Irmâ Aline. Parte 1
Fetiche com cheiros de calcinha, pecados da mente, tentaçâo
Convite.
Carlos havia feito o convite com naturalidade, como se fosse apenas mais um gesto de comunhão.
— Vocês podiam ir lá em casa um dia desses, comer uma pizza. A gente conversa com calma, sem correria de culto. Tem uns assuntos também que queria trocar ideia com vocês...
O marido de Aline aceitou na hora, com aquele jeito simples e acessível de sempre. Aline, ao lado, apenas sorriu curto, comedida, sem levantar muito os olhos. Parecia não saber dizer “não” — ou talvez só evitasse chamar atenção demais. O que ela não sabia era o efeito que já causava mesmo sem querer. O silêncio dela era o que mais prendia Carlos. A ausência de qualquer intenção — e ainda assim, ela exalava algo impossível de ignorar.
Na noite marcada, Aline foi a primeira a entrar, com o marido atrás. E no instante em que passou pela porta, Carlos sentiu o cheiro. Não perfume. Não sabonete. Mas o cheiro dela. Um traço morno, íntimo, vindo da roupa colada ao corpo. O leve azedo do suor seco sob os braços, a pele quente do dia, e algo mais... o odor abafado e quase doce que parecia escapar da parte mais escondida do corpo dela — o cheiro de uma calcinha usada por horas, debaixo da saia comprida. E ali, no fundo, algo que só ele sentia: um vestígio de urina seca. Tão sutil que parecia não existir — mas estava lá.
Sentaram-se à mesa. A pizza era só um detalhe. Carlos mal sentia o gosto. Os olhos queriam se comportar, mas não obedeciam. Aline falava pouco, como sempre. Limpa, serena, discreta. Mas cada vez que ela cruzava as pernas ou se inclinava levemente para frente, o cheiro voltava, quase como se o corpo dela o chamasse sem voz. Não era vulgar. Não era malícia. Era real. Era o corpo dela dizendo: “Estou aqui.”
Carlos começou a suar leve. O membro dentro da calça já pressionava contra o tecido com peso e calor. A calça parecia apertada demais. Quando Aline se levantou da mesa, o mundo parou por um segundo. Ela limpou a boca com um guardanapo e perguntou:
— Com licença… posso usar seu banheiro?
Ele mal conseguiu responder. Assentiu, com a boca seca.
Ela passou por ele e, com o movimento da saia, o ar se agitou. O cheiro dela veio de novo, mais forte, como se o calor entre suas coxas tivesse deixado um rastro no ar. Carlos ficou parado, olhando para o corredor, imaginando o que se passava atrás da porta fechada. Ouviu o som do jato de urina caindo na água. Aquilo o atingiu direto no estômago. Era íntimo demais. Real demais. E ela nem fazia ideia.
Quando ela voltou, mais leve, mais suave, o banheiro carregava o cheiro dela com ele. Um calor adocicado, misturado ao sabonete da pia. Carlos disse que ia ao banheiro também, tentando disfarçar o descontrole.
Lá dentro, o ar ainda quente fazia ele se sentir como se estivesse invadindo algo. O cheiro dela estava ali. Misturado ao vapor do xixi, ao papel higiênico amassado no cesto, ao perfume fraco das partes íntimas femininas. Carlos encostou-se à parede e levou a mão ao meio das pernas. O jeans estava molhado. Sentiu o membro duro e quente, úmido. Não sabia se era suor, ou se o próprio corpo já tinha deixado escapar alguma coisa. Fechou os olhos. Precisava se conter. Eles ainda estavam na casa dele.
Quando voltou à sala, Aline estava recolhendo os pratos.
— Deixa, irmã, eu lavo depois — disse, tentando soar leve.
— De jeito nenhum — ela insistiu com um sorriso. — É o mínimo, deixa comigo.
O marido dela pediu para usar o banheiro. E então só ela e Carlos ficaram. Ela na pia. Ele na sala. A tensão como um véu entre os dois.
Ele foi até a cozinha.
— Precisa de alguma coisa?
— Tá tudo tranquilo… — disse ela, sem se virar. — Só esse garfo que caiu...
Ela se abaixou.
E naquele gesto inocente, a saia deslizou de um jeito que ela jamais poderia prever. O tecido leve, com uma fenda lateral discreta, abriu-se o suficiente. Carlos viu. Não era imaginação. Era real.
A calcinha clara, colada ao corpo. No centro, uma mancha escura, úmida, irregular. Umidade real, recente, marcada entre as pernas. O calor do xixi recente, misturado ao cheiro de dia, ao suor do corpo abafado. Ele sentiu o ar sair dos pulmões. O membro pulsou forte e vivo na calça, mais molhado ainda. O desejo atravessou o peito como um raio silencioso.
Ela se levantou tranquila, sem saber. Continuou lavando os pratos. Simples. Alheia. Intocada.
E Carlos voltou para a sala como quem carrega um segredo tão grande que não cabe mais no próprio corpo.
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