As Aventuras de Becca e Lui - Capítulo 06
Gabi era uma princesa, e foi criada para ser uma dama da sociedade. Mas, naquela tarde, viu seu mundo modificar completamente.
Gabi nasceu em uma família abastada. Seu pai era um renomado médico-cirurgião que optou por viver em uma cidade menor para manter um pouco de sua privacidade, apesar de trabalhar diariamente em grandes hospitais na Capital.
Sua mãe nunca precisou trabalhar, a fortuna da família paterna permitia esse estilo de vida. Acabou sendo uma presença frequente na vida de Gabi, já que passava praticamente todos os dias trancada naquela mansão, cuidando da organização da casa, gerenciando os empregados, tudo a punho de ferro.
Falando assim parece que Selma era uma pessoa antipática, arrogante, pedante, e esnobe. Nada disso. Quando engravidou, realizou o sonho de sua vida: ser mãe. Quando Gabi nasceu, Selma passou a estabelecer uma qualidade de vida superior para a filha, coisa que nunca teve antes do casamento.
Tinha também uma consciência do patrimônio que Gabi herdaria, então, prezava por sua preservação. Mas, sempre manteve seus pés no chão. Nunca esqueceu suas origens mais humildes, populares.
Celso, pai de Gabi, nasceu em berço de ouro. Filho de um dos mais famosos paisagistas brasileiros, estudou nas melhores escolas, e sempre teve de tudo, do bom e do melhor. Desde a infância, visitou diversos países, frequentou museus, teve acesso ao que há de melhor na cultura mundial.
Gabi era fruto de dois universos muito diferentes, mas sua educação veio de berço. Aprendeu, desde cedo, a respeitar quem quer que fosse, independente de classe social, de poder aquisitivo. Teve seu caráter moldado em cima de muitos valores, herdados por sua família, muito tradicional.
Gabi era uma exuberância protagonizada numa forma viva de princesa. Cabelos loiros, lisos, escorridos até metade de suas costas. Olhos cor de esmeralda, que caramelizavam ao reluzir os raios de sol. Seus lábios, rosados e finos, destoavam de sua pele alva, macia. Esguia na maior parte de sua infância, às vésperas de completar seus onze anos de idade, começava a despontar seus primeiros traços de mulher: um bumbum empinado e carnudo, pernas que começavam a tornear, quadris alargando e cintura afinando. Era a puberdade emanando seus primeiros sinais naquela menina.
Muito recatada, Gabi foi criada como uma princesa, e como a futura herdeira de uma família cujo sobrenome ressoava com regularidade nas colunas sociais de jornais e revistas publicados em todo o país, aprendeu a ser um exemplo a ser seguido.
Mal sabia que seu destino estaria por mudar, muito em breve.
Era uma segunda-feira comum, uma manhã ensolarada, que ensaiava a chegada do verão naquele fim de primavera. O ar, úmido, ofuscava o aroma dos pólens da estação florida, e trazia uma incômoda sensação de calor, abafada.
Gabi terminou de tomar seu café da manhã, enxugou com um guardanapo de papel as gotas de suco de laranja que escorriam por seus lábios, pediu licença, e subiu para seu quarto. Fechou a porta e tirou a pequena camisola que vestia, deixando-a sobre sua cama.
Estava seminua, embora seu esbelto corpo só revelasse os mamilos sutilmente inchados, já iniciando sua transformação física. Vestia apenas uma meiga calcinha rosa de algodão, com pequenas estampas de flores.
Caminhou até seu armário, e abrindo uma das três gavetas, retirou mais quatro calcinhas, bem infantis, e guardou em uma sacola de voal. Aproveitou para separar dois biquínis, um verde, e um magenta, guardando-os na mesma bolsa.
Em seguida, começou a vestir seu uniforme, que já estava separado em um cabide pendurado no puxador de uma das portas do armário. Camisa social branca, botão por botão. Uma gravata borboleta azul marinho, combinando com a saia, de pregas. Nas pernas, grandes meias que se estendiam quase até os joelhos, cobrindo totalmente seus tornozelos e panturrilhas. Para completar, um tradicional sapatinho social feminino, preto, brilhante, de couro sintético, e que tinha seu estilo inspirado em calçados sociais da década de 1980.
Pronta para sair, guardou a pequena sacola em sua mochila, e saiu do quarto, descendo apressada as escadas, e correndo até o carro, onde Jaime, seu motorista particular, já a esperava, com o motor ligado.
Simultaneamente, me encontrava subindo as escadas do ônibus da escola. Sentei-me no costumeiro banco, próximo a uma janela à direita, no meio do veículo. Me sentia desnorteada. Eu só conseguia pensar em uma única coisa: nas aventuras sexuais que vivi com meu primo Carlinhos no dia anterior.
Não percebi que já havia chegado ao meu destino, tamanha a minha desatenção no mundo ao meu redor, e com minha cabeça focada no único assunto que me interessava: sexo.
Conforme eu descia daquela condução escolar, e tentava ajeitar meus pensamentos, buscando centrar-me novamente no mundo real, olhei para a menina mais linda que eu já tinha visto em toda minha vida.
Gabi era como uma princesa de contos de fada. Não havia no mundo uma menina tão linda como ela. Ela vinha em minha direção, sorrindo, como se uma constelação de supernovas dominasse seu olhar em direção a mim.
- Bom dia, Becca. - cumprimentou.
- Oi, Gabi. - respondi, despertando de meu transe.
- Que cara de sono é essa? Não dormiu?
- Dormi. - respondi. - Mas é que eu preciso muito conversar contigo.
Conversávamos caminhando em direção ao pátio da escola. Sabíamos que ali não era o ambiente propício para o assunto a ser abordado, e já havíamos combinado que, após o término das aulas, Gabi iria passar o dia em minha casa. Iria dormir lá.
Ela percebeu meu semblante aéreo, difuso, disperso desde o momento em que saí do ônibus. Achava que algo sério estava acontecendo comigo, algo de ruim.
- Eu tô preocupada contigo. Você me deixou assustada ontem no telefone. - alertou-me ainda aflita.
- Calma, eu tô bem. - tentei acalmá-la. - Mas o que eu tenho pra dizer não dava pra falar pelo telefone. - Se minha mãe pegasse a extensão…
- Você tá doente?! - interrompeu.
- Não, sua doida. - continuei, sorrindo. - Não é doença nem nada, mas eu preciso muito te contar uma coisa que aconteceu.
- Fala logo! - imperou Gabi, ansiosa e exclamativa.
- Aqui não dá. - retruquei. - Quando a gente chegar lá em casa eu te falo.
- Tá bom. - conformou-se com minha posição. - O Jaime vai passar aqui e leva a gente.
Permanecemos o período escolar inteiro como se o mistério por mim semeado não tomasse conta das curiosidades e especulações que tomavam conta da ansiosa cabeça de Gabi. Quando o sinal tocou, indicando o fim da aula, saímos conversativas em direção ao carro de Jaime, que já nos aguardava.
Não tocamos no proferido assunto ao longo da viagem até minha casa, que não tardou a encerrar, devido à relativa proximidade com a escola. Era um trajeto que, de carro, levava apenas quinze minutos. Ainda assim, uma caminhada muito longa para uma menina de dez anos, o que levou minha mãe a matricular-me, também, na linha de ônibus escolar.
Naquele dia, eu havia levado uma autorização para poder deixar a escola na companhia de Gabi. Já antecipara minha mãe que Jaime iria nos trazer pra casa.
Logo assim que cheguei em casa, voltando da chácara de minha avó, no fim da tarde daquele mágico domingo em que chupei o pau de meu primo, mantive tudo devidamente planejado: telefonei para Gabi, pedindo para que ela viesse passar o dia e a noite comigo após a aula. Comuniquei imediatamente minha mãe, que se prontificou a assinar o termo de autorização para minha liberação do ônibus na volta para casa, e ainda deixou comida preparada na geladeira para podermos almoçar.
Sabia que, com minha mãe trabalhando, Gabi e eu teríamos a tarde inteira sozinhas para que eu pudesse contar com detalhes o turbilhão de emoções que eu estava vivenciando, e poder revelar o que meu primo e eu fizemos na tarde anterior.
Minha mãe nunca questiona as visitas de Gabi. Nossas famílias tem uma relação de longa data, sendo o avô de Gabi o paisagista que projetou todos os jardins da chácara de minha avó.
Gabi não é somente minha amiga mais próxima, é praticamente uma irmã. Crescemos juntas, sempre frequentando as mesmas festas, os mesmos jantares, ambientes familiares, além de estudarmos juntas desde a pré-escola.
Minha mãe e o tio Celso também se conhecem desde que nasceram. Estudaram juntos, cresceram juntos, e eu, intrometida como sou, nunca deixei de reparar que a troca de olhares entre ambos sempre transpirou cumplicidade.
Eu não tinha certeza, nenhuma pista, nenhuma indicação, mas sempre suspeitei que, em algum momento no passado, já tiveram algum caso. E, agora, mediante ao afloramento de minha sexualidade precoce, já imaginava até que minha mãe havia transado com ele em alguma ocasião.
Ao chegarmos em casa, fomos direto para meu quarto, deixar as mochilas e trocar de roupas. Era um dia quente, e a piscina era bem convidativa. Antecipei-me a verificar se estávamos sozinhas em casa e voltei rapidamente para o quarto. Gabi tinha separado um biquíni verde para vestir, e caminhava em direção à porta no momento em que entrei.
- Vai pra onde? - questionei.
- Pro banheiro me trocar, ué? - respondeu.
- Só tem a gente aqui, não precisa ir. - continuei.
Eu não iria perder a oportunidade de me exibir pelada pra alguém, ainda que esse alguém fosse minha amiga que já me viu nua diversas e diversas vezes ao longo da vida. Mas, agora era diferente. Eu sentia necessidade de ser vista, de ser observada.
E, claro, não iria perder a oportunidade de ver aquele corpo de mulher em formação.
Gabi sempre foi muito tímida e reservada, fruto de uma educação familiar muito rígida e severa. Até mesmo na minha frente era visível seu desconforto em ficar nua.
Tomei a iniciativa e tirei meu uniforme, e deixei-o sobre minha cama. Arranquei minha calcinha, e embolada, joguei por cima de um móvel. Não poderia demorar a ficar completamente pelada na frente de Gabi, antes mesmo de escolher um biquíni para vestir. Queria aproveitar cada segundo que pudesse para ficar ali, com minha buceta exposta.
Gabi inevitavelmente olhava meu corpo, sempre se atentando muito mais a minha pequena vagina. Eu percebia, mas disfarçava. Aquilo me excitou demais. Aos poucos eu ia formando a consciência de que meu exibicionismo não era somente um fetiche em me mostrar, mas principalmente, em ser observada.
Tentando se esquivar de meus olhares, Gabi foi tirando seu uniforme, e dobrando-o, colocando as peças nas costas de uma cadeira onde posicionara sua mochila. Em pouco tempo estava somente com aquela linda calcinha de algodão rosa com estampa florida.
Ela evitava ficar de frente pra mim, que fingia não encontrar nenhum biquíni em minhas gavetas e armário. Foi quando tive a melhor ideia que poderia ter naquele dia.
- Acho que minha mãe colocou todos os meus biquínis pra lavar, não é possível! - fingi estar indignada.
- Quer usar um dos meus? - perguntou Gabi. - Eu trouxe dois.
- Quer saber?! - exclamei. - Vou pelada mesmo.
- Gabi arregalou os olhos, sem saber como reagir.
- Hã?! - retrucou surpresa. - Tá maluca?!
- O que que tem? - perguntei.
- Pelada?! - continuava estarrecida. - E se alguém ver você?
- Não tem ninguém aqui, só a gente. - tentei acalmá-la, enquanto fechava as gavetas, me virando de frente em seguida. - Minha mãe não chega antes das seis.
- Você não tem vergonha não? - perguntou.
- Vergonha de quem? Só você que tá aqui e você já me viu pelada um milhão de vezes. - aí, passei a incentivá-la também. - Vamos sem roupa.
- Eu?! - minha proposta a assustou. - Não, nunca fiz isso.
- Então, é uma boa oportunidade pra fazer. - estimulei.
- Não sei… E se…
Interrompi sua possível justificativa, me ajoelhando em sua frente e puxando pra baixo sua calcinha, sem dar-lhe chance de fugir daquela situação que eu mal havia imaginado.
- Não tem “se”… - falei, enquanto baixava de forma repentina sua calcinha, assustando-a.
- Becca, cê tá louca?! - gritou apavorada, se cobrindo com mãos e braços.
- Pára de bobeira, Gabi. - falei de forma séria. - Vamos logo que não tô me aguentando pra te contar tudo.
Gabi terminou de tirar a calcinha pelos pés, ao mesmo tempo em que eu me levantava. Peguei sua mão e a puxei até a porta dos fundos que dava para nosso quintal, onde ficava a piscina. Ela ficou ainda mais constrangida ao ver que, pela primeira vez, sairia de um ambiente de quatro paredes para o céu aberto sem trajar nenhuma peça de roupa.
Segurei sua mão, e a puxei correndo para pularmos juntas na piscina. Eu sabia que se não fosse por sua extrema curiosidade em ouvir tudo que eu tinha pra dizer, ela nunca toparia se jogar completamente nua na piscina comigo.
E como era gostoso ficar pelada ali na frente dela.
Rimos da brincadeira e da correria, nadando peladinhas, iluminadas pelo sol e tendo por testemunha apenas as árvores e os pássaros.
- Você é muito maluca. - falava Gabi, rindo envergonhada.
- Eu chupei o piru do Carlinhos, Gabi. - não perdi tempo para dar a notícia.
Naquele exato instante, que perdurou não mais do que cerca de dois ou três segundos, mas que parecia se estender por muitas horas, via a expressão de Gabi se transformar. Aquela vergonha e timidez, natural para uma menina de quase onze anos que foi criada para ser uma “dama da sociedade” e que estava devassamente despida naquela piscina, tinha dado lugar a uma expressão de pânico.
- Você o que?! - gritou.
- Eu chupei o piru do meu primo. - repeti.
Gabi parou e nadou até a borda, incrédula. Sorrindo, nadei até próximo a ela. Ela estava assustada, mas conhecendo seu jeito, sabia que a curiosidade, uma característica inata de sua personalidade, iria falar mais alto.
Ela subiu pela escadinha da piscina, me dando aquela visão deslumbrante de sua linda bundinha arrebitada, a toda sua vagina por baixo, quase totalmente fechada, não fosse por um saliente grelinho que teimava em aparecer.
Gabi sentou na borda da piscina, e já nem lembrava mais que estava desnuda. O choque da notícia a pegou em cheio e era exatamente o que eu queria. Nadei até ela, e fiquei me apoiando em suas pernas. Na minha posição, eu tinha a nítida e próxima visão de sua bucetinha que começava a ser coberta por ralos pelos aloirados.
- Você já tem pentelhos?! - falei entusiasmada.
Se tocando que estava ali com sua perseguida escancarada em minha frente, tentou fechar as pernas para se preservar, mas para isso, eu não poderia ficar apoiada. E como estávamos na parte mais funda da piscina, disfarçou tentando extrair mais informações sobre a notícia que eu acabara de dar.
- Não muda de assunto! - falou. - Como foi isso?
- Na semana passada eu peguei o Carlinhos vendo revistas de sacanagem na casa da vó. - comecei a contar a história. - Aí, eu mostrei minha xereca pra ele e vi o piru dele, que tava duro.
- E como é?. - perguntou, com o brilho da curiosidade em seu olhar. - É lindo. Tem uma cabeça bem vermelha, gorduchinho, bem duro, e tem uma pelinha que esconde e mostra a cabeça. E na ponta, tem um buraquinho que sai uma babinha transparente.
- E você chupou?
- Ontem. A gente foi pra Biblioteca do vô, e ele falou sobre boquete.
- Boquete?!
- É como os meninos chamam chupar piru.
- E você não ficou com nojo?
- Não, eu que me ofereci pra ele.
- Você, o quê?!
- Eu falei que fazia um boquete, e comecei a chupar.
- Isso é muito esquisito.
- O que?
- Acho que nunca colocaria um piru de um garoto na minha boca.
- Por que?
- Sei lá, eles fazem xixi por ali, deve ser nojento.
- Não é não, é muito gostoso, e a babinha transparente é salgadinha, gostosa.
- Você provou?!
- Sim.
- Vai que é xixi do menino…
- Não, é diferente. É mais gosmenta, não é tão molhada.
- Ai, que nojo, Becca. E se ele resolve ejacular na sua boca.
- Ele ejaculou.
- O quê?! - espantada e aos berros, num instinto automático, ela se levantou, sem rumo, caminhando em círculos com as mão sobre a cabeça.
Sem meu apoio de pernas, e infelizmente, perdendo a vista privilegiada de sua perereca, nadei até a escadinha e saí da água. Caminhei até Gabi, puxei sua mão, conduzindo minha amiga até uma espreguiçadeira ao lado da piscina. Sentamos de frente uma pra outra, de pernas cruzadas.
Gabi estava perdida. A enxurrada de notícias tão impactantes para ela tiraram seu chão, desnorteando seus sentidos.
Comentários (3)
Tippy123: Por favor, continue quando puder. Gosto muito das tuas histórias.
Responder↴ • uid:1eno45rvptyitTommen: Aguardando o novo cap! Não demore plz !!
Responder↴ • uid:1elakxxs8zc2dCoroa: Gostei! Conta o restante da História. Bem escrita e plena de detalhes eróticos. Não pare, você é um(a) excelente escritor(a) erótico(a).
Responder↴ • uid:1etzi8fscd7de