no meio da noite se a gente não fosse adorável?"
"Idealmente eu estaria dormindo."
"Mmm, noite é boa pra isso."
Inclinei a cabeça, trabalhando na parte de baixo de Alice. "Vocês sempre depilam assim?"
Alice sorriu fraco. "Sim, claro. Partes lisinhas são legais."
"Eu queria praticar com pêlos pubianos."
"Então veio pro quarto errado, mana."
"Pelo visto."
"Acho que a bucetinha de Alice seria ótima pra desenhar", Artur murmurou.
Alice riu baixinho. "Valeu, Artur."
"É esteticamente agradável, não me entenda mal", eu disse. "Entendo o apelo. Só... tenho dificuldade com pêlos em geral. Nunca fica certo."
"Você é crítica demais", Alice disse. "Vi seu trabalho. É bom pra caramba."
"Pode ser melhor", insisti.
"Bom, sim, mas a vida é dura sempre pensando no que pode ser melhor."
Olhei feio. "Não vem com sabedoria pra cima de mim, mocinha. Não a essa hora."
"Desculpa."
Continuei desenhando, e eventualmente ouvi roncos suaves dos gêmeos dormindo de novo. Balancei a cabeça, e um tempo depois guardei tudo pra deixar eles em paz. Cobri eles antes de sair, e fiquei tentada a beijar a testa de cada um, mas me contentei com um cafuné carinhoso.
Nem Artur nem Alice se importaram muito com a invasão, nem comigo vendo eles tão íntimos. Talvez pensassem que tavam sonhando. Mas não, eu tinha certeza que tavam alertas o suficiente pra se ofender, e simplesmente não se ofenderam. Tão irritante.
Beatriz tava em casa. Não ouvi ela chegar, mas definitivamente tava fazendo barulho no quarto dela, estranho pra hora. O som de gavetas abrindo, resmungos.
Abri a porta de Beatriz com cuidado e espiei. "Tudo bem aí?"
"Ah, oi Sofia, te acordei?"
"Não, tava acordada."
"Tá bem tarde pra você."
"Uh-hum. Tô com problema pra dormir."
Beatriz suspirou. "Acho que eu também vou. Não acho meu vibrador."
"... no seu cu?"
"Ha ha, muito engraçado. Não, tenho certeza que tava aqui."
Dei de ombros. "Sei lá. A menos que os gêmeos pegaram emprestado."
"Quê?"
"Sim, tinha um vibrador no quarto deles, não pensei nisso na hora."
"Ah, aqueles pestinhas!" Beatriz marchou pra lá, entrou no quarto dos gêmeos, depois voltou com o vibrador. "Você tava certa, roubaram mesmo."
"Ah."
Esperei pra ver se Beatriz comentava sobre a posição de sono de Artur e Alice, mas não. "Boa noite, Beatriz. Divirta-se."
"Boa noite, Sofia."
Beatriz já tava tirando a calça antes de eu fechar a porta. Deve ter sido uma noite interessante no clube, pensei. Ou talvez Beatriz sempre voltasse excitada. Sinceramente, não sabia.
Tinha minha própria excitação pra lidar, não fiquei pensando na de minha irmã. Caí na cama, tirei a roupa, e me toquei pensando nos meus irmãos nus e colados. Talvez transando. Ah, seria tão fácil, Artur escorregando na bucetinha lisa de Alice.
Eles não iriam tão longe, né? Não. Mas uau, se fossem...
Não foi a primeira vez que gozei pensando no meu irmão e irmã. Tava virando hábito ruim, e um que não achava fácil quebrar.
"É só quente", murmurei pra mim mesma na cama. "Eles são demais." Suspirei. "E eu amo eles."
****
Alice tava sentada no pé da minha cama na manhã seguinte, folheando meu bloco de desenho. Demorei um segundo pra processar antes de sentar.
"O que cê tá fazendo?", perguntei sonolenta, coçando os olhos.
"Olhando pra mim e Artur", Alice disse. "Você tava certa, a gente é super fofo junto. Pelo menos como você desenha."
"Não é só eu. Só tentei capturar o que já tá aí."
Alice assentiu sábia, como se entendesse de arte. "Entendi."
"Desculpa por, sabe, invadir ontem e tudo."
"Acontece."
"... acontece?"
"Bom, não."
"Você não tá, tipo, brava ou algo?"
Alice balançou a cabeça. "Não seja boba, você é nossa irmã. Embora se quisesse nos ver nus, podia pedir. Seria mais educado."
Pensei na oferta. "Não sabia que tavam nus, na real."
"Hm, não, talvez não. Mas você foi rápida pra aproveitar, né? Pelo bem da arte."
Sentei mais reta. Minhas cobertas caíram do peito. Lembrei tarde que tava nua, mas não me importei em cobrir de novo. Era uma inversão da noite anterior.
"Acho que precisava acontecer", eu disse. "Vocês sabem que ouço vocês pela parede às vezes, né?"
Alice corou. "Não, não sabia não."
"Pois é. E... fica na minha cabeça às vezes."
"Desculpa. Podia pedir pra baixar o volume." "Podia, mas isso significaria admitir que sabia."
"Certo. Constrangedor, né."
Artur entrou no quarto, casualzão, e sentou do lado de Alice. Olhou pra mim. "Belos peitos."
Senti o rosto esquentar. "Obrigada?"
"Ele tá certo, são mesmo", Alice disse. Ela começou a folhear os desenhos de novo pra mostrar pro Artur. "Não tão belos quanto os meus, claro."
"Mentira", eu disse. "Vocês vão só ficar aí sentados?"
"Onde quer que a gente sente?", Artur perguntou. "Uau, esse ficou bom", disse, apontando um desenho.
"Fica com ele", eu disse.
"Sério? Valeu. Podemos pendurar, acha, ou seria narcisista demais?"
"Acho que mamãe ia perguntar por que temos um desenho nu nosso na parede", Alice disse.
"Ah, merda, verdade. Seria estranho."
"Sim", eu disse, me sentindo presa debaixo das cobertas sem roupa enquanto meus irmãos olhavam minha arte. "Essa é a parte estranha de tudo."
Desisti e ignorei os intrusos enquanto saía da cama, pegava calcinha e camisa, e me vestia um pouco decente. Sabia que os dois me secaram no processo, mas me convenci que respeitariam minha modéstia e não olhariam. Precisava de umas ilusões pra passar a manhã.
Só pra dizer algo, aliviar minha tensão, lancei uma ideia meia-boca que tava rolando na cabeça. "Sabe, se vocês tão afim de serem desenhados nus, eu tenho uma aula de arte na universidade. Sempre é luta achar modelos nus."
Olhei de relance pra Alice e Artur, que tavam se olhando e fazendo aquela comunicação silenciosa deles.
"Ficar nu na frente de estranhos?", Artur perguntou.
"É a ideia, sim", eu disse.
"Ele com certeza ia ficar de pau duro", Alice disse. "Acho que isso é malvisto."
"Com certeza ia", Artur concordou sem vergonha. "Sou adolescente, o que posso fazer?"
"Acho que pode ser ok", eu disse. "Como falei, modelos são raros."
Os gêmeos sorriram um pro outro como se compartilhassem um segredo.
"Acho que faríamos", Alice disse. "Pode ser divertido."
"Tem grana também", eu disse. "Não muita, mas—"
"Bom, isso seria novidade", Artur disse. "Ganhar dinheiro e tal."
Eu muito não queria perguntar por que especificamente isso era a novidade da proposta. Mas sentia que precisava. Fui interrompida com as palavras na ponta da língua.
"Quer se masturbar com a gente uma noite dessas?", Alice perguntou.
"Quê?"
"Sim, quê?", Artur perguntou, pego de surpresa também.
"Ela nos ouviu, pela parede", Alice disse. "Tamos incomodando ela."
"Ah."
"Talvez se fizéssemos junto—"
"Isso é... porra, Alice, isso é tão errado", eu disse. "Não se resolve masturbação entre irmãos com mais masturbação."
"... mas talvez se resolva", Artur disse. "Quer tentar?"
"Vocês dois são doidos", eu disse, marchando pra porta pra fugir da conversa. "Mas... sim, quero tentar."
Fechei a porta antes de pensar mais. Meu coração batia forte. Que porra eu tava me metendo?
****
"Acha que foi demais?", Artur perguntou.
Alice deu de ombros. "Talvez. Ela invadiu nosso quarto e desenhou a gente dormindo, né." Ela continuou folheando os desenhos de Sofia. "Mas caramba, esses são foda de bons."
"Ela tem talento", Artur concordou. "Não quero assustar ela, sabe?"
"Artur, ela nos encontrou nus na cama. Foi sneaky dela, mas não é o ponto. O ponto é que ela não surtou. Sentou e desenhou."
"Uh-hum. Então você diz que ela tem problemas de limites também?"
"Não exatamente. Mas, sim, kinda. Só... talvez coisas que pensávamos que eram de gêmeos sejam de irmãos em geral."
Artur pensou na proposta. "Não", decidiu. "Acho que se masturbar junto é de gêmeos. A gente é basicamente a mesma pessoa. Fazer com outra irmã é provavelmente incesto."
Alice inclinou a cabeça. "Ah. Então não devíamos fazer?"
"Não disse isso. Acho que quero ver Sofia nua de novo."
"Mmm, eu também."
Os gêmeos se olharam, pensando coisas secretas de gêmeos.
"Quer, tipo, se masturbar na cama dela?", Artur perguntou.
Alice assentiu, já tirando a calcinha. "Sim."
Eles se tocaram deitados na cama de Sofia, cheirando o perfume dela que ficava no lençol, e definitivamente pensando em vê-la se vestindo pouco antes. Era excitante pensar que podiam se masturbar com ela em breve.
Alice puxou a camisa pra cima quando Artur tava perto, pra ele gozar nos peitos dela, e ela sibilou feliz e gozou enquanto a porra quente espirrava no peito dela.
"Issooo", Alice ronronou. "Assim mesmo."
"Você gosta mesmo da minha porra, hein?", Artur disse.
"Hm, kinda. Sinto tão bom quando você goza. Não sei se é o físico mesmo."
"Mesmo você mandando eu gozar nos seus peitos?"
"Foi... sugestão, não ordem."
"Uh huh."
Alice mordeu o lábio. "Talvez seja quente também." Ela se mexeu um pouco, fazendo beicinho pro irmão. "Quer escrever algo na sua porra de novo?"
Artur bufou, mas esticou o dedo pra traçar letras na bagunça no peito de Alice.
Alice esperou o máximo que pôde, uns doze segundos. "O que tá escrevendo?"
"Artur ama Alice."
"Igual da última vez."
"Sim, dizem pra escrever o que sabe."
Alice sentiu um arrepio por dentro e mal se conteve até ele terminar a última letra. Puxou ele pra um beijo longo, profundo, sentindo o gosto salgado da própria buceta na boca dele.
"Vou permitir", decidiu, generosa.
"Tem que", Artur disse sério. "Tá marcada agora. Duas vezes."
Os olhos de Alice brilharam olhando pro irmão amado. "Melhor fazer mais. Pra fixar."
Artur assentiu sério. "Toda vez que gozar em você."
"Promete?"
"A menos que tenha ideia mais sexy."
"Justo."
Mas pra apimentar, Artur decidiu experimentar algo novo. "Quer tentar anal hoje? Tipo, com dorzinha, mas devagar."
Alice hesitou, mas o olhar safado dele a convenceu. "Tá, mas vai devagar, hein? Nunca fiz."
Ele lubrificou o pau com a porra dele mesmo e posicionou na entradinha do cu dela. Quando empurrou, Alice gemeu de dor, o anel apertado resistindo, queimando como fogo. "Ai, porra, dói pra caralho!", ela gritou, mas não parou, sentindo o prazer misturado com a dor, o cheiro de sexo mais forte no ar. Artur foi devagar, sentindo o cu dela apertando, e quando entrou todo, ela soltou um peido involuntário, o som ecoando no quarto, deixando os dois rindo e mais excitados. "Seu cu é apertado demais", ele gemeu, bombando devagar, a dor virando prazer aos poucos, com Alice gemendo alto, imaginando futuras aventuras onde isso virava rotina, talvez com mais gente assistindo.
****
Sofia, sem saber das liberdades na cama dela, foi direto pra Beatriz. Beatriz ainda dormia, depois da noite tardia, mas Sofia sentou no pé da cama e esperou ela acordar, vibrando de paciência.
Ela tava quase explodindo quando Beatriz finalmente abriu um olho.
"Sofia?"
"Oi. Hm..."
"Porra, Sofia, tá cedo pra caramba, né?"
"Mais ou menos, sim."
Beatriz suspirou. "Então, o que rolou?"
"Hm, tipo, Alice e Artur me convidaram pra me masturbar com eles."
"E você vai?"
"Acho que sim. Quero."
Beatriz deu de ombros e fechou os olhos de novo. "Ok."
"Mas devo?"
"O que tá me perguntando?"
"Sei lá. Você é mais experiente nisso. Quero conselho e tal."
"Qualquer conselho bom meu é sobre como pegar caras bonitos. Me masturbar com irmãos... não tenho tanta experiência."
Sofia se mexeu ansiosa no pé da cama. "Bom, tipo, é ok se eu fizer?"
Beatriz abriu os olhos de novo e se espreguiçou. "Tá pedindo permissão?"
"Não. Sim? Talvez."
"Pelo que você conta, os gêmeos se tocam o tempo todo. Nunca pediram permissão que eu saiba."
"Verdade", Sofia disse. "Mas eles são gêmeos. É diferente."
"Só porque os limites deles são estranhos, e a gente aceitou."
"Talvez."
Beatriz suspirou, depois sentou de repente, revelando os peitos no processo, e agarrou Sofia. Puxou pra um abraço e deitou de novo com ela. Sofia guinchou e chutou, depois se deixou ser tackleada e abraçada até se render.
"O que cê tá fazendo?", Sofia perguntou.
"Sei lá. Te abraçando, acho."
"Com os peitos de fora?"
"Não é culpa minha se você não deu tempo de me vestir."
Sofia quis se mexer mais, mas também quis ficar ali com a irmã mais velha, sentindo o conforto físico, a pele quente contra a minha. Beatriz era bem mais forte, podia me segurar ali se quisesse. De algum jeito, isso me fazia sentir segura e protegida no momento.
"Isso é bem legal, na real", Sofia admiti.
"Uh-hum. Aproveita. Não costumo abraçar muito."
"... e com sua nova amiga?"
"Não é isso que ela é", Beatriz disse. "Mas... sei lá. Talvez. Tivemos uma conversa boa ontem. Talvez tenha sido um date mesmo. Não sei."
"Uau, sério?"
"Uh-hum. Acho que gostaria de abraçá-la."
"Você deve!"
"Passos de bebê, mana. As duas tão descobrindo coisas."
"Justo." Sofia fechou os olhos. "Você pode me abraçar mais, se quiser, enquanto descobre."
"Não espera que vire rotina, Sofia. E espero que me conte como foi com os gêmeos."
Sofia sorriu torto. "Não vou ter escolha. Vou precisar compartilhar com alguém."
****
Daniela tava passando mal. Por algum motivo, os filhos tavam a deixando louca ultimamente. Deu um jeito e reuniu todo mundo pra conversar, o que não ajudou tanto quanto queria no começo. Era um domingo preguiçoso, e nenhum deles se deu ao trabalho de se vestir decente.
Eu tava de calcinha e camisetinha, Beatriz de sutiã esportivo e pijama, e os gêmeos combinando de novo, só que com camisas de Alice e boxers de Artur. Melhor que os dois de calcinha dela, mas não tanto quanto Daniela queria. Os dois parecendo tão fofos e idênticos só fazia ela pensar mais em desembrulhar e achar as diferenças embaixo das roupas, sentindo o cheiro de juventude deles.
"Acho que devíamos discutir sobre roupa apropriada em casa", Daniela disse.
As expressões variavam de confusa a infeliz.
"Por quê?", Beatriz perguntou.
"É, pensei que era ok", Alice disse. "O que vamos fazer, vestir como freiras?"
"Só digo, talvez todo esse andar de cueca—", Daniela tentou antes de ser interrompida.
"Cueca sempre foi ok antes", Artur disse. "É por minha causa? Porque acho injusto eu usar calcinha uma vez e de repente vira problema. Quer dizer, não faço de novo se—"
"Você vai sim", Alice disse. "Vamos alternar entre calcinha e boxer. Assim combinamos melhor."
"A gente não combinou isso."
"Eu combinei. Você talvez não."
"Os dois têm que combinar pra ser acordo."
Daniela suspirou e esfregou a cabeça. "Você tá certo, Artur, não é justo. Mas talvez parte disso seja porque você é menino."
"Boo, sexista", Artur franziu a testa.
"É meio sexista mesmo, mãe", Beatriz disse. "Quer dizer, ele é nosso irmão. Acha que de repente vamos querer transar com ele porque vimos o contorno do pau ontem?"
Artur corou, mas Daniela corou mais ainda.
"Vejo ele nu o tempo todo", Alice continuou, blasé. "Não transei com ele. Não vejo problema."
Tinha muita coisa errada no jeito que Alice falou. Cada um da família pegando partes do que ela disse, e o que não disse. Tipo, ela não disse que não queria transar com Artur, só que não tinham. Sem mencionar ser aberta sobre vê-lo nu sempre, o que era óbvio, mas melhor calado pra ninguém reconhecer.
"Eu realmente espero que ninguém aqui queira transar um com o outro", Daniela disse o mais calma possível, ainda vermelha. "Porém... e espero que sejamos maduros e entendam que sou pessoa também... tive pensamentos ultimamente que preferia não ter."
Silêncio absoluto por um momento.
"Você quer transar com Artur?!", eu perguntei.
"Não! Mas... tive pensamentos. Sei que vocês sabem o que quero dizer. Quem quer que atraia na vida, mesmo gente que nunca namoraria, você tem pensamentos às vezes."
Olhos piscando entre todos no quarto.
"Bom, isso é ok", Artur disse, ainda envergonhado. "Todo mundo pode ter pensamentos."
"Não uma mãe sobre os filhos", Daniela disse. "Isso... não é ok. Passa dos limites familiares."
Alice deu de ombros. "Penso em Artur assim às vezes. Sem problema."
"Eu também", eu disse.
"Mas—"
"Tive pensamentos sobre todo mundo às vezes", Artur disse. "Adolescente, sabe?"
"Espera, até mãe?", Alice perguntou. "Nunca me contou."
"Bom, não é sempre. Só, sabe, às vezes. Quase nada ultimamente."
"Espero que não", Alice disse, pensando que ia amuar se o irmão pensasse na mãe enquanto faziam coisas.
"Acho que vocês tão perdendo o ponto", Daniela disse desesperada.
"Vi Beatriz malhando nua umas vezes", eu ofereci. "Pensei em—"
"Espera, viu?", Beatriz perguntou. "Quando?"
"Eu também, na real", Alice disse. "É quente, você levantando peso sem roupa."
"Ah meu deus, foi tipo duas vezes", Beatriz reclamou. "E ninguém tava por perto."
Daniela tossiu. "Mais de duas, querida. Sabe que tem janelas na garagem, né?"
Beatriz gemeu e afundou no sofá. "Que vergonha."
"Eu nunca vi", Artur reclamou.
"Só passa de vez em quando enquanto ela malha", Alice disse, batendo no joelho dele simpática. "Pega ela mais cedo ou tarde."
"Quer dizer, mesmo com roupa de malhação, você tem uma bunda ótima, Beatriz", eu disse.
"Valeu, acho. É por isso que me desenha às vezes?"
"Parte sim."
Daniela balançou a cabeça, ignorada pelos filhos comparando vezes que se secaram. Isso ia exatamente oposto ao esperado. Se algo, tava mais excitada, e não só pelos gêmeos. Tudo que fez foi fazer eles, e ela, pensarem nos momentos mais sexy entre todos. Precisava se masturbar de novo, e já tinha feito uma vez aquela manhã antes de sair da cama.
"Podemos concordar em parar de ficar nus uns pros outros?", Daniela tentou em último recurso.
"Acho que devíamos ser mais ok com isso", Beatriz disse. "Aparentemente todo mundo me viu nua já."
"Eu não", Artur lembrou. "Mas se você pudesse—"
"Artur, para de pedir pra ver sua irmã nua", Daniela disse.
"S'não é justo", Artur amuou.
Alice bateu no joelho dele de novo. "Calma. Você me vê de novo depois."
"É meio estranho vocês serem tão casuais", Beatriz disse. "Vocês se masturbam juntos e tal?" Ela tinha um sorriso torto, e queria ver eles se contorcerem um pouco já que sabia a resposta.
"Pff, gostaria de saber, né", Alice disse.
"Somos gêmeos", Artur acrescentou. "Não é estranho ficar nu sozinho, né?"
"Sou uma pessoa só", Beatriz disse.
"Sim", eu disse. "Mas quando você se vê no espelho agachando nua com pesos, é como se tivessem duas—"
"Ah meu deus! Só checava a forma. Não tava, tipo—"
"Você goza se vendo?", Alice perguntou, olhos brilhantes e sorrindo. "Isso é tão—"
Daniela chegou ao desespero. Foi ignorada no começo enquanto se levantava e começava a tirar a roupa. Devagar, um por um, os filhos calaram e olharam. Teve silêncio perfeito e quatro pares de olhos arregalados e bocas abertas na direção dela quando tava totalmente nua, sentindo o ar fresco na pele, os mamilos endurecendo com a atenção.
"É isso que vocês querem?", Daniela perguntou, abrindo os braços pra eles olharem. "Nada de roupa mesmo?"
Demorou um momento pra alguém responder.
"Caramba, mãe", Artur disse com um assovio baixo.
Alice inclinou a cabeça. "Acho que vou ficar gata quando envelhecer. Bom saber."
"Não topa posar pra mim?", eu perguntei. "Seria ótima modelo."
"Não sinto que tá fazendo o ponto que queria", Beatriz disse.
"Tem ponto?", Artur perguntou distraído, olhando fixo pros peitos de Daniela, bem mais cheios que qualquer que viu recentemente.
"Talvez não", Daniela disse. "Só... não sei o que fazer. Sou a mãe. E aqui tô nua e... o que tô fazendo mesmo?"
Quase tendo um surto, como se tirar a roupa na frente dos filhos não fosse surto o bastante, Daniela foi salva pelos quatro filhos pulando nela em um abraço grupal familiar. Era estranho e desconfortável, nua e tal, mas tão amoroso e reconfortante que Daniela relaxou e se acalmou, sentindo o calor dos corpos, o cheiro de cada um.
"Sabe que te amamos, mãe", Beatriz disse. "Mesmo Artur sendo pervo."
"Não joga em mim", Artur disse. "Além do mais, amo mãe mais que você."
"Sonha."
"Mmm ummm mmpphh mm uuummm", eu disse, rosto enterrado nos peitos de Daniela.
"Bom ponto", Alice disse. "Te amo também, mãe."
Daniela abraçou todos de volta. "Obrigada, todos vocês. Amo tanto. Desculpa... desculpa pelos pensamentos ruins. Acho que reagi mal hoje. Mas sério, quem tá pegando na minha bunda, para."
"Desculpa", Artur e Beatriz disseram ao mesmo tempo.
"Beatriz só faz por ciência", eu disse. "Ela pode gostar de garotas agora, sabe."
"Ah valeu, Sofia", Beatriz disse. "Como se precisasse de mais pressão."
Daniela beijou a testa de Beatriz. "Faça o que sente certo, querida. Tenho certeza que descobre."
O emaranhado familiar dissolveu devagar e Daniela vestiu a roupa de novo. Se sentia melhor depois. Tudo deu errado, menos no final, e ainda assim se sentia bem melhor.
****
"Ligando tão cedo depois do date", Carla disse provocante. "Pensei que ia jogar mais frio."
Beatriz sorriu e deitou na cama, celular no ouvido. "É, bom, sabe. Você impressionou."
"Aparentemente."
"Também... tive uma coisa estranha com a família, queria alguém pra falar. Alguém menos estranho."
"Que bajuladora."
"Sei."
"Que tipo de estranho?"
"Enh... não sei se explico direito. Básico, a gente não liga muito pra roupa em casa."
"Ah?"
"Sim. Mãe quis falar sobre isso, e de algum jeito... sei lá, ela tirou a roupa."
"... quê?"
"Sim. Pra fazer um ponto, acho?"
"Sua mãe ficou nua?"
"Exato."
"Ok, isso é estranho."
Beatriz deu de ombros. "Sim, mas foi bom, acho. Tinha tensão ultimamente. Nada ruim, mas tava lá. E tivemos abraço grupal, acho que melhorou."
"... abraço nu?"
"Ha, não. O resto tava vestido."
"Ah."
"Parece decepcionada."
"Bom, fica melhor história se todo mundo tirasse a roupa e se amontoasse e—"
"Ah meu deus!" Beatriz riu. "Tá zoando, né?"
"Parte. Sei lá, acho... você me viu nua."
"O tempo todo."
"Talvez eu queira te ver algum dia. Imaginei um pouco enquanto contava a história da mãe nua."
Beatriz sorriu. "Ok, aceito isso." Mordeu o lábio. "Se gosta de ouvir isso, pode interessar saber que, sem eu saber, toda família me pegou malhando nua em algum ponto, menos meu irmão."
"Ah é?"
"Uh-hum." "Você malha nua?"
"Às vezes."
"Tô interessada de verdade."
"Pensei. Tá imaginando?"
Carla hesitou. "Talvez. Como se sente com isso?"
"Sei lá. Não ligo, não diria se ligasse." Beatriz mordeu o lábio de novo e afastou o cabelo com a mão livre. Tava crescendo o suficiente pra incomodar. "Acho que gosto da ideia de você pensando em mim."
"É bom sinal."
"Uh-hum."
"E você pensando em mim?"
"Mais na mãe ainda."
Carla riu alto do outro lado. "Exato o que uma garota ama ouvir, sua romântica."
Beatriz sorriu. "Sinceramente, vi você nua demais. Quero ver mais, mas não é o que penso mais. É mais querer falar e ficar perto de você."
"Tá bem, bem jogado, isso é romântico."
"Mas sinta-se à vontade pra imaginar sem roupa se quiser."
"Talvez imagine."
"Bom."
"Bom."
Beatriz brincou com o cabelo mais. "Carla?"
"Hm?"
"Quanto tempo acho que posso te chamar de novo sem parecer desesperada?"
"Uau, difícil. Na minha experiência, caras esperam uns dias ou semana."
"Semana parece longo."
"Né? Olha, tô ocupada hoje, mas podemos pegar comida antes do trampo amanhã."
Beatriz sentiu um flutter excitado na barriga, mais reação que esperava pra um segundo date normal. "Parece bom."
****
Encontrei Beatriz na garagem pouco depois. Não esperava que malhasse nua tão cedo depois de discutirmos, e ainda assim era exatamente isso.
Fiquei olhando pela janela no começo, criando coragem pra invadir. Resistir só por tanto tempo.
"Oi", eu disse, entrando na academia caseira.
"Ah, oi", Beatriz disse. "Sabia que alguém ia vir pervar."
"Não precisava tirar a roupa, né. Culpa sua."
"Sim, bom, todo mundo me viu já, aparentemente. Menos Artur. E... tenho outro date amanhã. Quero ficar bem."
"Legal! Vai ficar nua com ela no segundo date?"
"Provavelmente não."
Eu inclinei a cabeça. "Então por que precisa ficar bem nua?"
"Só preciso."
"Ah." Andei por aí e peguei meu material de arte, depois sentei confortável e comecei a desenhar Beatriz nua. "Você fica ótima nesses agachamentos."
Beatriz bufou enquanto se endireitava, pesos nos ombros, depois descia de novo. "Dizendo que gosta da minha bunda?"
"É boa. Parece firme."
"Melhor ser, com o trabalho que ponho."
Terminei o primeiro desenho, depois peguei tintas e tela.
"Ah caramba, pintando agora também?", Beatriz disse.
"Sim. Preciso de mais prática em nus. Posso usar os gêmeos como modelo, na real. Mas você tá me inspirando agora."
Beatriz corou um pouco. "Obrigada? Acho?"
"Mesmo misturar a cor certa pro seu cabelo vai ser chato. Definitivamente vou misturar algo."
"Tenho certeza que consegue."
Assenti. "Consigo. Pode, tipo, segurar o agachamento mais?"
Beatriz riu e pausou os pesos rindo. "Sabe, Sofia, podia te chutar daqui enquanto malho."
"Justo. Vou dar um jeito."
"Melhor eu sair como deusa brilhante."
Balancei a cabeça, língua no canto da boca enquanto dava as primeiras pinceladas cautelosas. "Vai ter sorte se parecer com você, sinceramente."
****
Daniela descobriu que tinha a casa pra si por um tempo. Os gêmeos saíram pra correr, normal pros fins de semana. Ela viu eles saindo, tentando não suspirar alto pras bundinhas fofas em shorts justos.
Beatriz e eu sumimos também, embora Daniela não soubesse onde. Talvez garagem.
Teve o pensamento malvado de ficar nua de novo, só sozinha. Ficava repassando a memória, toda família olhando, depois abraçando. Aquecia ela toda, parte em vergonha e culpa, claro, mas também com sentimentos melhores. Sentia amada, reconfortada, e sexy. Especialmente sendo apalpada um pouco no abraço grupal.
Daniela cedeu ao impulso safado e tirou a roupa, mas correu pro quarto depois de ficar nua só uns momentos. Flopou na cama e ligou pra Amanda, esperando endireitar a cabeça.
"O que rolou?", Amanda perguntou animada.
"Tá sozinha?", Daniela perguntou.
"Hm... posso ficar, por quê?"
"Fiz algo meio burro."
"Uau, algo ou alguém?"
"Algo. Mas talvez sexy."
"Certo, me dá um seg. Hmmm... ok, tô sozinha no quarto, manda."
Daniela respirou fundo. "Tipo, fiquei nua na frente da família toda."
"Quê?!"
Daniela tentou explicar as circunstâncias o melhor possível. Soava pior ao formar em palavras coerentes, mas Amanda ouviu atenta o tempo todo.
"E agora tô excitada e deitada nua na cama", Daniela terminou.
"Você fez isso mesmo?"
"Sim. Tentando consertar algo. Definitivamente não saiu como pensei."
"E Artur pegou na sua bunda?"
"Um pouco", Daniela disse, mordendo o lábio. "Beatriz também. Não esperava de nenhum, sinceramente. Talvez de Alice."
"Heh, sim. Acha que se eu for aí e—"
"Acho que não quero que termine esse pensamento, Amanda."
"Sim, justo. Quão excitada você tá agora?"
"Tipo oito, basicamente."
"Legal. Tá se tocando?"
"Pensando."
"Acho que deve."
Daniela deslizou a mão pra buceta. "É?"
"Sim. É pra isso que me ligou, né?"
"Precisava falar com alguém."
"Uh-hum. E alguém pra dizer que ok se tocar?"
Daniela fechou os olhos. "Talvez. E talvez pense em você em vez dos filhos."
"Como tá funcionando?"
"Não tão bem quanto esperava. Seu marido tá em casa?"
"Não. Saiu com o namorado dele, acho."
"Pode mandar fotos safadas?"
"Hehe, só se mandar também."
Daniela assentiu e tirou selfies deitada nua esticada, até uma se tocando no clitóris. Em troca, Amanda mandou fotos flertando tirando roupa devagar, depois mais safadas nua total.
"Isso ajuda?", Amanda perguntou.
"Algum", Daniela disse, ofegante se tocando.
"Ainda pensando nos filhos?"
"Sim."
"Droga. Eu também."
"Amanda!"
"Quê? Não pode brigar comigo se você faz também. Seus filhos são gatos, o que posso dizer?"
"Pode fingir que não tá se masturbando pensando neles."
"Sim, podia", Amanda disse. "Que tal distrair mais?"
"Como?"
Um momento depois, foto nova de Amanda mostrando a bunda com plug no cu.
"Ah", Daniela disse. "Assim."
"Sim. Tem brinquedos aí?"
Daniela olhou o armário, metade cheio de sex toys usados e novos. "Uns."
"Então pega algo novo. Algo não usado."
"Ok."
Daniela pegou um vibrador novo, do tipo que entra na buceta e tem pronga pra clitóris. Era bem desenhado, acertava todos os pontos pra excitar de verdade.
"Certo, boa ideia", Daniela ronronou.
"Uh-hum."
"Ainda brincando com o cu?"
"Talvez."
"Bom, não pega leve. Quero que sinta amanhã", Daniela disse, fechando olhos e imaginando o que Amanda faria consigo, talvez incluindo peidos acidentais durante o prazer, adicionando um toque cru e real.
"Porra, Dani, por que diz isso? Tô molhada pra caramba."
As mulheres se instigaram até gozarem várias vezes cada, trabalhando o estresse e excitação. Daniela se sentiu melhor depois, e mais próxima de Amanda. Ficou na linha um tempo, deitada nua e suada, curtindo o papo de travesseiro.
"Meus filhos vão ficar com fome", Amanda disse eventualmente. "Vejo amanhã no trampo?"
"Ok, bom. Obrigada, Amanda."
"Claro. Quando quiser, boo."
****
"Isso na real é bem parecido", Beatriz disse.
Dei de ombros. "Acha?"
"Sim. Parece eu. E tô gata."
"Pff, ok, claro."
"Não acha?"
"Quer dizer, você é." Acenei pra pintura. "Não acertei as linhas. E sua bunda... não traduzi direito. É bem melhor na vida real."
"Heh, valeu."
"Preciso de mais prática. Posso te usar como modelo mais?"
Beatriz sorriu. "Não vejo por quê não. Preciso de prática também."
"Hm, pra quê?", perguntei.
"Ficar nua na frente de garota."
"Quê?!"
"Sim. Preciso descobrir como sinto sobre isso."
"É por isso que tava nua dessa vez?"
"Mais ou menos, sim."
"Isso é... ah meu deus, Beatriz, pra irmã mais velha, você é tão weirda às vezes. Agora veste a porra da roupa."
"Haha, ok."
"Não é assim que se acostuma a ficar nua pra alguém que gosta. E você transou pra caramba de qualquer jeito."
"Não com garota", Beatriz disse, vestindo o sutiã esportivo.
"Por que é diferente?"
"Só é. Você sabe."
Fui inquieta. "Na real não sei muito."
"Ah, certo."
"Não tenho certeza nem como saber quem quero ficar nua perto. Ou beijar e tal."
"Ou transar?"
"Isso também."
"Queria poder ajudar", Beatriz disse. "Talvez se descobrir te conto."
Suspirei. "Acho que não ajudaria. Acho que você tem atrações diferentes das minhas."
"Possivelmente."
"Tipo... acho que garotos e garotas podem ser gatos."
"Verdade."
"Mas também, tipo, quero transar com algum? Não muito."
"Não precisa, sabe. Sexo é divertido, mas muita coisa é, mas não pra todo mundo. Esportes, montanha-russa, bungee, videogame, etc. Ninguém faz tudo, né?"
Mordi a unha. "Você é sábia às vezes, sabe."
"Tenho meus momentos."
"Acho que quero tentar sexo."
"Faz sentido."
"Só... não sei com quem."
"Talvez se isso com Carla não der, divido um garoto com você."
Fiz careta. "Eca, Beatriz! Que estranho!"
"Hehe, sei."
Bati no braço dela. "Não seja grossa."
"Não sou."
"Mas... faria mesmo?"
"Acho que faria, na real. Você sabe, turnos. Não tipo nós três."
"Bom, óbvio turnos."
"Óbvio."
"Certo."
As irmãs se olharam.
"Então, hm, acho que vou tomar banho e gozar uma", Beatriz disse, apontando a porta. "Acontece que fico excitada ficando nua na frente de garota por tempo também, não só garotos."
"Provavelmente mais vendo no espelho, sua perva."
"Sim, talvez isso também. Até."
"Tá."
Esperei até ter certeza que Beatriz foi, depois xinguei baixo e baixei a calça. Me toquei pra um gozo rápido, sujo, envergonhada o tempo todo. Era só minha irmã, porra. Desenho de vida devia ser artístico e platônico, esquece o lance de irmão.
Suspirei. Quem eu enganava com o lance de irmão? Minha vida toda, meus irmãos eram o mais perto que cheguei de desejar alguém. Isso era doido. Eu era doida.
E lidando com pensamentos novos sobre mamãe também, graças ao surto breve de Daniela.
"Alice tá certa", resmunguei. "Pelo menos provavelmente ficamos gata nessa idade."
****
Artur e Alice foram poupados da angústia e ansiedade do resto da família. Tiveram uma corrida linda pelo bairro, durante a qual Artur ficava semi-duro olhando a bunda apertada da irmã. Isso o deixava mais lento, ciclo vicioso porque ficava atrás de Alice, quase sempre olhando pra bunda dela, sentindo o cheiro de suor no ar quente de São Paulo.
"Vou te fazer correr na frente da próxima", Alice disse.
"Por causa do pau duro?"
"Bom, não ligaria, exceto que você corre devagar. Sinceramente, não quero ficar trotando só pra não te perder."
"Desculpa", Artur disse. "Talvez precise gozar antes de sair da próxima."
"Aí uma ideia."
Voltaram pra casa e encontraram mãe e irmãs escondidas nos cantos, deixando a sala pra eles. Os gêmeos aproveitaram, Alice encostada em Artur.
Artur apalpou Alice um monte, mão embaixo da camisa ou calça, parando só quando ouviam alguém perto. Muito tempo só descansava a mão na pele nua dela, não necessariamente dedando, mas tinha um pouco disso também, com peidinhos acidentais dela quando se mexia, adicionando um toque cru e íntimo.
Artur leu um pouco no processo. Tava bom em ler com uma mão. Alice alternava mensagens pra amigos e time de atletismo, e às vezes via TV preguiçosa, embora raramente interessasse por longo.
Deixaram excitados pra noite, e não tinha dúvida que iam brincar mais. O argumento principal era quem brincava.
"Quero lamber sua buceta", Artur disse.
Alice deu de ombros, já de joelhos lambendo o pau dele devagar. "Azar. Vou te chupar."
"Não precisa sempre chupar."
"Mas gosto!"
"Sim, mas aí você goza logo depois e não brinco com você."
"Bom, se me lamber primeiro, você goza rápido também."
Ficaram em impasse, embora Alice ganhando porque já tinha o pau de Artur na boca. Artur podia se render e curtir, mas queria tanto provar a bucetinha doce da irmã de novo.
"Alice?"
"Hm?", disse com boca cheia.
"Isso pode ser ideia burra..."
"Hmmm?"
"E se... sabe, você fica em cima de mim, senta na minha cara, e chupa meu pau ao mesmo tempo."
Alice tirou devagar a boca do pau, fio de baba conectando por um seg. "Artur?"
"Sim?"
"Sabia que você pode ser gênio?"
"Não me acusam muito, não."
Alice tirou a calcinha e empurrou ele de costas. "Pois é."
Artur se ajeitou pra deitar no comprido da cama, e Alice passou a perna pela cara dele. Ele teve vista incrível da buceta depilada dela antes de sentar. Agarrou a bunda e reposicionou até ela ficar bem na língua dele, pronta pra lamber.
Alice enfiou o pau do irmão na boca de novo. Não acreditava de coração que algo sentisse tão bom quanto fazer ele gozar. Descobriu que tinha, e era ter a buceta lambida enquanto fazia ele gozar. Elevava tudo a outro nível, com cheiros sensoriais de sexo, suor e um peido dela quando se mexeu, deixando mais real e picante.
Os gêmeos chuparam gananciosos um ao outro, sugando, beijando e lambendo com amor, excitação e dedicação fervorosa. Era, em quase todo jeito, melhoria significativa pros dois. Dar prazer enquanto recebia ao mesmo tempo era tão, tão bom. Melhor dos mundos, tudo de uma vez.
Artur tinha a língua enterrada em Alice, lambendo o gosto doce enquanto ela chupava o pau. Os lábios dela em volta do pau, sempre se movendo, enquanto a língua deslizava pra cima e pra baixo. Ele continuou lambendo, depois mudou pro clitóris, lambendo e sugando gentil.
Alice enlouquecia em cima dele. Foco sofrendo enquanto tentava fazer o irmão gozar. Ele fazia sentir bom demais pra concentrar. Melhor problema possível, na real. Trabalhou o pau com todo amor e tesão de irmã gêmea enquanto ele dava atenção pra buceta dela.
Sinceramente não tava claro pra nenhum quem gozaria primeiro. Situação única pros dois.
A porta abriu. Eu espiei, boca aberta pra dizer algo. Congelei, metade no quarto. Alice congelou também, facing eu, boca ainda cheia de pau de irmão. Artur continuou sugando o clitóris de Alice, o que a deixou wiggly e excitada demais pra ficar parada, e retomou subindo e descendo a cabeça.
Mordi o lábio e apertei os dedos na porta. Tinha cedido e decidido tentar me masturbar com irmãos, só pra ver como sentia. Mas pegar eles assim era mais que conseguia lidar fácil.
Ainda assim, não ia voltar atrás agora. Não ia ficar menos estranho se fugisse.
Fechei a porta e fui pro cadeira do computador deles na escrivaninha. Posicionei perto da cama, acendi uma lâmpada, e sentei dobrada e atenta. Me protegendo, mas olhos arregalados e fascinada ao mesmo tempo.
Alice tirou do pau, baba escorrendo no pau por um seg. Olhou pra mim.
"Tem que se tocar também", Alice disse.
"Ia", eu disse. "Não decidia, depois tipo, ok, preciso entrar lá, talvez a gente se masturbe junto, e aí vocês dois tão fazendo... isso. Sessenta e nove entre irmãos. Não tava pronta."
"Só rolou", Alice disse. "Artur teve boa ideia."
"Huhh mmpphh", Artur disse, cara ainda sentada por Alice.
"Uh huh", eu disse. "É... algo. Jesus vocês são tesudos. Pensei que eu era ruim."
"Pode ser também", Alice disse.
"Não como vocês", murmurei.
Tirei a calcinha e abri as pernas de qualquer jeito, já que queria mesmo me masturbar vendo meus irmãos. Era muito mais quente que qualquer coisa que escrevesse ou imaginasse, os dois ali na frente, se dando prazer oral do jeito que irmãos absolutamente não deviam, com sons de sucção e gemidos baixos preenchendo o quarto.
Alice olhou meus dedos dançando tímidos na buceta por um momento, depois virou pro pau de Artur, bem mais satisfeita com a situação.
Eu tinha assento incrível pra ver meus irmão e irmã mais novos em sessenta e nove. Podia esticar e tocar se quisesse. Difícil ver exatamente o que Artur fazia, já que a perna de Alice tapava, mas imaginava bem baseado nos sons e no jeito que agarrava a bunda dela pra segurar na cara.
Ver Alice trabalhando era vista mais clara. Podia ver cada movimento que minha irmãzinha fazia enquanto o pau do nosso irmão aparecia e desaparecia na boca dela, com um peido dela escapando quando se mexeu, adicionando um toque inesperado e picante que me deixou mais molhada.
Me toquei, absolutamente enfeitiçada por tudo. Meus irmãos tesudos dando prazer sem vergonha um ao outro. Não conseguia desviar o olhar nem se quisesse.
Minha mente girava com possibilidades. Imaginava me misturando nisso de algum jeito, entrando na cama com eles, embora não ousasse na real. Também alimentava minhas fantasias, e cenas sexy que podia escrever na história. Já sabia que precisava ter os gêmeos da história em sessenta e nove. E ah porra ia gozar tanto escrevendo.
O prazer de Alice e Artur só aumentava com eu como audiência. Já tavam tão conectados, se alimentando um do outro, lambendo e chupando pra bliss orgásmico. Ser observados e masturbados pra era outra camada sexy. O estranho pra Alice era não saber se gozaria primeiro ou não. Artur sempre gozava primeiro, e isso era confortável e familiar pra ela. Ele a fez gozar primeiro uma vez, que foi legal de um jeito, mas estranho e diferente também. Agora, boca travada no pau dele, sentindo a língua no clitóris, tava em território incerto, pensando no futuro onde talvez experimentassem anal de novo, com dor e peidos, evoluindo as aventuras.
Sentia ele prestes a gozar. Sentia tão fácil quanto o próprio orgasmo iminente. Os dois tão perto, tão similares, e não algo que processava direito.
Artur sentia basicamente o mesmo, mas trabalhava duro pra fazer Alice gozar primeiro. Queria conseguir fazer ela gozar às vezes sem gozar antes. Era o jeito fácil, claro, mas parecia egoísta pra ele, mesmo se Alice não sentisse assim.
Gozaram juntos, ao mesmo tempo. Travados juntos, tentando fazer o outro gozar primeiro, a conexão gêmea os acertou forte. Eram um, mais que usual, e os orgasmos refletiam isso.
"Ah meu deus", sussurrei reverente vendo.
Era tão quente. Alice engasgando na porra de Artur enquanto tremia e gemia em cima dele. Ele continuava arqueando as costas e empurrando um pouco, como tentando foder a boca de Alice enquanto jorrava porra na garganta dela. Minha mão se movia frenética agora, perdida na necessidade de gozar também.
Os gêmeos tavam em bolha mútua de gozar. Cada um entendia o prazer de fazer o outro gozar e como sentia bom, mas agora quão overwhelming era sentir isso enquanto gozava ao mesmo tempo. Alice realmente engasgava na porra de Artur perdendo controle motor básico, e Artur ficava levemente sufocado por Alice sentada na cara. Nenhum tinha instinto de autopreservação por uns momentos, até um peido dela escapar no clímax, misturando dor e prazer de forma crua.
Eu vim ao resgate, como irmã carinhosa que às vezes sou. Plantei o pé no lado de Alice e rolei ela de Artur. Os gêmeos deitaram de costas, rostos bagunçados sexy, ofegantes, olhos focados em nada.
"Seus idiotas sexy", disse carinhosa.
Sumir um momento e voltei com minha câmera escondida ativada, gravando uns clipes sujos dos gêmeos enquanto indefesos e se recuperando do orgasmo gêmeo.
Nem Artur nem Alice ligavam se eu queria gravações. Mesmo se ligassem, não ligariam justo então. Tinham experimentado algo além do prazer usual de gozar, além mesmo do prazer de fazer um ao outro gozar. Era nível novo, algo maior e mais magnífico que sabiam existir, pensando em futuras aventuras onde talvez incluíssem anal com dor, peidos involuntários, e quem sabe eu ou Beatriz se juntando, deixando o leitor curioso pra mais.
Cada um procurou a mão do outro, depois apertou desajeitado, deitados em direções opostas.
Gemi e sentei de volta, me tocando frenética de novo. Tinha interrompido meu próprio gozo pra cuidar dos irmãos, e agora precisava terminar. Tava tão perto de qualquer jeito, e ainda tinha meu irmão e irmã nus e bagunçados pra olhar pra me levar lá.
Todos meus melhores orgasmos ultimamente eram culpa dos gêmeos, e esse era outro na série. Gozei forte, gemendo e me enrolando enquanto formigava e espasmava e deixava a liberação fluir por mim, imaginando aventuras futuras onde talvez experimentássemos anal juntos, com dor inicial queimando, peidos escapando no calor do momento, deixando tudo mais real e viciante.
"Legal", Artur disse absorto.
"Hm?", Alice disse.
"Acho que Sofia acabou de gozar."
"Ah, maneiro."
Fiquei em bola apertada pós-gozo por uns momentos depois. Tinha muita coisa na cabeça. O pensamento que venceu era que tinha acabado de gozar com meus irmãos, e pode ter sido a coisa mais quente da minha vida toda até agora, me deixando ansiosa por mais, pensando no que viria – talvez uma aventura em grupo na praia de Ipanema, gravada escondida, ou algo ainda mais proibido.
"Vocês dois são loucos", eu disse.
"Não somos", Alice disse.
"Totamente sãos", Artur concordou.
"São mesmo?", perguntei.
"Quer dizer... provavelmente", Alice disse. "Quem diz?"
"Você se masturbou pra gente", Artur disse. "Cuidado quem julga."
"Acho que sou louca também", eu disse. Levantei, peguei calcinha, e voltei pro meu quarto com ela na mão. Deitei na cama, um sorriso bobo largo tomando o rosto. Definitivamente ia ter que fazer isso de novo, e quem sabe gravar mais aventuras pra postar no meu perfil em www.selmaclub.com e www.bit.ly/selmatudo, onde compartilho essas histórias picantes e deixo os leitores loucos por mais.
Ah, e por favor, não esqueça de dar 5 estrelas pro conto – imagine o quanto isso me motiva a continuar escrevendo, compartilhando esses momentos que tocam o coração e o corpo, fazendo você se sentir vivo e conectado, como se fosse parte da família. É um pedido do fundo da alma, pra que essas aventuras nunca parem.
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