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Amor verdadeiro

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Romântic08

O relacionamento perfeito de pai e filho

Quando ele nasceu eu estava lá, quando olhei para ele pela primeira vez, eu descobri o que era amor, ele estava chorando e eu não sabia o que fazer e nem como segurar ele, mas quando peguei ele no colo o mundo ficou em silêncio, ele parou de chorar, gosto de pensar que ele sentiu todo o amor que eu sentia por ele.
Sua mãe infelizmente não conheceu ele, e talvez por isso eu me tornei tão protetor, não queria que ele sentisse falta de carinho.
Os melhores momentos eram quando eu botava ele para dormir em cima do meu peito, sentir a sua respiração, o seu coração batendo tranquilo, me fazia o cara mais feliz e sortudo do mundo.
Quanto mais Gui ia crescer mais eu me apaixonava por ele, ele eram um menino tão doce, não tinha maldade no seu coração, ele cuidava dos bichinhos, tinha um monte de amiguinhos, a risada dele era o som mais lindo do mundo, ele estava cada dia mais bonito, os olhos, a boca, os cabelos, parecia um anjinho, e de certo modo ele era meu anjinho.
Eu não queria que nada faltasse para ele, meus pais sempre trabalharam muito, mas nunca tinha tempo para mim, não culpo eles, eles fizeram o melhor que puderam, mas não queria que meu filho não se sentisse amado, resolvi fazer diferente para o Gui, comecei a trabalhar em casa, ele ficava cem por cento do tempo comigo, quando eu acordava ele também acordava, então a gente tomava café, ele contava os sonhos dele, depois íamos passear com nosso cachorrinho, Bob, que já era bem velhinho, depois íamos para a natação, moramos em um lugar que tem bastante praia e sempre que pudia eu levava ele para as praias, porque era uns dos poucos momentos da minha infância que eu passava com meus pais e era os momentos que eu mais gostava de passar com meus pais, e eu tinha medo de ele se afogar então dês de bebê ele tinha aulas de natação, depois de um tempo comecei a fazer junto com ele, sempre nós divertimos.
Depois da natação a gente voltava para a casa, sempre chegavamos com fome e tive que aprender a cozinhar para ele, era muito difícil, cozinhar não era meu forte, mas queria que ele estivesse bem alimentado e saudável, ele sempre me elogiava mesmo quando a comida não ficava tão boa, era estranho dês de muito pequeno ele era muito inteligente e sempre valorizava o esforço que eu fazia por ele, nunca teve uma fazer rebelde, as vezes eu tinha que cobrar um pouco de rebeldia, mas ele era muito certinho.
Depois do almoço eu tinha que trabalhar e enquanto eu trabalhava ele ficava do meu lado brincando, as vezes isso me atrapalhava por eu querer ficar com ele e brincar.
Conforme ele ia crescer, ele ia se tornar um menino cada vez mais incrível, era talentoso, sabia tocar violão, era bom em matemática e sempre teve muitos amigos, ele fazia amizades com pessoas de todas as turmas e com professores e outras pessoas da escola, as vezes eu ficava com muita medo dele fazer amizade com as pessoas erradas, mas um dia eu vi que ele eram muito inteligente e que eu não precisava me preocupar com isso, embora em sempre fosse me preocupar, esse dia, ele veio me contar que um menino da sala dele queria bater em uma menina e ele defendeu ela, no outro dia fui chamado na direção porque ele tinha batido nesse menino, mas eu nem precisei falar nada, ele explicou tudo bonitinho para a diretora e ainda explicou para o menino que era errado e fez ele pedir desculpas para a menina, eu e a diretora ficamos sem reação, eu sempre soube que ele era um menino de ouro, mas ainda ficava surpreso com tanta maturidade.
Conforme a adolescência foi chegando ele começou a ficar meio deprimido e eu estranhava muito, ele sempre foi um menino alegre, eu fiquei preocupado, resolvi conversar com ele, ele estava meio relutante e ficou visívelmente incomodando, eu tão falei para ele algo mais ou menos assim, olha, eu sou seu pai, quando você está triste eu fico triste e se tem algo acontecendo com vc que esteja te chateando e você não quer desabafar comigo então eu falhei como pai, e te peço perdão, eu te amo filhão quero ver você bem, se você não quer falar comigo podemos procurar uma ajuda de fora, talvez uma terapeuta, depois que eu falei isso ele começou a chorar, e isso partiu meu coração, nunca gostei de ver meu filho chorar, isso me deixava muito deprimido, entre os soluços ele me falou que gostava de dançar e queria fazer aulas de dançar, eu fiquei surpreso que era isso, ele nunca teve problema com isso, e mesmo quando ele era um bebê não parava de dançar, eu perguntei qual era o problema, ele olhou meio sem saber o que falar, depois de um tempo ele conseguiu me explicar, meu filho fazia aulas de boxe com meu irmão (Eu e meu irmão sempre lutamos boxe e temos uma academia juntos, mas depois que descobri que eu ia ser pai, eu fiquei mais na parte da administração da academia), e meu irmão sempre incentivou meu filho a lutar, eu gostava, sempre achei uma boa maneira deles terem contato e meu filho sempre gostou de fazer esporte e era bom porque ele sempre foi muito energético, foi assim que descobri que ele tinha TDAH, mas enfim, ele contou para o meu irmão que não queria fazer mais box restava pensando em fazer aulas de dançar, porém meu irmão brigou com ele e chamou de nomes que nunca deixei ninguém falar assim do meu filho e nem de ninguém, foi aí que entendi tudo, meu filho estava se reprimindo achando que gostar de dançar era coisa de "menininha", ele também falou que meu irmão disse que eu ficaria bravo do meu filho ser uma "florzinha", meu estômago ficou embrulhado, estava com muita raiva e nojo do meu irmão, mas estava muito mais triste pelo Gui ter escutado essas coisas e achado que eu não amaria ele por ser quem ele é.
Eu dei o abraço mais firme que consegui nele, parte era por querer consolar ele e outra parte era para não me ver chorar, eu queria que ele me visitar como seu alicerce, alguém que pudesse proteger ele de qualquer coisa, eu falei para ele que sim, importava para mim o que ele fazia, mas era porque eu queria apoiar as coisas que ele fazia e gostava, para mim ele sempre vai ser meu garoto e sempre vou amar ele.
No outro dia eu conversei com meu irmão, tentei conversar com ele numa boa, mais ele novamente xingou meu filho, eu falei para ele que enquanto ele não mudasse a atitude ele não veria meu filho.
O que foi isso no seu olho papai? Nada filhote, eu foi conversar com seu tio, ele te pediu desculpas, depois que nós resolvemos os problemas, eu quis matar a saudade de quando eu lutava nós torneio.
Papai a vovó me falou o que aconteceu, eu não queria causar uma briga entre você e o tio Jonas, você sempre me fala para não usar a força bruta, mas esse é o exemplo que você dá, você é um adulto, não pode resolver as coisas assim, e vocês trabalham juntos também, tem que ter uma boa relação. Eu sempre admirei meu filho, até agora quando estou levando bronca dele. Olha só filho, você não existe, ninguém falaria uma coisa assim depois do que aconteceu ainda mais com tão pouca idade, eu sei que o que eu fiz foi errado, porém eu sempre vou querer te proteger. Ele me abraça muito forte. Eu te amo pai, mas não precisa se meter em problemas com o tio Jonas por minha causa. Filho, eu e seu tio sabemos como resolver as coisas, relação de irmãos é muito estranha e especial, meu maior decepção é não ter te dado um irmão para você sabe como é bom ter esse tipo de relação, mas deixa isso para lá, amanhã vamos procurar uma escola de dança para te matricular.

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Comentários (5)

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  • br: Adorei, muito promissor. Aguardo continuação.

    Responder↴ • uid:1ehj9i1lmgpg
    • Romântic08: Adicionei mais uma parte

      • uid:1dlbj2mlj34n
  • Nico: Continua...

    Responder↴ • uid:40voypwo20d
    • Romântic08: Talvez eu lance hj

      • uid:1dlbj2mlj34n
    • Romântic08: Enviei agora

      • uid:1dlbj2mlj34n