#Assédio #Gay #Teen

A escola - meu inferno

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Master_pervo

Conto introdução a uma saga de um garoto se conhecendo, se descobrindo e como estava sendo a escola.

Salve meus putos, uma saga que será continuada aqui no site, os demais será no teleg, então quem quer saber das novidades chama lá no teleg.

Esse é um conto introdução, para entender o contexto, e assim poderá acompanhar o desenrolar da história.

Bora ao conto

Me chamo Fernando, tenho 14 anos, sou um muleke normal magro, cabelos pretos curtos uma raba nem seca e nem avantajada mas normal, uma que é avantajada pra minha idade, enfim sou dotado.
Estava eu no último ano do ensino fundamental, e a escola era um inferno pra mim, era torturante e não pelas matérias mas sim porque eu era alvo constante de bullying, eu me considerava hetero, porém não era fã de esportes, jogava vôlei as vezes na educação física o que era ainda mais motivos para os Bully, ser chamado de viadinho e tals, eu tinha poucos amigos meninos na escola eu só tinha 2 amigos o Natan e o Diego, eu acabava andando mais com a Thais e a Karina, elas eram amigas e eu nesse último ano acabei começando a ficar com a Thais, embora a gente vivesse de chamego e beijos, as brincadeiras não paravam na escola, e a sala de aula era uma tortura pois Natan, Diego, Thais e Karina eram da outra sala.
Um dia na sala de aula, estava tendo aula da professora de português que mais ficava fora da sala de aula do que dentro dela, e os mulekes do fundão só queriam zuar e eu era o alvo preferido deles.
- Então o viadinho arrumou uma namorada é?
Olhei na direção de quem falava, e na carteira atrás de mim estava o Gilson sentado na mesa.
- o que você quer mano? Me deixa. – falei já meio puto.
- Não vou te deixar em paz, você é viadinho, não gosta de menina. – disse Gilson.
- Mano cala a porra da boca – falei gritando, e me levantando.
Isso bastou para que os amigos de Gilson fizessem uma rodinha ao meu entorno.
- Tá Loko caralho, tá querendo apanhar é – Gilson falou já ficando de pé na minha frente.
- Qual foi ? O viadinho tá querendo ser homem é – falou Cícero ao meu lado.
- Tá pedindo pra apanhar – ouvi o Tandy dizendo.
- Me deixa caralho, sai daqui porra- falei tentando sair de perto.
- Volta aqui seu viadinho – Cícero falou me puxando pelos braços.
- Meninos parem com isso, não é certo isso. - Vi a Emily se aproximando e falando com eles, Emily era a menina mais gata e gostosa da escola, todo menino queria ficar com ela e ela não dava bola pra ninguém, isso fazia com que todo menino fazia oque ela queria pois queriam ter alguma chance com ela.
- Vou deixar esse viadinho em paz. – falou Cícero me empurrando.
Acabei batendo a perna na quina da mesa e doeu pra caralho e isso fez eu cair, os meninos caíram na risada, eu me levantei e sai da sala, fui em direção ao banheiro, eu tava chorando pela dor e também por raiva, durante as aulas eu nunca ia nos banheiros perto das salas para evitar os bullying, sempre ia no banheiro do pátio, entrei no banheiro com tudo, ali eu podia ter algum momento de paz, entrei com tanta fúria, que acabei esbarrando em um muleke.
- Tá cego caralho – ouvi a voz falando com certa raiva.
- Foi mal. – falei de cabeça baixa.
- Presta atenção viado.
- Não sou viado porra – nisso levantei a cabeça, e vi Henrique, ele era da sala da Thais – ah é você Henrique, mals ae mano.
- Tá de boas, pq você tá chorando? – disse ele olhando na minha cara.
- Os muleke da minha sala são uns otários.
- Você também não facilita Caraí.- falou isso e saiu andando.
Eu fiquei no banheiro puto, o Henrique ainda colocou a culpa em mim, que porra eu fazia pra dar motivos para aqueles muleke. Chorei ainda mais de raiva.
- Fernando, você está aí ? – ouvi uma voz feminina me chamando.
- Sim estou, tô saindo – falei secando as lágrimas e fui no impulso achando que podia ser a Thais.
- Você tá bem ? – era a Emily.
- Ah é você. Tô bem sim.
- Fernando não liga para os meninos, eles são escrotos.
- É eu sei.
- não fica assim, eu vou proteger você deles.
- ah valeu, as coisa já são fodas, aí vem uma menina me defender, aí que vou viver no inferno. Obrigado mas não precisa.
- Eu só quero seu bem Fernando.
- Tá valeu. – falei e sai andando.
Nisso acabei esbarrando com o Henrique novamente que estava indo pra sala.
- Não sabia que você conhecia a Emily.
- A ela é legal, a gente conversa pouco.
- Entendi.
Entrei para minha sala, faltava só mais uma aula para acabar meu inferno diário, sentei no meu lugar.
- Desenhei minha pica pra voce sentar viadinho – ouvi Gilson falar.
Levantei e olhei o desenho de uma piroca na minha cadeira, isso bastou para me deixar puto, sem pensar eu nada respondi apenas fechei o punho e dei um soco na cara de Gilson, como ele foi pego de surpresa acertou em cheio e ele caiu da mesa. A professora estava na porta e já veio intervir e mandou nos dois para a sala da coordenação, no caminho Gilson já escostou do meu lado.
- Eu vou matar você na saída seu viado, vou te ensinar como homem bate.
- Vai se fuder mano.
- Você vai ver arrombado, vou te arregaçar na saída.
Obviamente fiquei com medo, pois sabia que ele não viria sozinho, ele viria com os amigos dele. Na coordenação ouvimos o sermão e tivemos que pedir desculpas um ao outro, ficamos lá até a aula acabar e voltamos para pegar nossos materiais.
Na saída, ficamos fazendo hora eu, Thais, Karina, Natan e Diego, ficamos lá na quadra só conversando e dando risada. Do outro lado eu via o grupo do Gilson e seus amigos, vi Henrique passando por eles e cumprimentando, vi ele vindo em nossa direção.
- Fernando vou com você até sua casa.- disse Henrique.
- Tá louco Caraí.
- Vamos conversar ali vem.
- Tá.
Se afastamos um pouco do meu grupo, mas não tão distante apenas para que não ouvissem a conversa.
- Fernando, você tá fudido mano, o Gilson e os mulekes vão te bater.
- Isso eu sei, dei um soco nele e ele me ameaçou.
- É mas ele não vai deixar isso passar, o os muleke tão botando pilha, falando que ele tomou um soco do viado.
- E vou fazer o que.
- Vou te levar em casa mano, não quero que você apanhe.
- E por que você tá fazendo isso? O que vai impedir os muleke de me bater com você do lado? Ou será que tá com eles para poder me bater?
- não viaja Caraí, e também quero que você me apresente a Emilly.
Foi falar nela, e vinha ela correndo em nossa direção.
- Fernando, você ainda tá aqui. – disse ela sorrindo.
- Sim estou.
- Vou com você pra casa, moro na rua de cima, assim evita que a turma do Gilson te de uma surra.
- ah pronto agora são 2 querendo ser guarda costas.
Sai andando pra longe deles, voltei ao meu grupo e falei o que tava acontecendo, e como eu sempre fui metido a enfrentar todos mundo, falei que não queria ninguém comigo, e que se eles fossem me bater que fosse para eu não levantar mais, por que se eu levantasse depois pegaria um por um. Puta fúria adolescente, eu não aguentaria brigar com os mulekes, nem que fosse um por um. Acabei inventando uma desculpa que ia beber água e tals, e aproveitei e fui embora, já tinha caminhado uma quadra, quando ouço barulhos e gente correndo, olho para trás e vejo Gilson e seus amigos , eu nem pensei comecei a correr, não sei quanto tempo levou até que me alcançarem, e um já chegou me dando um chute nas costas, fui segurado e Gilson começou a me socar em meio a uma quantidade absurda de ofensas, tomava soco , chutes e não só do Gilson, estava apanhando muito, Gilson foi empurrado.
- Larga ele porra , deixa de ser covarde.- era Henrique que já chegou empurrando Gilson e tirando de perto de mim.
- Meninos, deixem ele, vocês já bateram demais.- disse Emilly.
- Tá vou deixar ele ir por que você tá pedindo- falou Gilson para Emily.
Finalmente fui solto, eles foram embora, eu tava dolorido, minha boca sangrava em meio a um dos socos acabei mordendo o lábio e língua, Henrique me ajudou a me levantar e acabou sendo meu apoio na caminhada até em casa, Emily nos acompanhou até o portão e Henrique me ajudou a entrar em casa, me levou até o sofá, e foi pro banheiro e voltou com papel higiênico.
- Toma limpa esse sangue, e para de chorar.
- Mano esses desgraçados que raiva – e as lágrimas escorriam.
- Mano eu te avisei, não era pra ter ido sozinho.
- Não quero saber mano, eles foram covardes vieram em bando.
- Mano isso é verdade, mas você não facilita na zoação, e ainda foi dar soco sem aguentar briga.
- Se fude Henrique, a culpa é minha então?
- Sim é.
- E por que é minha culpa?
- Porra e eu preciso falar ?
- Sim precisa.
- Mano você anda rebolando, quando joga vôlei fica todo afeminado e ainda empina a bunda, quando tem futebol tu fica lá olhando e encarando os muleke.
- Ah mano nada haver , jogo normal e não fico encarando ninguém, só fico lá olhando pois não jogo futebol, um bando de idiota correndo atrás de uma bola.
- Tá vendo, isso é o que viado fala.
- vai se fuder mano.
- Você é um mau agradecido, eu tentando te ajudar.
- Então para de me chamar de viado.
Nisso Henrique senta no sofá, e eu começo a limpar meu sangue, e ficamos em silêncio sem falar nada.
- então você não é viado?
- Não sou.
- Entendi, achava que a Thais era só fachada.
- Não é porra.
Henrique fica de pé na minha frente.
- Então se você olhar pra mim não se sente atraído?
- Não.
- Fala olhando para mim.
Levantei a cabeça e comecei a encarar Henrique, ele levanta a camisa e mostra sua barriga, porra ela trincada tinha leves gominhos, Henrique era um muleke pardo, cabelo preto curto arrepiado, olhos verdes claros, tinha 178 altura por aí, eu tinha 162 altura.
- E agora não te atrai ?
- Não Henrique.
Ele pega na minha mão e me põe de pé de frente pra ele, pega minha mão e passa na barriga dele, senti um arrepio como se um choque passasse por mim quando ele deslizou minha mão em sua barriga.
- E agora ?
- Sai porra não gosto de homem – falei enquanto puxava minha mão.
Henrique me puxa em um só lavanco e me preciona contra seu corpo, e me beija, eu sinto seu beijo levo alguns segundos para me afastar.
- Sabia, você é viado – ele fala isso dando um tapa no meu pau que para a minha surpresa tava duro igual pedra.
Vejo Henrique saindo da minha casa dando risada, ele foi embora.
Eu sentei no sofá, e fiquei pensando em que porra que aconteceu, eu não sou viado, pq fiquei de pau duro com o Henrique, e ele fez de propósito agora vai espalhar pra geral que sou viado e fiquei de pau duro, mas ele não poderia falar, afinal ele que me puxou e me beijou.
Fiquei o resto do dia pensando naquela situação do Henrique e entendo, cheguei a conclusão que ele era bonito, e de fato era, o medo bateu no que tudo aquilo poderia significar.

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