No fim do mundo (parte 2)
Jackson Jones descobre mais sobre a vida de Henry Henderson
Continuei bebendo, sentindo o calor me proteger da noite gelada. Henry me encarava com aqueles olhos curiosos sobre o mundo. Minha cabeça estava levemente tonta. Me sentei no asfalto rachado e quando admirava a enorme escuridão que se projetava à nossa frente. O menino fez o mesmo, sentado ao meu lado.
Henry apontou para uma árvore que se projetava pouco longe de nós
— Parece os braços de uma bruxa — Ele disse
Observei a árvore à minha frente, lutando para manter o foco. Meus olhos se estreitaram, examinando cada detalhe. A árvore era imponente, suas folhas espalhadas pelo chão em um tapete rústico de outono. Estávamos nos aproximando do inverno, a estação em que a natureza parece recuar, se preparando para a dormência. Mas, nesse novo mundo, o outono tinha se tornado uma época crucial para nossa sobrevivência, uma época em que era mais fácil detectar a presença do vírus G3H2.
No outono, as folhas caem, secam, e assumem tons de laranja e marrom. Mas quando uma árvore estava infectada, não importava a estação, suas folhas permaneciam verdes, vibrantes e teimosas. Uma contradição aterradora na paisagem.
Eu tinha medo de árvores agora.
— E então, cadê os seus pais? — Perguntei com minha voz já falha por causa da bebida — Eles vão ficar te procurando
Henry pareceu pensativo por alguns segundos. Vi ele puxando o ar enquanto isso. Seus olhos miravam em seus dedos tímidos, que se contorciam enquanto ele tentava falar
— É que eles não tão aqui... — Ele disse, novamente quase em um cochicho.
— Como assim? — Larguei a garrafa de vodka e olhei para ele. Meus olhos já estavam puxados — Então veio com seus tios, avós?
Henry negou com a cabeça
— Eu tô sozinho! — Dessa vez ele cochichou, largando um sorrisinho, que mostrava novamente os dentes que faltavam.
Minhas pálpebras estavam quase se fechando. Mas tomei forças para falar. O mundo estava girando.
— Como assim, sozinho? — Forcei a concentração. Não poderia me render ao sono.
Ele riu, baixinho.
— É! Eu tô fugindo de casa, para encontrar a minha vovó e a minha titia
— E por que?
Ele fechou o sorriso. Piscou os olhinhos.
— Porque a mamãe não tá mais aqui — concluiu
O silêncio pairou pelo ar. Aquilo foi o suficiente para eu não cair bêbado no chão. O garoto estava sozinho. Comecei a sentir um senso de responsabilidade por ele, não sei se foi por empatia ou só a bebida agindo na minha cabeça.
Respirei fundo e forcei o sotaque inglês mais formal que eu conseguia
— Pois então, Sr. Henry, irei cuidar de vossa senhoria — Obviamente isso soou ridículo
Henry gargalhou. Aquela foi a risada mais adorável que eu já ouvi na minha vida
— Você é engraçado — Ele continuou sorrindo, mostrando sua janelinha aberta
Só estavam nós dois ali, sentados; olhando para a estrada vazia.
— Você tem medo dos monstros? — Henry perguntou
— Não muito — Respondi, sem tirar o olho da pista
— Eu não tenho medo de nenhum! — Ele se levantou. Começou a encenar uma cena de luta com uma espada imaginaria e concluiu dizendo — Eu sou o Batman, eu não tenho medo de nada!
Eu deixei uma risada escapar
— Claro!
Henry sorriu. Olhou por alguns para estrada. Levou sua mão até seu short e apertou brevemente seu pênis.
— Ei, eu acho que tenho que fazer xixi, de novo... — Ele pareceu envergonhado
— Tudo bem — Dei de ombros — Acho que também preciso. Mas nada de fazer no pneu do meu ônibus de novo!
— Que tal se a gente for para a árvore com os braços de bruxa? — Ele sugeriu
Examinei, pacientemente.
— A gente não sabe se ela está infectada
— Mas dá para ver pelas folhas, né? — Henry inclinou a cabeça e piscou, curioso
Bufei. Levantei. Me aproximei um pouco mais da árvore. Meu coração batia mais rápido, o ar frio me queimando os pulmões. A forma dos galhos, esqueléticos e retorcidos como os braços de uma bruxa, me fez hesitar por um momento. Mas ao observar mais de perto, senti o alívio se espalhar por mim. As folhas caídas ao redor eram um sinal claro. Essa árvore, pelo menos, ainda era normal. Ela não havia sido corrompida, ainda estava segura.
Por enquanto.
Henry sorriu um pouco. Apontou para a árvore dos "braços de bruxa"
Caminhamos no frio da noite até a árvore. As folhas secas e laranjas produziam um som de estalo quando caminhamos. Fiquei de um lado da árvore, e o garoto ficou do outro. Coloquei meu pênis para fora e fiz o que eu deveria fazer.
— O seu é bem grande — Disse uma voz fininha de trás da árvore
Abri bem os meus olhos quando vi Henry me espiando
— Ei! Não era para você fazer isso — Adverti
— você me viu fazendo xixi também! — Ele disse, numa voz chorosa
— Eu vi por acidente, e eu praticamente não vi nada! — Questionei
Houve um silêncio breve, ele ainda estava do outro lado da árvore. Depois do que foram uns 8 ou 10 segundos, ele perguntou
— Não viu?
— Claro que não! — Eu disse, impaciente
Houve mais um breve silêncio. Ele saiu de trás da árvore. Seus olhos piscavam na noite. Inclinou a cabeça e fez beiçinho, pensativo.
— Então eu vou te mostrar meu pipi, aí a gente fica de boa, tá bom? — Ele falou, baixinho
Eu estava prestes a recusar com toda a força do mundo. Eu poderia estar bêbado, mas não o suficiente para isso. Enchi meus pulmões e me preparei para negar, mas ouvi uma voz súbita na minha cabeça, dizendo:
"Estamos num mundo sem regras agora"
Entao eu não falei nada. Deixei Henry desabotoar sua calça, que caiu no chão por ser maior que seu corpo. Sua cueca infantil era azul, com pequenos ursos pintados de um ciano claro (o que era difícil, levando em conta que roupas íntimas era o que menos importava nesse mundo). Ele olhou timidamente para baixo. Abaixou a cueca e deixou ela cair até seus pés. Levantou seu moletom, revelando a barriga e o que estava por baixo dali
Pode ver seu pequeno pênis. O prepúcio cobria até a ponta, que brilhava por causa de uma gota de xixi que se projetava ali. Seu saco estava encolhido por causa do frio, o que tornava aquela visão mais adorável
"Estamos num mundo sem regras agora"
Eu senti meu pênis endurecer. Eu não lembrava de me sentir tão excitado assim
— Posso botar a minha roupa agora? — Ele perguntou, timidamente
Eu queria dizer que já bastava, que aquilo era o suficiente. Mas meu coração estava a mil, quase saltando da boca. Eu sentia minha parte íntima latejar, pedindo por prazer.
"Estamos num mundo sem regras agora"
— E... A gente.... E se eu.... Você...— Minha voz estava falha por causa da respiração — Você quer ver o meu de novo?
Foi a única coisa que eu disse, e lembro de querer ter dado um tapa na minha cara por causa disso. Quem pergunta isso para uma criança? Na verdade, quem pergunta isso para qualquer pessoa
"Você quer ver o meu de novo?"
Parecia que eu estava falando sobre uma carta do pokémon que deixei guardada no armário, por anos, não sobre fazer sexo.
Henry arregalou seus olhos verdes. Eu vi seus dedinhos sujos cutucarem a ponta do seu pênis
— Você vai mostrar o seu pipi? — Ele perguntou em um cochicho. Piscou para o chão. Depois olhou para mim e sorriu, mostrando os dentes (ou os que lhe restavam), como se eu tivesse dito algo engraçado
— Se você quiser ver — cochichei de volta
Henry pareceu pensativo. Me fitou com aqueles olhos inocentes. E então assentiu com a cabeça, ainda sorrindo.
Ele sabia que aquilo era errado. Ambos sabiamos. Mas foi aquela inocência que me fez sentir mais vontade de continuar.
Então fiz o que prometi. Desabotoei minha calça e coloquei meu pênis para fora (que já estava duro até ali). Nos entreolhamos por breves momentos.
Henry começou a rir. Uma risada doce e fina, trazendo a inocência e a perversão num único momento.
— O seu é grandão hihihi — Ele levou as suas mãos até o seu sorriso, mostrando timidez
— Você acha? — Eu perguntei (acho que foi mais para uma provação do que uma pergunta sincera)
Ele olhou para baixo, diretamente para suas partes íntimas. Pareceu curioso
— Meu pipi tá duro, mas eu não quero mais fazer xixi — Ele ergueu a cabeça. Pegou em sua parte íntima e apontou
Foi ali que cheguei a conclusão, Henry Henderson poderia ter entre oito e nove anos, mas foi criado num berço de ouro do fim do mundo.
— Eu.... — Demorei para sugerir (Aquilo ainda era novo para mim) — Eu sei de uma coisa que faz ele ficar normal
— E o que é? — Henry caminhou até ficar na minha frente.
Respirei fundo. Peguei em meu pênis. Abri e fechei. Senti vontade de gemer.
— Você tem que fazer isso — Demonstrei mais uma vez, sentindo prazer
— Só isso? Não parece tão difícil — Ele olhou para seu pequeno penis, pensativo. Abriu, revelando a sua glande rosada e ainda molhada por causa do xixi. Fechou. Fez isso mais umas duas vezes
— E aí? — Perguntei, num sorriso malicioso
— E aí o que? — Ele arqueou a sobrancelha
— Gostou?
— Eu não senti nada — Ele falou, dando de ombros
Fiquei calado. Pensei.
— Tem que fazer mais rápido! — Sugeri
Ele fez. Seu corpinho pulou. Henry congelou. Olhou para mim, curioso. Sorriu mais uma vez. Continuou.
— Agora eu senti — Ele continuou fazendo, alterando a velocidade vez ou outra, da forma como ele gostava. — Hihi, eu tô gostando
— Eu sei como deixar melhor ainda! — Falei
— Como? — Ele inclinou a cabeça, curioso
Abaixei. Me aproximei do seu pênis. Toquei. Ele riu e se afastou, empurrando a minha mão.
— Hihi, Não! — Ele pareceu envergonhado, mas ainda rindo — Mamãe me disse para não deixar ninguém pegar no meu pipi
— Mas você vai gostar, eu prometo — Eu pedi
— Mas e se alguém ver? — Ele arregalou os olhos, com medo
Olhei ao redor.
— Olha, tá todo mundo dormindo, ninguém vai ver. Tá muito escuro aqui, então ninguém consegue saber o que a gente está fazendo.
Henry pensou. Sorriu e assentiu. Se aproximou, me permitindo tocar mais uma vez em sua parte íntima. Ele deu um pulo. Suspirou. Comecei a masturba-lo, sentindo seu pequeno pênis quente deslizar em minha mão.
— Isso é gostosinho — Ele disse, sorrindo.
Ele colocou o seu braço ao redor do meu ombro. Seus dedinhos sujos me apertavam por causa do prazer. Eu ouvi a sua respiração fina e ofegante.
— Hm... Isso é muito gostosinho — Ele jogou seu corpo para frente, querendo mais.
Eu continuei. Vi em seu rosto o prazer. Ele abria a boca em um sorriso. Apertando os olhos cada vez mais. Seus gemidos soavam como risadas ofegantes e pesadas.
— Awn... Hihihi... Eu.... Awn... Awnnnn.... Eu tô sentindo cosquinha no meu pipi.... Hihi...
Ele inclinou seu corpo totalmente para frente. Seus dedos apertaram com força o meu ombro. Ele soltou um último "Awnn" ofegante e ligeiramente alto. Seu pênis lançou um pequeno líquido quente, que descia entre meus dedos. Ele tentou tomar o fôlego de volta. Me olhou inocente
— Gostou? — Eu perguntei
Ele assentiu com a cabeça apressadamente, sem dizer uma palavra, ainda lutando para recuperar o fôlego. Eu estava a um passo de pedir que ele fizesse o mesmo em mim, mas algo me parou. Levantei-me, as palavras já formadas na minha boca, quando um som interrompeu meus pensamentos. Não era o gemido familiar de quem está à beira do êxtase, mas algo mais primal, algo que fazia o estômago se contorcer.
Me virei, e vi quatro criaturas se aproximando, seus corpos corroídos pelo tempo e pela fome. Suas mãos, outrora humanas, agora eram garras que clamavam por carne viva. Meus olhos se fixaram em luzes que se aproximavam ao longe: eram outros veículos. No apocalipse, o que te dá medo não são os zumbis que vagam sedentos por fome, mas as pessoas
“Corre,” murmurei, o medo apertando minha garganta. Mas Henry já sabia. Nos movemos em uníssono, nossas pernas impulsionadas pelo terror, os gemidos das criaturas ecoando em nossos ouvidos.
O ônibus estava ali, à nossa frente. Isso deveria ser a nossa proteção, mas só se conseguíssemos chegar a tempo.
Ouvi os motores se aproximando de todos nós. Gritos uivantes soavam ao longe
Eu empurrei a porta com toda a força que me restava, acordando todos no processo. A confusão e o pânico se espalharam rapidamente, e eu gritei, minha voz cortando o ar: “Entrem! Agora!”
Não houve tempo para perguntas ou hesitações. Todos sabiam o que significava aquele grito. Em segundos, todos estavam dentro do ônibus, a porta se fechando com um estrondo atrás de nós. Henry ficou ao lado do meu banco, em pé; se segurando e procurando segurança. E enquanto o motor rugia, eu olhei pela janela, vendo as criaturas ficarem para trás, mas os veículos ainda se aproximando.
Eu pisei fundo no acelerador. Ouvi as pessoas chorarem e suplicarem por misericórdia. Todos sabiamos o porquê deveríamos ter medo
Porque "estamos num mundo sem regras agora"
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Comentários (3)
Admirador de Estórias: Muito bom, isso é arte.
Responder↴ • uid:wc4k6yd3Herby: Por favor conitinua
Responder↴ • uid:g3j1dkhraNinguém: Continue.
Responder↴ • uid:g3ipze0m3