Capítulo 5: A Casa em Construção
Capítulo 5: A Casa em Construção
O retorno da família de Washington acabou com os dias quentes no sobrado de Vila Isabel. A casa, que por uma semana fora o refúgio perfeito para os encontros de Felipe com Edinho, Léo, Marcos, Thiago, Carlinhos e Washington, voltou a ser um lar movimentado, com vozes de crianças e o cheiro de comida caseira substituindo o silêncio suado dos quartos. Os rapazes precisavam de um novo lugar, e Washington, que não queria abrir mão do "veadinho", sabia exatamente quem poderia ajudar.
Washington era muito ligado ao irmão mais velho, Wesley, um pedreiro de 28 anos — apenas três anos mais velho que ele — que ganhava a vida como um "faz-tudo" nas obras do Rio. Wesley era alto como Washington, mas mais corpulento, com ombros largos e mãos calejadas de quem carregava tijolos e misturava cimento o dia todo. Sua pele negra tinha um tom mais escuro que a do irmão, queimada pelo sol, e o cabelo curto e crespo estava sempre coberto de poeira. Ele tinha um rosto marcante, com sobrancelhas grossas e uma barba rala que contornava o maxilar forte, e vestia uma camiseta regata surrada e jeans gastos, as pernas musculosas evidenciando anos de trabalho pesado.
Washington já havia contado a Wesley sobre Felipe, o "veadinho riquinho" que dava para a galera da estadual, e o irmão ouvira com um sorriso torto, os olhos brilhando de curiosidade. — Se a casa tá fora, eu tenho um lugar — disse Wesley, coçando a nuca enquanto pensava. — Tô trabalhando numa casa em construção em Jacarepaguá. Tá quase pronta, mas ainda não tem morador. Deixo uma janela aberta, levo um colchonete velho pra lá, e vocês usam. Depois, é só encostar a janela e sair.
O plano foi acertado, e no fim da tarde seguinte, o grupo se reuniu na obra. A casa em construção era um esqueleto de concreto e tijolos, com paredes nuas e o chão coberto de areia e restos de material. A janela dos fundos, como prometido, estava aberta, e um colchonete fino e manchado jazia no canto de um quarto sem acabamento, o ar cheirando a cimento e poeira. Mas Wesley estava lá, esperando, encostado na parede com os braços cruzados, o olhar fixo em Felipe assim que ele entrou com os outros.
— Então é tu o branquinho da farra, hein? — disse Wesley, a voz grossa carregada de um tom dominante enquanto se aproximava. Ele era maior que os outros, o corpo robusto destacando-se contra as curvas suaves e pálidas de Felipe, que vestia sua calça de moletom cinza e uma camiseta larga. — Eu abro a rodada hoje. Vocês esperam.
Sem cerimônia, Wesley puxou Felipe para o colchonete, o tecido rangendo sob o peso dos dois. Ele arrancou a regata, revelando o peito largo e musculoso, os pelos escuros espalhados pelo torso suado, e abriu o zíper do jeans, liberando um pau grande e grosso, mais escuro que o de Washington, com veias pulsando sob a pele. Felipe, já deitado de bruços, sentiu as mãos calejadas de Wesley agarrarem sua bunda, puxando a calça e a cueca com um movimento brusco. O pedreiro cuspiu na mão, esfregando o pau antes de se posicionar, e entrou com uma estocada firme, o corpo de Felipe arqueando enquanto um gemido escapava. O prazer era intenso, quase bruto, a força de Wesley dominando cada movimento, o pau dele esticando as paredes do branquinho até o limite. O colchonete rangia baixo, um “scritch-scritch” abafado pela areia do chão, enquanto Wesley metia fundo, grunhindo como se estivesse descarregando um dia inteiro de trabalho. Felipe sentia o calor subir, o corpo tremendo de êxtase, o pau duro roçando no tecido áspero enquanto gozava com um grito abafado.
Washington foi o próximo, rindo enquanto tomava o lugar do irmão. — Meu mano abriu o caminho, hein, branquinho? — disse ele, montando em Felipe com o mesmo vigor. O prazer com Washington era mais familiar, o ritmo dele firme mas menos bruto, o pau grosso deslizando com facilidade agora. O colchonete gemia sob o peso, um “crec-crec” constante, e Felipe se agarrava ao tecido, o corpo balançando, o prazer quente pulsando em ondas até ele gozar novamente, o suor pingando na poeira.
Edinho veio depois, o mulato de cabelos cacheados entrando com suas estocadas ritmadas, as coxas musculosas coladas às curvas de Felipe. O prazer aqui era um misto de conforto e intensidade, o corpo dele já moldado ao de Edinho. O colchonete rangia mais alto, um “thump-thump” misturado ao som dos corpos batendo, e Felipe gemia rouco, o clímax vindo em espasmos que o deixaram ofegante.
Léo, o moreno claro, virou Felipe de costas, erguendo as pernas dele. O pau curvado acertava um ponto que fazia o branquinho arquear-se, o prazer agudo e elétrico. O colchonete protestava com um “scritch-scritch” rápido, e Felipe suspirava alto, o corpo cedendo ao ritmo até gozar mais uma vez, o líquido quente escorrendo pelas coxas.
Marcos, o negro robusto, foi bruto como sempre, puxando Felipe de lado e metendo com força, o pau grosso forçando tudo. O prazer era avassalador, quase doloroso, e o colchonete rangia alto, um “crack-crack” ecoando na obra enquanto Felipe gritava, o corpo convulsionando em outro orgasmo.
Thiago, o mulato de tranças, foi mais lento, deitando Felipe de costas e metendo com calma. O prazer era prolongado, doce, o colchonete rangendo suavemente, um “crec-crec” quase melódico, enquanto Felipe gemia baixo, o corpo relaxado até o clímax suave.
Carlinhos fechou, o moreno forte virando Felipe de bruços e metendo com vigor, o pau grande esticando-o novamente. O prazer era intenso, o colchonete gritando com um “screech-screech” ensurdecedor, e Felipe gozou pela última vez, exausto, o corpo largado no tecido sujo.
Wesley, satisfeito, deu um tapa na bunda de Felipe enquanto os outros riam. — Esse branquinho é ouro. A obra tá liberada pra vocês, mas eu sempre venho primeiro — disse ele, fechando a janela com um empurrão leve. O segredo seguia intacto, agora abrigado entre tijolos e poeira, enquanto o Rio pulsava ao longe.
Comentários (2)
Nelson: No sigilo a coisa virou uma suruba maravilhosa. Que fartura de rola e de negros. E eu aqui babando de inveja. Sonhando em um dia também participar de uma situação maravilhosa como essa.
Responder↴ • uid:81rj3z1d9a3Luiz: ainda bem queesse pedreiro maravilhoso veio participar porque uma suruba dessa tem que ter um pedreiro
Responder↴ • uid:3v6otnnr6icl