Eu e os gêmeos - Parte 10

— Meninos, acordem!
Meu coração disparou.
Não ouvi a porta abrir, não ouvi o despertador, claro! Idiota! Você não tinha programado o despertador para tocar. Eu e os gêmeos estávamos deitados nas duas camas que tínhamos juntado. Eu abraçava o Vicente e o Vinicius estava babando no travesseiro.
Estávamos deitados em cima de no mínimo três manchas de porra no lençol. Tio Renato acordou a gente e fechou a porta. O barulho da porta se fechando foi torturante. Ele não tinha dito nada. O que será que ele estava pensando?
— Bom dia! — Disse Vinicius mexendo nos olhinhos.
— Eaí gente... — Disse o Vicente sonolento.
Vê-los assim só me deixou mais apaixonado por eles. Abracei Vicente mais forte e meu coração doeu. Senti a barriga dele nas minhas mãos e me dei conta de como tinha dormido bem.
— Droga meninos! Seu pai pegou a gente!
— Ah, você viu... ele nem ligou. — Disse Vicente se levantando, coçando o olho, e com o cabelo despenteado, muito, muito, muito fofo.
— Você que acha! Ele pode pensar mil coisas da situação! — Eu disse preocupado.
— Relaxa Lu! Ele nem deu bola.
Aff... eles não estavam nem aí. Eu estava sozinho nessa. E se o tio Renato pensasse besteira e nunca mais deixasse eu chegar perto dos gêmeos. E se ele nunca mais deixasse eu sozinho com os meninos...
— Eu vou usar o banheiro primeiro! — Vinicius disse e levantou da cama.
Ele calçou o chinelo e saiu do quarto arrastando os pés, de olhos fechados e cabelo todo em pé. A bundinha dele estava linda naquele shortinho de pijama curto, e suas coxas estavam de fora. Fiquei olhando na secura.
Vicente se virou e ficou frente a frente comigo. Eu estava abraçando ele enquanto ele me olhava, se perguntando o que ia acontecer agora. Eu não sabia muito o que fazer, então pra quebrar a tensão eu beijei ele.
Meti minha língua na boca dele, que estava com gosto de quem tinha acabado de acordar. Não era um gosto ruim, na verdade era até excitante. Excitante até demais. Apertei ele e o trouxe para mais perto de mim. Ele retribuiu o beijo e me abraçou também. Já aproveitei para jogar uma perna por cima dele e dei aquela encoxada deliciosa.
Coloquei minha mão dentro do shortinho dele e senti sua bunda gostosa. Pegar nela era demais. Apertei e o trouxe para mais perto ainda. Nosso beijo já estava ficando quente. Eu passei minha mão na costa dele e senti sua pele macia de menino.
Quando eu ouvi um barulho, de alguém que estava entrando no quarto, eu soltei ele imediatamente e me contive. Meu coração foi a mil e a adrenalina tomou conta do meu corpo. Foi uma sensação horrível, de quase se descoberto. Era só Vinicius voltando do banheiro.
— Sua vez! — Ele disse para o irmão.
Vicente olhou para mim e sorriu, depois foi para o banheiro e fechou a porta do quarto. Enquanto isso Vinicius tirou a roupa e ficou de cueca. Eu sentei na beirada da cama e observei ele revirar o guarda roupa. Ele pegou uma calça jeans e vestiu. O garoto estava descalço e sem camisa. A única peça de roupa que ele usava era uma calça jeans azul. Ele não estava usando cinto, portanto sua calça estava caidinha e dava para ver a sua cuequinha. Admirei seu peito de menino. Ele não tinha nenhum músculo muito realçado e nem pelos no corpo. Seu corpo era simplesmente o corpinho de menino perfeito, quase não mostrando nenhum sinal de masculinidade adulta.
Quando ele passou por mim, eu o segurei pelo pulso e puxei ele para mim. Ele perdeu o equilíbrio e colocou as duas mãos nos meus ombros. Ele ficou entre minhas pernas, e enquanto eu sentia suas costas com as mãos, tasquei—lhe um beijo. Fui mais para o meio da cama e puxei ele. Ele caiu no meu colo e se sentou no meu pau. Nós ainda nos beijávamos, sua boca estava com gosto de pasta de dente, daí ao invés de sentir as costas nua dele, eu botei minhas mãos na bunda dele.
Meti minhas mãos dentro das calças dele e senti sua bundinha pelada. Ele começou a simular ser fodido devagarzinho no meu colo e eu fiquei com o pinto durão.
Ouvimos um barulho no lado de fora e ele saiu de cima de mim. Vicente entrou no quarto e foi tirando a roupa, para se trocar. Vinicius foi em direção ao banheiro e piscou para mim. Entendi o recado e disse.
— Minha vez de usar o banheiro Vicente...
— Tá... vou me trocando aqui...
Eu nunca estive tão excitado na vida. Assim que sai no corredor, vi um garoto lindo me chamando correndo para entrar no banheiro com ele. Ele fazia o sinal de ‘vem cá’ com o dedinho indicador. Olhei para os dois lados no corredor e entrei no banheiro às pressas.
Ele me fez sinal para eu me sentar no vaso, que estava fechado. Retirei meu short do pijama e liberei minha ereção. Depois me sentei no vaso e o garoto maravilhoso, que não usava nada além de uma calça jeans, caiu de boca no meu pau.
Segurei nos cabelos dele, que ainda estavam despenteados e ajudei nos movimentos. Não sei nem que horas que eram, deviam ser umas quinze para às seis. O dia estava começando a clarear e meu café da manhã estava sendo uma boquinha deliciosa no meu pau. Já o café da manhã dele...
O boquete quente e úmido dele estava deixando meu pinto todo molhadinho, tanto de saliva como de pré-porra. Daqui de cima eu via as costas dele e a cuequinha para fora da calça. Ele tinha ajoelhado na minha frente e tomava o desjejum com vontade.
Não eram nem seis horas da manhã e tinha um menino me chupando, que loucura. Cada vez que os dentinhos dele relavam no meu pau, eu quase morria de tesão. Ele começou a esfregar a cabeça do meu pau na parede das bochechas dele, e essa sensação era demais. Tá vendo? Ele estava ficando bom, melhor que eu, até...
Comecei a respirar mais rápido. Dentro da minha cabeça estava uma loucura. Não vi quando fechei os olhos e encostei a cabeça na parede do banheiro... só sei que eu estava agarrando os cabelos dele com força e fazendo ele me chupar bem rapidinho.
Eu estava com os olhos fechados porque é melhor... não enxergar deixa seu tato mais aguçado e você fica mais sensível, mas quando olhei para ele rapidinho, ele olhou de volta e deu um sorrisinho com meu pinto na boca. O olhar dele me matou. Olhar assim, olhos nos olhos enquanto ele me chupava era coisa de outro mundo. A partir desse momento não desgrudei meus olhos da sua cara. Ele também me encarava e me chupava freneticamente.
Estávamos olhos nos olhos, e eu via sua boquinha subir e descer no meu pinto regado com sua saliva. Ele parou de chupar, parou de ir e vir, e apenas começou a mamar, igual mamadeira mesmo. Ele enfiou tudo que conseguia na boca e começou a mamar. Enlouqueci. Simplesmente enlouqueci. Puxei ele pelos cabelos e aterrei meu pinto ainda mais fundo na boca dele, e gozei...
E como gozei... parece que meu sono me fez recuperar as forças... eu lotei a boca dele de porra. Ele não estava conseguindo engolir tudo, então deixou um pouco escorrer pelo canto da boca. O rastro foi descendo... e descendo... e descendendo... chegou no queixo, desceu pelo pescoço e parou quando chegou no peito dele. Nossa! Descarreguei tudo que eu tinha dentro da sua boquinha safada e deliciosa.
Quando ele tentou sair, eu impedi, segurando ele pelos cabelos, e fiz ele limpar meu pau todinho. Ele lambeu tudo e só deixou baba. A porra ele engoliu tudinho.
Bom, mas ele estava sujo no pescoço e eu não podia deixar... era minha porra, mas foda-se...
Comecei a lamber pelo peito e fui subindo até chegar no pescoço. Dei aquela chupada deliciosa e continuei lambendo até chegar no canto da boca dele, daí dei—lhe um beijão. Senti seus dentes maravilhosos com minha língua, enquanto a língua dele explorava a minha. Eu até poderia chupa-lo ali, para retribuir o favor, mas fazia já alguns minutinhos que estávamos aqui dentro e alguém poderia desconfiar de algo.
— Você sai primeiro, que eu tenho que escovar os dentes! — Eu avisei ele.
— Beleza!
Ele disse e saiu do banheiro, fiquei sozinho. Me olhei no espelho e comecei a rir. Um garoto de 10 anos tinha acabado de me dar uma chupada matinal. Aaaaa... suspirei...
Depois da minha higiene pessoal, sai do banheiro e encontrei os dois gêmeos com a camiseta polo da escola e calça jeans. Eles estavam iguaizinhos, a diferença era que Vicente já tinha penteado o cabelo e o Vinicius... bem... eu só tinha deixado o cabelo dele mais bagunçado ainda...
A camiseta deles era branca e tinha as mangas azuis escura. A pele branquinha deles, combinada com o uniforme e o cabelo escuro, deixava os dois muuuuuito sexy’s... era sensacional ver esses dois no uniforme da escola.
Enquanto eu me trocava rapidamente, eles voltaram as camas para o lugar certo.
— Meninos! — Ouvimos a tia Leila chamar. — O café está pronto!
— Temos que ir gente! — Eu apressei.
Fomos até a cozinha e o tio Renato estava passando requeijão em uma torrada.
— Bom dia meninos!
— Papai!
— Papai! — Saudaram os dois.
— Oi tio... — Eu disse por último.
Nós três nos sentamos na mesa redonda com uma toalha xadrez vermelha. Na mesa tinha pão, bolo, frios, frutas, cereais e alguns doces. A tia Leila estava preparando um suco de laranja na pia.
— E aí Lucas, como está? — O tio perguntou para mim.
— Estou bem tio... — Na verdade estou maravilhoso! Nunca estive melhor! Afinal acabei de ganhar um boquete matinal! Isso aí! Porraaaa! Isso era o que vinha na minha cabeça... Hahaha...
— Olha, desculpa se os meninos encheram muito seu saco essa noite, viu! Eu vi que o Vicente estava grudado em você hoje... eles se mexem muito enquanto dormem... desculpa, tá!
Eu fiquei vermelho, era eu quem não tinha parado de mexer essa noite...
— Nossa, tio! Que isso, não tem problema não... eu também não paro quieto enquanto durmo...
— Nossa meninos! Vocês estavam barulhentos ontem, hein! O que ficaram fazendo?
Aaaaaaaaaaaaaaaaahhhh... por favor, alguém aí tem algum buraco para eu enfiar a cara? Não estava conseguindo olhar para o tio enquanto ele falava... eu só me concentrei no pão que eu estava preparando. Esse momento constrangedor parecia não ter fim...
— Papai! Assistimos um filme horrível ontem!
— É papai! O Vicente ficou com medo e tirou.
— Eu??? Foi você!
Ufa, ainda bem que os gêmeos estavam desenrolando o pai...
— Mas vocês querem assistir filme de terror também! Como conseguiram dormir assim? Demoraram muito para pegar no sono? — Ele perguntou inocentemente.
Nossa! É sério! Tava ficando difícil já! Eu devia estar muito vermelho, eu devia estar parecendo um pimentão. Só senti minha cara queimar de vergonha. Não sabia se ria ou se chorava.
— Até que não... mas precisamos dormir juntos... hahahaha
— Ahhhn, foi por isso que juntaram as camas?
— Aham...
Ficamos em silencio um pouco, isso era bom... isso era muito bom... quanto menos falatório, melhor!
— Amor! — O tio Renato se dirigiu a tia Leila agora... ufa! — Ainda tem Nutella?
Porrraaaa! Porqueeeee! Ahhhhhhhhhhhhhh! Sério, sabe quando você segura aquelas risadas impossíveis? Foi o que fiz! Fiquei muito vermelho e segurei a risada com todas as minhas forças!
— P—Preciso... Preciso ir no banheiro gente, com licença.
Assim que eu entrei no corredor e saí da vista de todo mundo, ouvi o tio Renato perguntar “Ele está bem? ” Corri para o banheiro, entrei e tranquei a porta.
HAAAAAAA HAAAAAAAAAA HAAAAAAAAAAAAA HAAAAAAAAAA HAAAAAAAAAA HAAAAAAA HAAAAAAA!!!!! RESPIRAAA!!! UM DOIS TRÊS!!!! AAAA RESPIRAA! AHAHAHUHAHAUHHAUUHAUHAA!!! AHAHHAAAHUUAHHAHA!!! RESPIRA!!! Respira!
Pronto... passou... HAHHAHAHHAHAHAHAH Pronto! Pronto! Ufaaaa! Respira! Passou... não ri! Pensa em coisas tristes! Coisas tristes... “Ainda tem Nutella? ” HAHAHAHAHHAHAHAHA HAHAHAHAHAHA HAHAHAHAHAHAHAH Coisas tristes! Ufaa! Coisas tristes! Meninas... putz, agora passou mesmo... eita... foi... desceu...
Me recompus e voltei para a cozinha.
— Tudo bem Lucas? — O tio me perguntou, enquanto os dois gêmeos me encaravam.
— Tudo, só me deu uma crise alérgica... espirrei algumas vezes... só isso. — Menti feio, Menti rude.
— Ah tah! — O tio respondeu e voltou sua atenção para o suco.
Terminamos o café e estava na hora de ir embora. Nós cinco (O tio, a tia, os meninos e eu) entramos no carro, só que dessa vez eu fui na janela, e não no meio dos dois gatinhos.
— Lucas, tudo bem se eu deixar os meninos na escola primeiro? — O tio perguntou.
— Tudo certo tio! — Eu respondi.
— Beleza. — Ele agradeceu.
Quando chegamos próximo a escola dos meninos, começou a tortura... eu já tinha dito que os meninos eram bem riquinhos né? Pois é, eles também estudavam numa escolinha bem-dotada. E você sabe como os filhos dos ricos são, né?
A escola deles era muuuuito bonita! Era bem grandinha e daqui de fora dava para ver a quadra, que ainda estava vazia. Assim que chegamos em frente à escola, eu contei uns quinze, dezesseis meninos incrivelmente bonitos, daqueles que você fala, putz... é modelo!
Não sinto atração por meninas não, mas posso dizer que, caralho, só tinha criança top naquele lugar. Era cada rodinha de garotos e garotas, se não me engano entre as idades seis e quatorze. Só sei que tinha uns pimpolhinhos lá de tirar o folego.
Sério, e todo mundo de uniformezinho hyper—mega-sexy... Impossível não gamar... eu tinha que voltar nessa escola depois, para pegar uns telefones... enfim...
É engraçado quando você vai num lugar com muitas crianças, depois de muito tempo sem ter muito contato, é realmente incrível, não sabia para onde olhar. Alguns menininhos olharam para o carro, foi maravilhoso, hahahaha...
Aí os gêmeos desceram do carro né... se despediram do papai e de mim.
— Lu, vamos na sua casa hoje né?
— Hahaha, meninos! Vamos deixar o Lu em paz um pouco!
— Não tio, eu realmente gosto da presença deles lá, meus amigos estão todos na faculdade e fica difícil ter alguém para sair. Então fico em casa sozinho... e é muito ruim. Se eles quiserem ir eu vou adorar!
— Você sabe que você está me dando a semana mais tranquila que eu já tive na vida, né Lucas? Esses dois aí só dão trabalho... não sei como você aguenta! Olha! Olha as carinhas de meninos arteiros! — Todos rimos.
Os gêmeos desceram do carro e foram andando para o portão da escola. Dei uma secada na bundinha deles, dentro do jeans, e fiquei observando eles caminharem. Se eu disser para vocês que pelo menos 3 garotos viraram a cabeça uns cento e oitenta graus para secarem eles também, vocês acreditariam? Pois é... eles foram andando e as cabeças foram virando. Das meninas então nem se fala. Eles iam passando e os risinhos iam dominando as rodinhas femininas.
Hora de ir para casa... Tio Renato deu partida no carro e continuou dirigindo pelo safari de anjos perdidos...