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Duro Feito Pedra - Capítulo 1

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Broderzin

Ainda fico meio bobo quando penso em como as coisas acontecem inesperadamente. Às vezes, lendo os contos aqui e criando a coragem para escrever, esbarrava em alguns comentários duvidando dos acontecimentos ou criticando como aquilo parecia improvável. Foi só depois de ter minha primeira experiência sexual que comecei a repensar e deixei de duvidar das histórias que lia. Ainda que sejam apenas contos, comecei a me pegar pensando na inspiração que deu origem a cada história e em como as coisas acontecem inesperadamente mesmo.
Neste ano, completei 16 anos. Como somos só eu e minha mãe, ela já vinha anunciando a hora de eu começar a “tomar jeito na vida” e a procurar algum estágio ou algum trabalho para ajudar em casa. Nunca passamos dificuldade, mas a situação também não era tão confortável assim. Sou bem tranquilo e na minha, fora que tudo o que eu menos queria era começar a trabalhar tão cedo, então deixei que ela falasse e paguei para ver se ela faria acontecer.
Não demorou muito e ela apareceu com uma história de eu trabalhar com o meu tio Roberto. O cara é gente boa, piadista, boa praça, mas eu não tinha a menor vontade de ficar carregando pedra para lá e para cá o dia todo. Ele é dono de uma marmoraria relativamente grande aqui na cidade, e a primeira coisa em que pensei foi que minha mãe tinha arrumado um emprego de carregador para mim. Tentei argumentar, mas não teve jeito: na segunda-feira seguinte, 13h30, depois do colégio, eu estava na marmoraria do meu tio.
– Olha aí quem chegou… – Meu tio Roberto me cumprimentou na porta do salão de vendas: 42 anos, beirando os 1.80 de altura, polaco e parrudo, esse era meu tio. Eu, provavelmente puxando os genes do pai que não conheci, destoava do resto da família da minha mãe como ele: pouco mais de 1.70, moreno claro, magro, eu era o “tingido”, o “que passou um pouco no forno” e brincadeiras assim.
– Fala, tio! – Eu cumprimentei de volta. Tentei sorrir, mas deveria estar estampado na minha cara a pouca animação vendo os outros carregadores adolescentes saindo do depósito e enchendo os caminhões.
– Tentou fugir, mas não teve jeito, né, bonitão? – Ele brincou. – Chega aí, vamos entrando…
Ele entrou no salão, foi apontando para os atendentes, apresentando os nomes, indicando os tipos de pedra expostos, mas não parou. Seguiu até o final do salão, subiu uma escada de metal em caracol e entrou em um mezanino sem janelas.
– Bom, cara, bem-vindo ao teu escritório! – Meu tio disse, fechando a porta. Na sala, havia duas mesas, uma de frente para a outra, além de três gaveteiros de arquivo. A sala estava tomada pelo cheiro de perfume masculino, mas de um jeito bom até.
– Como é que é? – Eu perguntei, tentando entender o que estava rolando.
– Tua mãe não te falou, moleque? O que acha que você veio fazer aqui? – Ele perguntou rindo.
– Minha mãe não falou nada, tio. Pensei que fosse ajudar a carregar os caminhões, entregar os materiais, essas coisas… - Eu estava começando a ficar mais aliviado.
Meu tio sentou na mesa mais afastada, ainda rindo.
– Cara, que nada! O Eduardo – Esse é o filho mais velho do meu tio, meu primo. – trabalhava aqui comigo, mas agora entrou na faculdade, ‘tá nessa de virar doutor, então ‘tô precisando de alguém para ajudar aqui no escritório. Mas não vai pensando que vou te dar moleza não, moleque. Vai sentando que eu vou começar a te passar serviço já…
O resto do dia foi bem confuso. Era telefone tocando, celular vibrando, e meu tio no meu cangote tentando me ensinar a mexer no sistema, a faturar nota, diferenciar isso daquilo… assim foi também o resto da semana. Depois da escola, almoçava em casa, e minha mãe me levava para a mamoraria. Passava a tarde com meu tio no escritório, uma mistura de piadas e de esporros, aprendendo a fazer o trabalho administrativo. Desde o terceiro dia, eu já ia trabalhar uniformizado: calça jeans clara e a camisa de manga curta branca com o logo da empresa, quase igual ao meu tio, com camisa de manga longa, calça jeans clara e sapato marrom.
Meu tio falava bastante, sobre tudo, gesticulando com as mãos, trovejando umas risadas, as pernas abertas por debaixo da mesa, os braços por trás da cabeça inclinado para trás na cadeira. Quando o negócio apertava, ele ficava sério e quieto, vidrado no computador até resolver o problema que aparecia. Assim passamos as duas primeiras semanas no meu primeiro emprego.
Na quinta-feira da terceira semana, meu tio veio falar comigo faltando pouco para o fim do expediente:
– Daniel… vou precisar ir fazer uma medição na chácara de um cliente na cidade aqui do lado hoje. Tu não quebra um galho de ir comigo, cara?
Era véspera de feriado e tudo o que eu queria era embrazar com meus amigos.
– Pô, tio… precisa de mim, na moral?
– Cara, pior que preciso. O cliente lá está finalizando uma obra, coisa grande, casa de fazenda, não dou conta de fazer sozinho e não confio em mandar os caras lá fazer… – Ele parecia sério, deu para ver que não tentava me sacanear.
– Beleza, tio, ajudo sim… – Respondi.
– Boa, moleque! Bora então encerrar as coisas aí e partir que eu quero chegar hoje ainda.
Finalizamos as baixas no sistema, montamos na caminhonete da empresa e pegamos o trânsito de fim de tarde pré-feriado. Meu tio me mandou a localização, pediu para eu guiar o GPS, parou num posto para abastecer e desceu, enquanto eu fiquei lá dentro esperando. Lá fora, uma algazarra de universitários, pessoal de escritório e clube de ciclismo aproveitando a quinta-feira do jeito que eu queria estar.
Vi meu tio sair da conveniência e entrar no banheiro do posto. Tempos depois, ele saiu, olhando ligeiramente para os lados enquanto voltava para a caminhonete dando a volta pela frente. Uma coisa me chamou atenção: meu tio tentava ajustar a frente da calça clara e apertada, uma, duas, três vezes. Por alguma razão, não consegui parar de olhar, enquanto ele ainda virava a cabeça para os lados.
– Partiu, garoto! – Ele disse, batendo a porta e ligando o motor.
As ajustadas, as viradas de cabeça, a animação dele, um misto de tudo isso fez eu manjar o colo do meu tio enquanto ele colocava o cinto. A rola armada, dura, virada para a direita na calça apertada era inconfundível. Virei o rosto na mesma hora em que ele, depois de sair no posto e pegar a marginal da rodovia, virou para mim:
– Vai me guiando aí, hein, Daniel… – Ele falou, lançando um olhar para o celular aberto no GPS e apoiado no meu colo e, agora, no meu caralho duro também.

Comentários (6)

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  • Ze: Eu fiz de tudo para comer meu amigo jorge que tinha um jeitinho de gay queria comer ele é perder o cabaço pra ele propus uma troca e ele aceitou .

    Responder↴ • uid:bf9e1pi8rcl
  • jj: És uma grande seca. não há paciencia

    Responder↴ • uid:bldx4mzip
  • Luiz: Sacanagem esses contos voces param muito cedo o cara nem viu o pau do tio e ja esta para continuação ve se pelo menos posta logo

    Responder↴ • uid:3v6otnnr6icl
    • Broderzin: Entendo sua frustração, Luiz! Imagina só, sua cabeça fervilhando, imaginando estar no lugar do tio com esse moleque, você com a rola na mão socando uma bem gostosa e ter de parar a leitura. Eu já prefiro relatar as coisas com calma, dando tempo e foco para cada passo, cada novo acontecimento, sabe, ir curtindo a tensão e o tesão... imagina só o tesão de ter esse moleque manjando a sua rola dura na calça! Uma hora ela sai para fora, pode confiar.

      • uid:1elf2x6u6ql4i
  • Adonis: Ansioso pela continuação

    Responder↴ • uid:3kfd37wq49i6
    • Brodzin: Que bom que gostou, Adonis! Ainda esta semana sai...

      • uid:1elf2x6u6ql4i