Homens de Família - Capítulo 1
Tudo começou quando minha mãe se casou de novo, a seis meses atrás. Ela e meu pai se separaram quando eu tinha 9 anos, desde então, eu vivia lá e cá entre a casa de um e outro. Meu pai, Pedro, engenheiro, na época com seus 36 anos, agora com 40 anos, alugou um apartamento na mesma cidade. Ele e minha mãe passaram a se dividir para me buscar no futebol, na natação, na escola… e eu passava cada final de semana com um deles.
A separação foi bastante tranquila, considerando que, menos de um ano depois, minha mãe assumiu o relacionamento com meu padrasto, Saulo, um amigo em comum dos dois. Depois de anos namorando, casaram-se, e ele veio morar com a gente: 39 anos, advogado, ascendência árabe, extrovertido e falante, mais parrudo que forte, 1.79 de altura, Saulo era “agradável”.
Eu e Saulo tínhamos uma relação amigável, não muito íntima, que começou a mudar quando, bem no início da minha puberdade, minha mãe se permitiu fazer a primeira viagem sozinha para um congresso: a viagem e o congresso de 1 semana tiraram-na de casa por 10 dias. Meu pai até se ofereceu para que eu ficasse com ele, mas, por conta da escola e das outras atividades, não funcionaria. Então combinamos de eu passar o final de semana com ele, além de vê-lo durante a semana, enquanto passaria o restante do tempo com Saulo.
Nos dois primeiros dias, tudo correu como sempre: Saulo e eu nos vimos no café da manhã e no jantar, o restante do tempo passamos cada qual no seu quarto. Ele andava pelo sobrado de samba-canção e regata, como sempre, ou de calça e meias sociais, sem camisa, antes de ir ou ao chegar do trabalho. Eu observava o mínimo possível, não querendo criar um clima constrangedor ou fazer com que ele suspeitasse de alguma coisa, mas observava…
Desde muito pequeno, eu sabia que havia alguma coisa diferente. No começo, minha fixação com meus coleguinhas de escola passava despercebida como amizade, até para mim. Aos poucos, porém, fui crescendo e percebendo uma certa desconfiança nas conversas com meu pai e, principalmente, com minha mãe. Por ela, sem entender direito o que eu fazia, passei a controlar as coisas que dizia e passei a imitar comportamentos que eu via nos meus colegas, o que pareceu tranquilizá-la à medida que eu crescia.
Com meu pai as coisas eram… diferentes. Por conta dos horários da minha mãe, sempre passamos muito tempo sozinhos e boa parte das tarefas envolvendo a minha criação era ele que fazia. Isso criou uma intimidade muito forte entre eu e ele, algo que contrastava, inclusive, com a postura meio sisuda, meia séria que ele mantinha com os outros, muito diferente de como era comigo. Então, enquanto essa desconfiança tornou a relação com a minha mãe mais fria e distante, ela só aproximou meu pai de mim.
Assim, por mais que tivesse uma relação amigável com meu padrasto, isso não me impedia de vê-lo com outros olhos, o que me obrigava a tentar conter os olhares, do mesmo jeito que aprendera a fazer quando estava com meus amigos na escola, ou no vestiário da escola de futebol, ou então nos banheiros da escola de natação.
Na terceira manhã da viagem e da minha convivência com o meu padrasto, algo mudou: acordei cedo e fui para o banho, mas nem sinal da água cair. Chequei o registro que ficava no próprio banheiro, mas nada. Coloquei a toalha enrolada no corpo e fui testar o banheiro social, onde a água corria normalmente. Eu estava no meio do banho quando ouvi bater na porta:
– Licença, Davi! Seu banheiro também está com problema? – Era Saulo na porta.
– Ah, acho que sim, Saulo… — Eu respondi.
– Nem o chuveiro nem a descarga do nosso banheiro estão funcionando… Posso usar aqui, cara? – Ele perguntou.
Senti um frio na barriga e disse que sim. Ouvi-o abrir a porta, virei imediatamente de costas, olhei de esguelha pelo vidro escuro, porém transparente do box, e levei um susto: Saulo vestia uma cueca slip da Lupo, branca, mais nada; seu peito e suas coxas peludas contrastando com a cor da cueca, a barba e o cabelo médios desalinhados e uma ereção matinal inegável no meio das pernas. A cabeça do pau se destacava, quase alcançando a coxa.
Sem sequer olhar para os lados, Saulo apoiou a mão direita na parede em frente ao vaso, tirou o pau pela lateral da cueca e soltou o mijo, de pau duro mesmo, sem nem olhar para mim. Sacudiu a rola depois, o saco grande e caído balançando junto dentro da cueca, e guardou-a.
O momento foi rápido, mas pude ver a marca úmida que a rola molhada e dura de mijo deixou na cueca antes de ele sair, agradecendo e fechando a porta. Foi a primeira ereção que tive conscientemente pelo meu padrasto. Claro, nesses seis meses, já ficara de pau duro quando, de repente, via-o passando de samba canção ou notava a mala dele marcando sentado no sofá, mas aquilo ali, explícito, foi algo diferente e mudou as coisas para mim.
Terminei meu banho, lavando meu pau duro com mais entusiasmo do que o normal, e lutei para baixá-lo na cueca e na bermuda de uniforme antes de descer para tomar café da manhã. Continuava meio abobado, a imagem gravada na minha mente, quando meu padrasto apareceu quase todo vestido como o habitual: a camisa social branca aberta pela metade, a calça social azul desabotoada, um pedaço da mesma cueca aparecendo.
Comemos em silêncio, ele subindo para terminar de se arrumar enquanto eu esperava na sala. A viagem de carro até a escola foi uma batalha: olhava inquieto pela janela e pelo retrovisor, só para, discretamente – ou assim esperava –, poder ter uma desculpa para olhar inquieto para o banco do motorista e ter um vislumbre da sua virilha, a protuberância marcada no meio das pernas grossas, desviando o olhar em seguida e repetindo o comportamento pelo tempo que a viagem durou.
O que estava acontecendo comigo e por que meu pau estava tão duro que chegava a doer por debaixo da mochila estrategicamente colocada sobre o meu colo? O dia foi um borrão, ansioso como estava para que chegasse a hora de Saulo me buscar. A viagem de carro até em casa foi tão torturante – senão mais – quanto a da manhã.
– Davi, conversei com o encanador, ele vem segunda-feira. Vamos dividindo o banheiro até lá, tudo bem? – Saulo me disse, tirando os sapatos e afrouxando a gravata enquanto entrávamos em casa.
– Claro, de boa. – Respondi, subindo para o meu quarto. Fiquei ali, trancado, alisando meu pau por cima da bermuda de uniforme, até ouvir Saulo me chamar, dizendo que tinha pedido pizza e que tinha chego. Quando abri a porta do meu quarto, ouvi a porta da frente da casa abrir.
Olhei de relance para a suíte do meu padrasto e da minha mãe e vi toda a roupa que ele usara jogada no chão: camisa, meias, calça e cueca, todas espalhadas. Não resisti ao impulso e caminhei até a porta, já duro de novo – ou ainda. Encarei a cueca branca enrolada, levemente marcada de amarelo na parte de frente, tão sutil não daria para notar se não eu tivesse tido a visão que eu tive de manhã… antes que pudesse fazer qualquer outra coisa, porém, ouvi a porta de casa fechando e corri para as escadas.
Comentários (11)
Nerdzinho: Cara você escreve muuuito bem. Conto fluido e detalhado gostosinho demais de ler. Parabéns!!
Responder↴ • uid:10vmj8lqucmjfNovinhoputo: Posta logo a continuação e com mais detalhes.. pode fazer um conto longo rs
Responder↴ • uid:19iaootuj3un3Broderzin: Hoje sai mais um, fica tranquilo!
• uid:1ebayuzu5lpdcBroderzin: Fico feliz que curtiu o relato, professor!
Responder↴ • uid:1elf2x6u6ql4iLuiz: É amiguinho acho quehoje vc vai receber o que sua mamae recebe todos os dias seja feliz e mais ousado parta para a conquista do seu Padrastro mas achei que vc daria primeiro a seu pai mas ta bom assim da logo ao marido da sua mae
Responder↴ • uid:3v6otnnr6iclBroderzin: Amigo Luiz, obrigado pelo amiguinho, senti daqui o carinho. Sem querer estragar qualquer surpresa, acho que você vai ficar bastante feliz com os episódios que começam lá pelo sexto capítulo...
• uid:1elf2x6u6ql4iTele @Mil1000mil1000: Ansioso pela continuação
Responder↴ • uid:1erglczcs3ycwBroderzin: Que bom que gostou, amigo! Ainda esta semana sai...
• uid:1elf2x6u6ql4iJoCaJoseCarlos: As vezes, nós, homens, nem queremos nada. São esses safadinhos que seduzem a gente. Quem quiser trocar uma ideia sobre meninos é só chamar no tele esse mesmo nome que postei o comentário.
Responder↴ • uid:h5hmh2v9k0Br: Verdade, assim aconteceu com meu padrasto, seduzi ele rsrsrs
• uid:6su1t9mv9ckBroderzin: Não discordo de você, Joca, mas fica ligado que vai ver que não foi bem assim desta vez...
• uid:1elf2x6u6ql4i