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Sou Jonas, um cara de 28 anos, vivo uma montanha-russa emocional em Salvador, Bahia, entre encontros ardentes e dilemas do coração. Minha paixão por Diego, um acompanhante charmoso de 30 anos, me consome, mesmo sabendo que ele é hétero e nosso vínculo é profissional. Entre jogos de tabuleiro, confissões e noites quentes, ele reaparece machucado, reacendendo meus sentimentos. Enquanto isso, meu amigo Mateus me apresenta a Rafael, um cara de 32 anos que parece perfeito, mas não apaga Diego da minha mente. Com uma câmera escondida, registro cada aventura, compartilhando-as com quem curte histórias intensas. O que será de mim, dividido entre o desejo e a razão?

Olho pro mar da Barra, o sol queimando o horizonte, e sinto o vento salgado bagunçar meu cabelo. Diego tá ao meu lado, na varanda do meu apê em Salvador, segurando um dado com tanta força que parece que vai esmagá-lo. "Vem, meu bem, me dá um seis", ele sussurra, quase implorando, antes de jogar o dado no tabuleiro improvisado sobre a mesa de vidro. O cara tá com uma cara de quem viu um fantasma, e eu só solto uma risada alta quando vejo os olhos de cobra olhando pra gente. "Tá de sacanagem, véi?"

"Esse jogo não é pra você, parceiro", provoco, pegando os dados com um sorrisinho maroto.

"Essa parada tá roubada", Diego retruca, com um sorriso que me faz derreter, enquanto me encara com aqueles olhos castanhos que brilham como o mar de Itapuã. "Esses dados tão viciados, Jonas!"

"Tu é que tá com a zica, isso sim", digo, rindo tanto que quase engasgo, e quando consigo um seis perfeito, que ele tava caçando há umas dez rodadas, ele me xinga com um "filho da mãe" brincalhão. A gente tá jogando gamão na varanda, ainda pelados depois de uma transa daquelas que deixa o corpo mole e a alma em êxtase. O calor de Salvador faz o suor escorrer, misturando o cheiro de sexo com a brisa do mar. Diego perguntou se podia ficar mais um pouco, já que tem outro cliente ali pertinho, na Ondina. Sobrou um tempinho estranho entre o fim do nosso rolo e o próximo compromisso dele — tempo demais pra chegar cedo, mas pouco pra voltar pro apê dele no Rio Vermelho e depois voltar. Claro que deixei ele ficar. Qualquer desculpa pra ter ele por mais tempo. Pegamos o tabuleiro por impulso, e, apesar de eu não ser nenhum mestre do gamão, Diego tá apanhando feio.

"Posso jogar a toalha?", ele pergunta, com aquela voz rouca que parece acariciar a pele.

"Já tá se rendendo?", retruco, mordendo o lábio enquanto ele faz uma careta pro tabuleiro, claramente vendo que vou varrer ele no jogo. "Tá na cara que eu te destruo, hein."

"Desgraçado", ele murmura, com um sorriso que é puro charme. "Nunca mais jogo essa porra contigo", diz, virando de lado, me dando uma vista privilegiada do corpo dele, nu, brilhando com o suor e aquela corrente prateada fina que parece dançar no pescoço. Meu coração dispara, a boca seca, e sinto aquele tesão que não explica, igual à primeira noite que o vi, no bar da Ribeira, com aquele jeito de quem sabe que é gostoso.

"Para de drama, vai", digo, ainda sentado com as pernas cruzadas, rindo pra ele. De repente, uma pergunta pula na minha cabeça. "Tu já tirou essa corrente?"

Ele me olha, confuso, antes de entender. "Essa aqui?", pergunta, puxando a corrente com um dedo. Depois ri, meio tímido. "Na real, nunca tirei."

"É especial, é?"

"Mais ou menos", ele responde, com um sorriso que carrega um peso. "É tipo a única coisa que sobrou do meu pai."

Sinto um nó na garganta e fico paralisado. Não quero mergulhar em tristeza, mas não resisto. "Diego..."

"Não vem com peninha, Jonas", ele corta, sorrindo ainda. "Foi há um tempão."

Tento não me deixar abalar, mas meu coração aperta. "Quantos anos tu tinha?"

"Dez", ele diz, com a voz calma. "Demorei pra entender o que rolou de verdade."

"O que aconteceu?", pergunto, com cuidado, como se pisasse em areia movediça.

Ele me encara, e o olhar dele é um misto de força e vulnerabilidade. "Acidente de moto", conta. "Eu e minha irmã ficamos sem ninguém" — ele estala os dedos — "num piscar de olhos."

Eu tremo, imaginando a cena. "E teus pais...?"

"Perdi os dois", ele confirma, com um aceno leve. "Foi foda."

"Puta que pariu", murmuro, desviando o olhar pro mar, tentando não imaginar um moleque de dez anos enfrentando isso. Me faz pensar na minha própria história, na frase que solto sem pensar quando falam de família: "Não tenho pais". Mas estar brigado com eles não é a mesma coisa que ser órfão. Não chega nem perto.

Diego estica a mão e toca meu joelho, quente contra minha pele. "Tá de boa, Jonas. Sério." Quando levanto os olhos, vejo ele sorrindo, e isso me acalma um pouco.

"É que... é triste pra caralho", digo, mordendo o lábio.

"Mas eu me virei", ele responde, com um tom leve. "Foi punk pra minha irmã, mas a gente se apoiou. Meus tios nos criaram, e eles foram foda."

"Tu sente falta deles?", pergunto, quase sussurrando.

"Sinceramente? Não lembro muito", ele admite, puxando a corrente. "É foda dizer isso?"

"Tu era muito novo", digo, tentando confortar.

"É verdade", ele concorda, antes de se levantar de repente, esticando o pescoço pra checar o relógio na sala. "Merda, vou me atrasar."

Olho pro relógio e faço as contas. Ele tá apertado, mas não falo nada. Não quero que ele se sinta mal por ter ficado mais um pouco comigo, fora do "horário de trabalho". "Precisa de algo?", pergunto, enquanto ele se levanta, procurando as roupas pelo chão.

"Tô de boa", ele diz, vestindo a camisa preta que abraça o corpo dele, depois a calça jeans justa, olhando pro chão com uma cara confusa. "Cadê minha cueca, porra?"

"Olha lá na sala", sugiro, com um sorrisinho. Foi onde tudo começou, num rolo quente que nem sei como terminou com a gente pelado. Um borrão de mãos, bocas e gemidos.

"Mas minha calça tava aqui", ele resmunga, franzindo a testa antes de dar de ombros. "Foda-se." Ele veste a calça, ajustando o volume com um cuidado que me faz rir, e fecha o zíper. "Se achar, me avisa."

Fico vermelho, mas sorrio. "Pode deixar", digo, já imaginando o que vou fazer com essa cueca. Provavelmente vou lavar... depois de me divertir um pouco com ela, claro.

"Valeu." Ele se aproxima, me puxa pra um meio abraço rápido e beija minha bochecha, deixando um rastro quente. "Tchau, meu rei", brinca, rindo enquanto sai da varanda.

"Tchau", respondo, sentindo o sorriso tomar meu rosto. Ouço ele calçar as botas e a porta da frente bater. Mas, assim que o silêncio toma conta, ele pesa como uma âncora. É um vazio que grita solidão, e o sorriso some. Suspiro fundo, sentindo um frio na barriga ao pensar pra onde ele tá indo. Deito no sofá, tentando não deixar as lágrimas caírem, mas o pensamento de Diego com outra pessoa aperta meu peito.

---

"Tu tá com uma cara de enterro", diz Mateus, enquanto esfrega um prato na pia do meu apê. Ele me encara com curiosidade, os dreads balançando enquanto se move. "Tá de boa?"

"Sei lá", respondo, meio sem graça, sentado na bancada, com o queixo apoiado na mão, melancólico pra caramba.

Mateus sorri, colocando o prato no escorredor. "Fala aí, meu coração. O que tá pegando?"

Faz semanas que tô louco pra contar pro Mateus sobre o Diego. Nos últimos dois meses, tenho visto ele quase toda semana, e cada encontro é uma mistura de êxtase e depressão. É como se meu coração tivesse dois lados brigando: um que voa com ele, outro que desaba quando ele vai embora. A gente se conecta de verdade, como amigos de longa data, mas o sexo... caralho, o sexo é tão intenso que parece amor. Me engano achando que somos mais que cliente e acompanhante. Mas, quando ele sai, sei que ele vai fazer outra pessoa se sentir especial, e isso me corrói. Tô me matando com isso, na real. Uma parte de mim, idiota, acha que vai dar certo. Mas tem a vergonha, o tabu, e o medo de Mateus me julgar. Só que ele é esperto, percebeu que tô na merda.

Suspiro, rendido. "Tô apaixonado por um cara", confesso, mordendo o lábio.

Mateus levanta as sobrancelhas, animado. "Sério, Jonas? Que massa!" Ele sempre quis que eu me jogasse no amor de novo. Mas aí ele capta o contexto, e o sorriso murcha. "Pera... é complicado, né?"

"É. E ele é hétero", digo, rindo de nervoso.

"Jonas, tu tá se ferrando", ele diz, sério, esfregando uma panela. "Tu sabe como funciona essa parada de acompanhante."

"Eu sei, véi", respondo, amargo. "Mas continuei vendo ele, e... me deixei levar."

Conto tudo: como conheci Diego num bar em Itapuã, o jeito doce dele, o sexo que parece um incêndio, a frequência dos encontros. Mateus me corta: "Ele tá só fazendo o trampo dele, mano."

"Eu sei", admito, sem argumentos. "Mas eu queria..."

"Queria o quê?", ele pergunta, suavizando o tom.

"Queria que fosse real", digo, quase num sussurro.

Mateus suspira. "Tu tem que parar de ver ele, Jonas. É melhor pra tu."

"Mas e se eu contar como me sinto?"

"Não faz isso", ele diz, firme, me encarando. "Tu é um cliente querido, mas não é o amor da vida dele. É o trabalho dele. E tu não pode pedir pra ele largar isso."

As palavras doem como um soco. Mateus tá cuidando de mim, como sempre, mas não é o que quero ouvir. "E se ele tirar vantagem de ti?", ele continua. "Financeiramente, emocionalmente... Tu confia mesmo nele?"

"Ele não faria isso", defendo, pensando nos descontos que Diego já me deu. Não parece um esquema.

Mateus balança a cabeça. "Tem certeza?" Quando não respondo, ele amolece. "Tô só te cuidando, coração."

"Eu sei", digo, com um sorriso fraco.

Ele enxagua as mãos e abre os braços. "Vem cá." Pulo da bancada e me jogo no abraço dele, sentindo aquele conforto que me lembra os tempos em que eu era um adolescente perdido, sem rumo. "Tu merece ser feliz, Jonas."

"Que pena que sou tão burro", murmuro, com o rosto no peito dele.

"Tu não é burro", ele diz, bagunçando meu cabelo. "Tu tá sofrendo."

Ele tá certo. Talvez por isso eu tenha caído tão rápido por Diego. "Não quero abrir mão dele", admito.

"Pode ser melhor a longo prazo", ele diz, gentil. "Pensa com carinho, tá?"

"Tá bom", resmungo.

Mateus sorri. "Pelo menos tu tá pronto pra se jogar de novo."

"Será?", digo, dando de ombros.

"E se tu tentar algo novo? Algo de verdade?", ele sugere, enfatizando o "de verdade". Então, me dá um tapa no peito. "Tu devia sair com meu primo!"

Reviro os olhos. "Isso de novo? Ele não tem, tipo, dezoito anos?"

"Ele tem 25, seu idiota", Mateus ri. "E vocês se dariam bem."

"Novinho demais pra mim", retruco.

Mateus suspira. "Tá, mas deixa eu te apresentar alguém."

"Quem?"

"Rafael", ele diz, com um sorriso misterioso. "É tudo que vou te contar."

---

Tô na calçada do Pelourinho, esperando do lado de fora de um restaurante baiano, com o cheiro de acarajé e vatapá no ar. O nervosismo me faz mexer no cabelo, e o blazer azul-marinho que escolhi parece apertado, mesmo com a camiseta leve e o jeans surrado. Não sei quem é esse Rafael, e Mateus não me deu pista nenhuma. Cada cara que passa, faço um contato visual meio desajeitado, esperando um "Jonas?" com um sorriso. Mas nada. Será que levei um bolo? Será que Mateus mostrou uma foto minha e o cara fugiu pro Farol da Barra?

"Jonas?"

Viro rápido, quase caindo, e um cara alto me segura pelos braços. Levanto o olhar e fico de queixo caído. Rafael é lindo: cabelo preto preso num coque, barba cheia, olhos verdes que parecem o mar de Porto da Barra, e um sorriso que ilumina a noite. Caralho, Mateus, mandou bem.

"Desculpa", digo, rindo de vergonha.

"Relaxa", ele responde, me olhando de cima a baixo com um sorriso. "É Rafael?"

"Pode crer", digo, estendendo a mão, meio sem graça. Aperto de mão? Abraço? Fui pro aperto, mas já me arrependi. "Já veio aqui?"

"Primeira vez", ele diz, olhando a placa do restaurante. "Mas sempre quis conhecer."

"Vambora, então", digo, engolindo o nervosismo. Ele parece tão à vontade, com aquela confiança de quem sabe que é gostoso.

O garçom nos leva pra uma mesa com vista pro casario colorido do Pelô. Uma garçonete baiana, com um sorriso caloroso, serve água e pergunta se queremos algo mais. "Tô de boa com água", digo. Rafael concorda, e ela nos deixa com os cardápios. Abro o meu, atraído pelo cheiro de moqueca, mas quase derrubo o copo d’água na primeira tentativa. Respiro fundo, rindo de mim mesmo. "Desculpa, tô nervoso pra caralho."

Rafael ri, com uma voz grave que me arrepia. "Primeiro encontro às cegas?"

"É, e eu não manjo muito disso", admito, rindo.

"Relaxa, também não sou expert", ele diz. "Mas o Mateus falou tão bem de ti que eu tinha que te conhecer."

Fico vermelho. "E já tá decepcionado?"

"Nem um pouco", ele responde, com um sorriso que faz meu coração pular. "Na real, tava com medo de tu não ser tão gato."

Coro, tomando um gole d’água pra me distrair. "Me conta de ti, Rafael."

A conversa flui como o mar da Praia do Forte. Ele é artista plástico, pinta quadros com cores vibrantes inspiradas na Bahia, e faz trabalho voluntário em comunidades no Subúrbio Ferroviário. "Quero ajudar os jovens a se expressarem pela arte", diz, com uma paixão que me faz admirar ele ainda mais. Conto um pouco da minha vida, e ele faz perguntas fora da curva, o que me deixa à vontade.

Depois do jantar, ele me convida pra ver um ateliê ali perto, no Comércio. Caminhamos pelas ruas de pedra do Pelô, o som dos atabaques ecoando ao fundo. No ateliê, ele me puxa pra um canto escuro, me prensa contra a parede e me beija com uma fome que me deixa tonto. "Tu é sexy pra caralho", ele sussurra, e eu me sinto um adolescente apaixonado. As roupas voam pela metade, e o sexo é cru, quente, com ele me guiando com uma pegada firme. Ele me fode com força num sofá velho do ateliê, e eu gozo gemendo alto, o cheiro de tinta e suor se misturando. Depois, ele aponta pros quadros, como se nada tivesse acontecido, e eu só rio, ainda ofegante.

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Passar tempo com Rafael é foda. Ele é doce, respeitoso e uma fera na cama. O melhor? Me deixa à vontade, como se eu pudesse ser eu mesmo. Isso me faz pensar: "Porra, talvez eu consiga um rolê de verdade de novo. Talvez Diego não seja o único que me faz sentir vivo." Mas, quando penso nisso, Diego invade minha cabeça. Não o vejo desde que comecei a sair com Rafael. Tô tentando seguir o conselho do Mateus, evitando a tentação, mas meu coração ainda grita por Diego.

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Estamos no meu apê, brindando com um vinho tinto encorpado, o som das ondas ao fundo. Rafael trouxe pra comemorar minha promoção no trampo — agora tenho um escritório próprio em Pituba, com um salário gordo e projetos mais foda. "Tô orgulhoso de ti, Jonas", ele diz, com aquele sorriso que ilumina tudo.

"Valeu, Rafa", respondo, tímido, afundando no sofá com os pés na mesinha de centro.

"Quando tu começa de verdade?"

"Já, praticamente", digo. "Só um treinamento leve, e aí é comigo."

"Só não vaza nada sigiloso", ele brinca, e eu rio.

"Não acredito que a antiga gerente fez isso", comento. Trabalhar com dados é sobre confiança, e ela ferrou tudo.

"Tu não é assim", Rafael diz, com um sorriso safado. "Só no quarto, né?"

Rindo, ele larga o vinho e me puxa. "Vem cá." Tento resistir, mas ele tira meu copo e me beija, lento e profundo, me fazendo gemer. Quando as coisas esquentam, uma batida forte na porta nos interrompe. "Tá esperando alguém?", Rafael pergunta.

"Não", digo, confuso. Outra batida, mais urgente, e uma voz que conheço bem: "Jonas? Tô em casa?"

"Diego?", grito, pulando do sofá. Abro a porta e fico em choque. Ele tá um caco: cabelo bagunçado, olho roxo, bochecha cortada, sangue seco no nariz. "Que porra aconteceu?"

"Um rolo foda", ele murmura, com uma careta de dor.

"Tá tudo bem?", Rafael pergunta da sala.

Ignoro por um segundo, puxando Diego pra dentro. Ele acena pra Rafael, tentando ser simpático. "E aí, cara."

Rafael se levanta, preocupado. "Tu tá bem?"

"Tranquilo", Diego diz, mas faz outra careta. Levo ele pro quarto, em modo crise, e o coloco no banheiro. "Vamos te limpar", digo, pegando água oxigenada, algodão e band-aids. Os nós dos dedos dele tão destruídos, como se tivesse socado um muro. "Rafa!", chamo. "Pega uns curativos na farmácia ali na esquina?"

"Beleza", Rafael responde, saindo rápido.

"Agora tira a jaqueta", digo a Diego. Ele tenta, mas geme de dor. Ajudo, com cuidado, e corto a camiseta ensanguentada com uma tesoura. O rosto dele tá machucado, mas não tão grave. Limpo o sangue com cuidado, o cheiro de antisséptico misturando com o suor dele. "O que rolou, Diego?"

"Um cliente filho da puta", ele diz, enquanto coloco um band-aid no nariz. Conta que o cara, um policial casado, tava bêbado e agressivo, querendo humilhá-lo. Quando Diego tentou sair, o cara partiu pra cima, quase o forçando. "Mas eu escapei", ele diz, com um sorriso fraco.

"Tu perdeu tudo? Carteira, celular?", pergunto, limpando os dedos dele.

"É. Vim pra cá porque era perto", ele explica.

"Devíamos chamar a polícia", digo.

"Ele ERA a polícia, Jonas", ele corta. "Não rola. Eles protegem os deles."

"Tá, mas tu não pode deixar isso quieto", insisto.

"Esquece, Jonas. Não vou me meter com isso", ele diz, firme.

Respeito, mesmo discordando. "Tô preocupada com tu, sabia?"

"Eu sei", ele diz, com um sorriso. "Desculpa aparecer assim."

"Para de se desculpar", digo, tentando não surtar com os perigos do trabalho dele. "Talvez tu precise de um trampo novo."

Ele ri, mas geme, segurando o lado. "Minha costela tá fudida."

"Vamos pro hospital", sugiro.

"Sem seguro, sem hospital", ele diz, e eu gemo, frustrado.

Rafael volta com os curativos, e enfaixo a mão de Diego com cuidado. "Tu foi médico em outra vida?", ele brinca.

"Já lidei com coisa pior", digo, pensando nas vezes que cuidei de amigos em apuros. Depois, coloco ele no sofá com uma calça de moletom minha, tomando cuidado pra não machucar mais.

---

Mais tarde, Diego aparece na porta do meu quarto. "Jonas? Tô sem sono."

"Vem cá", digo, e ele se deita ao meu lado, com um suspiro pesado. "O que tá te matando?"

"Estresse", ele murmura. "Tive muito medo hoje."

Toco o ombro dele, gentil. "Tu tá seguro aqui."

Ele sorri, fungando. "Senti tua falta."

Meu corpo todo arrepia. "Aposto que fala isso pra todo mundo."

"Prometo que não", ele diz, rindo. "Me conta do teu boy."

Reviro os olhos. "Não quero falar do Rafael."

"Problemas?", ele provoca.

"Não. Só... não sei se é o que quero."

"O que tu quer, então?", ele pergunta, curioso.

Não respondo, porque a resposta é ele. Em vez disso, mostro o vídeo da banda de jazz dele no laptop, com ele tocando saxofone como se fosse parte da alma. "Tá impressionado?", ele pergunta, com um sorriso convencido.

"Demais", admito, rindo. Vejo os avós dele no vídeo, animados, e ele conta que eles sabem do trabalho dele, mas desaprovam. "Acham que vou pro inferno", ele brinca.

"Tu acha que é orgulhoso?", pergunto, entrando na onda.

"Minha avó acha que é meu pecado capital", ele ri. "E o teu?"

"Inveja", digo. "Invejo tua confiança, tua beleza, teu jeito leve."

Ele me corta: "Para de se menosprezar, Jonas. Tu é foda, merece tudo de bom."

"Que pena que tu é hétero", escapa, e fico vermelho.

Ele ri. "Tu me trataria bem, é?"

"Óbvio", digo, brincando, mas meu coração tá em pedaços.

De repente, sinto lágrimas nos olhos. "Tô de boa", minto, quando ele pergunta. Ele me puxa pra um abraço, e me derreto no calor do corpo dele. "Não fica triste", ele sussurra. "Tu vai encontrar alguém perfeito."

Ele acha que é sobre Rafael. Quero gritar que é por ele, mas me calo. Beijo o pescoço dele, desesperado por proximidade. "Jonas?", ele pergunta, confuso.

"Por favor", imploro, com a voz tremendo. "Faz teu trabalho."

Ele me encara, hesitante, mas me beija, e tudo explode. O beijo é faminto, as mãos dele agarram minha bunda, e eu me esfrego contra ele, sentindo o pau dele endurecer. Tiro a roupa dele, lambo o pau macio, saboreando o gosto almiscarado que me deixa louco. Ele não tá ficando duro, e paro, preocupado. "Tá bem?"

"Continua", ele pede, e eu obedeço, beijando e chupando até ele gemer. Ele me puxa pra um 69, e o prazer é tão intenso que quase perco o fôlego. Quando ele goza dentro de mim, sem camisinha, sinto ele pulsar, e o orgasmo me consome, me fazendo gozar forte, o corpo tremendo.

Depois, ele tá quieto, olhando pro teto. "O que foi?", pergunto, mas ele não responde. Adormecemos em silêncio, e quando acordo, ele sumiu.

Quero saber o que vem depois? Será que Diego vai voltar? Será que Rafael é o cara certo? Minhas aventuras tão todas no **www.selmaclub.com**, onde posto cada detalhe quente com minha câmera escondida. Se curtiu essa história, não esquece de deixar 5 estrelas, por favor! É o que me motiva a continuar compartilhando esse fogo todo com vocês. Tô contando com esse carinho pra seguir escrevendo e mostrando cada pedaço dessa vida intensa!

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