Lucas e Levi - parte 3
Bati na porta do quarto de Levi. Mas só obtive silêncio em resposta. Bati mais uma vez. Mais silêncio.
Resolvi entrar no quarto.
O quarto de Levi, com toda certeza, não era o que se esperava do quarto de um garoto de 13 anos. Ainda havia posters de Harry Potter e Percy Jackson nas paredes, além de muitos posters da banda de meninos que ele gosta, mas as paredes eram pintadas de lilás claro, sua colcha de cama era coberta por um edredom felpudo branco, e haviam inúmeras pelúcias em cima dos lençóis, entre as pelúcias percebi meu filho, completamente coberto pela coberta branca.
-- Saia daí meu amor -- chamei, ele se mexeu debaixo da coberta, mas permaneceu escondido por ela -- Filho, a gente precisa conversar, vamos saia -- eu disse com a voz firme.
-- não -- ele resmungou e fungou, percebi que ele estava chorando -- Você promete não me odiar se eu contar?
Suspirei, e sentei na beirada de sua cama.
-- Eu nunca, nunca, odiaria você filho, não sou capaz de odiar você -- eu disse, e passado alguns minutos ele enfim tirou a cabeça de debaixo do lençol.
-- Promete? -- ele perguntou baixinho.
-- Eu prometo meu bebê -- dei um beijo na sua testa, e puxei ele para os meus braços, ficamos um ao lado do outro e abraçados por um tempo, até que ele tomou coragem pra falar.
-- eu sempre fiz isso... -- seu tom de voz era baixo, quase um sussurro.
-- isso?
-- é eu sempre vi pessoas fazendo coisas na internet, desde... sei lá... Oito anos? E meu negócio ficava estranho antes disso, e eu brinco com ele assim. Não fica brava comigo papai -- ele disse rapidamente todas as palavras, e não sabia o que responder, a expressão em meu rosto deve ter o assustado, pois ele voltou a falar sem respirar -- eu não pude evitar papai, eu não consigo não fazer isso, eu nem lembro quando comecei, mas é bom, meu colegas não são assim, eu sou uma aberração, não sou? -- lágrimas gordos começaram a rolar por seu rostinho delicado.
Eu não sabia o que fazer, então fiz como fazia quando ele era mais novo, e o puxei Levi para meu colo, beijei o topo da sua cabeça, enquanto o apertava bem forte em meu braços.
-- você não é uma aberração meu amor, você é um garoto normal, todos os meninos fazem isso, se masturbam e vêem pornografia na internet, é algo normal, você não é uma aberração.
-- não papai, você não entende -- ele tirou o rosto do meu peito e me olhou nos olhos, seus olhos cor de mel, completamente embargados por lágrimas -- é diferente não como os meus amigos da escola, ele só fazem isso em casa, mas eu sempre, SEMPRE, quero fazer isso, e eu penso em fazer isso com pessoas que eu não posso, e as vezes eu quero que todos me vejam fazendo isso, eu vejo homens fazendo isso um com outro. E... Eu também fiz algo que eu não deveria papai...
Eu estava duro, eu não deveria reagir assim com meu filho confessando ter desejos de ser observando em quanto se masturba, ele estava no meio de um crise, se achando um pequeno demônio sexual por ter desejos normais de um adolescente cheio de hormônios, mas eu estava duro e ele estava no meu colo, dizendo que só pensava em sexo, era difícil me controlar, então permaneci calado enquanto ele falava.
-- eu fiz um perfil no twitter pra ver o perfil de um cara que um amigo me mostrou, então tinha vários garotos colocando fotos nus, e eu pensei que poderia fazer o mesmo...
-- você tem colocado nudes seus no twitter? -- perguntei sem saber se dava um bronca no meu filho, por estar produzindo pornografia de menor ou se abriu uma conta no twitter pra ver as ditas fotos.
-- eu não tô fazendo isso mais... Um homem, mais velho -- ele começou, e eu senti um arrepio subir na minha espinha pensando no que meu filho tinha se metido -- esse homem viu a minhas fotos, e ele perguntou quantos anos eu tinha, eu fiquei com medo e tentei mentir, mas ele disse que não devia mentir, que ele ia entrar em contato com você e a mamãe e ia contar a vocês, então eu disse que tinha treze anos.
-- e quando ele descobriu sua idade o que ele fez?
-- papai, ele não é ruim. Eu não sou burro, eu nunca ia falar pra ele onde eu moro, ou ia me encontrar com ele na vida real, mas ele me mostrou uma coisa e eu gostei -- meu filho me falou, enquanto ainda estava sentando no meu colo, ele tinha a cabeça baixa, e as mãos nervosos sobre seu colo, e passei minha mão em suas costas, tentando o acalmar.
-- o que ele mostrou?
-- tem um grupo no app do celular, onde meninos e algumas meninas, parecidos comigo, podem encontrar amigos especiais -- ele ainda estava com a cabeça baixa, e vez o outro sua voz falhava enquanto falava, como se estivesse com medo de me contar.
-- e o que vocês fazem, com esses... Amigos especiais?
-- não é tão ruim quanto parece papai, eu só mando fotos minhas, e converso, as vezes faço chamadas de vídeo, e eles sempre me elegiam, e gostam de me ver, e até mandam presentes, eu nunca vejo eles de verdade, verdade, sabe? Algumas dos meninos encontram seus amigos, mas eu não faço isso, porque eu sei que o papai ficaria bravo.
-- isso é bom... -- eu não sabia o que falar além disso, eu deveria brigar com ele por estar falando de forma sexual com adultos pela internet? Eu não conseguia encontrar força em mim pra ser tão hipócrita assim, não quando eu mesmo queria ter mais do que conversas sexuais com meu filho, quando tinha meu próprio filho inconscientemente sentado sobre meu pau semi duro -- aquele brinquedo, que eu vi você brincando mais cedo, foi o presente de um amigo seu? -- ele confirmou com um aceno -- e você fez algo especial pra esse seu amigo, pra ele dar um presente assim? -- eu perguntei mais uma vez, meu filho estava vermelho, nas orelhas delicadas, em todo o seus rosto e até seus ombros cheios de sardas -- ele confirmou mais um vez com a cabeça.
-- eu nunca tinha feito aquilo papai -- ele disse em um sussurro -- nunca tinha brincada com o meu cuzinho, eu disse isso pra ele, e ele disse que eu deveria tentar -- ele me olhou discretamente, pela primeira vez desde que começou a falar sobre publicar fotos nuas dele na internet, e então envergonhado desviou o olhar -- foi bom papai. Eu usei só um dedo, mas foi tão bom, eu mandei mostrei pro meu amigo, o vídeo que eu gravei, e ele mandou aquilo, ele disse que eu ia gostar.
-- e você gostou? -- perguntei, minha voz havia descido alguns tons, e agora soava rouca e tesão, ele levantou a cabeça mais uma vez, e me olhou nos olhos, seu rosto estava vermelho de vergonha e o mel dos seus olhos tentava me ler, e então ele rebolou no meu colo, e como se uma chavinha tivesse virado quando ele percebeu meu duro debaixo dele, ele respondeu.
-- eu nunca pensei que poderia ser tão bom papai, eu vi tantos vídeos de caras transando, mas eu nunca poderia imaginar como era ter alguma coisa lá dentro, papai... -- ele rebolou mais uma vez no meu colo -- eu quero de verdade papai, porfavor papai.
-- o que você que filho?
-- papai você lembra que eu disse que pensava em fazer isso com... Com pessoas que eu não posso? -- confirmei com a cabeça, sendo sincero minha concentração estava mais focado, na minha mão que tinha deslizado de suas costas até o quadril, aonde agora eu tinha um aperto firme, enquanto sentiu ele rebolar devagar, quase imperceptível no meu colo, e no seu rostinho choroso, cheio de tesão -- era você papai, eu sempre quis fazer isso com você, mesmo quando a gente ainda tomava banho juntos quando eu era criancinha, eu queria sentir o seu pau, sentir ele entre minha pernas, queria tanto, tanto.
Eu me surpreendi quando um grunhido faminto soou atravéz da minha garganta, e sem pensar ou exitar deitei Levi sobre a cama, deitei por cima dele e juntei nossas bocas, em um beijo muito longe de puro e amoroso, eu queria devorar ele pela boca, seus lábios eram tão macios, seu corpo tão pequeno e delicado debaixo do meu, como uma menina.
Segurei seu rosto com minha mãos, pra conseguir beija-lo melhor, ele era como massinha de modelar, macio e flexível, quente delicioso de apalpar, e me beijava desengonçado, tão desesperado quanto eu, sua linguinha lambendo o interior da minha boca e se esfregando contra a minha, seus dentes mordendo meu lábios, e seus lábios se moldando aos meus, ele soltava pequenos resmungos, e se agarrava desesperado a mim.
-- eu... Papai... Eu...
-- shiiiiiii -- eu afastei meu rosto do dele, e o olhei nos olhos -- só me beija, eu... Se o papai pensar... Eu não sei meu amor... Não sei -- ele voltou a se agarrar em meu pescoço e a beijar minha boca, como se estivesse medo de parar.
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