#Gay

Depois da pelada

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O Contador

A pelada do domingo e seus segredos. Um lugar cheio de macho suado e com tesão.

Vou relatar pra vocês algo que aconteceu comigo quando eu tava recém chegado no Recife.
Era 1990 e alguma coisa. Não lembro bem o ano. Mas lembro que foi antes do tetra.
Meu bairro ainda tava se formando. Moro na periferia da cidade do Recife, no bairro da Guabiraba.
Domingo, os caras se juntavam nos descampados do bairro, perto da mata pra bater uma pelada.
Eu tava ainda meio perdido ali. Era novo no lugar. Tinha vindo do engenho União. Um engenho que fica em Palmares, onde eu trabalhava no canavial. Tinha chegado a pouco tempo na capital, em busca de melhores oportunidades. Canavial era só sofrimento.
Agora tava trabalhando como zelador nas lojas da Viena Leal.
Começava logo cedo a chegar a galera e era uma alegria só.
Assim que cheguei lá encontrei Luciano. Que também tinha vindo do interior, Tracunhaem, pra cidade mais que ja morava ali há mais tempo.
Tinha uns 35 anos. Muito simpático, comunicatio, gente boa, sempre com um sorriso no rosto.
Gostava do aperto de mão junto com um abraço. Ele era forte. Então quando me puxava pro abraço não dava pra resistir.
Aperto de mão forte e áspero. Trabalhava como carregador na fábrica de gás. Por isso tinha as mãos calejadas e braços fortes.
Muitos homens ali tinham inveja dele e medo. Era difícil parar ele quando ele tava com a bola.
O abraça dele era ainda mais forte. Alto pra época, tinha por volta de 1,75, o corpo dele cobria o meu quando me abraçava. Dava até pra sentir os pelos do corpo dele também.
E o cheiro de sabão de coco misturado com o perfume Cristal, da Avon. Ele devia tomava logo cedo banho antes de ir pro jogo.
Quando tava a galera toda reunida o cheiro era de macho. O sol reina logo cedo no Recife. Então já tinha uma galera suada e outros tomando cerveja.
Também sentia o cheiro da mata que ficava ao redor da mata e cheiro de terra molhada por conta dos chuvisco da madrugada.
Tinha um cara lá com um radio de pilha na rádio Recife, tocando Meu Ai Aí Meu Io Io
Não tinham mulheres.
Era uma reunião de macho. Muitos iam com filhos e sobrinhos que ficavam brincando de bola na lateral do campo.
Todos ficavam soltos. Muitos trocavam de roupa ali mesmo. Atrás de uma moita.
Outros entravam mais um pouco pra mijar ou até cagar mesmo.
Tudo muito natural e espontâneo. Tudo macho mesmo, não tinha com que se preocupar.
Terminou a partida, a gente ja foi andando mais apressado pra dentro das moitas. Eu tava querendo mijar e ele tambem, certamente.
A gente tinha jogado duas partidas seguidas. Sem descanso. Tinha pouca gente pra formar time naquele dia.
Na primeira nosso time perdeu.
Como eu e ele batia uma tabela boa, o outro time chamou a gente pra jogar.
Acabou que no final a gente tava muito apertado.
A gente entrou um pouco mais no mato e foi tirando nossos pau pra fora.
Como a gente tinha acabado de jogar, ainda estávamos ofegantes, eu escutava bem respiração dele.
Os outros caras tambem usavam aquela moite pra mijar. Nas minhas narinas entrava o cheiro de mijo misturado com mato.
Eu também senti um cheiro de macho. Era o meu cheiro de suor, mas o dele também. Nos dois estavamos ensopados. Quanto tava mijando, ele ja aproveitou pra tirar a camisa molhada de suor.
Quando ele levantou os bracos pra tirar a camisa eu senti um cheiro que era bom de cheirar. Foi inesquecível e atiçou alguma coisa em mim e deu um frio na barriga.
Eu acabei olhando pra ele. Primeiro eu vi aquele suvacao peludo dele. Pelos pretos, grande e muito cheio.
Naquela época macho não se depilava. Ficava todo mundo natural mesmo. Quem tirava os pelos corria o risco de pegar fama de "entendido".
Depois de ver o suvacao dele, não sei o que me deu, talvez a curiosidade que todo homem tem de se comparar, e meu olhar foi baixando.
Passou pelo peitoral dele peludo e trabado pelo serviço braçal dele. A barriguinha de cerveja e acabei chegando no pau dele.
Já tinha visto outros caras nus em outras situações, mas naquele dia o que senti quando vi aquele pau foi diferente.
Há certas palavras que só se entende quando se faz sentir¹.
Não sei o que faz um homem sentir vontade de chupar o pau mijado de outro. Mas essa foi a vontade que me deu naquele momento.
Tentei desviar o olhar, mas ele já tinha notado minha olhada.
Desviei o olhar e os dois fingiram que nada tinha acontecido.
Ele terminou de mijar, jorrou os últimos jatos e ele começou a balançar pra sair os pingos de mijo.
Eu olhei de novo.
Dessa vez não consegui desviar o olhar. Ele começou a apertar o pau, como se quisesse tirar as últimas gotas de mijo, mas o que tava vendo era outra coisa.
O pau dele começou a ficar duro e eu comecei a ficar com água na boca.
Meu coração acelerou.
Eu não tava entendo o que tava acontecendo.
Minhas pernas começaram a tremer.
O cara tinha me fisgado.
Eu já tinha terminado de mijar e meu pau também começou a ficar duro.
Um olhou pro outro como se um já soubesse o que tava passando na cabeça do outro.
Ele voltou a olhar pro pau dele. Eu olhei também. Agora já tava realmente duro.
O clima ficou tenso. Ninguém falava nada. Eu só sentia uma coisa estranha.
Aquele cara simpático do sorrisao agora tava muito sério. O rosto dele agora parecia com a cara de bicho.
Ele se aproximou. Ficou olhando pro horizonte como quem não quer nada. Chegou bem perto e ficou do meu lado de pau duro.
Eu só olhava pro pau dele.
Ele observando isso, pegou a minha mão de leve e foi levando pro pau dele.
Não ofereci resistência. Eu nem sabia o que estava acontecendo, na verdade. Só lembro que tava de pau duro também.
Meus dedos encostaram na pele do pau dele. Era uma pele diferente. Fina. Nunca tinha sentido aquele tipo de pele.
Não tive coragem de pegar logo.
Fui passando as costas da minha mão na pica sentindo aquela pele fininha e as veias daquele pau duro.
Mas a vontade era de pegar. Nao só pegar, mas de botar na boca também.
Meu pau começou a pulsar. Ele ia ficando cada vez mais duro, meu coração cada vez mais acelerado.
Não aguentei e enchei a mão com o pau dele. Gozei na mesma hora.
O tesao foi muito grande. Certamente foi por ter sido a primeira vez que tinha pegado no pau duro de outro macho.
Apesar de ter gozado, continuei com vontade de mamar. O pau dele continuva duro. Agora ele tava olhando os arredores pra ver se não vinha ninguém.
Dai, ainda em pe, fui aproximando minha boca do pau dele. Consegui chegar la, mas encurvado tava desconfortável.
Me ajoelhei.
Barriga normal e peluda. Umbigo profundo.
Os pentelhos encaracolados, a pele preta vista de perto, o cheiro de suor e mijo, a glande pra fora, a cabeça rosada, a pele da cabecinha acumulada na base da cabeça do pau.
Cheirei. Encostei meus lábios na glande. A mão dele meio na minha cabeça. A outro no pau dele. Ele empurrou minha cabeça. Me desequilibrei.
Segurei nas penas dele e abri minha boca. O pau veio na minha guela e comecei a mamar. Não pensei em nada.
No começo meio sem jeito. Quando meus dentes batiam no pau dele, ele tirava o pau dele na minha boca. Assim fui entendendo como não fazer.
O pau dele era médio. Uns 18cm, maior que o meu e curvado pra esquerda. Não cabia todo na minha boca.
Com o tempo fui descobrindo como colocar todo na boca. Mas acabava engasgando.
Quando conseguia botar tudo na boca, sentia os pentelhos dele no meu nariz e os ovos dele batendo no meu queixo.
Outro problema é que o pau dele ia crescendo e ficando mais grosso. O que dava mais dificuldade pra ficar mamando.
Mesmo assim, ele segurou minha cabeça com as duas mãos e começou a fuder minha boca.
Agora ele já tava endemoninhado, devia tá querendo gozar.
Ele conseguiu encaixar o pau de forma que batia na minha garganta e me sufocava.
Em pouco tempo. Minha boca já estava doendo e a entrada da minha garganta também, quando de repente, sinto o pau dele pulsar e um líquido descer pela minha garganta. Não deu pra sentir o gosto direito. Mas os dois sabiam o tinham acontecido.
Ele tirou o pau dele da minha boca, espremeu o resto da porra e tirou com o dedo jogando pro lado.
Guardou o pau e foi saindo.
Depois que tudo terminou ninguém falou nada, mas eu percebi que algo novo havia surgido em mim.
Eu me levantei e fui me juntar com o resto do pessoal que já tava se preparando pra ir pro bar. Certamente a gente ia virar muitas grades de cerveja ainda aquele dia. Era o normal depois de qualquer pelada.
Naquele mesmo dia eu ia descobrir que não fui o primeiro a cair nos encantos daquele macho.
Mas isso eu conto nos próximos relatos.

E aí, galera. Vocês batiam bola naquela época também? Já rolou algo assim com vocês? Conta aí nós comentários!
1 - Mania de Amanhecer, Wando

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Comentários (4)

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  • Vince: Adorei

    Responder↴ • uid:4s065o8rjj
  • Luiz: to curioso para saber como vc perdeu o cabaço do cu

    Responder↴ • uid:3v6otnnr6icl
  • Luiz: Seu conto foi muito massa so quem é da sua epoca para entender que macho nao depila rola pra mim ate hoje isso é coisa de viado mesmo as mulheres os viados todos querem rola peludas os macho ficam mais viris, pra mim o baba do domingo e outros dias tamebm sempre foi uma caça a picas pois na pelada so tem hetero dei muito cu, chupei muita rola e depois iamos para casa com um macho e davamos o cu fantastico nao demora pra escrever mais

    Responder↴ • uid:3v6otnnr6icl
    • Zoé: Depilar-se é uma prática cultural, vai depender da epoca, não está ligada à orientação sexual. Hoje em dia as mulheres não estão querendo pentelho não entre os gays, os mais velhos e alguns fetichista tem esta preferência. Hoje em dia, a maioria se depila ou apara bem.

      • uid:3kfd37wq49i6