Transformada em mulher – Parte 3 de 3 – Capítulo: Liberdade
Essa é uma história de feminilização, envolvendo fetiches e tabus. Goze gostoso e imagine o que desejar. Mas não cometa nenhum ato criminoso na vida real.
Lembro de toda a confusão de pensamentos que passavam em minha cabeça, quando entrei no banheiro eu apenas sai tirando toda aquela roupa que estava usando. A ideia de me tornar uma mulher me causou um desespero que eu nunca havia sentido antes. E por causa disso eu entendo hoje o porque toda pessoa que faz a transição necessita de acompanhamento psicológico durante os primeiros meses.
Eu não queria ser homem. Eu amava a pessoa feminina que me tornei nos últimos meses. Mas estava sentindo medo por tudo acontecer tão rápido. E principalmente por Gabriel estar de alguma forma atraído por mim. Eu não conseguia me imaginar como uma pessoa atraente. Na verdade eu não me imaginava como uma mulher. E conseguia apenas ver os pontos positivos de Gabriel e não via nada demais em mim.
Então vejo meu corpo nu em frente ao espelho. Meus cabelos eram bem cuidados. Meu rosto estava a cada dia mais feminino. Meus ombros e braços não tinham nenhuma masculinidade, meus peitos começavam a crescer e agora pareciam seios de uma adolescente, minha cintura era fina e meu quadril e bumbum grandes devido a todos os exercícios que eu fazia. E ali eu percebi que estava tomando muito mais hormônio do que o comum.
Não ter prescrição para os hormônios me fez tomar muito mais do que o recomendado, e em pouco mais de dois meses meu corpo estava muito mais feminino do que antes. Então lembro do tapa que havia dado em Gabriel, e uma tristeza toma conta de mim. Olho para o chão e vejo meus pés pequenos, em seguida minhas pernas depiladas e, por fim, vejo meu pintinho enjaulado.
Meu corpo era de uma garota, exceto por aquela pequena parte. Por 5 centímetros de um pintinho que eu nunca havia usado na vida. Algo que com o tempo eu havia atrofiado em uma jaula. E o ódio tomou conta de mim, arranquei aquela jaula fora e comecei a apertar e bater naquela pequena coisa no meio das minhas pernas, e quanto mais doía mais eu sentia ódio e mais me mutilava. Eu não queria ter aquilo, eu queria ter nascido uma garota.
Peguei uma tesoura no banheiro e comecei a cortar meu cabelo o máximo que conseguia, eu apenas puxa alguma parte e cortava, sem se preocupar com formato com nada. A cada corte minha raiva crescia, e comecei a puxar meu cabelo até arrancar um ou dois cachos sem nem precisar cortar. Aquilo me machucava, mas minha dor maior era a emocional.
Apertei e soquei o meu pintinho até vomitar e cair desmaiada no chão do banheiro. Isso é a ultima coisa que me lembro daquele dia. Depois disso tenho apenas flashs de memória. De Gabriel entrando no banheiro depois de arrombar a porta e me tirando do chão. Dele me socorrendo e me pegando no colo me cobrindo com uma toalha. E descendo o elevador comigo sendo carregada.
Acordei no dia seguinte em um hospital. Era um hospital particular do Rio que Gabriel havia pago com o cartão do seu pai. Um quarto privado com apenas a cama e um banheiro. No meu braço alguma medicação estava sendo aplicada. Eu estava ainda meio dopada. Então olho para baixo do lençol e eu estava nua, usando apenas uma camisola de hospital. Gabriel não estava no quarto.
Pouco tempo depois de acordar uma enfermeira entra no quarto. E percebendo que eu estava acordada começa a falar comigo. Ela pergunta varias coisas sobre mim. Relativos ao meu nome, se eu sabia onde estava, se eu estava bem, se estava com alguma dor e outras coisas. E depois sai do quarto. Vejo que Gabriel estava do lado de fora, mas preferiu não entrar. E eu com vergonha também preferi assim.
Uma hora depois veio uma psicóloga conversar comigo, dessa vez para tentar entender o que tinha acontecido. Ela perguntou várias coisas. E me disse que Gabriel também não entendia o que tinha acontecido direito. Que quando ele me ouviu cair no banheiro e eu não respondi ele quebrou a porta do banheiro e me levou até o hospital. Ouvindo aquilo comecei a chorar, eu achava que eu era a pior pessoa do mundo.
Vendo meu corpo, não tinha como esconder que eu tomava hormônios, então ela começou a conversar comigo e a me acalmar. Ela me disse que o estresse, medo, tristeza e tudo o que eu tinha sentido, era devido a tomar hormônios sem prescrição, o que combinado com a bebida acabou ocasionando uma crise de ansiedade. E que eu não poderia mais tomar aquilo sem prescrição, pois poderia ocasionar outros problemas maiores.
Ficamos conversando durante todo o dia naquele quarto. Até eu conseguir entender a minha condição como uma pessoa que se via sendo de outro sexo. Ela não queria usar o termo, mas sei que o que ela queria dizer era que eu estava me tornando uma mulher trans. Ela me perguntou diversas coisas da minha vida pessoal, e ela sendo uma médica fui respondendo tudo o que podia.
Ficou agendado outra consulta, para eu continuar falando com ela, e entender se aquilo era o que eu realmente queria ou era apenas uma fase. Eu sabia que eu queria aquilo, ser uma mulher. Mas precisava entender aquilo tudo direito na minha cabeça. E na noite daquele dia pedi que deixassem Gabriel entrar no quarto. Quando nos vimos eu comecei a chorar pedindo desculpa. Que eu não devia ter feito nada daquilo com ele. Que tinha dito coisas horríveis.
Gabriel apenas ouviu tudo e me desculpou com um abraço. Ele era assim. Uma pessoa simples. Mas que tinha toda a compaixão e cuidado possível comigo. Perguntei naquela noite como Gabriel havia pago aquele hospital, e ele me disse que havia ligado para sua mãe, que o ajudava em tudo, e como ela era médica acabou ajudando com alguns conhecidos, e claro a esconder a conta do hospital do seu pai.
Naquela noite, Gabriel, foi de volta para o apartamento, já que eu teria que ficar internada no hospital por mais alguns dias até regular os níveis de cortisol do meu corpo. Durante esse período, conversei bastante com a psicologa e com alguns outros médicos. Já que eu tinha 18 anos, eu poderia tomar a decisão de fazer a transição ou não. O que acabei aceitando. Mas eu teria que fazer toda a terapia hormonal com acompanhamento da psicologa para ter certeza se eu queria aquilo.
Foi assim que de um acidente no banheiro, eu comecei a fazer oficialmente minha mudança de gênero. Porém agora eu teria que de alguma forma conversar com meus pais sobre aquilo. Conversando com minha psicóloga eu consegui um prazo para falar com meus pais. Pois nesse tipo de procedimento, mesmo que não exista concordância da família é necessário comunicar aos parentes mais próximos para tentar algum tipo de apoio familiar. Para começar a terapia hormonal eu teria que falar com eles.
Quando ganhei alta no hospital Gabriel veio me buscar, e me levou de volta para o apartamento. Devido a tudo que tinha acontecido, eu não quis usar nada muito feminino, então coloquei apenas uma blusa larga e uma calça moletom. Meu cabelo estava curto devido eu ter cortado e arrancando ele durante a minha crise de ansiedade. E estando com roupas largas eu voltei a parecer um menino.
No apartamento eu apenas me tranquei no quarto durante alguns dias. Eu precisava entender tudo que estava acontecendo comigo sozinho. Gabriel comprava algumas marmitas e me deixava na porta do quarto para eu poder me alimentar. Mas não conversamos quase nada durante aquela semana. Durante a semana eu peguei a tesoura e ajeitei meu cabelo da forma que dava, e acabei fazendo um corte chamado pixie, um corte feminino porém curtinho. Era o que dava para fazer com meu cabelo destruído.
E assim entramos no mês de setembro de 2020. Sem tomar hormônios meu cortisol começou a voltar ao normal, e assim as crises existências estavam passando. Eu ainda não tinha voltado a usar as roupas femininas, mas minha vontade de voltar a usar a cada dia crescia. Voltei aos poucos a me olhar no espelho do quarto e do banheiro, e achar maravilhoso as mudanças no meu corpo. Isso me fazia ter certeza que a transição era o que eu buscava.
Eu evitava o máximo possível olhar meu pintinho. Sempre cobria com uma toalha ou colocava para trás escondendo. Lembro de algumas vezes sentar na cama nua, e fica me observando. E adorar cada mudança que eu percebia. Meus braços finos, minha cintura desenhada, meu bumbum pequeno e feminino. Uma princesa.
Mas eu sabia que precisava falar com meus pais, e precisava voltar a falar com Gabriel, aos poucos voltei a conversar com ele por whatsapp. E nessa eu e ele criamos uma história. Luiza estava viajando, enquanto Luiz estava morando no quarto. Assim a conversa ficava mais fácil. Era mais fácil imaginar que o meu eu feminino não estava ali, durante aqueles problemas. E que no quarto estava apenas um conhecido nosso, que logo iria desaparecer.
Se você me perguntar se parar de tomar os hormônios fez meu corpo voltar a ser masculino, eu vou te responder que não. Como eu estava em superdosagem tinha muito mais hormônios do que o necessário no meu corpo. Isso foi o que quase me fez entrar em crise. Os hormônios fazem efeito no corpo humano por quase 90 dias depois de inseridos. Então esse era o prazo que eu tinha para falar com minha família antes do meu corpo voltar a produzir testosterona.
Enfim, eu e Gabriel conversávamos muito no whatsapp. E assim nossa amizade aos poucos foi voltando ao normal. Porém com vergonha das últimas coisas que tinha acontecido, eu comecei a evitar roupas femininas, então alguma blusa larga e calças de moletom viraram meu vestuário habitual. Eu ainda usava calcinha e sutiã, mas parei de usar outras roupas femininas no apartamento. E ficar trancada no quarto virou rotina.
Gabriel e eu tínhamos criado uma relação estranha, eramos mais próximos no whatsapp do que no apartamento, mesmo morando juntos. Então um dia Gabriel chamou dois amigos para o apartamento. Como eu e ele não fazíamos mais quase nada juntos desde minha crise de ansiedade, ele chamou dois colegas para beber e jogar videogame. Como eu não era próxima de nenhum deles, fiquei apenas no quarto estudando.
Durante aquela dia, Gabriel, Igor e Renan, ficaram bebendo desde 15h da tarde até a noite. Pelo efeito da bebida, as conversas foram ficando mais altas, e cada vez mais indiscretas. Renan falava quem tinha comido, Igor falava quem era gostosa… Mas Gabriel impressionantemente apenas ria das “piadas” contadas por seus amigos. Apesar de não estar na sala com eles. Eu conseguia escutar a conversa do meu quarto.
Perto das 22h da noite, escuto Renan entrando no banheiro. Depois de sair ele começa a gargalhar chamando o nome de Gabriel.
– kkkkk. Porra Gabriel. O que é isso aqui? Ta usando calcinha agora seu viado. Kkkkkk
Sim. Eu tinha esquecido uma calcinha pendurada no banheiro. Gabriel não tinha costume de usar aquele banheiro por ter o seu no seu quarto. E eu não tinha o costume de esconder minhas coisas dele, e a gente não recebia muitas visitas. Então depois de lavar, deixava elas secando no banheiro. Escuto Renan sacaneando Gabriel, falando sobre a calcinha que eu usava. Eu sabia que não era Gabriel, mas as falas de Renan sobre ser um viado usando calcinha me atingia. Então escuto Gabriel falando.
– Porra Renan. Me da isso aqui cara, é da minha namorada caralho. Ela foi viajar semana passada, e deixou suas coisas aqui.
Escuto Gabriel chamando a atenção de Renan e brigando com ele. Renan já bêbado pedindo desculpa. Igor também brigando com Renan por ficar mexendo nas coisas dos outros. E pouco tempo depois, quase meia hora, escuto Igor e Renan se despedindo e indo cada um pra sua casa. Aquele dia de forma geral não mudou nada entre mim e Gabriel. Exceto aquela fala de Renan falando sobre a calcinha. E Gabriel me chamando de sua namorada.
Naquele dia eu não consegui dormir, fiquei pensando naquilo. Então sem conseguir resistir. Mandei mensagem no whatsapp para Gabriel.
– Namorada?
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Comentários (3)
comedor de cu: tem que arrombar logo esse cuzinho
Responder↴ • uid:jtetlmxk862SissyDream: Mal posso esperar pra ver você dando pra ele....
Responder↴ • uid:jtetlmxk862IIIIIIIIII: Os próximos 3 capítulos vão te surpreender, garanto.
• uid:jtetlmxk862