Falha do marido - 1
**Resumo do narrador**: Eu, Gustavo, levei minha esposa, Aline, pra uma cabana em Campos do Jordão, querendo reacender a chama do nosso casamento. Mas a desconfiança de uma traição dela com outro cara me corroía. O clima pesou, e a tensão explodiu em uma discussão quente, com verdades jogadas na cara. Tentamos nos entregar na cama, mas a coisa desandou, com um fiasco meu que só piorou tudo. Agora, com a traição confirmada e a vergonha me engolindo, fico me perguntando: será que dá pra salvar o que sobrou? Registrei tudo com uma câmera escondida, e as aventuras tão no meu perfil, lá no site que mostro no final. O que vem depois? Só acompanhando pra saber.
A cabana, escondida entre os pinheiros altos de Campos do Jordão, parecia saída de um cartão-postal, com sua madeira gasta se misturando ao verde escuro da serra. Uma fumaça fina subia da chaminé, dançando no ar frio da noite. Dentro, o fogo da lareira estalava, jogando sombras tortas nas paredes de tábuas rústicas. Eu, Gustavo, tava largado no sofá de couro velho, com um copo de cachaça pela metade na mão, o gosto forte queimando a garganta. Minha esposa, Aline, tava de pé perto da janela, a silhueta desenhada pelo luar prateado que entrava. O silêncio entre nós era denso, como se o ar tivesse virado chumbo, carregado de coisas que nenhum dos dois tinha coragem de botar pra fora.
Eu tinha planejado esse fim de semana como uma tábua de salvação pro nosso casamento, pra fugir da rotina que tava nos sufocando em São Paulo. Mas, ao invés de nos aproximar, cada hora ali parecia cavar um abismo maior. Eu reparava nos olhares dela, sempre perdidos, como se eu não existisse. Quando eu tentava tocar nela, ela se esquivava, como se minha mão queimasse. E aquele cheiro de perfume masculino, um negócio doce e estranho, grudado no xale dela, não saía da minha cabeça. No começo, era só uma pulga atrás da orelha, mas agora, ali, com a cachaça descendo quente, era uma certeza que cortava como faca.
Aline se virou da janela, os olhos cruzando com os meus por um segundo antes de fugirem pro chão. Ela começou a mexer nas almofadas do sofá, que já tava mais arrumado que loja de revista, as mãos tremendo de leve. “Que lugar lindo, né?”, disse, com a voz macia, mas tensa, tipo quem tá pisando em ovos. “Era bem o que a gente precisava.”
Dei um gole longo na cachaça, o fogo na garganta ecoando a dor no peito. “É, bem o que a gente precisava”, respondi, seco, quase cuspindo as palavras.
A lareira estalou, mandando faíscas pra cima, como se quisesse gritar o que eu tava segurando. Aline se jogou na ponta do sofá, o mais longe que dava sem sair da sala. As pernas cruzadas com força, o corpo duro, parecia que ela tava esperando uma bomba explodir. Eu olhava pra ela, reparando no jeito que o maxilar dela travava, nas pálpebras tremendo de nervoso. Onze anos juntos, sete de casados, e, naquele momento, ela parecia uma desconhecida vestindo a pele da mulher que eu amava.
“Aline”, comecei, mantendo a voz baixa, mas firme, como quem tá segurando uma raiva que quer pular. “A gente precisa conversar.”
Ela deu um pulinho ao ouvir o nome, as mãos se torcendo no colo. “Sobre o quê, Gustavo?”
“Tu sabe do que eu tô falando.” Pus o copo na mesa de centro, o som do vidro contra a madeira cortando o silêncio. “Essa distância toda. O jeito que tu tá agindo. Eu não sou trouxa, Aline. Eu sei que tem algo errado.”
Os olhos dela se arregalaram, e, por um instante, achei que vi culpa brilhando ali. Mas logo veio uma faísca de desafio. “Errado? Tá me acusando de quê, exatamente?”, retrucou, a voz afiada, quase cortante.
Me inclinei pra frente, os cotovelos nos joelhos, o sangue subindo. “Não joga comigo, Aline. Eu senti o cheiro dele no teu xale. Vi como tu se esquiva quando eu te toco. Quem é, hein? Quem é o cara que tá ocupando o espaço que era meu?”
As bochechas dela ficaram vermelhas, mas ela não desviou o olhar. “Tu tá viajando, Gustavo”, disse, com a voz tremendo, mas firme. “Tá vendo coisa onde não tem. Tá pirando.”
Eu soltei uma risada amarga, sem graça nenhuma. “Pirando? Sério? É essa a tua desculpa? Depois de tudo que a gente viveu, tu acha que eu ia inventar uma coisa dessas?”
Aline se levantou de supetão, a cadeira arranhando o chão de madeira com um barulho que parecia um grito. “Eu não vou ficar aqui ouvindo isso”, disparou, a voz subindo. “Tu que me deixa de lado, Gustavo. Tu que nunca tá presente. Não vem jogar a culpa em mim agora.”
Apertei o maxilar com tanta força que quase doeu. “Te deixar de lado? É disso que se trata? Porque eu ralo pra caramba pra pagar essa cabana, pra bancar nossa vida? Ou é porque eu não sou ele, seja lá quem for esse cara?”
Ela cruzou os braços, o corpo todo na defensiva. “Tu não entende, né? Não é só o trampo. É tudo, Gustavo. Tu não tá aqui. Tua cabeça tá sempre em outro lugar, no trabalho, nos teus problemas. Eu me sinto sozinha, como se tivesse casada com um estranho.”
As palavras dela bateram como um soco no estômago. Doeu porque, no fundo, eu sabia que tinha verdade ali. Eu tava tão afundado na correria de São Paulo, nas contas, no trabalho, que acabei me perdendo dela. Mas ouvir isso, ver a mágoa nos olhos dela, foi como levar uma facada.
“Então é isso?”, perguntei, a voz rouca, quase quebrando. “Tu encontrou outro cara porque eu não fui o suficiente?”
Os olhos da Aline se encheram de lágrimas, mas ela não desviou o olhar. “Eu não queria que isso acontecesse”, sussurrou, a voz quase sumindo. “Mas aconteceu. E eu não consigo mais fingir que tá tudo bem.”
O mundo pareceu desabar. O ar ficou pesado, sufocante, como se a cabana inteira tivesse encolhido. A raiva queimava, mas por baixo dela, uma tristeza funda, doída, tomava conta. Aquela era a mulher que eu jurei amar pra sempre, e ela tinha escolhido outro.
Sem dizer nada, me levantei, os movimentos duros, como se meu corpo pesasse uma tonelada. Fui até ela, segurando o pulso dela com firmeza, mas sem machucar. “Vem comigo”, disse, a voz áspera, quase um rosnado.
Aline hesitou, a respiração curta, os olhos arregalados. Mas, devagar, deixou eu guiá-la pro quarto. O cômodo tava escuro, só com a luz fraca da lareira da sala entrando pela porta. A cama, com uma colcha de retalhos coloridos e travesseiros tortos, parecia nos chamar, testemunha muda do nosso caos. Empurrei ela com cuidado pra cima da cama, as mãos tremendo enquanto desabotoava a blusa dela. O tecido escorregava, revelando a pele quente, o cheiro dela misturado com aquele perfume estranho que não saía da minha cabeça.
Ela não resistiu, os olhos cravados nos meus, uma mistura de medo, desejo e algo que eu não conseguia decifrar. Beijei ela com força, despejando toda a raiva, toda a dor, naquele toque. A boca dela era quente, o gosto salgado das lágrimas se misturando com o calor do momento. As mãos dela se enroscaram no meu cabelo, puxando com uma urgência que me fez arrepiar. As roupas caíram no chão, esquecidas, enquanto o calor dos nossos corpos tentava apagar o peso das palavras.
Mas aí, no meio do fogo, tudo desmoronou. Quando tentei ir além, senti uma pontada, uma dor aguda que me fez travar. Tentei ignorar, forçar, mas meu corpo não obedecia. Aline gemeu baixo, não de prazer, mas de desconforto, e eu senti o calor da vergonha subindo pelo pescoço. Meu corpo me traiu, fraquejou, e o pior: um peido escapou, alto, constrangedor, ecoando no quarto. Aline arregalou os olhos, a expressão mudando de paixão pra confusão, depois pra um misto de pena e decepção.
“Que foi isso, Gustavo?”, perguntou, a voz cortante, quase rindo, mas sem graça nenhuma. “Que tá acontecendo?”
Fechei os olhos, o rosto pegando fogo. “Eu... não sei”, murmurei, a voz quase sumindo. “Não tá dando certo...”
Ela se afastou, rolando pra fora de mim, sentando na beira da cama. O peito dela subia e descia rápido, o olhar perdido no chão. “É por isso”, disse, com amargura. “É por isso que eu procurei outra pessoa. Tu nem consegue...”
As palavras dela foram como um tapa. “Não”, retruquei, a voz rouca, quase quebrando. “Não usa isso contra mim, Aline.”
Ela riu, um som vazio, cortante. “Contra ti? Gustavo, olha pra ti. Olha no que tu virou. Tu não é nem sombra do cara que eu casei. E agora isso? Nem um peido tu segura.”
Me encolhi, as mãos cobrindo o rosto, a humilhação me engolindo inteiro. Eu tinha falhado com ela, comigo mesmo, e ela tava usando isso pra justificar a traição. O silêncio caiu pesado, sufocante, como se o ar tivesse virado pedra. Aline se levantou, vestindo as roupas com raiva, os movimentos bruscos. Não olhou pra mim ao sair do quarto, a porta batendo com um clique seco.
Fiquei ali, o frio da noite arrepiando a pele nua. Me sentia vazio, derrotado, como se todo o ar tivesse sido sugado de mim. Vim pra essa cabana querendo salvar nosso casamento, reacender a chama que a gente tinha perdido. Em vez disso, descobri uma verdade que me quebrou. E se aquilo não fosse o fim? E se tivesse mais por vir, mais segredos, mais dores? Será que eu ia conseguir encarar? Ou será que o próximo capítulo ia me destruir de vez?
A lareira na sala tinha apagado, só restavam brasas brilhando, jogando sombras sinistras nas paredes. A cabana, que era pra ser nosso refúgio, agora parecia uma jaula. Deitei na cama, os pensamentos girando, o peso do fracasso me esmagando. Será que dava pra consertar? Ou já era tarde demais? Só o tempo ia dizer, e eu sabia que as respostas não vinham fáceis. Quer saber como isso segue? Minhas aventuras tão todas registradas, com câmera escondida, no meu perfil em www.selmaclub.com. É lá que eu divido cada pedaço dessa história, cada momento cru e sem filtro.
Por favor, se essa história te pegou, te fez sentir o calor, a raiva, a dor, não esquece de dar 5 estrelas. É o que me motiva a seguir contando, a abrir o peito e mostrar tudo, sem medo. Cada estrela é um empurrão pra eu continuar botando essas aventuras no mundo, pra vocês seguirem junto comigo. Então, bora lá, deixa teu apoio e vem comigo descobrir o que vem depois!
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