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Caio e Rafael, Gêmeos, amantes, descobrindo um no outro que a adolescência pode ser prazerosa

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Pedro1123

Caio e Rafael, Gêmeos idênticos, jovens amantes de 14 anos, descobrindo um no outro que a adolescência pode ser prazerosa.

Disclaimer Rápido:
Se você não conhece meu trabalho, seja muito bem-vindo(a)! Espero que curta a leitura.

Aos leitores mais antigos: a partir de 12/05/2025, as regras da plataforma mudaram, e não pude mais publicar meus contos aqui. Não os culpo nem questiono a decisão — certamente foi uma medida necessária para o resguardo de todos.

Acabei ficando um tempo ausente, já que não é da minha predileção escrever sobre adolescentes, mas recentemente tive uma epifania ao assistir a um filme francês que me inspirou a criar este conto.

Espero que gostem!

Caio e Rafael eram dois irmãos gêmeos idênticos que haviam completado catorze anos há poucas semanas. Branquinhos, com a pele leitosa e os cabelos loiros ondulados sempre desalinhados, pareciam ter saído de um conto eslavo. Seus olhos verdes-água brilhavam sob a luz da televisão, e o narizinho de batata, levemente arrebitado, dava um ar jovial aos rostos delicados. A boquinha de lábios rosados mantinha um sorriso meigo e doce, que sempre revelava dentes alinhados quando se entreabria em uma risada contida. Magros, mas com a musculatura adolescente começando a se definir, tinham corpos esguios onde os músculos timidamente insistiam em aparecer. Uma bundinha firme e arredondada completava a silhueta, e seus pintinhos, de catorze centímetros e não muito mais grossos que um dedo, repousavam modestamente entre as pernas.

Caio era o mais safadinho, sempre com um olhar malicioso e um jeito provocador. Rafael, por outro lado, mantinha uma aura mais amorosa, sensível e concentrada nas coisas ao seu redor. Naquela quarta-feira, os dois estavam sozinhos em casa. A televisão exibia uma comédia romântica, com diálogos açucarados e cenas previsíveis que preenchiam a sala com um clima leve. Rafael assistia ao filme com atenção, imerso na história, mas não conseguia evitar trocar olhares frequentes com Caio. Cada vez que seus olhos se encontravam, algo mexia com Rafael, um frio na barriga que ele não sabia nomear.

Os olhares persistentes de Rafael começaram, pouco a pouco, a despertar algo também em Caio. O irmão mais safadinho, que inicialmente apenas provocava com seu jeito brincalhão, sentiu um calor subir pelo rosto cada vez que seus olhos verdes-água se encontravam com os do irmão. Havia uma intensidade naqueles momentos silenciosos, um não-dito que pairou no ar entre eles, mais palpável que o enredo do filme.

Quando a cena final começou — o casal principal se encontrando sob a chuva, com a música emocionante crescendo —, Rafael já não prestava atenção à televisão. Seu olhar estava fixo em Caio, com uma expressão tão aberta e apaixonada que quase doía. Seus lábios entreabriram-se levemente, como se estivesse prestes a dizer algo, mas nenhum som saiu. Caio, sentindo o peso daquele olhar, voltou-se completamente para o irmão. Em vez de fazer uma piada ou desviar, ele simplesmente permitiu que um sorriso suave surgisse em seu rosto, cheio de admiração e carinho. Seus olhos refletiam a mesma curiosidade terna que o irradiava de Rafael.

— Por que você está me olhando assim? — Perguntou Caio, sua voz mais suave do que o habitual, quase um sussurro.

Rafael baixou os olhos por um instante, corando. Quando ergueu o olhar novamente, sua timidez era visível, mas sua voz saiu firme, embora baixa:

— É que… você é muito lindo, Caio. Se a gente não fosse irmão… eu ia querer namorar você.

Caio ficou em silêncio por alguns segundos, surpreso. Uma onda de emoção percorreu seu corpo — não de estranheza, mas de algo quente e reconhecível. Seus olhos brilharam com um misto de afeto e malícia, e ele se inclinou um pouco para frente, com um sorriso mais safado e íntimo:

— Se ninguém souber… não tem problema, né?

Rafael olhou para Caio, seus olhos verdes-água brilhando com uma doçura intensa, e respondeu em um sussurro quase inaudível: "É." A palavra saiu carregada de uma entrega tão genuína que fez o coração de Caio acelerar.

Sem perder o olhar, Caio aproximou-se lentamente do irmão, seu rosto agora a poucos centímetros do dele. Sua expressão misturava a safadeza habitual com uma ternura completamente nova — algo profundo e que falava de um amor que ia além da brincadeira.
"Então namora comigo?", perguntou Caio, voz baixa e rouca, cheia de intenção.

Rafael corou intensamente, desviou os olhos por um instante, mas depois fitou Caio novamente e balançou a cabeça afirmativamente, sem hesitar. Seu gesto era tímido, mas cheio de convicção.

Caio sorriu, malicioso e terno ao mesmo tempo.
"Me dá um beijo, então?"

Rafael mordeu o lábio inferior, nervoso.
"Eu… eu nunca beijei ninguém", admitiu, voz trêmula.

"Eu também não", disse Caio, suavemente. "Sempre tem uma primeira vez."

E então, fechou a distância entre eles. O primeiro toque foi um selinho suave — apenas os lábios se encontrando, leves e hesitantes, como dois passarinhos assustados. Era puro, inocente, e durou menos de um segundo, mas deixou ambos com um calor na face.

Sem se afastar completamente, Caio encostou novamente os lábios nos de Rafael, dessa vez com um pouco mais de confiança. Esse segundo selinho foi mais demorado; seus lábios moveram-se devagar, testando, explorando a maciez um do outro. Rafael respirava fundo pelo nariz, seus olhos fechados, as mãos tremendo levemente.

Foi Caio quem, timidamente, abriu um pouco a boca e passou a língua levemente no lábio do irmão. Rafael hesitou por um instante, mas depois permitiu que seus lábios se separassem também. O beijo de língua foi desengonçado, como era de se esperar — dois adolescentes inexperientes tentando encontrar o ritmo. Suas línguas se tocaram de forma hesitante, quase tímidas, mas cheias de curiosidade. O movimento era irregular, às vezes rápidas demais, outras lento, mas cada toque era intenso, carregado de emoção nova e de uma intimidade que até então lhes era desconhecida.

Eles se mantiveram assim por alguns segundos, envolvidos naquele momento frágil e doce, até se afastarem lentamente, ofegantes, com os rostos corados e os sorrisos tão inocentes quanto cúmplices.

Quando se afastaram, o mundo parecia ter parado. O ar estava carregado de uma doçura quente e pesada, como mel derramado entre eles. Caio sentia o coração batendo forte no peito, um ritmo acelerado que ecoava em seus ouvidos. Seus lábios formigavam, ainda quentes e levemente úmidos do toque do irmão. Havia um tremor nas suas pernas, uma sensação nova e eletrizante que percorria todo o seu corpo, misturando nervosismo e excitação.

Rafael respirava fundo, tentando acalmar o coração, que parecia querer sair do peito. Seu rosto estava corado, e um sorriso tímido, quase desconcertado, brincava em seus lábios. Ele sentia uma onda de calor subir pelo pescoço, mas era um calor bom, aconchegante, como um abraço por dentro.

Caio olhou para Rafael, seus olhos verdes-água brilhando com uma mistura de curiosidade e afeto.
— Você gostou? — Perguntou, a voz mais baixa, quase um sussurro carregado de expectativa.

Rafael baixou os olhos por um instante, mas logo os ergueu, e dessa vez a timidez já estava se dissipando, substituída por uma confiança tranquila.
— Sim… — respondeu, e a palavra saiu suave, mas firme.

Foi o suficiente para Caio. Seu lado safado e impulsivo tomou conta, e ele se inclinou novamente, puxando Rafael delicadamente pelo queixo. Dessa vez, não havia hesitação. Seus lábios encontraram os do irmão com mais intensidade, mais certeza. O beijo ainda era desajeitado — às vezes seus narizes se esbarravam, ou seus dentes roçavam sem querer —, mas era profundamente apaixonado.

Caio envolveu os braços em volta Rafael, puxando-o mais para perto, e Rafael correspondeu, deixando as mãos repousarem nas costas do irmão. Seus lábios se moviam com mais confiança agora, abrindo-se naturalmente. A língua de Caio explorou a boca de Rafael com curiosidade ardente, e Rafael recebeu o gesto com uma entrega comovente. Seus corpos se aproximaram, e Rafael sentiu a mão de Caio deslizar por sua cintura, puxando-o com um toque quente e possessivo.

Eles se perderiam naquele beijo, esquecidos de tudo, exceto do gosto um do outro, do calor que compartilhavam e da descoberta de um amor que, embora proibido, parecia tão natural quanto respirar.

O desejo respirava entre eles, pesado e quente, quando Caio puxou a barra da camisa de Rafael com gestos trêmulos e ansiosos. O tece foi levantado com certa urgência, revelando a pele lisa e clara do irmão, iluminada suavemente pela televisão ainda sussurrando cenas de amor. Caio parou por um instante, apenas olhando. Seus olhos verdes-água percorreram cada centímetro daquele corpo magro, ainda definido pela adolescência recente — o peito ainda suave, a barriga levemente tensa, a linha tênue que descia em direção à cintura. Havia admiração e paixão naquele olhar, um misto de devoção e fome.

Rafael, respirando com dificuldade, não quis ficar para trás. Com dedos que tremiam levemente, ele puxou a camisa de Caio por sobre a cabeça, deixando-a cair no chão. Seus olhos percorreram o torso do irmão, igualmente esguio, com músculos incipientes tencionando sob a pele branca. Havia desejo puro e aberto em seu rosto — um anseio que ia além da curiosidade, algo mais profundo e terno.

Caio então guiou Rafael para deitar-se no sofá, entre beijos molhados e profundos. Seus corpos se encaixaram, pele contra pele, e Caio começou a descer com a boca, explorando cada região como se fosse sagrada. Primeiro, o pescoço, onde seus lábios e a língua traçaram caminhos úmidos, provocando arrepios. Desceu pelo peito, beijando e mordiscando levemente os mamilos rosados, fazendo Rafael arquear as costas com um gemido abafado.

Sua boca seguiu pela barriga, beijando devagar, quase em reverência, enquanto suas mãos apertavam suavemente os quadris do irmão. O cheiro agora era mais intenso — um aroma adolescente, quente e levemente salgado, misturado com o suor do momento e o restante do sabonete do banho da tarde. Caio sentiu esse odor característico da virilha de Rafael, e isso o encheu de uma excitação ainda mais forte, primitiva e familiar ao mesmo tempo.

Quando chegou próximo à cintura, Caio parou. Seu rosto estava agora a centímetros do volume que distendia a bermuda de Rafael. Ele podia sentir o calor emanando dali, um calor úmido e convidativo, e o cheiro era mais concentrado — musk juvenil, íntimo e honesto. Era o cheiro do irmão, e para Caio, era intoxicante.

Rafael estava com o pau totalmente duro, latejando contra o tecido da bermuda. Ele sentia o calor do hálito e da proximidade de Caio ali tão perto, e um misto de nervosismo e excitação percorria seu corpo. Seus dedos se enterraram no sofá, e ele olhou para baixo, vendo o irmão naquela posição submissa e ao mesmo tempo dominadora. Seu coração batia descompassado, e um rubor quente subiu por seu peito — era assustador, era proibido, era tudo que ele não sabia que queria até aquele momento.

Caio ergueu o olhar, seus olhos verdes-água encontrando os de Rafael num silêncio carregado de perguntas. Ele não disse uma palavra, mas seu rosto expressava um pedido mudo — uma busca por permissão, por um sinal de que poderia ir além. A respiração de ambos era ofegante, e o ar no ambiente parecia vibrar com a tensão do não dito.

Rafael estava visivelmente nervoso; suas mãos tremiam levemente onde estavam apoiadas no sofá, e seu peito subia e descia em ritmo acelerado. Mas em seus olhos, além do medo, havia um desejo intenso e uma curiosidade que falava mais alto. Ele mordeu o lábio inferior e, lentamente, acenou com a cabeça, um gesto quase imperceptível, mas suficiente.

Com essa permissão tácita, Caio baixou novamente o rosto. Inclinando-se sobre a região íntima do irmão, ele pressionou os lábios contra o volume rígido que moldava o tecido da bermuda. O beijo foi leve, mas intencional, e Rafael arqueou as costas instantaneamente, soltando um gemido contido e rouco que ecoou no silêncio da sala. Seus dedos se cerraram no tecido do sofá, e seus olhos se arregalaram, surpresos pela intensidade da sensação.

Em seguida, Caio levou as mãos à cintura de Rafael, seus dedos encontrando a barra da bermuda e da cueca. Com movimentos hesitantes, porém determinados, ele puxou ambas para baixo, expondo gradualmente o pau ereto do irmão. O cheiro que subiu era íntimo, adolescente — um aroma muskado, quente e levemente adocicado, misturado ao suor do momento e ao resto de inocência que ainda os envolvia. Caio sentiu seu próprio coração acelerar ainda mais; o sangue pulsava em seus ouvidos, e uma onda de calor percorreu seu corpo. Havia um tremor em suas mãos, não de medo, mas de excitação pura, daquele momento proibido que os unia ainda mais.

Rafael, por sua vez, sentiu uma onda de vulnerabilidade e êxtase. O ar frio da sala contra sua pele exposta fez com que seu corpo se estremecesse, mas o calor do olhar e da proximidade de Caio o mantinha aquecido. Seu pau latejava visivelmente, e ele sentia cada batida do próprio coração como se estivesse prestes a explodir. Havia vergonha, sim, mas também uma entrega profunda — uma confiança de que, com Caio, ele estava seguro, mesmo naquela transgressão. Seus olhos estavam fixos no irmão, embaçados por uma mistura de nervosismo e desejo, esperando o que viria a seguir.

Caio inclinou-se ainda mais, seu rosto agora próximo o suficiente para sentir o calor intenso que emanava do pau de Rafael. Com uma reverência quase instintiva, ele começou a beijar suavemente a base do membro ereto, onde a pele mais clara e macia encontrava os fios mais escuros de pelos pubianos. Seus lábios eram leves, quase como asas, percorrendo cada centímetro com uma mistura de curiosidade e devoção. Cada beijo era um teste, uma exploração — e a cada toque, Rafael estremecia, sua respiração ficando mais irregular.

Quando os lábios de Caio subiram em direção à cabeça, já úmida e sensível, Rafael não conseguiu conter um gemido mais alto. Sua mão direita moveu-se quase por instinto, tangendo os cachos loiros e desalinhados de Caio. Seus dedos enterraram-se suavemente nos fios, não para pressionar ou guiar, mas como uma âncora — uma forma de se conectar à realidade daquilo que estava acontecendo. A cada beijo, Rafael sentia ondas de calor percorrerem seu corpo, começando na base da espinha e espalhando-se como fogo até as pontas dos dedos. Era uma sensação nova, avassaladora, que misturava prazer puro com um turbilhão emocional — a consciência de que era o irmão quem lhe provocava aquilo.

Então, Caio abriu a boca e levou a cabeça do pau de Rafael para dentro. Foi um movimento hesitante no início, mas cheio de determinação. Sua boca era quente e úmida, envolvendo a glande com cuidado, enquanto sua língua explorava a textura lisa e saliente. Caio sentiu o gosto salgado e muskado, característico da pele adolescente — um sabor orgânico e intenso que, em vez de repulsão, gerou em si uma excitação ainda maior. A textura era suave, mas pulsante, e ele conseguia sentir cada veia, cada latejo contra sua língua. Sua própria boca encheu-se de saliva, e ele começou a mover a cabeça para frente e para trás, ainda desajeitadamente, mas com vontade genuína de provocar prazer no irmão.

Rafael, por sua vez, sentia seu pau envolto por um calor úmido e macio que o deixava à beira do delírio. Cada movimento da boca de Caio, cada deslize da língua, enviava choques de prazer por todo o seu corpo. Sua perna tremia involuntariamente, e a mão na cabeça de Caio apertava suavemente os cabelos, não por controle, mas por pura necessidade de sentir que aquilo era real. Seus olhos estavam fechados, sua boca entreaberta, e só saíam dele sons roucos e gemidos abafados — a linguagem crua de um prazer que nunca antes havia experimentado.

Rafael abriu os olhos, ofegante, entre gemidos profundos que ecoavam na sala silenciosa. Sua visão, um tanto embaçada pelo prazer, focou no irmão: viu seu próprio pau desaparecer por completo dentro da boca úmida e quente de Caio, sentindo a cabeça roçar suavemente o fundo da garganta do irmão. Aquela sensação — íntima, proibida, incrivelmente intensa — fez com que seu corpo arqueasse num misto de surpresa e êxtase. O prazer era tão avassalador que suas pernas tremiam sem controle.

— Caio… — sua voz saiu rouca, carregada de urgência — …você vai me fazer gozar.

Caio parou por um instante, retirando-se lentamente, deixando o pau do irmão brilhante de saliva. Ergueu o olhar, e seus olhos verdes-água encontraram os de Rafael com uma expressão ao mesmo vez terna e safada. Um sorriso pequeno e cúmplice surgiu em seus lábios.

— Pode gozar, meu amor — sussurrou, a voz baixa, mas firme, carregada de permissão e desejo.

Sem hesitar, Caio mergulhou novamente, envolvendo o pau de Rafael com uma intensidade renovada. Dessa vez, seus movimentos eram mais confiantes, mais determinados. Ele percorria toda a extensão, da base até a cabeça, com a boca quente e úmida, usando a língua para pressionar suavemente as veias salientes e lamber a região mais sensível. Caio sentia o membro pulsar em sua boca, cada centímetro preenchendo-o de uma forma que era, ao mesmo tempo, estranha e profundamente natural. O gosto muskado e salgado era agora familiar, e a textura lisa e quente contra sua língua só aumentava sua excitação.

Rafael não conseguiu mais se conter. Seu corpo tencionou-se por completo, e suas mãos foram instintivamente à cabeça de Caio, segurando-a com suavidade, mas com uma necessidade visceral de proximidade. Seus dedos enterraram-se nos cabelos loiros e desalinhados do irmão, e ele começou a bombar levemente os quadris, num ritmo irregular e desesperado.

— Vou… vou gozar… — gemeu, quase como um alerta final.

O primeiro jato atingiu a boca de Caio de forma quente e espessa. Rafael estremeceu violentamente, cada onda de prazer percorrendo seu corpo como um choque elétrico. Caio não se afastou. Permaneceu ali, com a boca cheia, sentindo o sêmen quente e levemente salgado preencher cada cantinho. A textura era cremosa, e o gosto, intenso e característico — um sabor que era exclusivamente de Rafael. Ele engoliu devagar, sentindo a substância descer pela sua garganta, num ato de aceitação e intimidade que os unia ainda mais. Quando finalmente se afastou, ofegante, seus lábios estavam brilhantes e seus olhos vidrados — não de arrependimento, mas de cumplicidade.

Rafael ainda segurava a cabeça de Caio contra si, seus dedos entrelaçados nos cabelos loiros do irmão, enquanto os últimos jatos de gozo quente preenchiam a boca de Caio. Cada pulsação era acompanhada por um gemido abafado de Rafael, que arfava entre suspiros curtos e profundos. Caio não se afastou — pelo contrário, permaneceu ali, engolindo jato após jato, saboreando o sêmen espesso e salgado que transbordava em sua boca. Seus olhos estavam fechados, completamente imerso naquele momento íntimo e proibido.

Foi então que o som metálico da fechadura sendo destrancada ecoou na entrada, mas nenhum dos dois ouviu — estavam demasiado absorvidos pelo clímax sare. A porta abriu-se lentamente, e Seu Eduardo, o pai dos gêmeos, parou no limiar. Por um instante que pareceu eterno, seus olhos capturaram a cena: Caio ajoelhado no chão, o rosto enterrado no colo do irmão, e Rafael deitado no sofá com a cabeça recostada, o rosto lavado em êxtase. Um gemido baixo ainda escapava dos lábios de Rafael.

Foi o movimento da porta ao se encostar na parede que fez Caio erguer os olhos arregalados. Ele afastou-se rapidamente, engolindo o último jato num movimento quase automático, enquanto Rafael, com as mãos trêmulas, puxava a bermuda e a cueca de volta para cima, virando-se de lado no sofá num gesto desesperado para disfarçar. Caio limpou a boca com o dorso da mão, sentindo o rosto queimar de vergonha e adrenalina.

Seu Eduardo fitou os dois por uma fração de segundo — tempo suficiente para que seu cérebro processasse a cena, o ar pesado, a respiração ofegante, o descuido nas roupas e a expressão culpada nos rostos dos filhos. Seus olhos estreito ligeiramente, mas ele não disse nada. Em vez disso, fechou a porta suavemente, como se estivesse entrando em silêncio para não perturbar o sono de alguém.

— Boa noite, meninos — disse ele, a voz calma, quase casual, enquanto pendurava o casaco no cabide. Seu olhar evitou diretamente os dois, mas não antes de Rafael sentir uma última e involuntária contração, um jato residual que manchou sua cueca por dentro. Seu Eduardo caminhou em direção à cozinha, fingindo não ter visto nada, mas o peso de seu silêncio pairou na sala como uma névoa espessa.

Os minutos seguintes na sala foram tensos e silenciosos. Caio se levantou e foi direto ao banheiro, onde enxaguou a boca com água fria, tentando disfarçar o sabor residual e acalmar o rosto ardente. Enquanto isso, Rafael permaneceu no sofá, tentando ajustar a bermuda de modo a esconder o pau que, contra sua vontade, ainda estava semiereto — não mais por excitação, mas pela adrenalina e nervosismo do susto. Ele respirava fundo, tentando se recompor.

Pouco depois, Seu Eduardo chamou da cozinha, sua voz surpreendentemente calma:
— Meninos, vistam as camisas e venham jantar.

Vestiram-se rapidamente, evitando olhar um para o outro, e sentaram-se à mesa. O jantar transcorreu com uma normalidade quase surreal. Seu Eduardo serviu o alimento — um ensopado caseiro — e puxou conversas triviais sobre a escola, professores e provas. Caio e Rafael respondiam em monossílabos, ainda tensos, mas aliviados pela aparente normalidade.

Quando terminaram de comer, Seu Eduardo colocou os talheres no prato e olhou para os dois, sério, mas sem rigidez.
— Precisamos conversar — disse ele, suavemente. — Eu vi o que aconteceu hoje. E está tudo bem.

Ele fez uma pausa, escolhendo as palavras com cuidado.
— Vocês são jovens, estão se descobrindo, e isso é natural. Mas o que vocês compartilham é muito íntimo. Não pode sair desta casa. Entendem?

Os dois acenaram, aliviados por não estarem encrencados, mas ainda apreensivos. Foi então que Caio, encorajado pela aceitação do pai, falou com uma voz mais firme do que esperava:
— Pai… eu quero pedir a mão do Rafael em namoro.

Rafael olhou para o irmão, surpreso, mas seus olhos verdes-água brilhavam de emoção. Caio continuou:
— Prometo cuidar dele, respeitá-lo e nunca contar para ninguém.

Seu Eduardo olhou para Rafael, com um tom de pergunta silenciosa no olhar.
— E você, Rafael? Isso é o que você quer?

Rafael fitou o pai com um olhar de súplica, misto de esperança e vulnerabilidade.
— Sim, pai. Eu quero muito.

Seu Eduardo respirou fundo, considerando.
— Tudo bem — disse finalmente. — Mas há regras. Quando sua mãe e eu estivermos em casa, vocês só namoram no quarto, com a porta fechada. E quando estivermos fora, como hoje, podem ficar pela casa. Mas discrição acima de tudo. Isso fica entre nós três.

Um sorriso de alívio e felicidade iluminou o rosto dos gêmeos. Caio e Rafael se viraram um para o outro e deram um selinho rápido, mas cheio de significado. Em seguida, levantaram-se e, num gesto espontâneo de gratidão, cada um deu um beijo em uma das bochechas do pai — um gesto de cumplicidade e amor que selou, naquele jantar, um novo capítulo em suas vidas.

Caio e Rafael subiram as escadas de mãos dadas, os corações ainda acelerados pela conversa com o pai, mas agora tomados por uma sensação leve de liberdade e cumplicidade. Ao entrar no quarto, a porta se fechou suavemente, isolando-os do mundo exterior. A luz suave do abajur iluminava o ambiente familiar — pôsteres de bandas nas paredes, roupas espalhadas, a cama de beliche que dividiam desde sempre.

Sem perder tempo, Caio puxou Rafael para perto, e seus lábios se encontraram em um beijo que já não era mais desajeitado. Dessa vez, havia uma confiança nova, uma sintonia que transformava o gesto em algo mais fluido e intenso. Eles se moviam juntos, como se estivessem aprendendo a dança um do outro, e cada toque era mais doce e mais certeiro.

Quando se separaram, ofegantes e com sorrisos tímidos, Rafael quebrou o silêncio:
— Eu gostei quando você me chamou de “amor” na sala — admitiu, corando levemente.

Caio sorriu, orgulhoso e afetuoso.
— E eu gostei de fazer você gozar — respondeu, com um toque de safadeza na voz. — E gostei mais ainda de pedir você em namoro para o pai.

Rafael baixou os olhos, mas um sorriso escapou.
— Falando nisso… o gosto do meu gozo é bom? — Perguntou, curioso e um pouco envergonhado.

Caio riu baixinho, um som suave e íntimo. Em vez de responder com palavras, ele colocou a mão na nuca de Rafael, com um toque ao mesmo tempo firme e carinhoso.
— Experimenta — sussurrou, guiando o irmão para que se ajoelhasse lentamente diante dele.

Seus olhos verdes-água brilhavam com uma mistura de amor e desejo, e Rafael, embora nervoso, não resistiu — permitiu-se ser conduzido, confiante no irmão e no novo laço que os unia.

Rafael, ainda ajoelhado, hesitou por um instante antes de levar as mãos à cintura de Caio. Seus dedos tremiam levemente ao desabotoar a bermuda e puxá-la para baixo, junto com a cueca, revelando o pau do irmão. Era idêntico ao seu — os mesmos 14 centímetros, a mesma pele clara e macia, o mesmo formato delicado —, ainda relaxado, mas começando a responder à proximidade e ao toque.

Seus olhos verdes-água percorreram cada detalhe com admiração genuína: a veia sutil que corria ao longo do membro, a cabeça rosada e timidamente exposta, o saco enrugado e sensível que pendia abaixo. Havia uma reverência em seu olhar, como se estivesse diante de algo sagrado e familiar ao mesmo tempo.

— É tão lindo… — sussurrou Rafael, sua voz carregada de emoção. — Igualzinho ao meu, mas… é você.

Sem esperar uma resposta, ele inclinou-se para frente e começou a beijar com devoção. Primeiro, o saco: seus lábios tocaram a pele macia e enrugada com uma suavidade quase religiosa, beijando cada dobra, cada curva, enquanto suas mãos seguravam levemente as nádegas de Caio para se apoiar. Caio estremeceu, um arrepio percorrendo sua espinha. A sensação era intensa — o calor da boca do irmão, a ternura dos beijos, a vulnerabilidade de estar exposto dessa forma —, e seu pau começou a endurecer rapidamente, pulsando de excitação.

Rafael então moveu-se para o pau, ainda beijando com a mesma devoção. Seus lábios percorreram a base, subindo devagar, como se quisesse memorizar cada centímetro. Quando chegou à cabeça, já agora totalmente ereta e úmida de excitação, ele beijou-a com um carinho que fazia Caio gemer baixo. Cada toque dos lábios de Rafael era como uma centelha — suave, mas eletrizante. Caio sentia o prazer se espalhar por seu corpo, uma onda quente que nascia lá embaixo e subia até seu peito, apertando seu coração. Suas mãos foram instintivamente para a cabeça de Rafael, os dedos se enterrando nos cabelos loiros e desalinhados, não para pressionar, mas para sentir a conexão, para afirmar que aquilo era real.

E Rafael, embora inexperiente, prosseguia com uma determinação amorosa, beijando e explorando como se fosse a coisa mais natural do mundo — como se sempre soubesse que, um dia, terminaria de joelhos, adorando o irmão dessa maneira.

Rafael, com um misto de timidez e determinação, levou os lábios até a cabeça do pau de Caio e, após uma pausa breve, envolveu-a com a boca. O calor úmido e macio fez Caio soltar um gemido rouco e profundo, suas pernas tremendo levemente. A boca de Rafael era quente, acolhedora, e ele a fechou em volta do membro, sentindo a textura lisa e pulsante contra seu palato. O gosto era muskado, levemente salgado, com um tom suave que era único de Caio — um sabor que, para Rafael, era estranhamente familiar e intoxicante.

Caio arfou, seus dedos apertando suavemente os cabelos loiros do irmão. Cada movimento da boca de Rafael enviava ondas de prazer por seu corpo, desde a base da espinha até as pontas dos dedos. Ele sentia a língua desajeitada, mas ansioso do irmão explorando sua glande, as bochechas ocas sugando com uma pressão hesitante, mas deliciosa. O cheiro íntimo e adolescente de ambos preenchia o ar em volta deles — um aroma de pele, suor e excitação que era ao mesmo tempo embaraçoso e erótico.

Rafael, ainda inexperiente, movia a cabeça para frente e para trás num ritmo irregular. Às vezes ia longe demais, engasgando levemente, outras vezes parava na metade, inseguro. Mas cada tentativa era guiada por uma vontade genuína de agradar. Seus olhos estavam fechados, sua concentração total na sensação do pau do irmão em sua boca — o peso, ó calor, a maneira como pulsava contra sua língua.

Os gemidos dos dois preenchiam o quarto. Caio murmurava palavras de encorajamento — "Isso, assim… está tão bom" — enquanto seus quadris moviam-se instintivamente, bombando suavemente em direção oposta ao movimento de Rafael. Era uma dança descoordenada, mas apaixonado, um empurra e puxa que aumentava a fricção e a intensidade. Rafael sentiu o pau de Caio batendo no fundo da garganta, e embora ele engasgava ocasionalmente, não parava — em vez disso, suas mãos seguravam as nádegas do irmão, puxando-o para mais perto.

Caio estava perdido na sensação, seu corpo tenso com a proximidade do clímax. O prazer crescia rapidamente, cada estocada, cada chupada o aproximava do limite. E Rafael, sentindo o membro pulsar mais forte em sua boca, sabia que estava fazendo algo certo — e esse conhecimento, por si só, era intoxicante.

Caio sentiu o calor subir violentamente da base da espinha, uma tensão deliciosa que se espalhou por todo o corpo num pico irresistível. Seus dedos se contraíram nos cabelos de Rafael, puxando-os com uma suavidade involuntária, enquanto seus quadris arquearam-se para frente, num movimento instintivo e profundo.
— Rafa… vou gozar… — gemeu, sua voz rouca e quebrada pela emoção.

O primeiro jato explodiu na boca de Rafael, quente e espesso, enchendo-a de imediato. Rafael fechou os olhos, surpreso pela intensidade. O sabor era forte, salgado e terroso, com uma textura cremosa que cobriu sua língua e o céu da boca. Ele sentiu os jatos subsequentes, cada um mais pulsante que o anterior, batendo em sua garganta e preenchendo cada espaço. O pau de Caio pulsava contra sua língua, e Rafael manteve os lábios firmes, envolvendo o membro enquanto o irmão se esvaziava completamente nele.

Sem hesitar, Rafael engoliu, sentindo o líquido quente descer pela sua garganta em golpes determinados. Cada gole era acompanhado por um gemido baixo e gutural que vibrava contra a pele de Caio — um som de entrega e prazer compartilhado. Ele saboreou o último resquício, limpando a cabeça sensível do irmão com a língua, num movimento lento e deliberado, como se não quisesse perder nenhuma gota.

Quando finalmente se afastou, ofegante, seus lábios estavam brilhantes e seus olhos vidrados. Ele olhou para cima, encontrando o olhar de Caio — pesado, satisfeito e cheio de amor.
— Gostei do seu gosto — sussurrou Rafael, corando, mas sorrindo. — É… é você.

Rafael levantou-se devagar, os joelhos ainda fracos, e envolveu Caio em um abraço apertado antes de unir seus lábios aos do irmão em um beijo profundo e cheio de intenção. Caio recebeu o beijo com igual fervor, suas mãos imediatamente entrelaçando-se nos cabelos loiros e desalinhados de Rafael.

À medida que se beijavam, o sabor residual do gozo de Caio ainda estava presente na boca de Rafael — um gosto salgado e íntimo que agora se misturava entre eles, compartilhado em cada movimento de língua. Era um sabor que os unia ainda mais, uma prova tangível da intimidade que haviam acabado de experimentar. Seus beijos eram úmidos, passionais, com amassos suaves e pressões que falavam de desejo e afeto. Caio lambia o interior da boca de Rafael como se quisesse saborear cada vestígio de si mesmo, enquanto Rafael respondia com igual intensidade, suas mãos acariciando as costas do irmão.

Entre beijos e suspiros, as roupas foram descartadas com urgência desajeitada. Camisas voaram para o chão, bermudas e cuecas foram empurradas para baixo com movimentos apressados. Logo, estavam completamente nus, pele contra pele, seus corpos magros e adolescentes se encaixando perfeitamente. Caio guiou Rafael em direção à parte de baixo do beliche — que, dali em diante, seria compartilhada como um espaço só deles.

Deitaram-se lado a lado, as pernas entrelaçadas, e continuaram a se beijar com uma mistura de ternura e fome. O mundo exterior desapareceu, e tudo o que importava era o calor dos seus corpos, o sabor compartilhado em seus lábios e a promessa silenciosa de que, naquele quarto, eles poderiam ser completamente eles mesmos.

Os corpos nus de Caio e Rafael se entrelaçavam na cama estreita, a luz do abajur projetando sombras dançantes sobre suas peles suadas. Seus beijos eram profundos, devoradores, como se tentassem fundir-se um ao outro. Entre suspiros e gemidos abafados, seus paus eretos — idênticos em tamanho e forma — roçavam-se com uma pressão quente e insistente. Era como uma "briga de espadas" inocente ainda eletrizante: cada movimento gerava atrito, fricção, e um prazer que fazia ambos estremecerem.

Eles se moviam em sincronia quase perfeita, como se seus corpos já conhecessem o ritmo um do outro. Caio pressionava sua pélvis contra Rafael, e Rafael respondia com igual intensidade, seus membros deslizando juntos — às vezes alinhados, outras vezes cruzados, mas sempre buscando mais contato, mais calor. A sensação era intensa: o pau do irmão contra o seu próprio, latejante, úmido de pré-gozo e saliva, criando uma fricção que era ao mesmo tempo suave e ardente.

Os gemidos tornaram-se mais altos, mais urgentes. Caio enterrou o rosto no pescoço de Rafael, murmurando palavras trocadas de prazer — "Rafa… assim… tão bom" — enquanto seus corpos se tencionavam num ritmo acelerado. Rafael agarrava as costas do irmão, seus dedos marcando a pele clara, e gritou quando a onda de orgasmo os atingiu quase simultaneamente.

Jatos quentes de sêmen jorraram, misturando-se entre suas barrigas e pélvis. Caio pulsou contra Rafael, seu gozo espalhando-se, enquanto Rafael estremecia, derramando-se sobre a pele do irmão com gemidos sacudidos. Ficaram assim por um momento, ofegantes, com o calor do clímax envolvendo-os como um cobertor úmido e pesado.

O beijo final foi lento, doce, exausto — um selinho suave que sabia a sal e cumplicidade. Rafael, exausto, virou-se de lado, encolhendo-se sob o lençol. Caio não hesitou: envolveu-o com os braços, puxando-o para perto com uma possessividade tranquila. Seu peito colava-se às costas de Rafael, e seu rosto enterrou-se na nuca loira do irmão.

— Te amo, Rafa — sussurrou Caio, já quase adormecido.

Rafael sorriu sonolento, cobrindo as mãos de Caio com as suas.
— Eu também te amo, Cacá.

E assim adormeceram, entrelaçados, num silêncio apenas quebrado pela respiração sincronizada — dois irmãos, dois amantes, num mundo que, naquele quarto, era só deles.

A porta da frente abriu-se suavemente, e Adriana entrou em casa com um suspiro cansado. Seu Eduardo estava na sala, lendo um livro, e ergueu os olhos com um sorriso tranquilo.
— E aí, amor? Como foi o trabalho?

Ela deixou a bolsa no sofá e aproximou-se, beijando a testa do marido.
— Cansativo, mas tranquilo. E os meninos? Jantaram?

Eduardo colocou o livro de lado e segurou suas mãos.
— Jantaram, sim. E… precisamos conversar.

Com delicadeza, ele contou o que havia presenciado mais cedo — a cena íntima entre os gêmeos, a conversa que tiveram, e o pedido de namoro de Caio. Adriana ouviu com atenção, e para surpresa de Eduardo, um sorriso largo de entendimento iluminou seu rosto.

— Ah, Eduardo… eu já desconfiava — admitiu ela, com um tom suave. — Vi a maneira como eles se olhavam ultimamente, tão diferentes… tão intensos. É bonito, não é? Eles estão se descobrindo.

Eduardo riu baixinho, aliviado pela reação dela.
— Então agora temos genros que são nossos próprios filhos — brincou, sacudindo a cabeça com ironia carinhosa. — Que família, hein?

Adriana deu uma risada leve e, movida por uma curiosidade maternal e terna, decidiu subir para vê-los. Subiu as escadas em silêncio e parou na porta entreaberta do quarto.

O que viu a fez parar por um instante, o coração cheio de uma emoção profunda. Caio e Rafael dormiam entrelaçados na cama de baixo do beliche, em perfeita conchinha. Os corpos nus estavam parcialmente cobertos por um lençol, mas era visível a proximidade íntima entre eles — as pernas enlaçadas, os braços protetores de Caio em volta de Rafael, e os rostos serenos e relaxados pelo sono.

No ar, pairou um cheiro distinto — uma mistura de sexo adolescente, gozo seco e suor, um aroma pesado e íntimo que contava a história do que havia acontecido ali horas antes. Adriana não sentiu nojo ou desconforto; em vez disso, uma onda de aceitação e amor percorreu-a. Eles pareciam tão pacíficos, tão completos um com o outro.

Ela sorriu, com os olhos marejados, e recuou silenciosamente, fechando a porta com um clique quase inaudível. Desceu as escadas e encontrou Eduardo esperando na sala, um olhar perguntador no rosto.

— Estão dormindo — disse ela, voz embargada. — Tão lindos juntos… tão naturais.

Eduardo abraçou-a, e ficaram assim por um momento, em silêncio, unidos pelo amor pelos filhos e pela aceitação do caminho único que sua família estava seguindo.

E assim, naquela casa, sob o teto que abrigava segredos e verdades, todos encontraram seu lugar — cada um amando como podia, cada um sendo quem eles eram, sem desculpas ou medo.

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Comentários (1)

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  • Bacellar: Gostei do conto e se eu fosse o pai, agiria da mesma forma. Deixa eles se descobrirem. É uma idade maravilhosa! Gostaria muito que tivesse uma continuação, talvez incluindo o pai em uma relação sexual como orientador dos filhos. Obrigado.

    Responder↴ • uid:g61whdwm1