#Gay

O Vizinho Militar. 6 - “Você vai me meter em problemas, mas que vontade de gozar.”

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Ursão Puto

Meu amigo do trabalho riu muito quando eu contei que na nossa segunda transa eu que sai correndo quando acordei e vi um homem daquele tamanho deitado ao meu lado com o pau dando sinal de que estava acordando primeiro. Fugi basicamente porque eu estava arrebentado por ter aguentado varada a madrugada quase inteira e descobri que fiz certo quando levantei e senti uma ardência que começava lá embaixo mas que parecia correr o corpo inteiro.

“Cara, eu vou ter que tirar uma foto pra te mostrar o tamanho dele. Me enche todo só com a piroca.”

Nossa hora do almoço era basicamente para conversarmos sobre como eu estava entrando e saindo da casa de Jonas para foder como se fôssemos adolescentes no auge do tesão e da safadeza. Ele, por outro, estava se acostumando com a ideia de preferir matar a sua vontade por putaria com outro homem. Quase sempre no meio da transa ele parava pra me olhar, admirar minha cara de prazer e dizer que gosta de me assistir gozar porque sabe que nunca estou fingindo pra ele. Se a pica entra rasgando, eu digo. Também falo se ele está macio naquele dia e parece me fazer carinho. Confesso quando não estou aguentando porque ele está enchendo meu cu e que a qualquer momento da foda eu posso gozar feito um louco gemendo exageradamente igual uma puta. Ele adora ter liberdade pra me tampar a boca quando mete, pra enfiar os dedos sobre a língua e me fazer chupar, pra me xingar de vagabundo enquanto soca. Descobri que ele ama beijar. Que beija longo quando está com saudade de mim por ter dormido no quartel por causa do trabalho, que chupa minha língua de vagar pra me matar de tesão e que na foda ele aprendeu a pedir pra expor a língua pra ele engolir. É sujo quando faz isso e me lembra que eu estou dando para um pervertido. Não esperava menos.

Mas some e eu já esperava por isso.

Jonas não está para mim todos os dias da semana. Não que seja um problema meu, até porque o que temos juntos não passa de uma foda bem dada, mas às vezes preciso lidar com as mensagens não respondidas, o silêncio que ele faz no apartamento dele quando não quer conversa ou simplesmente por não me querer por perto. Mas adoro quando me liga de surpresa no meio do dia e pede pra eu aliviar a tensão dele com uma conversa safada.

“Que pauzão bonito. Caralho, tá durão” eu lembro de dizer assistindo a imagem do pau dele colocado pra fora da calça camuflada. Ele está no banheiro do quartel e eu estou no banheiro da loja rezando pra ninguém me escutar ajudando meu macho a matar a vontade de dar uma gozada. “Porra, queria ele agora pra fazer um carinho bem gostosinho com a língua. Imagina fazer o bruto acalmar com minha mamada, Jonas? Sai daí, vem pra cá. Eu te chupo no carro, no estacionamento. Vem? Vou lamber seu saco todinho porque dá pra ver que ele tá cheio de porra. Que vontade de mamar tudo até você gozar pra mim. É leite pra caralho quando você goza, grandão. Mela minha cara inteira. Lembra quando engasguei com ela? Nossa, foi porra demais.”

Ele sempre goza num gemido grosseiro que ecoa o banheiro do quartel inteiro. Tem cara lá que escuta porque uma vez ouvi vozes lá fora enquanto ele se masturbava na chamada de video. Mas isso não chega a ser um problema num lugar cheio de macho trancado explodindo de tesão. Inclusive penso se em algum momento ele já tentou se aliviar com um desses machos que servem como depósito de porra de quartel. Pensar isso me dá uma excitação do caralho e eu sempre esqueço de perguntar pra ele.

Passamos também a ter outros momentos juntos além da trepada. Alguns são bons com passeios pra tomar uma cerveja no bar aqui perto, ou um almoço que fizemos num restaurante legal do centro. Nesse restaurante inclusive eu bati uma pra Jonas no meio do salão. Não vou negar que passaria todos os minutos ao lado dele com a mão enfiada dentro da calça volumosa, mas nesse dia eu não consegui me segurar. Nossa mesa era num canto do restaurante e sentamos no mesmo lado encostados na parede. É um restaurante diferente com bancos no lugar de cadeiras, por isso dividimos o mesmo assento. No meio da conversa que nem era sexual eu vi Jonas se contorcer para ajeitar a rola dentro da cueca e isso me acordou para uma excitação doida. Pedi pra ajeitar por ele que me recusou rindo primeiramente. Eu insisti, é óbvio. Ele se afastou um pouquinho dando espaço entre a mesa e as suas coxas sempre olhando ao redor para ver se ninguém desconfiava da nossa putaria, abriu as pernas confortavelmente pra me permitir acesso ao sacão sempre visível no tecido e soltou o botão da calça. O pau já deu um alerta de que estava gostando e eu ri todo contente com a nossa brincadeira. Foi assim: enfiei a mão na calça dele, depois dentro da cueca, peguei no pau morninho por estar apertado demais lá dentro e mexi nele pra deixar mais confortável de lado lá dentro. Aproveitei pra mexer também na pontinha dele e ver se estava babando. Como sempre já tinha uma gotinha lá me esperando. Essa eu catei com os dedos mesmo e provei. Uma delícia. Tudo nele tem um sabor incrível.

“Você vai me meter em problemas ainda, mas puta que pariu, que vontade de gozar.” Lembro Jonas sussurrar no meu ouvido.

Só alisando por cima da calça eu perguntei se ele queria uma punheta ali mesmo e ele soltando um gemidinho espremido disse que sim. Feito: desci o zíper, vi a cueca, alisei o tecido esticado por causa do pau que estava ficando duro e por fim puxei ele pra fora. Deixei o saco dentro da cueca pra ter agilidade caso precisasse guardar às pressas. Jonas suspirou com meu dedão forçando a extremidade da cabeçona do seu pau. Bem devagarinho cheguei mais perto do ouvido dele pra perguntar se estava gostoso. Óbvio que estava e como resposta ele puxou o ar com força pra não gemer. Eu ri da luta dele. Meti uma punheta arrastando os dedos pelo corpo da pica toda apertando na base pra fazer o pau crescer e espremendo a cabeça pra soltar logo o líquido que eu queria como sobremesa. Acelerei pra fazer ele gozar na minha mão mas o meu plano foi além. A porra que eu previa escorrer nos meus dedos saiu em jatos rápidos que subiram no ar e caíram sobre as coxas dele e a mesa, melando a calça e a toalha do restaurante. Não deu nem tempo de parar o segundo jato que melou a camisa social dele e o meu braço. O terceiro foi mais suave e esse só caiu sobre os meus dedos. Jonas suava de raiva e prazer absurdo. Eu ria, é claro. Secamos o que deu, provei a porra dos meus dedos, quis que ele beijasse minha boca para saber que gosto tinha e ele me xingou por isso. Estava xingando também porque eu estava me divertindo mais que ele. Fomos embora com uma mancha úmida enorme na coxa e na camisa dele. Com certeza os funcionários veriam pela câmera depois que não era suco, como dizemos, mas porra grossa, quentinha e deliciosa. Jonas mesmo só riu em casa.

Tivemos momentos não tão interessantes também.

De cara não achei boa a ideia de me juntar aos seus colegas de trabalho para um domingo de futebol da sala da sua casa. Meu receio não era que eles descobrissem algum traço de uma relação sexual entre eu e Jonas, mas a minha incapacidade de me comportar diante de homens com o mesmo porte e tensão sexual dele. Conheço bem militares e sei que heteros juntos quase sempre partem para a safadeza nos assuntos quando conversam. Não é que eu fosse cair de boca em um algum deles, mas não sei que tipo se situação Jonas poderia causar ao me ver desejar outro cara em sua frente mesmo que disséssemos um para o outro o tempo inteiro que o que temos não passa de uma boa trepada.

Preparamos as bebidas e os petiscos. Quis fazer um gin tônica gostoso pra gente e na hora que Maurício me viu servir a bebida na taça enfeitada meteu um “que porra de bebida de viado é essa? Você tem alguma coisa pra macho beber aqui, Cardoso?” diretamente para Jonas usando seu sobrenome como de costume. Eu fiquei na minha sem esboçar reações para a afetação dele por causa de um único drinque e perguntei se não seria melhor então uma cerveja.

“Cadê o wisky? O doze anos? Casa de bicha é foda.”

Minha cara fechou na hora. Não tive como esconder o meu desagrado diante dos outros quatro homens. Maurício, o boca suja, curiosamente era o mais bonito, mas também era o pior. Tão grande quanto Jonas era e bem mais musculoso, ele tem uma pele alvinha muito linda que combina muito com a barba escura dele. O cabelo é baixinho num corte quadrado bem militar, tem tatuagem no braço forte que aparece quando a manga sobe um pouco e quando senta as coxas quase estouram de tão fortes. Não fosse a personalidade imunda dele, o homem seria adorável. Os outros três eram bem normais perto de Jonas e Maurício. Um negro de sorriso lindo e olho castanho claro, outro negro mais sério e um moreno de nariz grande e queixo quadrado de simpatia que em muito destoava do seu amigo companheiro imbecil.

Na cozinha Jonas me disse que no quartel Maurício estava em um nível hierárquico muito acima deles quando perguntei se ele sabia de alguma coisa sobre nós dois ou se apenas desconfiava dele mesmo. Jonas me disse ainda que entre os militares qualquer desvio de personalidade é tido como caminho para a homossexualidade. Se fala manso é bicha, se cansa logo é viadinho, se não quer briga com ninguém é uma mulherzinha. Eu já sabia disso, é óbvio, mas diante da nossa situação eu tinha que perguntar mesmo assim.

Tirando toda as vezes em que eu vi cara chamar de viado todo jogador que insistisse em errar ou fazer qualquer coisa que o comprometesse, tudo corria bem até o intervalo da partida. Eu estava na cozinha terminando de misturar um drink pra mim que levava um pouco do gin que comprei especialmente para aquele domingo, limão e outras coisas. Maurício chegou procurando cerveja já visivelmente alterado. Não estava bêbado, mas também não estava normal. Passou por mim na pia falando qualquer coisa que eu não dei atenção e seguiu para a geladeira. Depois de abrir a cerveja voltou a falar e eu continuei não dando atenção. Sequer tinha escutado.

“Eu perguntei que merda é essa aí, garoto.”

Eu olhei sobre o ombro não negando que me incomodou o tom usado e só mostrei a taça com o conteúdo que se parecia com aquele que eu tinha servido mais cedo.

“A bebida lá de bicha.” E soltou a gargalhada exagerada característica de homens com essas personalidades.

“Não existe bebida de bicha. E se existisse, qual o problema? Vocês são tão frágeis assim que precisam manter a heterossexualidade guardada dentro se uma redoma?”

De todas as coisas que eu poderia ter feito, dizer aquilo me mostrou ser a mais errada delas porque no segundo depois de fechar a boca Maurício estava do meu lado com a cara fechada e uma respiração pesada que mais se assemelhava a um touro prestes a atacar. Usou a mão enorme e cabeluda dele pra me agarrar pelo meio das nádegas fincando os dedos lá embaixo e puxando pra cima me fazendo grudar na pia a medida que forçava como se tentasse rasgar meu short e abrir meu cu de uma vez. Eu tremi na hora. Não consegui falar nada e só fechei os olhos para o que estava acontecendo. Senti quando a boca suja dele encostou na minha orelha e os lábios duros se moveram para liberar a voz rouca dentro se mim.

“Seu viadinho de merda, você não sabe com quem tá mexendo. Eu acabo com a sua vida e acabo com a vida da bicha que tá te comendo se meter o louco pra cima de mim aqui. Tá pensando que é quem? Não tenho medo de gente do seu tipo. Não tenho medo de gente do tipo de Jonas. Entendeu? Eu mando nessa porra. Vocês não são merda nenhuma aqui.”

E mesmo depois de falar a mão dele continuou lá onde estava enfiada bem no meio da minha bunda. Vendo que eu não diria nada além de respirar pesado e inflar o peito para não soltar nenhuma das palavras que eu queria soltar, ele continuou.

“Me dá esse caralho aí. Anda!”

Ele falava do drink que eu tinha acabado de misturar quando entrou na cozinha. Eu mostrei pra ele, me fez levar até a boca e tomou um gole só pra provar que nada afetaria a sua sexualidade como eu estava afirmando. Mas eu sabia que o seu olhar para mim assim que entrou dizia muito sobre as suas vontades. Maurício foi o único que o tempo inteiro direcionava brincadeiras esperando que eu achasse graça delas, foi o único que me puxou pra um abraço de brothers quando me cumprimentou e apertou minha cara em seu peito propositalmente. Naquele momento com a mão enfiada em minha bunda ele só estava matando uma vontade escondida de me tocar sexualmente. Depois de saber que o gosto da minha bebida era bom, Maurício tirou a mão lá debaixo e cuspiu no copo uma saliva grossa, encorpada pra caramba.

“Bebe. E eu não preciso mandar um segunda vez.”

Eu sabia que mais que a minha vida, era a vida de Jonas que eu comprometeria se não fizesse o que me pedia. Em posição mais alta seria fácil chutar o meu vizinho do trabalho, fazê-lo parecer culpado por qualquer merda que fosse só pra sofrer algum tipo de retaliação e por isso eu me virei para o homem sujo ao meu lado e tomei toda minha bebida em único gole sem tirar os meus olhos dos olhos dele, sem fazer nenhuma careta para o gosto forte do gin no final, sem esboçar nenhuma reação para a cara feia que ele me lançava seguido do sorriso satisfeito no fim. Quando eu ia cuspir de volta um xingamento na cara do desgracado, Jonas apareceu na cozinha com um olhar desconfiado e imediatamente o homem ao meu lado se transformou no mais simpático dos militares. Me deu um apertão no ombro e depois parou ao lado do meu vizinho quando ia saindo.

“Vi o garoto virar um copão inteiro do negócio ali. Ele bebe, hein… Depois tá aí dando um problemão pra você.” E saiu rindo como se isso fosse um comentário engraçado que se fizesse a qualquer pessoa.

Neguei quando ele me perguntou se tinha rolado alguma coisa e eu disse que não, que estava tudo bem e que Maurício tinha feito essa mesma brincadeira quando me viu virar o restinho da taça. Ele alisou minha cintura num carinho calmo, com um apertão suave de quem gosta de estar ali e perguntou se era só isso mesmo. Eu sorri mentindo. Não gosto de mentir. Não me sinto confortável. Mas sorri e sorrateiramente roubei um beijinho do único cara naquele apartamento que merecia qualquer tipo de admiração.

Contei sobre isso a Jonas muito tempo depois desse dia porque me engasgava toda vez que ele vinha com algum papo sobre o trabalho e eu lembrava daquele homem imundo que tentou me tratar feito lixo. Ele não foi o único na vida e nem vai ser o último, mas com o tempo a gente vai ficando esperto, treinado e abusado. A qualquer sinal de desaforo, eu que meto o louco.

Comentários (4)

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  • luiz: Que vontade de dar para o Mauricio

    Responder↴ • uid:dlns5khrd0
  • Gordopassivo: Cuidado, ainda acabas a dar o cu ao quartel inteiro...

    Responder↴ • uid:5vaq00tfi9o
    • Fênix negra: Continua por favor adorei seu conto.

      • uid:1daifftd9ir
  • Luciana: Que ódio desse Maurício!!!

    Responder↴ • uid:5pbartu1k0b1