Amor de Filha (Parte 8)
Relatos de como desenvolvi meu relacionamento com meu pai, parte 8.
ESTE RELATO É UMA CONTINUAÇÃO.
É NECESSÁRIO QUE LEIA OS ANTERIORES PARA ENTENDER O QUE ESTÁ AQUI.
Naquela semana, eu não pensei duas vezes. Eu me afastei do meu pai, e ele sabia o motivo. Conversamos o mínimo. Comemos no silêncio. Não dormi com ele, e pra ajudar, me afastei do Luiz também. Algo dentro de mim me consumia, e eu não sabia o que era. Eu só sabia que eu queria meu pai, mas ao mesmo tempo estava odiando ele por trazer a Sara pra casa.
Enfim, vamos pular o meu processo deprimido pessoal, psicológico e escolar.. Chegou o grande dia, e Sara veio pra casa. Ela veio acompanhada da irmã, Silvia. Ela era bonita, tinha peitos grandes, estava redonda por causa da barriga e era mais velha. Tinha trinta e dois anos.
O mal da minha cabeça, naquela época, é que eu imediatamente me senti inferior. Eu me apaixonei pelo meu pai de um jeito errado, de um jeito que uma filha não podia se apaixonar por um pai, e Sara era tudo o que se podia chamar de “normal”. Ela era mais velha, bonita e não era filha dele. Assim que ela chegou, eu já me sentia uma perdedora sentimental.
“OBS.: Há coisas que não quero pular. Sei que a escrita noveleira pode-se parecer chato, mas há muito tempo queria escrever sobre. Eu precisava escrever sobre. Ao final deste capítulo, explico meu sumiço.”
Eu não me dei bem com ela de cara. Vou pular os detalhes do primeiro encontro, mas posso lhes garantir que não fui uma boa recepcionista. Eu respondia ela, respondia a Silvia, não me sentava à mesa para comer e evitava meu pai. No entanto, Sara não era trouxa. Ela estava sempre reclamando das minhas birras, que meu pai não me educava direito e falava mal de mim o tempo todo com a irmã dela. E claro. Sara queria que eu fosse morar com a minha mãe.
Ela não era burra. Era uma funcionária, bem abaixo do meu pai. Deu pro cara certo, engravidou e veio pegar a vida boa. E ainda trouxe a irmã interesseira junto. Ela estava para ter bebê e vivia em shopping, comendo fora e passava tanta maquiagem na cara, que aquilo ficava longe de ser elegante. E não, não estou exagerando. Na época eu a odiava, alias, ainda a odeio — mesmo entre remorsos, mas hoje tenho mais noção do que eu fiz e do que eu era. E Sara não era boa pessoa, eu tampouco.
Eu fiquei com tanta raiva, que eu não sabia explicar o porquê estava evitando também o Luiz. Mas o dia seguinte, depois que ela chegou, era sempre pior. Apenas estenda nessas entrelinhas que um bocado de tempo se passou por estas ocasiões.
Meu pai realmente colocou a Sara pra dormir em quarto separado, mas ela usava camisola, estava sempre de decote e se achava super sexy com o barrigão. Só faltava andar pelada, e não tinha vergonha nenhuma disso. Um dia, para o desgosto dela e do meu pai, acordei com o cão no corpo.
Naquela manhã me arrumei pra ir à escola, terminei cedo e fui pra cozinha comer. Ela já estava de pé, quase pelada de novo. Eu não falava bom dia, não comprimentava e dava pouco espaço pra idéia. Ela resolveu me cutucar logo cedo, com a camisola fina e o bico do peito transparente.
— Eu nunca vou entender essa sua falta de educação. Tá na hora de entender que eu sou sua madrasta e mereço respeito. Você passa por mim como se eu fosse um bicho.
Eu tava com a minha caneca de leite na mão, bati o copo e soltei na ponta da língua.
— Você é só uma vagabunda interesseira que fica andando pelada pela casa. Você não é minha madrasta.
Eu deixei o leite na mesa, ela ficou vermelha de raiva na mesma hora e começou a falar alto. Meu pai já estava de pé, chegou na cozinha no exato momento que eu estava saindo e ela começou a chorar pra ele. Em pouco tempo a irmã dela também desceu e a discussão rolou solta, enquanto eu saía de casa. Eu podia esperar a Van escolar lá dentro, mas não estava afim.
E foi só isso que precisou acontecer para ela entrar em trabalho de parto.
Eu fui pra escola me sentindo uma merda, mas naquele dia, resolvi não voltar com o transporte. Eu queria evitar o nascimento do bebê, foi quando saí pela parte de baixo da escola e vi o carro do Luiz duas esquinas pra baixo. Eu olhei ao redor, não vi ele e fui até o carro. Estava vazio. Cheguei perto, encostei no vidro e quase levei um susto quando vi ele do outro lado da calçada. Ele atravessou e me olhou desconfiado.
— Eu sabia que uma hora tu não ia voltar pra casa. Vai pra onde, pro shopping? — Eu fiquei sem graça, mas me afastei e dei licença pra ele abrir a porta. Ele fez sinal pra eu entrar, e eu nem pensei duas vezes.
— Tá aqui a quanto tempo? — perguntei colocando o cinto, enquanto ele já dava partida.
— Depende. Eu tô sempre passando por esses lados, mas depois que tu me deixou no vácuo, achei que tinha voltado pro ex lá. — Eu fiquei meio envergonhada. — E aí, qual foi? Tu veio até aqui pra matar a saudade do meu carro?
Eu só dei de ombros.
— É complicado. Ela está dando a luz nesse exato momento. — Ele não falou nada. — O que está fazendo pra cá, pra baixo da escola.
— Sempre que eu tô nesses lados, nesse horário, eu paro o carro e fico olhando a boneca ir embora pra casa. Hoje a boneca caiu na armadilha.
— Tá fazendo isso faz tempo?
— Não, só se eu tiver pra esse lado e nesse horário. Viajei uns três dias e a porra do seu telefone só dá caixa. Sem chat, sem rede… Tu me deixou fodidão e sumiu.
— Desculpa. Eu não sei o que fazer.
— E vou te deixar lá no shopping do centro. Vou pra um compromisso lá no galpão, coisa rápida. Desbloqueia essa porra, e me atende. Beleza? — Eu concordei.
Não tive muito assunto, realmente fiquei envergonhada porque não sabia dizer o porquê fiz aquilo com ele. Ao invés de fugir do meu pai, ignorei o Luiz e fiquei ali sofrendo entre ele e a Sara. Mas enfim, fui pra uma lojinha de maquiagem, comprei um sorvete e gastei uma parte pequena da minha mesada com algumas besteirinhas. Luiz me ligou coisa de uma hora e meia depois, aí eu saí e fui me encontrar com ele na saída do shopping.
Luíz conversava devagar e de um jeito sorrateiro. Eu tinha que pensar nas minhas respostas pra não tomar o deslize de contar algo que não devia, até que a gente entrou na garagem de um condomínio. Subimos e então estávamos naquele apartamento novo dele. Tinha algumas caixas, um sofá cama, uma geladeira e umas malas de roupas. Na separação dele ele não pegou nada da casa, e estava mesmo recomeçando.
— Tá com tempo? — Eu não estava não. Meu pai estava lotando meu telefone de mensagens, mas eu não queria voltar para casa. Mas mesmo assim, fiz que sim pra ele.
Ele fechou a porta, eu dei uma olhada no apartamento e senti um frio na barriga. Já fui olhando pro sofá e percebendo a intenção dele. Da outra vez eu estava sem tempo e no carro, estacionado na rua. Dessa vez, eu estava com tempo e no apê dele. Acho que ele percebeu meu nervosismo.
— Relaxa. — Eu concordei, fui até o sofá e sentei. Ele voltou com um copo de água, e com uma lata de cerveja. — No momento, você só pode levar pau, beber ainda não.
Eu dei risada, o clima ficou melhor, ele sentou e me deu o copo de água.
— E aí, te coloquei pra correr? Foi?
Eu relaxei, fiz uma negativa e tentei ser verdadeira.
— Eu não sei o que fazer. Mesmo depois do que está acontecendo, continuo sem saber o que fazer.
Ele passou a mão no meu cabelo, mexeu no meu dorso e me fez olhar pra ele.
— Não precisa fugir de mim só porque não sabe o que fazer. — Eu fiquei sem graça e com uma ansiedade gostosa no estômago. — O máximo que vai acontecer, é o outro ser corno e eu puxar uma cadeia. — Eu dei risada, ele mexeu no meu cabelo e eu fiquei vermelhinha de vergonha. — Eim…? Faz um tempão que eu tô com você na minha cabeça. — Ele beijou meu pescoço, foi se abaixando e eu fui deixando.
Luiz me beijou como se não houvesse o amanhã. Ele tinha a barba grande e aquilo me roçava de um jeito bom. Eu ainda não tinha dormido com mais ninguém e me sentia nervosa, mas também não queria mais só ficar em casa chorando por causa da Sara e do meu pai. Eu só me deixei levar. Ele me enfiava a língua, passava a mão no meu corpo e suspirava no meu pescoço.
— Eu quero te fudê. — Ele falou baixinho, olhou pra minha cara e eu só concordei.
Ele foi desabotoando a camisa, eu fiquei olhando e não consegui evitar um comparativo. Meu pai não era grosso igual o Luiz, mas não era tão magro. Luiz tinha o peitoral forte, tatuagens do braço até o ombro e uma barriga de choop. Era curvado, mas não tão grande. Ele era bem grande e forte, se assim pode dizer.
Ele tirou a camisa dele, pegou meu uniforme e puxou pra cima. Tive dificuldade de me ajeitar, mas tirei. Ele pegou sutiã, puxou pra cima e abaixou a boca nos meus peitinhos. A sensação do toque ia direto pro meu umbigo e ia descendo. Ele era bruto, ou meu peito era pequeno demais pra mão grande dele. Meu pai também apertava bastante, mas o Luiz era diferente.
Em um determinado momento, ele segurou meus peitinhos com as duas mãos, colocou a língua pra fora e balançou o rosto. Ele tocava de um bico pro outro, roçando a barba e a ponta da língua no meu bico. Eu não conseguia parar de olhar. Era bom, diferente e gostoso.
Quando ele soltou, foi lambendo pra baixo. Ele beijava, raspava a barba grossa e chegou na beirada da braguilha do jeans. Eu fiquei só olhando, ele mesmo abriu, ficou de joelhos e puxou minhas calças. A calcinha veio junto e eu fiquei pelada. Me bateu um nervoso, o jeans só travou no tênis, mas ele puxou e saiu. Ele nem me esperou pensar, foi um pouco pra trás, me empurrou as coxas e meteu a cara no meio das minhas pernas.
Ainda bem que eu sempre fui de me cuidar, e estava sempre cuidando da minha higiene feminina. Eu nem esperava ir parar lá naquele dia. Senti as cochas endurecer no exato momento que ele encostou o dente no botão da carne em cima. Ele parecia um animal tentando morder um bife. Eu sei, é estranho dizer isso, mas Luiz raspou os dentes, puxou meu grelhinho e até bateu na minha bocetinha.
Ele sugava o ar dos dentes, me fodeu com um dedo, cuspiu na minha boceta, espalhou a baba e deu uns tapas em cima do meu botão inchado. Aquilo me dava sensações adversas… Ora eu suspirava, ora eu achava que ia doer, ora dava até vontade de fazer xixi. E ele xingava. Xingava muito.
Quando ele viu meu rosto vermelho e minha boca seca, foi que ele ficou de joelhos, desabotoou a calça e colocou o pau dele pra fora. Ele me olhou, abriu bem minhas pernas no sofá, molhou a ponta dos dedos e passou na cabeça do pau duro. Eu não sei te falar o que é um tamanho bom, só sei te dizer que eu tinha um monte de osso na coxa e luíz ia colocar um no meio das minhas pernas.
Em comparação ao meu pai, ele era bem mais veíudo e tinha um pau mais escurinho. Meu pai tinha a cabeça mais rosada e o saco maior. Eu não fiz sexo nos últimos acontecimentos em casa, fiquei emburrada demais, então ardeu quando luíz colocou a cabeça na mnha entrada e começou a entrar. Meu coração disparou, ele segurou a minha coxa e ficou olhando o pau dele me abrir.
— Ahhh, porra… Eu tô fudido pra meter assim! Caralho! — Ele segurou minhas coxas e começou a me meter devagar. Eu suspirava alto, engolia seco e sentia a boceta abrindo. — Que tesão da porra!
Luíz abaixou, investiu mais e eu comecei a gemer bem baixinho. Eu não era escandalosa, mas gostava de transar. Eu gostava de sexo. Percebi que meu nervosismo, era apenas o fator ansioso antes do ato acontecer. Eu gostava de transar, mas não tinha aquela atitude de mulher decidida de iniciar o ato. Todas as vezes que transei com meu pai, foi porque ele começou a investida.
Talvez porque Luiz fosse mais velho, talvez por ser algo escondido, mas era algo bom. Era gostoso ouvir de quem está te tomando o quanto aquele ato o deixava fora de si. Me deixava extasiada sentir as investidas, ouvir os xingamentos e me sentir responsável pela sensação que o tomava. Olhando pra minha cara, Luíz me chamou de puta, cadela novinha e vagabunda gostosa, até o seu peito quase ficar sem ar.
E eu gostei. Eu gostei daquilo. De fazer aquilo. E quando me senti mais à vontade, me agarrei aos ombros dele, prendi as pernas do quadril dele e mordi meus lábios. Ele só grudou a testa dele na minha e meteu até gozar.
Apesar de tudo, eu o comprava o tempo todo. Eu comprava as sensações, o que senti, como foi e com tudo o que eu já fazia com meu pai. Silenciosamente, é claro. Quando ele ficou inerte, apenas respirando, preso no meu meio, fechei os olhos, e me recordei de como eu fazia um “mamãe e papai” com meu pai. Era perfeito. Sexo com amor é perfeito. Esse era o “perfeito” que Luiz não tinha. Ainda assim, eu havia gostado.
Naquele momento, quando ele se mexeu, seu hálito tinha um leve aroma de cerveja, a sala tinha cheiro de sexo e meu coração era o puro disparate. Senti uma solidão repentina quando ele escapou do meu meio e suspirou forte. Eu olhei pra ele, engoli devagar e ele sorriu.
— Viu. Só fudi um pouquinho, não arranquei pedaço. — Eu dei risada e ele me beijou. — Gostosinha. Quer comer alguma coisa? — Eu fiz que não. — Dá e sai correndo? — Eu acabei rindo, envergonhada. — Quer tomar um banho antes de ir? Se entrar na água e me dar cinco minutos, dá pra meter de novo.
Eu dei uma risada alta e saí empurrando ele. Ele não insistiu. Me deu licença, pegou as roupas dele e foi para dentro. Eu peguei minhas roupas e vesti. Não demorou muito e eu já estava na porta do meu condomínio. Luíz me deixou mais leve, foi falando de trabalho e eu fui perguntando sobre as coisas que ele faz. Assim que chegou, tirei o cinto, peguei minha mochila no banco de trás e me olhou sair.
— Fica de olho no telefone. — Eu concordei, ele saiu e eu entrei.
Quando entrei em casa, foi que peguei meu telefone. Meu pai ainda estava no hospital, mas olhou meu cartão de crédito e sacou que fui pro shopping. Em todo caso, fui pro banho e me senti aliviada de não ter que me explicar de novo. E claro, o bebê tinha nascido. Mesmo depois de fazer aquilo com Luíz, eu ainda voltei pra casa e me senti desanimada com aquela situação.
Foi aí que fiz uma maldade grande com a Sara. Eu fui até o quarto dela, abri o guarda roupa dela e com a tesoura de cozinha, saí cortando tudo o que eu podia cortar. Eu chorava. Tava me derramando em lágrimas, com ódio dela, com ódio do bebê, com ódio do meu pai… Eu cortava tudo chorando. Depois de rasgar um monte, foi que pareci respirar mais aliviada. Eu não tinha peso nenhum na consciência. Me sentia àquelas vilãs de novela mexicana, só que me achando a dona da razão.
Guardei a tesoura, fui pro meu quarto e deitei na minha cama. Só aí eu resolvi responder o meu pai. Depois de muitas mensagens, depois de muito choro e depois de um tempo olhando a tela e as mensagens dele, foi que decidi mandar a única coisa que veio na minha cabeça:
“Você não é mais ninguém pra mim. Fica com o seu filho e essa vadia interesseira. Eu vou morar com a minha mãe.”
Lá no fundo eu queria que ele chutasse a bunda dela e a gente vivesse meu conto de fadas, mas eu sabia que isso nunca ia acontecer. E acho que dormir com o Luiz de vez, me deu coragem pra me sentir “desvinculada”. Mas foi apenas uma coragem momentânea.
OBS.: Pensei muito em não escrever mais. Tem muito detalhe que torna tudo meio chato, mas aí percebo que algumas coisas tiveram sua importância. Aconteceu algumas coisas que me fizeram não me dedicar aos meus relatos, mas realmente pensei em não escrever mais. Sabe… Sei que tudo isso é errado. Fui uma pessoa ruim. Assim, recentemente passei por um processo terapêutico que me fez escrever cartas para o meu antigo “eu”. E as escrevendo, simplesmente percebi que vivi o que tinha para viver. Não se apaga o passado. E aqui estou eu. Eu sinto muito pela demora.
Ah… Quantas mensagens! Obrigada pelas críticas, mensagens, apoios e desgostos. Eu ri muito por acharem que sou um homem, mas sinto decepcioná-los. Eu sou uma mulher. E um mulherão, eim!
Até a próxima! Vou parar por aqui, porque senão fica muito grande.
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Comentários (2)
Renato: Continue a nos encantar e escreva do jeito que quiser.. Muito bom seus contos.
Responder↴ • uid:7xbz1xt942Renato: se o HeitorElemesmo comentar pra vc. Pede para ele terminar uns contos que ele escreve. Todos nós agrademos..São contos maravilhosos tb
• uid:7xbz1xt942