Sete Cuecas, Sete Problemas
Literatura erótica underground É sexual, mas foge do clichê "sensual e elegante". Aqui é cru, direto, suado, real, sem florzinha nem metáfora de flor desabrocha
Era pra ser só futebol. Jogo na TV, cerveja gelada, resenha de quebrada. Aquelas promessas que todo macho faz achando que vai ser civilizado. Tudo bonito, tudo sob controle.
As mina? Tudo furou. Uma falou que tava com cólica, outra sumiu do nada, a terceira inventou que a avó caiu da escada. E a realidade ficou ali, nua e crua: sete macho. Sete cueca. Sete potenciais erros de caráter.
No começo, tava tudo normal. A galera comentando o jogo, gritando "LADRÃO!" pro juiz, dando risada das dancinhas de TikTok que alguém botou na playlist sem querer.
Eu? De boa, na minha, focado no jogo. Só que comecei a ouvir uns barulhos esquisitos vindos da mesa de sinuca. Um estalo, uma risada abafada, um gemido? Ué?
Virei pra olhar... dois já tavam se pegando como se fossem morrer amanhã.
Não era só beijo, não. Era mão na bunda, boca no pescoço, pau roçando por fora do short e um deles já com a rola pra fora, dura, latejando. Uma lambida bem dada e a moral de todo mundo ali já tinha ido pro caralho.
Fiquei só olhando, segurando a latinha de Brahma, pensando:
"Ué, que parte do segundo tempo eu perdi? O VAR aprovou a putaria? Virou suruba e ninguém me avisou?"
Não aguentei e soltei, no veneno, do jeito que a ocasião pedia:
- Ó... se virou sacanagem, alguém vai ter que dar pra mim também. E relaxa, que eu nem sou dotado.
Explosão de risada geral. Parecia que eu tinha girado a chave da esbórnia com uma piada.
Depois disso, foi ladeira abaixo - ou acima, dependendo do ponto de vista. Tava geral se pegando. Um beijo ali, um chupão acolá, uma pegada bruta no sofá, dois deitados no chão, uma mão invadindo cueca como quem mete a mão no saco de pipoca do cinema.
Só eu ali, ainda tentando fingir que era um rolê tradicional, com a TV ligada, latinha na mão, a moral escorrendo pelo ralo.
Mas não demorou muito. Vem um, depois vem outro. O primeiro colou por trás de mim enquanto eu ainda olhava pro jogo. Encostou com a piroca dura nas minhas costas, voz arrastada de cerveja quente no ouvido:
- Tá fazendo o quê aí sozinho, hein, gostoso?
Larguei a cerveja na mesa. Virei. O bicho já me empurrou de leve contra a parede e me beijou como se quisesse brigar comigo com a boca.
Língua nervosa, dente raspando, mão metida dentro da minha bermuda como se tivesse pressa. Ele puxou meu pau pra fora, já apertando, já batendo punheta como se fosse dono.
Eu nem pensei. Girei ele de costas, abaixei o short, e fui.
Meti. Seco. Sem aviso.
Ele soltou um gemido que parecia vindo do inferno. A mão dele foi direto pra parede, tentando achar apoio, e eu segurei firme na cintura. Meti fundo, rápido, com força. Tesão de festa, foda de calor, de impulso.
- Tá gostando, porra? Então toma... toma...
Enquanto isso, já chegou outro. Agachado. Sorriso safado estampado na cara, olhar de quem queria causar:
- Me deixa mamar, vai... deixa eu provar o pau que tá fazendo esse estrago aí.
E a boca dele era uma bênção do capeta. Quente, gulosa, precisava de zero tutorial. Ele chupava meu saco, lambia meu pau quando eu tirava pra cuspir e meter de novo. Parecia que sabia exatamente o ritmo.
O primeiro gozou ali mesmo, encostado na parede, dando umas tremidinhas. Saiu tropeçando com o cu piscando, e o outro já levantou, todo fogoso:
- Agora é minha vez. Mete sem dó.
Puxei ele pelo cabelo, taquei um beijo violento, enfiei dois dedos no cu dele pra abrir caminho. Tava molhado, escorregadio, esperando por mim.
- Tu tava só esperando, né, safado?
- Desde que te vi naquela porra de sofá, já tava pronto...
Dei tapa na bunda dele e entrei com vontade. Ele gritou, gemeu fundo, apertou meu braço com as duas mãos como se tivesse embarcando num foguete. A sala inteira tava em transe.
Gemidos, gemidos altos. Gritaria. Cheiro de porra e risada. A suruba tinha virado celebração nacional. Se alguém narrasse aquilo, ia parecer uma Copa do Mundo do tesão. E o Galvão na minha cabeça:
- É DELE! É DELE! GOOOOOLAAÇOOO!
Aí alguém gritou:
- AGORA QUEM COMEU MAIS DE UM TEM QUE DAR TAMBÉM!
O silêncio foi instantâneo. Virei, indignado:
- Ah, vai tomar no cu! Desde quando tem essa regra, seus filha da puta?
Mas a galera queria vingança.
- O Pedro comeu três! - mandei, já na maldade. - Se eu der, ele dá também!
- CALA A BOCA, FANTASMA! FILHO DA PUTA! - o Pedro berrou do outro lado da sala, já cercado, com o cu na mira e a rola na mão.
A pressão caiu sobre mim. Suspirei. Tirei a bermuda, pelado, em pé, cheio de honra:
- Fechou, caralho. Mas eu escolho. Mostra as rola aí, não sou otário. Não vou sair daqui todo arrombado.
Rolou desfile de piroca. Literalmente. Uns batendo na coxa, outros já pingando. Analisei como um juiz criterioso.
Escolhi o Luquinha.
Pequeno de corpo, pensei: rola proporcional. Erro fatal.
A peça era de laboratório demoníaco. Grossa. Veias saltadas. Uma cabeça que parecia uma ameixa raivosa.
Ele colou no meu ouvido, sussurrando:
- Relaxa... vou com calma. Mentira.
Deitei no sofá. Quatro apoios. Tentei alinhar a alma com o cu. Ele cuspiu, encostou... e entrou.
Só a cabeça. Meu espírito saiu pra fumar um cigarro astral.
- AI, CARALHO! É O LUQUINHA MESMO? PUTA QUE PARIU! - berrei segurando na almofada como se ela fosse me salvar da morte.
A dor subiu na espinha. Aquilo não era sexo. Era possessão demoníaca pelo cu.
- ABORTA! ABORTA, PELO AMOR DE DEUS! TU QUER ME MATAR, DESGRAÇA?!
Saí pulando do sofá, com as pernas tortas, cu latejando, me joguei no chão. Rindo, chorando, gemendo, morrendo.
A galera? Desabando de rir. Um cuspiu cerveja, outro caiu da cadeira. E nasceu o bordão: ABORTA! ABORTA! ABORTA!
Pedro? Deu também. Com gosto. E pediu mais. Filha da puta saiu canonizado.
Quando a guerra acabou, o clima era de ressaca emocional. Funk de fundo, trap aleatório, uns gemidos aleatórios ecoando ainda. Um largado no tapete, outro estirado no chão da cozinha, pau meio duro, respingando fim de gozada.
Um fumando pelado na varanda, olhando pro horizonte. Pedro deitado de barriga pra baixo, marcas de mão na bunda e um sorriso idiota.
- Dei mesmo, porra... foda-se - ele murmurou, realizado.
- Tu não deu, tu foi beatificado, seu desgraçado - respondi, ainda tentando reunir minhas vísceras no mesmo corpo.
Eu? Estirado no chão da sala, pelado, coberto com uma toalha que achamos atrás da geladeira.
Luquinha passou por mim, tomando Coca direto da garrafa, com o pau ainda meio duro.
- Se quiser tentar de novo depois, prometo que boto só a metade...
- Bota só a metade do teu dedo na bunda da tua mãe, Luquinha - respondi no reflexo, sem nem abrir o olho.
Matheuzinho apareceu pelado, com a boca vermelha e o cabelo bagunçado.
- Tô indo. Minha mãe tá me ligando já.
- Se ela te ver assim, vai achar que tu saiu de um rodízio de rola - falou o Caio, enrolado na cortina da sala.
Matheuzinho riu, me deu um beijo na testa.
- Valeu pela sentada.
- Sempre que quiser. Mas o Luquinha não. Por favor.
Risos. Risos suados. Risos de quem sobreviveu.
Alguém ligou a TV. A reprise do jogo ainda rolava. Gol do primeiro tempo.
- Esse jogo rolou mesmo? - perguntaram.
- Sei lá. Acho que a gente fez outro jogo à parte. Teve prorrogação.
- Teve VAR no meu cu, porra - falei, ainda ajustando a almofada sob o quadril capenga.
A sala cheirava a sexo, cerveja, esperma e derrota.
E aí alguém, com a alma leve, resumiu tudo:
- Mano... esse foi o melhor rolê de futebol da história.
Fato.
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