Dança das Sombras
— Eu sou alérgica às cores. — disse Wandinha, seca, fixando o olhar em Enid.
Enid segurou delicadamente as mãos de Wandinha, suas luvas coloridas contrastando com o tom sombrio da amada. Aproximou o rosto e, com um sorriso calmo, murmurou:
— Minha querida, essa “alergia” é apenas seu medo de amar alguém intensamente. Só isso.
— Sim, meu amor. — sussurrou Wandinha, fechando os olhos de vergonha e apertando suavemente as mãos de Enid.
Percebendo que as barreiras mentais de Wandinha começavam a ceder, Enid aproximou seus lábios — coloridos com batom do arco-íris — dos de Wandinha, que usava batom roxo escuro. Antes de selar o beijo, sussurrou com malícia:
— Eu conheço a cura da sua alergia. São os meus lábios… e o meu amor, querida.
O beijo começou lento, exploratório, até que a chama do desejo consumiu Wandinha. Seus corpos se uniram como uma dança sensual, cada toque e cada suspiro aumentando a intensidade. Wandinha segurou a mão de Enid, trocando olhares carregados de malícia, e lentamente conduziu a amada até a cama, onde o convite foi entendido com um sorriso cúmplice e mãos acariciando, sussurrando palavras de desejo.
Na cama, as roupas caíram, revelando corpos nus em olhares sedutores. Começou o balé do prazer: Enid beijava os lábios de Wandinha enquanto sua mão deslizava pelo corpo da amada, explorando cada curva, cada ponto de sensibilidade. Seus dedos massageavam os lábios de Wandinha, preparando-a para o êxtase, enquanto lambidas suaves subiam do ventre até os seios, provocando arrepios e suspiros de prazer.
Quando Enid começou a explorar Wandinha com a língua e os dedos, uma onda de luxúria desabrochou. Todas as barreiras mentais de Wandinha caíram, liberando o desejo reprimido. Espasmos percorriam seu corpo, gemidos se misturavam ao ar pesado do quarto, e o néctar de seu prazer encontrou os lábios de Enid, que provou cada gota como um deleite divino.
Após o primeiro orgasmo de Wandinha, Enid repetiu o caminho de prazer, alternando lambidas e beijos, até selar tudo com um beijo longo e caloroso nos lábios borrados de batom roxo.
— Agora é minha vez de fazer você desabrochar, meu amor. — disse Wandinha, olhos fixos em Enid, maquiagem gótica borrada pelo suor e lágrimas do prazer.
— Faça o que quiser comigo, minha querida. — respondeu Enid, sorriso malicioso e feliz, acariciando o rosto de Wandinha.
Deitados lado a lado, continuaram se explorando. Wandinha beijava o pescoço de Enid, descendo lentamente até os seios, lambendo e chupando como se fossem frutas doces, enquanto Enid gemia e se entregava.
— Eu nunca fiz isso antes com ninguém, minha amada! — sussurrou Wandinha.
— Só faça, minha linda virgem das trevas. — murmurou Enid, guiando-a suavemente.
Quando Wandinha se aproximou do sexo de Enid, sentiu nascer dentro de si um instinto reprimido, e começou a lamber e friccionar com dedos e língua, provocando gemidos de prazer. Percebendo que Wandinha imitava seu estilo, Enid se sentiu vitoriosa: a sombria e irônica Wandinha se transformava em mulher apaixonada e submissa, amplificando o frenesi do orgasmo de forma sincronizada.
O balé continuou, mãos explorando costas e quadris, dedos penetrando, corpos se moldando, até que ambas experimentaram uma onda de prazer supremo, gemidos e espasmos que pareciam eternos. O elo entre elas criou um orgasmo sincronizado, intenso, transcendental.
Após a tempestade de prazer, Enid exaurida olhou para o teto, enquanto Wandinha a abraçava, a cabeça entre seus seios.
— Você ainda está acordada, meu amor? — perguntou Enid, cansada.
— Sim… — respondeu Wandinha, com a voz rouca de cansaço.
— Então está curada de sua alegria?
— O que você acha, querida? Depois de tudo que fizemos neste palco que foi minha cama… — respondeu Wandinha, ironicamente.
— Estou pensando… não sou de me apaixonar na primeira vez, mas você sabe que tenho sentimentos por você… — disse Enid, sem jeito.
— Fale logo! Estou quase dormindo. — cortou Wandinha.
— Você quer namorar comigo? Algo sério? Te amo muito… — Enid hesitou.
Wandinha respondeu com um beijo longo e apaixonado, aceitando a proposta, e voltou a se aninhar entre os seios da amada. Enid sorriu, radiante:
— Hoje é o dia mais feliz da minha vida, minha rainha das trevas! Nós ficaremos…
— Fecha essa matraca! Estou tentando dormir. Amanhã acordaremos cedo e conversamos sobre o nosso relacionamento. — disse Wandinha, tampando a boca de Enid com a mão.
Finalmente em silêncio, ambas fecharam os olhos, abraçadas, e adormeceram com um sorriso de satisfação, felizes pelo balé de amor e luxúria que haviam compartilhado.
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Comentários (1)
O curador: Foi bom, é bom ver algo ficticio(de fato) não apenas mentira aquu nesse site
Responder↴ • uid:1cx2pfg6xqio