Sombras no Parque
Mas o cruising era um lugar de surpresas. Enquanto Rafael se dedicava a Diego, outro homem surgiu na clareira. Era um cafuçu, com o corpo marcado pelo trabalho.
O Parque da Cidade, à noite, era um labirinto de sombras e desejos. As luzes dos postes mal alcançavam os caminhos de terra que cortavam os bosques, onde o silêncio era quebrado por sussurros, risos abafados e o som de folhas esmagadas sob passos furtivos. Era o território do cruising, um espaço onde olhares se cruzavam, intenções se revelavam e fantasias ganhavam vida.
Lucas e Rafael caminhavam de mãos dadas, o coração acelerado de excitação e nervosismo. Eram o típico casal branco padrão: Lucas, 32 anos, corpo esguio, cabelo castanho penteado para o lado, com um ar de quem passava horas no escritório; Rafael, 30 anos, mais atlético, barba rala, dono de um charme descontraído. Eles compartilhavam uma fantasia que os unia: Lucas, o ativo, adorava assistir Rafael se entregar a outros homens. O voyeurismo de Lucas era o combustível da relação, e Rafael, com seu jeito provocador, sabia exatamente como atiçar o desejo do parceiro.
Naquela noite, o plano era simples: explorar o cruising, encontrar alguém que despertasse o fogo em ambos e deixar a noite ditar o ritmo. Eles se posicionaram próximos a uma clareira escondida, onde o cheiro de eucalipto se misturava ao ar úmido. Lucas encostou-se numa árvore, os olhos brilhando de antecipação, enquanto Rafael, com um sorriso malicioso, começou a caminhar lentamente, atraindo olhares.
O primeiro a se aproximar foi um homem negro, alto, com músculos definidos sob a regata justa. Ele tinha um jeito confiante, o olhar direto, como se soubesse exatamente o que queria. Rafael o notou imediatamente, sentindo um calor subir pelo corpo. O homem parou a poucos metros, avaliando Rafael com um sorriso de canto de boca.
— Tá sozinho? — perguntou, a voz grave, quase um ronronar.
Rafael olhou de relance para Lucas, que permanecia na sombra, o rosto iluminado apenas pela brasa de um cigarro que ele fingia fumar. O sinal estava dado: Lucas queria assistir.
— Não exatamente — respondeu Rafael, com um tom provocador. — Mas posso te dar atenção.
O homem, que se apresentou como Diego, não perdeu tempo. Ele se aproximou, as mãos grandes deslizando pelo peito de Rafael, descendo até a cintura. Rafael deixou escapar um gemido baixo quando Diego o puxou para mais perto, seus corpos colados. Lucas, da sombra, sentia o coração disparar, o desejo misturado com uma ponta de ciúme que só aumentava sua excitação. Ele adorava ver Rafael assim, entregue, vulnerável, desejado.
Diego beijou Rafael com fome, as mãos explorando cada curva do corpo dele. Rafael se deixou levar, desabotoando a calça de Diego, revelando a ereção que pulsava sob o tecido. Ele se ajoelhou, os olhos brilhando de excitação, e começou a chupá-lo com uma mistura de devoção e provocação. Diego gemeu alto, os dedos entrelaçados nos cabelos de Rafael, guiando o ritmo. Lucas, na escuridão, mordia o lábio, a mão dentro da própria calça, incapaz de desviar o olhar.
Mas o cruising era um lugar de surpresas. Enquanto Rafael se dedicava a Diego, outro homem surgiu na clareira. Era um cafuçu, com o corpo marcado pelo trabalho braçal, pele bronzeada, cabelo desgrenhado e uma tatuagem tosca no braço. Ele carregava um cheiro de suor e cigarro, o tipo de homem que exsuda masculinidade bruta. Sem dizer uma palavra, ele se aproximou, observando a cena com um sorriso predatório.
— Posso entrar na brincadeira? — perguntou, a voz rouca, já abrindo o cinto.
Rafael olhou para Lucas, que acenou levemente, os olhos faiscando. Diego, ainda ofegante, deu espaço, e o cafuçu, que não se apresentou, puxou Rafael para si. Ele era mais bruto, menos delicado que Diego. Suas mãos calejadas agarraram Rafael pelos quadris, virando-o de costas. Rafael se apoiou numa árvore, o corpo exposto, enquanto o cafuçu cuspia na mão e se preparava. O som de pele contra pele ecoou na clareira, misturado aos gemidos de Rafael, que se entregava completamente.
Lucas estava em transe. Ver Rafael sendo tomado assim, com tanta intensidade, por dois homens tão diferentes, era mais do que ele podia suportar. Diego, agora ao lado, masturbava-se enquanto observava, ocasionalmente se aproximando para beijar Rafael ou tocar seu corpo. A cena era um espetáculo de desejo cru, e Lucas se sentia o diretor de uma fantasia que ele mesmo havia criado.
Mas a noite ainda guardava uma última surpresa. Um homem parrudo, com peito largo coberto de pelos e uma barba cheia, apareceu como se tivesse surgido das sombras. Ele era mais velho, talvez na casa dos 40, com um ar de quem comandava qualquer ambiente. Sem cerimônias, ele se aproximou de Rafael, que ainda estava sendo possuído pelo cafuçu.
O parrudo não pediu permissão; apenas abriu a calça, revelando um membro grosso, e se posicionou na frente de Rafael.
— Abre a boca — ordenou, a voz grave.
Rafael obedeceu, os olhos vidrados de prazer e submissão. O parrudo segurou seu queixo, guiando-o enquanto Rafael o chupava, o corpo balançando com os movimentos do cafuçu atrás dele. Diego, agora ao lado de Lucas, murmurou algo sobre como Rafael era “insaciável”, mas Lucas mal ouviu. Ele estava perdido na cena, cada detalhe gravado em sua mente: o contraste da pele de Rafael com a do cafuçu, o jeito possessivo do parrudo, a energia quase animal que dominava a clareira.
O clímax veio em ondas. O cafuçu foi o primeiro, gemendo alto enquanto se derramava, o corpo tremendo. Rafael, estimulado por tudo aquilo, gozou sem nem se tocar, o corpo convulsionando de prazer. O parrudo terminou logo depois, segurando Rafael pelo cabelo, o rosto dele marcado por uma expressão de êxtase. Diego, que havia se aproximado novamente, finalizou a cena com um gemido abafado, completando o ciclo de desejo.
Quando tudo terminou, os homens se afastaram, cada um voltando para as sombras de onde vieram, como se nada tivesse acontecido. Rafael, ofegante, caminhou até Lucas, o rosto ainda corado, os olhos brilhando com uma mistura de satisfação e provocação.
— Gostou do show? — perguntou, a voz rouca.
Lucas o puxou para um beijo intenso, sentindo o gosto residual dos outros homens nos lábios de Rafael. — Mais do que você imagina — respondeu, a voz carregada de desejo.
Eles saíram do parque em silêncio, a noite ainda viva ao redor deles. O cruising havia entregue exatamente o que prometera: uma fantasia realizada, um segredo compartilhado, uma chama que continuaria a queimar até a próxima aventura.
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