A oficina dos Desejos
Entre graxa e motores, um jovem vai descobrir que a verdadeira tensão na oficina não está no orçamento salgado, mas nos olhares e nas mãos firmes dos mecânicos.
Nunca fui exatamente um cara experiente. Aos vinte e um, minha vida girava em torno de trabalho, contas e um futuro que eu ainda não sabia bem como construir. Nunca tinha ficado com nenhuma garota, embora dissesse o contrário quando alguém perguntava — mais pra evitar o silêncio do que por vaidade.
Quando comprei meu primeiro carro, um Gol velho, 1999, senti como se tivesse conquistado algo maior do que ele realmente era. Fiz questão de lavar, polir, encher o tanque até a boca. Era o meu troféu — ou, pelo menos, o que eu achava que deveria ser.
Mas no segundo dia, ele tossiu, engasgou, e morreu no meio de uma rua movimentada. Liguei pra um colega de trabalho, que riu e disse que conhecia um lugar bom pra consertos. “Oficina do Russo. Vai lá. Os caras sabem o que fazem.” Anotei o endereço e empurrei meu orgulho pelas ladeiras até chegar lá.
A oficina era escondida no fundo de um terreno com muro pichado. O portão de ferro aberto exalava um cheiro pesado de óleo, fumaça e graxa quente. Tive que pisar com cuidado entre poças e peças soltas pelo chão. Foi então que os vi.
Três homens. Fortes, suados, cobertos de manchas pretas nos braços e nas camisetas. Um deles usava uma regata rasgada, com o tórax sujo de óleo. Outro estava de costas, abaixado dentro do capô de uma picape, jeans colado no corpo. E o terceiro, o mais velho, talvez uns 40, me encarava com um cigarro nos lábios.
— Perdeu o brinquedo, garoto? — ele disse, com um sorriso enviesado.
— É... não sei o que houve. Tá engasgando e morreu no meio da rua. — tentei parecer confiante, mas minha voz saiu fina demais.
Ele olhou pro Gol, depois pra mim.
— Deixa com a gente. Pode ser um monte de coisa... ou só falta de carinho.
O comentário ficou suspenso no ar como o cheiro de gasolina. Quis rir, mas só balancei a cabeça. Sentia o rosto quente. Um arrepio subiu pelas costas, e não era por frio.
Fiquei ali, meio sem saber onde colocar as mãos, enquanto eles começavam a abrir o capô. Um dos mais novos se aproximou, limpando as mãos com um pano.
— Nunca tinha te visto aqui. Primeira vez?
Assenti. Ele deu um sorriso, daquele tipo que parece saber mais do que deveria.
—A gente gosta de cuidar bem de quem vem pela primeira vez.
Engoli seco. Talvez fosse só um jeito grosseiro de puxar assunto... ou talvez não. Mas havia algo nos olhos dele. Um tipo de atenção que eu não estava acostumado a receber. E, por algum motivo, aquilo me deixou nervoso. E curioso.
A conversa entre eles era cheia de ruídos metálicos e piadas internas, mas às vezes silenciava de um jeito estranho, como se me observassem mais do que deveriam. Fingiam foco no motor, mas os olhos escapavam — principalmente os do mais novo, o da camiseta regata.
— Tira uma foto do carro, garoto — disse ele, de repente, limpando o suor da testa com o antebraço. — Antes que a gente melhore demais ele e você nem reconheça mais.
Achei graça e puxei o celular, tentando fingir naturalidade. Ele se aproximou por trás, encostando levemente o quadril na minha bunda enquanto olhava o visor comigo.
— Fica bonito assim… com você do lado. — murmurou baixo, próximo demais da minha orelha.
Meu corpo gelou num segundo e ferveu no outro. Era brincadeira? Era provocação? Ele recuou devagar, como se nada tivesse acontecido, voltando ao motor com uma chave inglesa na mão e um meio sorriso nos lábios.
O mais velho, o tal do Russo, acendeu outro cigarro e me olhou de canto.
— Bonito mesmo. Mas parece que nunca se sujou de graxa. — Deu uma tragada. — Já mexeu com carro por dentro?
Balancei a cabeça. Não sabia se ele estava falando do motor. Não sabia se eu queria saber.
—A gente ensina. — completou, com uma piscada quase imperceptível.
Tentei disfarçar o rubor no rosto. Era só brincadeira, eu dizia a mim mesmo. Gente rústica, direta. Não era nada demais.
Mas quando me ofereci pra segurar uma peça, o mais novo fez questão de posicionar minha mão por trás da dele. Os dedos dele eram quentes, duros. E demoraram um segundo a mais do que o necessário pra soltar os meus.
— Tá vendo? Você tem jeito. Só precisa perder o medo. — disse, sem tirar os olhos dos meus.
Respirei fundo. O cheiro de graxa, suor e metal parecia mais forte. Ou talvez fosse só o cheiro da dúvida me intoxicando.
No fundo da oficina, outro mecânico soltou uma risada abafada. Alguém murmurou: “Garoto bonito assim devia vir mais vezes…”
Fingi que não ouvi. Mas meu corpo ouviu.
E respondeu.
— O cabeçote tá zoado. E tem mais coisa vindo aí… — disse Russo, com um papel sujo de graxa na mão. — Se quiser deixar perfeito, vai sair mais do que você esperava.
A quantia estava lá, rabiscada num canto. Era quase metade do que paguei no carro. Meus ombros caíram um pouco.
— Eu… não tenho tudo isso agora. — confessei, com a voz mais baixa do que queria.
O mais novo — que eu soube depois que se chamava Leandro — se aproximou, enxugando as mãos.
— Sempre tem um jeito. A gente é flexível… — disse, deixando o fim da frase no ar, como quem joga um anzol.
Russo soltou uma risada seca, sem tirar o cigarro dos lábios.
— A não ser que ele aceite pagamento alternativo. — comentou, entre dentes.
Pensei que riam de mim, mas ninguém riu. Leandro me olhou de novo com aquele olhar que parecia invadir.
— Brincadeira. — disse, com um sorrisinho enviesado. — Mais ou menos.
Russo então jogou a chave do portão pro outro lado e voltou pro carro dele.
— Deixa o Gol aí. A gente dá um jeito. Vai demorar uns dois, três dias. — disse. — Leandro te leva em casa, vai na frente aí.
Assenti, ainda meio zonzo. Leandro já estava limpando o banco do carro dele, um Palio velho, mas arrumado por dentro. Entrei, sentindo o banco quente do sol, e ele ligou o som baixo, com uma música abafada e sensual que eu não conhecia.
O caminho até minha casa foi silencioso por uns bons minutos, mas o silêncio tinha cheiro. O mesmo cheiro da oficina. Metal. Suor. E alguma coisa minha que começava a sair do controle.
— Você é quieto, né? — ele disse, enquanto dirigia com uma mão só, a outra apoiada na perna, bem perto da minha.
— Só não falo muito com quem acabei de conhecer. — respondi, sem conseguir encará-lo.
— Mas já sente alguma coisa, né?
A frase me acertou como um tapa. Virei o rosto, confuso.
— Como assim?
Ele deu um sorriso calmo. Confiante.
—Você pode fingir que não entende. Mas seu corpo tá mais sincero que você.
Fiquei mudo. Tenso. E, de algum modo, excitado. Como se ele tivesse me desarmado num segundo. Parou o carro numa rua mais vazia e desligou o motor. Virou-se de lado, e colocou a mão sobre a minha perna.
— Posso te mostrar uma coisa? — sussurrou.
Meu coração batia tão alto que me impedia de pensar direito. Eu deveria dizer não. Ou pelo menos hesitar. Mas tudo que fiz foi respirar fundo… e não dizer nada.
Leandro não precisou de mais. Abaixou o zíper me encarando, esperando alguma reação. Quando viu que eu não recuava, pegou na minha mão esquerda, e a guiou até o membro dele, já enrijecido, que saltava para fora do buraco do zíper aberto..
Foi estranho. Comecei a bater uma para o Leandro. Era esquisito, mas ao mesmo tempo, nada mais natural do que aquilo. Movimentos rítmicos, a respiração firme, o som úmido. A outra mão dele foi parar na minha nuca, me puxou lentamente para o quadril dele.
Nunca imaginei desejar algo assim. Mas naquele instante, nada parecia mais certo.
Nada parecia mais meu.
Olhei para ele, em dúvida. Mas ele apenas assentiu, com um sorriso leve — como se já soubesse a resposta.
Inclinei-me. A hesitação foi vencida por algo mais antigo e mais fundo que medo ou lógica. Era o toque. O cheiro. O gosto salgado do desconhecido que, por alguma razão, parecia familiar.
O membro some dentro da minha boca, minha língua, mesmo sem nenhuma experiência, parece percorrer os lugares certos daquele pau, pois a cada passada de língua, Leandro se contorce todo e pressiona ainda mais minha cabeça contra o quadril dele. Não resisto. Continuo chupando e lambendo aquele pau por mais alguns minutos.
De repente aquele líquido viscoso invadiu minha boca. Em uma reação de reflexo tenho me afastar, mas Leandro segura firme minha cabeça contra o pau dele.
Sem alternativa começo a engolir tudo o esperma que invadiu minha boca, acabo engasgando no final, o que faz com que espirre um pouquinho pelo nariz.
Ao me ver naquele estado Leandro sorri, saca o celular e tira uma foto do meu rosto lambuzado de porra.
--- Você deve chupar muito rola né seu safadinho? --- Essa sua técnica com a língua é maravilhosa, gozei muito rápido, que tesão!
Não respondi, apenas sorri pensando na ironia. - nem sabia que gostava de chupar pinto até algumas horas atrás.
Quando chegamos em casa sai do carro sem falar nada.
Naquela noite, percebi que algumas vontades não precisam ser entendidas. Só sentidas.
Na manhã seguinte, acordei mais cedo que o habitual. A noite anterior estava viva demais na minha memória — não como um filme que assisti, mas como algo que meu corpo ainda revivia por impulso.
Deitei no banho, com a água quente tentando apagar a lembrança, do gosto, do calor, da entrega. Mas quanto mais eu tentava me afastar, mais sentia que algo em mim havia sido despertado. E não podia mais ser desligado.
Peguei o celular e mandei uma mensagem curta a Leandro:
"Sobre ontem… prefiro que fique entre a gente, ok?"
A resposta veio minutos depois.
"Tarde demais" E me mostrou um print da conversa com Russo em que ele exibiu a foto do meu rosto lambuzado de porra.
A princípio quis morrer, mas quando li um comentário do Russo, "agora quero comer ainda mais o cuzinho desse viadinho". Minha vergonha passou, dando lugar a um tesão inexplicável.
Abri a gaveta procurando qualquer coisa leve — o dia prometia ser quente. Foi quando encontrei aquele shortinho velho, de moletom desbotado, que tinha encolhido absurdamente depois de uma lavagem. Devia ter jogado fora, mas guardei. Por quê? Nem sei.
Vesti por impulso. Subia um pouco demais nas coxas. Moldava minha bunda de um jeito que me deixava constrangido até sozinho. Mas algo em mim queria ver… o que aconteceria se eu aparecesse assim, de shortinho enfiado no rabo mostrando a polpa da bunda.
Joguei uma camiseta larga por cima. Mas curta o suficiente para deixar o contorno do short à mostra. Respirei fundo. E fui.
Era quinta-feira. Eles tinham dito que o carro só ficaria pronto na sexta.
Mesmo assim, peguei um Uber e fui até a oficina.
— Ué… você adiantou o passo — disse Russo, limpando as mãos numa flanela. Seu olhar correu meu corpo inteiro como se estivesse analisando um motor novo.
Leandro apareceu nos fundos, com um leve sorrisinho no canto da boca. Olhos rápidos, mas nada era dito em voz alta.
— É que… pensei em conversar sobre o orçamento. Ver se a gente pode… negociar. — falei, tentando manter o tom casual. Mas minha voz saiu de um jeito afeminado. E todos perceberam.
Um dos outros mecânicos, um moreno alto e mais velho, cruzou os braços. Não me lembrava o nome dele — talvez nunca o tivesse perguntado. Ele me olhou com uma lentidão que parecia devorar.
— Negociar, é? — repetiu, como se saboreasse a palavra.
— Vai depender da disposição do freguês… — emendou Russo, agora se aproximando com mais interesse. — Porque aqui a gente não nega serviço. Mas cada tipo de pagamento tem seu… valor.
Leandro passou por trás de mim e, com um toque leve demais para ser só acaso, deixou os dedos escorregarem no meu rego, acariciando rapidamente meu cuzinho.
Arrepiei.
— A gente pode conversar no galpão de trás. — ele disse, sem encarar ninguém. — Mais privacidade.
Assenti. Meu corpo respondeu antes da minha mente. Era como se eu estivesse preso numa corrente invisível, mas não queria sair dela.
Enquanto cruzava a oficina, senti os olhares sobre mim. Não eram de julgamento. Eram de fome.
--- Putinha gostosa. Escutei sem olhar de onde veio.
Sorri, no fundo, talvez fosse isso que eu queria provocar.
— Aqui ninguém incomoda. — disse Leandro com um sorriso enviesado.
Fiquei parado por um momento, meio sem saber onde colocar as mãos. A camiseta curta, o short colado, a pele suando levemente… tudo parecia amplificado naquele espaço.
Leandro se aproximou, parando perto o bastante para que eu sentisse o calor do seu corpo. Seu olhar descia para minhas pernas com uma naturalidade que fazia meu estômago revirar. Não de medo — mas de expectativa.
— Você veio mesmo só falar de orçamento? — ele perguntou, agora com a voz baixa, rouca.
Antes que eu respondesse, ouvi passos. Russo entrou logo depois, trazendo algo na mão que parecia ser um lubrificante íntimo, e aquele jeito provocador, quase debochado.
— Sabia que não ia resistir — murmurou.
Leandro encostou-se a uma bancada de ferramentas, observando. Russo ficou atrás de mim, perto demais, e sussurrou:
— Você é gostosa demais pra ser só cliente.
Eu estremeci.
— A gente pode facilitar as coisas. Dar um desconto generoso. — ele continuou, deslizando a mão devagar pela minhas costas— Mas você precisa mostrar que valoriza nosso tempo…
Afastou o meu shortinho de lado, e começou a lambuzar meu cuzinho com lubrificante, introduz um dedo e meu quadril responde rebolando involuntariamente.
Enquanto lambuza minha bunda com uma mão, com a outra vai me debruçando sobre a mesa de ferramentas no centro da sala.
Finalmente escuto o zíper da calça de Russo, é agora. Olho para Leandro e o vejo filmando com o celular na mão.
--- Você vai ficar famosinha aqui na oficina. Fala com um sorriso malicioso.
Antes que possa dizer qualquer coisa para Leandro, sinto a cabeça do pau de Russo me penetrado. Aos poucos ele vai me preenchendo. Vou revirando os olhos durante o processo. Russo da uma empurrada final. Solto um gemido não intencional, como se o pau dele expulsasse o ar de dentro de mim.
--- Vai devagar. --- É minha primeira vez. Murmurei baixinho.
Imediatamente após dizer isso senti o pau de Russo latejando muito dentro de mim.
Ele começa a me dar estocadas firmes e fortes, arrancando um gemido a cada uma delas. Coloco a mão na boca pra abafar. Não quero que os outros funcionários saibam o que está acontecendo ali, apesar de matade da oficina já saber.
Leandro se aproxima e remove minha mão da boca.
---Quer por algo na boca, coloca isso. Mostrando o seu membro ereto.
Não penso duas vezes e começo a chupa-lo enquanto sou tomado por trás.
Russo goza depois de alguns minutos dentro de mim, Leandro demora mais um pouco mas também goza na minha boca. Dessa vez consigo engolir tudo sem engasgar.
Me ofereceram uns panos sujos de graxa pre me limpar.
--- Então? Perguntei, ainda sem acreditar no que tinha feito.
— Tá tudo certo. O carro vai ficar pronto amanhã… Mas se quiser aparecer antes, a gente sempre dá um jeito de te atender.
Saí da oficina com as pernas um pouco bambas. E o coração mais ainda.
No dia seguinte, o carro ainda precisava de mais um ajuste. O que significou mais 1 hora de "negociação"
E agora que descobri meu dom pra "negociações" eu continuei voltando. Até por que é importante sempre manter em dia a manutenção do veículo e a minha.
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Comentários (2)
Nelson: Show. Que delícia. Tenho maior tesão no mecânico que cuida do meu carro mas não tive a mesma sorte desse garoto. Como lamento.
Responder↴ • uid:81rj3z1d9aRic: Delícia pra primeira vez continua
Responder↴ • uid:1cwdpkmaa2ik