#Outros

CYBERLUV

1.1k palavras | 3 | 3.00 | 👁️
Y01

Fortaleza se revela como um labirinto de neon e aço.
Carros voadores e drones de vigilância cruzam o céu caótico, iluminando os arranha-céus com suas luzes.
Os prédios são gigantescos, suas fachadas cobertas por telas holográficas que exibem anúncios incessantes de produtos tecnológicos e serviços de realidade virtual.
As torres mais altas abrigam a nobreza, enquanto abaixo, a cidade se estende em um emaranhado de estruturas antigas e menores.
Descendo um pouco mais, as rodovias se tornam visíveis, repletas de veículos de antes da guerra, ainda com rodas.
Esses carros, relíquias de um passado distante, dividem espaço com os modernos veículos terrestres.
O governo proibia caminhões e veículos pesados de voarem entre os prédios, temendo a repetição de acidentes catastróficos que marcaram o início das vias aéreas.
Em vez disso, esses monstros de metal percorrem as rodovias, suas luzes vermelhas e amarelas piscando no meio da escuridão.
Entre os prédios, metrôs suspensos deslizam suavemente em trilhos magnéticos, transportando passageiros de um lado a outro da cidade, e além, para cidades vizinhas.
As estações são pontos de encontro, onde pessoas de todas as classes sociais se misturam, ainda que brevemente, antes de seguirem seus caminhos separados.
Onde antes existia o oceano, agora há um abismo profundo, um lembrete sombrio do cataclismo que secou os mares.
Nas profundezas desse abismo, favelas e bairros não planejados se amontoam, sobrevivendo à margem da sociedade.
As luzes fracas e intermitentes das casas improvisadas contrastam com o brilho intenso da cidade acima.
Caído em um dos becos escuros dessas favelas, estou eu.
A cabeça lateja de uma bebedeira recente, e meus olhos tentam focar nas luzes distantes.
O cheiro de lixo e umidade é forte, mas eu ignoro, o movimento da vadia é forte, ela está acostumada a foder.
Seguro nas coxas da menina, uma puta adolescente que contratei num beco próximo.
A calcinha dela tinha um tipo recorte com coração, mostrando a pele branca depilada.
A saia xadrez em preto e branco, a camisa do uniforme escolar local.
O batom forte, vermelho, como os cabelos da gostosa sentando na minha rola.
Os seios bem grandes, com as minhas mãos os apertando acima das roupas, sentindo o sutiã apertado os segurando.
Meu caralho era modificado, grande e largo, moldado para arrombar. De certa forma, todo aquele corpo, meu corpo, era artificial.
Mesmo que fosse minha mente, e ela se conectasse ao sistema nervoso do que antes foi um cadáver.
A menina parecia ter quatorze ou quinze anos, mas já estava larga.
Ela encaixava a rola até a base na boceta depilada.
A calcinha puxada pro lado.
A saia se movendo ritmada, primeiro com ela governando o sexo, depois comigo, a apertando firmemente com as mãos, impulsionando minha pica para dentro, batendo no fundo da boceta quente.
Ela sabia se mover como uma vadia.
No fim de festa, quando ela ergue a saia eu não resisti. Segui com ela e uma delas, uma oriental.
Imaginei que teriam um lugar, um quarto, qualquer tipo de barraco como aqueles ao redor.
Foder na rua era crime inafiançável.
Lembrei de tanto, pensando em leis, e a segurei, a deitando no chão imundo e ficando por cima.
Quando comecei a meter, a tratei como mulher. Dominada, ela abriu as pernas e gemeu incomodada, contra a própria vontade.
Na esquina, vigiando, a amiga dela, de olhos puxados e óculos, com o mesmo uniforme escolar, com meias altas pretas e sapatos escuros.
Ela nos observava por um tempo.
Como era criança dava para ver que estava com tesão, não conseguia disfarçar.
Boa parte da cidade vivia com menos de um salário mínimo, e nessas famílias tão fodidas, não existia muito para as filhas se não a prostituição.
O pior era destinado aos meninos.
Eu nem sabia o nome de todas as gangues. Decorei os territórios por ainda ter algum amor pela minha vida.
Abri a não direita e dei um tapa forte na bunda da adolescente.
Ela me empurrou, e a segurei, na bunda e nos seios, a forçando contra o chão, na foda o suor escorria dela, e a sensação de poder me endurecia.
Parte da rola nem cabia dentro da menina, aquela meteção não se diferenciava de estupro.
E ela percebia, aceitando, arrombada ansiosa pelo gozo. Que veio forte, me fazendo a alargar ainda mais.
A agarrei, as duas mãos forçando o corpo jovem contra meu corpo musculoso aletrado por implantes cibernéticos.
Escutei os suspiros dela.
O rosto choroso me dando tesão.
Beijei a boca da puta, e ela retribuiu, romântica, com as mãos nos meus cabelos negros, curtos, enrolados.
Nossas peles eram opostas.
Sem dinheiro, eu sei que alguém com a minha cor não foderia uma vadia dessas.
Ela me trataria como lixo, ou pior.
Ali, se eu ordenasse, ela obedeceria.
A menina sabia o lugar dela.
— Quais os dias que te encontro aqui?
— Quando quiser. — e ela não perdeu tempo, pedindo para amiga com a bolsa dela se aproximar. Ela pegou o celular e nossos corpos se separaram. A oriental reparou na minha rola enorme molhada. E enquanto a ruiva me passava o número do telefone, a outra me ajudava a pegar as roupas espalhadas pelo chão se oferecendo:
— Também atendemos na sua casa. Ou no seu trabalho. Onde mandar. Só não pode ser em motel, ainda somos menores. Eles não deixam a gente entrar.
Pareciam ter tentado mais de uma vez.
Peguei o contato das duas.
E minha vontade era fazer o mesmo com a oriental, porém notei a mensagem de um contato importante e um endereço para o encontro já marcado.
— Se cuidem.
— Você também.
O pagamento foi no link neural da oriental, que no contato se identificou como Xu Hue. Uma chinesa?
A china havia sido destruída na terceira grande guerra, deles sobrava o mesmo que dia Estados Unidos, um grande deserto radioativo.
E era o mesmo com a maior parte do mundo, é verdade.
A chuva caía fraca.
E dali pedi um táxi aéreo, indo até o estacionamento onde deixei meu carro.
De carro rumei até a cidade alta. O destino era um clube de estripers que também funcionava como estúdio pornô. La Lagoon.
Enquanto o carro levantava voo, limitei a velocidade para mínima, e aproveitei para dormir um pouco.

🤩 Avalie esse conto 🥺
12345
(3.00 de 7 votos)

Y01 #Outros

Comentários (3)

Regras
- Talvez precise aguardar o comentário ser aprovado - Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Anomono: Sabe uma coisa científica que seria interessante também a criação do teletransporte como a do filme a mosca, claro sendo seguro e diferente do filme, mas pq? Imagina se tivessemos dois aneis ou portais, que se conectassem independente de distância? Ai se manda um dentro de uma nave para um planeta como o Kepler 452b, depois bastava que os seres humanos atravessarem o portal, colonização de planetas ia ser mais facil e segura, é o conceito base em Stargates.

    Responder↴ • uid:41ih0tu3k0c3
  • Anomono: Viajado, mas interessante.

    Responder↴ • uid:41ih0tu3k0c3
  • Carlos: Curti. Imaginação muito boa. Bem contado e me deu tesão. Top. T. Anonitwo

    Responder↴ • uid:1e0os88jpuuu0