Será que estou sendo traído? Uma esposa séria faz o que minha esposa faz? Mostro abaixo

Eu olho para ela enquanto ela se arruma na frente do espelho, mais uma vez vestindo aqueles shorts curtos, colados, que parecem pintados no corpo. Eles são tão pequenos que mal cobrem o necessário, e sempre, sempre ficam enfiados na bunda. Ela se vira de lado, inspecionando o reflexo, e eu sinto um nó se formar no meu estômago. Não é a primeira vez que me pergunto por que ela insiste em usar essas roupas. Conforto? Duvido. Ela sabe exatamente o que está fazendo.
"Você vai sair assim de novo?" pergunto, tentando manter a voz calma, mas a tensão é palpável.
Ela ri, um som leve e despreocupado, como se minha preocupação fosse a coisa mais engraçada do mundo. "Claro, amor. Por que não? Está quente lá fora."
"Mas você não acha que está um pouco... demais?" insisto, me aproximando dela. "Tipo, pra ir ao mercado? À farmácia?"
Ela se vira para mim, os olhos brilhando com uma mistura de diversão e desafio. "Ah, para de ser careta. Todo mundo usa shorts assim hoje em dia. Você está vivendo no século passado."
Eu engulo seco. Não é verdade. Nem todo mundo usa shorts que parecem cuecas. E mesmo que usassem, não é assim que ela se veste em casa. Em casa, são leggings, calças largas, até pijamas. Mas lá fora? É sempre a mesma coisa: shorts minúsculos, tops justos, roupas que atraem olhares. Olhares que eu noto. Olhares que me deixam desconfortável.
Ela pega a bolsa e se dirige à porta, jogando um "Te vejo mais tarde" por cima do ombro. Eu fico parado, ouvindo o som da porta se fechando, e então me aproximo da janela. Do nosso apartamento no terceiro andar, vejo ela atravessando o estacionamento do condomínio, os shorts tão curtos que mal cobrem suas coxas. Um vizinho passa por ela e cumprimenta. Ela pára, sorri, conversa. Ele ri de algo que ela diz, e eu sinto um aperto no peito.
Não é a primeira vez que vejo isso. Na verdade, é quase uma rotina. Ela sempre parece estar conversando com alguém, sempre sorrindo, sempre chamando atenção. E não são apenas conversas inocentes. Já a vi receber vizinhos em casa, homens que ficam por uma hora ou mais. Quando pergunto, ela diz que são amigos, que estão apenas passando para pegar algo ou resolver alguma coisa. Mas eu não sou idiota. Sei quando algo não está certo.

A primeira vez que notei foi há alguns meses. Ela chegou em casa com um sorriso estranho, um brilho nos olhos que não era para mim. Perguntei como foi o dia, e ela respondeu com um "Normal" evasivo. Naquela noite, enquanto ela dormia, peguei o celular dela. Não era algo que eu costumava fazer, mas algo naquela noite me fez agir. As mensagens eram inocentes, mas havia uma conversa com um vizinho que me deixou desconfortável. Ele elogiava sua roupa, dizia que ela estava "perfeita como sempre". Ela respondeu com um "Obrigada, você é fofo". Não era exatamente uma traição, mas era o suficiente para me deixar alerta.
Desde então, comecei a prestar mais atenção. E quanto mais eu observava, mais coisas estranhas notava. Ela sempre parecia estar se arrumando mais do que o necessário para sair. Sempre havia alguém novo no condomínio que ela conhecia, sempre havia um sorriso, uma risada, uma conversa que durava mais do que deveria. E os shorts... os shorts eram apenas a ponta do iceberg.
Eu já tentei falar com ela sobre isso. Uma noite, depois de ver mais um vizinho saindo de casa, perguntei se ela não achava que estava exagerando. "Exagerando em quê?" ela respondeu, com um tom de voz que sugeria que eu era o problema, não ela. "Em usar roupas que chamam tanta atenção. Em receber tantos homens em casa. Em... em tudo."
Ela riu, como se eu estivesse sendo ridículo. "Você está com ciúmes? Isso é fofo. Mas relaxa, amor. Eu sou sua, lembra?"
Eu queria acreditar nela. Queria tanto. Mas as coisas não batiam. E então, há algumas semanas, descobri o site Selma Recife www.selmaclub.com . Foi por acaso, navegando na internet, procurando por algo que nem sabia o que era. O site era um fórum onde as pessoas discutiam relacionamentos, traições, desconfianças. E havia uma seção onde você podia postar vídeos, fotos, histórias. Foi então que decidi criar um perfil. Não para expô-la, mas para tentar entender. Para ver se alguém mais passava por algo parecido.
Postei alguns vídeos dela saindo de casa, usando aqueles shorts, andando pelo condomínio. Não mostrei o rosto, claro, mas era impossível não notar a roupa, o jeito que ela se movia. As respostas foram rápidas. Muitos homens comentaram, dizendo que ela era "gostosa", que eu era "sortudo". Outros disseram que ela claramente estava procurando atenção, que não era normal uma mulher casada se vestir daquela forma. Alguns até sugeriram que ela poderia estar me traindo.
Eu não queria acreditar. Mas as evidências estavam lá, cada vez mais difíceis de ignorar. E então, há alguns dias, aconteceu algo que me fez questionar tudo. Eu estava voltando para casa mais cedo do trabalho e, ao entrar no condomínio, vi o carro de um vizinho estacionado em frente ao nosso prédio. Ele mora no bloco ao lado, um cara solteiro, sempre bem vestido, sempre sorridente. Subi as escadas devagar, tentando não fazer barulho. Quando cheguei ao nosso andar, ouvi risos vindo de dentro do apartamento.
Parei na frente da porta, o coração batendo forte. As risadas continuavam, baixas, íntimas. Eu sabia que não deveria, mas peguei a chave e abri a porta devagar. O som vinha do quarto. Avancei pelo corredor, cada passo mais pesado que o outro. Quando cheguei à porta do quarto, ela estava entreaberta. E lá estava ela, deitada na cama, com ele sentado ao lado. Ele estava de costas para mim, mas ela me viu. Nossos olhos se encontraram, e por um segundo, o mundo parou.
Ela não parecia surpresa. Nem envergonhada. Apenas... calma. Como se soubesse que isso ia acontecer eventualmente. Ele se virou, e eu vi o rosto dele. Era o mesmo sorriso que eu já tinha visto tantas vezes, mas agora era diferente. Agora era... vitorioso.
"Oi, amor," ela disse, como se nada estivesse errado. "Você chegou cedo."
Eu não sabia o que dizer. Meu corpo parecia congelado, minha mente uma confusão de emoções. Ele se levantou, ainda sorrindo, e passou por mim como se eu não estivesse lá. Ouvi a porta se fechar atrás dele, e então fiquei sozinho com ela.
"O que foi isso?" perguntei, minha voz estava tremendo.
Ela se levantou da cama, ainda com aquele sorriso calmo. "Nada demais. Ele só veio pegar uma coisa que eu emprestei."
"Uma coisa? No nosso quarto? Na nossa cama?"
Ela riu, como se eu estivesse sendo dramático. "Você está exagerando. Não aconteceu nada."

Mas eu sabia que ela estava mentindo. Sabia que algo tinha acontecido, mesmo que não fosse exatamente o que eu estava imaginando. E naquele momento, percebi que não podia mais ignorar. Percebi que precisava fazer algo.
Hoje, enquanto ela se arruma mais uma vez, vestindo aqueles shorts que tanto me incomodam, eu me pergunto o que fazer. Se devo confrontá-la de novo, se devo continuar observando, ou se devo simplesmente aceitar que algo mudou entre nós. Algo que talvez nunca volte a ser o que era.
Ela se vira para mim, pronta para sair, e eu sinto um aperto no peito. "Você vai ficar bem?" ela pergunta, como se fosse uma preocupação genuína.
Eu aceno com a cabeça, mas não digo nada. Ela sorri, como se tudo estivesse bem, e então sai. Eu fico parado, ouvindo o som da porta se fechar, e então me aproximo da janela. Vejo ela atravessando o estacionamento, os shorts curtos, os olhares dos homens. E eu me pergunto: até quando vou aguentar isso?
E COMO TEM CORNO aqui em CONTOSEROTICOSCNN, né? Puta merda! Veja em: /?s=CORNO+RECIFE