Minha primeira paixão
Você que está lendo isso, sabe-se melhor do que eu, talvez. A dimensão da naturalidade de nossos desejos, não diria algo puro, não acredito nessa palavra, estamos cheios de repulsividade, cheios de dúvidas que derretem na frágil moralidade que fomos criados, você e eu, somos humanos, Ah como somos, apreciamos uma boa música, um bom filme, uma boa conversa, somos essencialmente humanos, não meros humanos, temos peculiaridades, sobretudo nos nossos gostos pessoais no amplo e perverso mundo do prazer, esse desconhecido vale, acessível ao toque, e por vezes distantes. Todo esse mundo é rodeado dos mais diversos românticos, aos defeituosos, aos doentes sociais. Continuam essas pessoas amando? Na busca incessante pelo prazer, poderá restar sombras do amor?.
Estaríamos dispostos a sangrar, a abdicar preceitos construídos sobre castelos de areia por nossa querida sociedade?
Um homem tem que ser livre, mesmo que isso infrinja, condene a liberdade de outrem?
O homem é sexual, talvez por natureza, demonstrando sua sexualidade, seu poder sobre os demais, sua posição de macho. Existe uma infantilidade nessa discussão, existe ainda o debate do alfa, algo que não considero verdadeiro, apenas ilusões de masculinidade de homens imaturos. Porventura também há os frustrados, pouco atraentes, baixa líbido, rascunhos fracassados da natureza. Esses homens parecem surgir do mesmo abismo, parecem ser constituídos do mesmo material defeituoso, uma corrente de pensamento igual, unidos por um elo, uma corrente amaldiçoada, não basta ser homem, é preciso ter tudo. Sou um frustrado, não pela fisionomia desconexa, mas pelo meu comportamento relativo às mulheres, não as odeio, leitor, eu as amo, porém com ressalvas. Estive sempre disposto a mudar, mas tampouco importava pra elas, devido a isso, busquei refúgios em outros vales, em corações menores, um processo lento, mas duradouro, que perpétua sobre homens pequenos. Nunca busquei redenção, inconscientemente aperfeiçoei aquilo que tomava conta de mim pouco a pouco, sempre surgiram obstáculos, lamentos, perturbações que corriam do meu controle, ao mero olhar, a mera presença, bastava. Segui por dias tempestuosos, ora me amaldiçoando, ora me aceitando, apenas algo íntimo, jamais público, algo que jamais permite-se a posse das chaves para as portas do mundo, seria minha queda, minha destruição mas.. há algo curioso, algo de bonito, há alguma beleza mesmo nas coisas mais feias, olhos desavisados não enxergam, tal como minha mente, nunca havia notado, mas conforme a aceitação, havia beleza, um sentido numa vida sem sentido, existe muito beleza em um homem apaixonado, mesmo fugindo da união tradicional.
Contarei minhas perspectivas, com esses novos olhos que me foi dado, não contarei tudo, claro, mas há muito a compartilhar.
Um resumo rápido sobre minha primeira paixão:
Ana Clara, era uma típica ninfeta retratada tantas vezes na literatura, uma menina que de alguma forma não intencional, atiçava meros mortais como nós, meninas com um corpo anormal pra idade, com malícia, desejo. Por mais que esses mandamentos sejam notados por poucos homens, apenas alguma parcela pequena reconhece uma ninfeta, meninas com alma de mulheres, por mais que a inocência se preservasse nos olhos de criança. Um corpo definido não necessariamente define uma ninfeta, é algo mais íntimo, algo mais supersticioso e místico, homens sem nenhum desejo antes por menininhas, tinham agora seu corações em brasas, caso você leitor, tenha essa curiosa habilidade já deve ter notado em algum momento da vida, na praça, num restaurante, num supermercado ou em qualquer lugar público, a presença de uma menina diferente, você jamais olhava daquela forma pra outras meninas daquela idade tão escassa, daquele corpo tão diminuto, mas com essa era diferente, você sentia uma necessidade infernal de tocar aquela pequena, de possuir-la. Você não é assim, mas naquele momento, algo lhe chamava, com uma voz urgentemente ressoando nos seus tímpanos, e para seus olhos só existia uma visão, e mesmo que você desviasse, você sempre se pegava dando uma breve olhada, uma confirmação que ela ainda estivesse lá, para contemplar. Só lhe restava isso, a ninfeta o havia capturado, seus encantos foram jogados e você caiu como uma criança. Você não entende, mas foi pego, a própria ninfeta não tem domínio ou conhecimento sobre seus poderes. Jamais esteve claro a origem do evento, teorias.. apenas teorias que não conseguem encaixar as peças necessárias nesse mistério que cai sobre nós, talvez seja a necessidade ancestral herdada de possuir sempre as mulheres mais novas, de alguma forma isso significasse uma prole melhor, ou hipótese fáceis como um desejo íntimo também ancestral, acessado por poucos homens, o desejo proibido, meninas menstruadas, contos de fadas, misticismo, posso garantir que a razão nem sempre se encontra presente nessas ideias descabidas, não havia uma idade certa para adquirir essa noção, jovens e velhos, todos eram alvos em algum momento da vida. Continuando onde paramos. Ana Clara possuía seus 9 anos quando a conheci, uma pedaço de gente, sem curvas definidas, sem olhos vorazes, sem nenhum apetite sexual, mas como um homem dessa tribo, logo fui capturado no primeiro olhar, no primeiro sentimento, um vasto controle foi me jogado. A menina tinha uma pele morena, cabelos lisos como de índios, que caíam até às nádegas, não era a mais bela, mas também não era pobre de beleza. Tinha um biotipo magro, mas com uma saliência no abdômen, típico da idade, bastante tímida, mas de sorriso fácil, dotada de uma graça e carisma incomum. Seus peitos eram apenas pequenos caroços que marcavam suas blusas, ainda longe de serem considerados peitos, olhos castanhos claros, e uma boca carnudinha em uma forma que se assemelhava a um coração. No geral uma menina bonita, mas comum, que passaria despercebida por perversos ordinários, mas não por mim.
Morava a duas casas da minha, junto com sua mãe, uma mulher gorda e divorciada, de falsa modéstia, que parecia nutrir por mim sentimentos românticos, que eu não correspondia de imediato, frustrado, mas não desesperado. Logo percebi que poderia me aproveitar daquela mulher, faria de ponte, entre eu e Ana Clara. Confesso sinceramente que jamais esperei tanta facilidade no caminho, a ponte servia a seu propósito corretamente, em alguns meses já frequentava a casa da mulher, minha relação com Ana clara nesse momento era puramente de educação, apenas um Oi, tentava abrir uma conversação, mas foram esforços inúteis. Com certeza alguns de vocês me terão como hipócrita, o motivo? É simples, eu estava transando com a mulher, parecia me amar, mas meus pensamentos estavam sempre na sua filha, sempre ficávamos quando a menina estava na escola. Foi um momento difícil, a resistência, os inesperados desdobramentos. Ana clara nem de longe próxima de mim, mas sua mãe era como um carrapato, que me sugava todo dia. Ana clara não era boba, já tinha idade suficiente para entender um caso, mas sua mãe insistia em me apresentar somente como um amigo. Dias se passavam e minha presença cada vez mais habitual naquela casa, e minha voracidade cada vez mais atenuada, conforme via minha ninfeta Ana clara, mas sua mãe que inicialmente serviu de ponte, servia agora de obstáculo, sempre com a menina, jamais a deixava só, apesar de está transando com ela, eu ainda era um desconhecido. Apesar disso me foram dados bons momentos com Ana clara, pela habitualidade que via meu rosto foi se acostumando a minha presença, se abrindo mais para as minhas tentativas de aproximação, falávamos de desenhos, de jogos, sempre mostrando profundo interesse por suas palavras, queria garantir que ela pudesse vê em mim um amigo. Um tempo depois eu conseguir o que queria, a menina me aceitara. Adiantamos um pouco a história, pois já sinto a falta de interesse em continuar com esse relato. Após vários dias Ana clara, se mostrava afetuosa comigo, por vezes sentir os olhares de sua mãe, não com desconfiança, mas sim uma ligeira esperança de estar olhando para o futuro pai de sua filha. Nessa instabilidade que se seguia, consegui um emprego, que infelizmente me limitava ainda mais, pois chegava tarde e pouco tempo me sobrava para o relacionamento fajuto com a mulher, e a aproximação com Ana clara. Eu nunca havia dormido naquela casa, havia apenas um quarto reservado para mãe e filha, mas a mulher me convidou para passar a noite ali, no sofá, é claro. havíamos tido pouco tempo pra nós, a mulher queria reatar nossas aventuras. Devo dizer que não tinha muito prazer naqueles momentos, era bom de certa forma, mas a mulher não era bonita, a única semelhança com sua filha era os cabelos lisos, e a pele morena, pardeada, minhas experiências com mulheres podem ser contadas numa única mão, eu merecia algo melhor, merecia Ana clara, seus encantos me consumiam a cada dia, sempre me descontrolava perto dela, ficava ereto, e disfarçava. Naquela noite transamos bastante, esperei a mulher ir tomar banho, e fui ao quarto delas, de maneira sorrateira, tomando cuidado com os barulhos que eu produzia, Ana clara estava dormindo, parecia ainda mais bonita agora, me aproximei lentamente, e coloquei a mão em seu rosto, acariciando. Meu coração apertava no peito, eu estava duro de novo, minha única segurança era o som do chuveiro revelando que o banho continuava, a e fútil esperança de que Ana clara tivesse um sono pesado, fui deslocando minha mão lentamente pra baixo do corpo de Ana clara, queria apertar-la, apalpar seu pequeno corpo que tanto me atraía desde a primeira vez que a vi, desde o primeiro momento que nosso olhos se encontraram, estávamos entrelaçados por maiores ou menores desígnios. Minha mão passou pelos seus seios, estava deitada de maneira lateral que facilitava meus movimentos, meus ouvidos estavam atentos ao menor ruído, parecia que eu perdia o ar, absoluto naquele sensação. Seus seios eram tão pequenos, me peguei pensando na sensação de tê-los em minha boca, de mordiscar, era um delírio delicioso, parecia que eu estava em casa, eu havia tido muito tempo de repreensão, mas aquele breve momento parecia me garantir uma liberdade que eu jamais havia tido, sexualmente. Sua blusa estava um pouco levantada, permitindo-me ter minha mão sobre sua barriga ligeiramente elevada, estava quente, vivo, eu estava vivo, vivo como nunca, leitor. Mas a prudência me limitava a ser ousado, temia tanto, que a cada movimento por mais pequeno que fosse, eu prendia a respiração, e via os olhos de Ana clara se abrindo, e vendo seu abusador, mas felizmente não obtive esse momento perturbador, mantive-me firme, sólido na descida, o chuveiro ecoava, trazendo segurança por mais breve que fosse, desci minha mão ao fim da linha, ao um mundo intocado, a uma terra virgem e sem vislumbres de penetração, desci lentamente, por baixo de sua calcinha florida, olhando fixamente aos olhos da menina, confesso que caso acordasse não saberia como agir, inventaria algo, ou corresse porta a fora, e torcesse que a menina não lembrasse, mas lá estava eu, atiçando a sorte, testando o diabo, e logo tive a sensação que eu tanto desejava, o toque na sua pequena vagina, completamente lisa, e macia, toquei em seus lábios vaginais pouco evidente, e o pequeno clitóris que se sobressaia, a leveza do meu toque não diminuía em nada aquela belíssima sensação, mas para meu infortúnio, o chuveiro parou, e minha garganta fechou, mas como um golpe final, enfiei meu dedo médio na vagina daquela menina, meu dedo entrou apenas a metade, Ana clara não acordou mas não fui tolo em esperar por isso, saí rapidamente do quarto, e bati a porta, logo depois coloquei meu dedo em minha boca, o sabor não estava tão evidente assim, pois não estivera molhada, mas de qualquer forma estava delicioso. Voltei rapidamente pro meu sofá, fingindo sonolência, a mulher não tardou a sair do banheiro, me perguntou se eu não gostaria de tomar banho também, neguei e disse que estava bem. Na manhã seguinte, fingi naturalidade ao vê Ana clara, aparentemente não percebera nada, conversamos um pouco, um papo qualquer que já não me lembro, mas aquele momento me lembro perfeitamente, tão perfeitamente que posso agora mesmo sem fechar os olhos imaginar Ana clara ali dormindo calmamente, e eu a tocando. Infelizmente o destino, não quis que eu continuasse, acabei brigando com a mulher, desavenças qualquer que poderiam facilmente serem resolvidas, mas eu quis que continuasse assim, logo tornei a me mudar, passei uma pequena temporada na casa de meus pais após isso, de Ana clara nunca mais tive contato e nem de sua mãe, ainda me pego vendo as redes sociais da mulher apenas para ver algumas fotos de Ana Clara, está cada dia mais bonita, tem por volta dos 12 anos hoje em dia, uma bela mulher, onde antes curvas inexistiam, agora se faziam presente na jovem mulher.
Essa foi minha primeira paixão, tive outras paixões após Ana clara, com ninfetas ainda mais terríveis, mas isso terá que esperar para ser contado. Agradeço a você que leu até aqui, deixe um comentário expressando suas opiniões, até a próxima.
"Mera obra de ficção, o autor discorda veementemente da postura do protagonista, cujo nome até o próprio desconhece".
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Comentários (1)
Kico: Se fosse um filme eu dormiria
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