Casamento fracassado acaba quase sempre assim...
Eu, Fernanda, uma carioca de 32 anos, fui arrastada de um casamento sem graça com Ricardo pra um furacão de desejos que nem sabia que existiam dentro de mim. Tudo começou com Lívia, minha amiga nova, que me levou pra uma aventura em Salvador, onde Lucas, um garoto de 22 anos com um corpo que parecia esculpido pelo mar, me fez perder o chão. Lá, vivi noites de paixão selvagem com ele, Téo, e outros, gravando tudo com uma câmera escondida que guardava cada gemido e cada toque. De volta ao Rio, no sítio de João em Visconde de Mauá, me entreguei a encontros ardentes com ele, Zé e Caio, que testaram meus limites com prazeres intensos e dores que me transformaram. Cada aventura me mudou, mas também me deixou com dúvidas: quem sou eu agora? Será que João e eu temos futuro? Posto tudo no meu perfil do Selma Club, e o que vem por aí? Só acompanhando pra descobrir.
A Noite em Salvador
Eu, Fernanda, precisava de um momento pra respirar fundo e botar a cabeça no lugar. Tudo aconteceu tão rápido que parecia que o mundo tinha girado mais rápido só pra me jogar no meio de um vendaval. Minha noite com Lucas, aquele carioca de 22 anos com um corpo bronzeado pelo sol de Salvador, olhos verdes que brilhavam como o mar da Barra e um jeito que fazia meu coração acelerar como se eu tivesse corrido a São Silvestre, ainda queimava na minha pele. Ele tinha metade da minha idade, mas, caramba, aquele garoto sabia usar cada centímetro de si. O cheiro dele, uma mistura de suor, perfume barato de lojinha do Pelourinho e algo meio animal, ficou grudado em mim. Só de lembrar, sentia um calor subindo do peito pro pescoço, misturado com uma pontada de dúvida que cutucava como uma farpa: será que eu tava indo longe demais? Será que essa Fernanda nova, que tava nascendo ali, era quem eu realmente queria ser?
Arrastando os pés pelo assoalho gasto da suíte no hotel em Pelourinho, com o som abafado de um forró ecoando da rua, parei na porta do quarto e dei uma espiada pra trás. Na cama, Téo devorava Lívia com uma fome que dava pra sentir no ar, como se o quarto todo pulsasse com ele. Ela, com a pele brilhando de suor, esticava os seios, oferecendo-os como um presente pra Lucas. Vi ele se inclinar, beijar os mamilos dela com uma calma que contrastava com a urgência dos gemidos dela, depois morder de leve, arrancando um gritinho agudo que parecia ecoar nas paredes de azulejo. Meu estômago deu um nó, um misto de ciúmes e algo mais, um fogo que não explicava. Lívia agarrava o pau duro de Lucas, apertando com força, enquanto se esfregava no rosto de Téo, gemendo como se o mundo fosse acabar ali, naquela cama bagunçada, com lençóis embolados e o cheiro de sexo impregnado no ar.
Fiquei paralisada, hipnotizada, com o coração batendo na garganta. Como Lucas ainda tava de pé, depois de tudo que rolou comigo? O garoto parecia incansável, com aquele corpo esguio e músculos que se moviam como ondas sob a pele. Parte de mim queria voltar correndo pra cama, me jogar naquela bagunça de corpos suados, gemidos e mãos que não paravam quietas. Mas a outra parte, aquela que ainda tentava segurar um pingo de juízo, gritava pra eu me recompor, pra respirar, pra entender o que tava acontecendo comigo. Eles ainda estariam lá quando eu voltasse, né? Então, decidi usar o tempo pra me limpar e tentar botar ordem na bagunça que era minha cabeça.
No banheiro, o espelho embaçado refletia uma Fernanda que eu mal reconhecia. Molhei uma toalha com água morna e esfreguei entre as pernas, tentando apagar as marcas pegajosas que Lucas deixou. O cheiro dele ainda tava ali, misturado com o meu, um aroma quente e salgado que me fazia fechar os olhos e morder o lábio. Notei que um pouco tinha escorrido pras meias de renda preta que comprei no Mercado Modelo, só pra provocar, pensando no jeito que os homens olhavam quando eu passava com elas. Tirei as meias, lavei na pia com um sabonete líquido que cheirava a coco e maresia, e pendurei no varal improvisado do box, com a água pingando no chão de cerâmica. Decidi tomar um banho rápido. Ajustei o chuveiro pra um jato forte, apontando direto pras coxas, mas, meu Deus, que erro foi esse. A água quente bateu bem onde eu tava mais sensível, e um arrepio subiu pela espinha, como se uma corrente elétrica tivesse ligado meu clitóris direto no cérebro. Meu corpo inteiro tremeu, e um peido escapou, alto e constrangedor, ecoando no banheiro. Ri sozinha, nervosa, sentindo o rosto queimar.
Desliguei o chuveiro, me sequei com uma toalha áspera que arranhava a pele, deixando-a vermelha, e passei o secador nas meias, que ainda pingavam. Pensei em deixá-las de lado, mas o jeito que as ligas faziam as coxas parecerem mais grossas, mais desejáveis, mexia com os homens — e comigo. Prendi as meias de volta no cinto, sentindo o tecido abraçar minha pele como uma carícia, e voltei pro quarto, com o coração acelerado, pronta pra enfrentar o que viesse.
Quando cheguei, a cena tinha virado um carnaval. Além de Téo e Lívia, tinham chegado Márcio, Clara e Pedro. Devo ter demorado mais do que pensei no banheiro, porque Téo tava numa outra cama, brincando com Clara, que gemia alto enquanto Márcio se enterrava entre as coxas dela, com um ritmo que fazia a cama ranger como se fosse desabar. Lucas, por sua vez, tava em cima de Lívia, que parecia dividida entre saborear o pau dele e ouvir Pedro sussurrar desculpas no ouvido dela, com uma cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança.
Com um fogo subindo pelo peito, dei três passos rápidos até a cama, o salto das minhas botas ecoando no chão. Puxei Pedro pelo braço, quase derrubando ele. “Chega, cara, para com isso!” Levei ele até o canto do quarto, perto da porta, e empurrei contra a parede, com o cheiro de cerveja e suor dele invadindo meu espaço. “Tu prometeu que ia se comportar se eu convencesse tua mulher a vir pra cá. Por que tá aí se desculpando, véi? Ela tá curtindo, tá no paraíso! Não precisa de tu choramingando e enchendo ela de culpa. Se chegar perto dela de novo, fala só coisa boa. Diz que ama, que tá louco vendo ela assim, que ela tá linda gozando.”
Pedro balbuciou um pedido de desculpas, com a voz tremendo, e eu cortei na hora: “Para com isso, pô! Tu tá fazendo isso comigo agora. Tu queria ver tua mulher gozando, então olha pra ela. Ela tá nas nuvens, e o que ela quer de tu é apoio, não drama. Seja homem, diz que ela tá linda, ou vai sentar na sala e deixa a gente aqui.”
Ele endireitou os ombros, tentando parecer confiante, e a gente sentou num banco de madeira que rangia sob nosso peso. Téo agora mordiscava os mamilos de Clara, que gemia alto, pedindo mais, enquanto instigava Márcio a gozar logo, porque ele queria experimentar. Lívia, livre das lamúrias de Pedro, tava no ritmo outra vez, com as pernas bem abertas, respondendo às estocadas frenéticas de Lucas. O garoto tava com a cara vermelha, a bunda a mil, e a respiração ofegante, como se tivesse corrido uma maratona. Dava pra ver que ele tava prestes a explodir, e o cheiro de sexo no ar era tão forte que parecia que eu podia tocar.
Ver Lívia sendo possuída daquele jeito acendeu um fogo em mim que apagou qualquer culpa. Me aproximei da cama, sentindo o calor dos corpos e o cheiro de suor e desejo. Sussurrei no ouvido dela, com a voz rouca: “Tá gostoso, amiga? Tu tá bem?”
“Caralho, Fernanda, tá incrível!” ela respondeu, ofegante, com os olhos meio fechados. “Nunca pensei que ia aguentar ele, mas não doeu nada. Tô quase gozando de novo, o terceiro!”
Acariciei as orelhas dela, descendo pro pescoço, sentindo a pele quente e úmida sob meus dedos. Quando Lucas começou a gemer que tava gozando, belisquei os mamilos de Lívia com força, sussurrando coisas tão sujas que até eu fiquei chocada: “Goza, sua safada, deixa ele te encher, deixa todo mundo ver como tu tá louca de tesão.” Queria que ela sentisse tudo, que explodisse de prazer.
Mas, antes que ela chegasse lá, Lucas desabou, rolando pro lado, com o peito subindo e descendo. Lívia soltou um “Não, porra, não para, eu tava quase!”. Sem pensar, puxei os quadris dela pra beira da cama, com as coxas dela tremendo sob minhas mãos, e me joguei entre as pernas dela. O gosto de Lucas e dela misturado era quente, salgado, com um toque doce que me fez gemer baixo. Longe de me enojar, me deixou ainda mais louca. Esfreguei o rosto na virilha dela, lambendo com vontade, sentindo o calor e a umidade dela contra minha língua, querendo dar o final que ela merecia.
Enquanto isso, meu corpo tremia de excitação, como se cada nervo estivesse em chamas. Senti duas mãos firmes agarrarem meus quadris, me levantando até eu ficar de pé, curvada, com a bunda exposta. Um pau sondou meu cu, e eu me mexi, meio relutante, com um peido escapando de novo, alto e constrangedor. Ri nervosa, mas o desejo era mais forte que a vergonha. Nunca tinha deixado Ricardo fazer anal — as poucas tentativas foram um desastre, com dor e frustração, e ele desistiu. Sempre achei que era coisa de conto erótico, algo que eu lia escondida no celular à noite, mas ali, no calor do momento, a ideia me assustava e atraía ao mesmo tempo, como se eu estivesse à beira de um penhasco, decidindo pular.
Tarde demais. Uma dor aguda cortou meu corpo, como se um raio tivesse me atravessado, e eu soltei um grito que misturava dor e surpresa. Virei a cabeça e vi Pedro, com um olhar de fome que me fez tremer. Desisti de resistir e voltei a chupar Lívia, que gemia alto, dizendo que ia gozar. Ignorei a dor, que, pra ser honesta, tava começando a se misturar com um prazer estranho, quente, que subia pelas minhas entranhas. Enquanto meus dedos e língua trabalhavam em Lívia, percebi que a dor no meu cu quase sumiu, e eu tava começando a gostar da invasão de Pedro. Meu Deus, o que tava acontecendo comigo? Será que eu tava virando outra pessoa, alguém que abraçava o prazer sem limites?
Pedro se inclinou sobre mim, com o peso do corpo dele me pressionando contra a cama, e gritou pra Lívia: “Tô gozando, amor!”. Ela respondeu com um “Eu também!”, e os orgasmos deles foram como gasolina no meu fogo. Gozei também, um clímax que fez meu corpo tremer como se tivesse levado um choque, com um peido alto escapando no meio do êxtase, o que me fez rir e gemer ao mesmo tempo. Desabamos na cama, eu de um lado de Lívia, Pedro do outro, ofegantes, com o silêncio pesado entre nós, só quebrado pelos gemidos abafados da outra cama, onde Clara tentava convencer Lucas pra mais uma rodada, com a mão no pau dele e mordendo o pescoço.
Pedro notou e riu, com a voz rouca: “Pelo jeito, as baianas têm fogo nas veias, né?”. Olhou pro relógio e disse: “Temos que vazar, o voo é às 10h.”
Olhei pro relógio de cabeceira: 2h15. O ar tava pesado, com cheiro de sexo e cerveja. Lívia se aninhou em mim, com o cabelo grudado na testa, dizendo que não queria ir, mas pediu meu contato. Peguei um bloquinho no criado-mudo, anotei meu e-mail e passei pra ela, que anotou o dela com a mão trêmula. Nos levantamos, nos vestimos às pressas, com o tecido das roupas grudando na pele suada. Eu e Clara colocamos nossos robes, que cheiravam a lavanda do hotel, e fomos pra sala oferecer drinks, mas Pedro insistiu que era hora de dormir. Lívia me abraçou forte, com os olhos brilhando: “Escreve pra mim, por favor. Quero saber de tudo, Nanda!”
Quando eles foram pro quarto, disse que também precisava descansar e me joguei na cama, com o corpo pesado e a cabeça girando. Téo me seguiu, se aninhou nas minhas costas, e senti ele ficando duro, com o calor do corpo dele contra o meu. Virei pra ele, com a voz cansada: “Tô exausta, véi. Só me abraça por agora. Quem sabe amanhã?”
Fechei os olhos, sentindo os dedos dele roçarem minha bochecha, com um toque leve que contrastava com a selvageria de antes. Ele me beijou, e um arrepio de tesão me pegou desprevenida, como se meu corpo ainda não tivesse desistido. Minha última memória antes de apagar foi dos gemidos roucos de Lucas na cama de Clara, com o som ecoando como uma trilha sonora da noite.
A Manhã Seguinte
Acordei com alguém subindo na cama, o colchão afundando sob o peso. Téo tava colado nas minhas costas, com o braço pesado sobre minha cintura, então não era ele. Duas mãos grandes, calejadas, seguraram meu rosto e me puxaram pra um beijo suave, com um cavanhaque pinicando minha pele. Imaginei que era Márcio, com aquele jeito bruto de homem que passou a vida trabalhando ao sol. Mantive os olhos fechados, com medo de que ele visse alguma coisa no meu olhar — ele não era exatamente um galã, com rugas marcadas e cabelo grisalho, mas tinha um charme que me desarmava, como se pudesse me dominar só com um olhar. Ele me envolveu com os braços, me puxou pra cima dele, e eu abri os olhos, vendo a luz do amanhecer invadindo o quarto pelas frestas da cortina, com o som de pássaros lá fora misturado aos gemidos de Clara e Lucas na outra cama.
Márcio baixou minha cabeça, me beijou com mais força, e sussurrou, com a voz rouca: “Tô louco pra te comer desde que te vi, Fernanda. Abre as pernas, vai.” O sotaque baiano dele, arrastado e quente, fez meu corpo tremer, dividido entre o susto e a excitação. Como eu, uma mulher de 32 anos, tava me derretendo por um cara de 50, com a pele marcada pelo tempo e um olhar que parecia me devorar? Uma das mãos dele passeava pelo meu cabelo cacheado, puxando de leve, enquanto a outra apertava minha bunda, com um dedo roçando meu cu ainda dolorido da noite anterior. Fui abrir a boca pra dizer não, mas o toque dele trouxe de volta o prazer que Pedro me deu, e eu mordi a língua, sentindo um peido escapar, baixo mas audível. Ele riu, e eu corei, mas o desejo venceu a vergonha.
Ele tomou meu silêncio como convite e começou a dedilhar meu cu, com uma pressão que me fez gemer alto, o som ecoando no quarto. Desci a mão entre nós, guiando o pau dele pra minha entrada, sentindo ele pulsar contra minha pele. Me sentei, e a sensação dele me preenchendo era como uma onda quente, com uma pressão deliciosa que me fez soltar outro gemido, seguido de um peido constrangedor. Márcio riu de novo, e eu ri junto, sentindo o rosto queimar.
Enquanto a gente se movia, senti outra mão nos meus seios, apertando com firmeza. Abri os olhos e vi Téo acordado, com um sorrisinho safado que dizia tudo. Sorri de volta, me inclinando pra ele ter mais acesso. Em segundos, meus mamilos tava tão duros que doíam, como se fossem explodir, e pedi, com a voz trêmula: “Belisca, Téo, por favor!”. As carícias dele mandavam choques elétricos pro meu clitóris, e eu não acreditava no quanto tava excitada. Márcio me puxou pra outro beijo, com a língua invadindo minha boca, e acelerou o ritmo, com a cama rangendo alto. Senti Téo se afastar, e pensei que ele ia se juntar a Clara, but he returned, spreading a cold cream on my ass, with a sweet scent filling the air.
Gemi alto quando ele enfiou um dedo, depois dois, com uma pressão que misturava dor e prazer. Mas quando tentou enfiar o pau, meu juízo voltou, como um balde de água fria: “Meu Deus, Téo, não dá pra aguentar vocês dois!”
“Relaxa, Nanda. Vai doer um segundinho, mas passa. Vou devagar,” ele disse, com a voz calma, mas cheia de desejo.
Pensei se deveria deixar. Será que tava cruzando uma linha que não tinha volta? Será que eu tava me perdendo nessa Fernanda nova, que parecia não ter limites? Virei pra ele, com o coração na boca: “Vai com calma, por favor. Se eu pedir pra parar, tu para.”
Houve um momento de bagunça enquanto eles ajustavam as pernas, com o colchão rangendo e o ar pesado de tesão. Então, senti Téo pressionar contra mim. Ele entrou mais fácil do que imaginei, talvez porque Pedro já tinha “aberto caminho”. A sensação de ter os dois me preenchendo era surreal, como se meu corpo fosse se partir de tanto prazer. Eles demoraram pra achar um ritmo, com Márcio investindo enquanto Téo recuava, mas quando sincronizaram, foi como uma dança selvagem. Meu corpo respondia sozinho, empurrando contra eles, mesmo que uma vozinha na minha cabeça gritasse que aquilo era errado, que eu tava indo fundo demais num abismo de prazer.
Márcio mordia meu pescoço, deixando marcas que eu sabia que ia ter que explicar depois. Tentei me soltar, com medo de ficar marcada, mas ele sibilou: “Vem, sua safada, mexe essa buceta molhada no meu pau. Rebola, vai!”. A linguagem crua dele me pegou desprevenida, e meu clitóris pulsava, duro como pedra. Gritei: “Me fode mais forte, caralho!”. Eles obedeceram, sussurrando coisas sujas, me chamando de puta, de vadia, de tarada. Em vez de me ofender, aquilo me levava às alturas, como se cada palavra fosse um fósforo acendendo meu desejo.
Meu orgasmo veio como uma tsunami, me fazendo tremer e gritar: “Porra, sim, caralho!”. Um peido alto escapou no meio do êxtase, e eu ri, sem conseguir parar. Enterrei o rosto no peito peludo de Márcio pra abafar os gritos, sentindo o cheiro de suor e colônia barata. Ele gozou logo depois, com um grunhido que parecia um trovão, mas Téo continuou, mesmo quando implorei pra parar. “Tô quase, Nanda!”, ele grunhiu, redobrando as estocadas, prolongando meu delírio. Quando ele gozou, senti um calor explodir no meu cu, como se ele tivesse despejado um litro ali dentro, quente e pegajoso.
Desabei na cama, exausta, com o corpo tremendo de pequenos espasmos. Vi Clara e Lucas na outra cama, nos observando, com sorrisos maliciosos. Envergonhada, puxei um travesseiro pra cobrir o peito, mas eles nem ligaram. Márcio pulou da cama, vestindo as roupas com pressa: “Temos que vazar, check-out é às 10h!”. Clara ficou na cama, nua, perguntando se Lucas precisava mesmo ir, porque ela queria mais, com a mão ainda brincando com ele.
Quando a porta bateu, Clara anunciou que ia tomar banho e tentar dormir. Pedi um check-out tardio pro hotel, então só precisávamos sair às 14h. Tomei banho depois dela, sentindo o ardor no meu cu e nas coxas, com a água quente aliviando e atiçando ao mesmo tempo. Voltei pro quarto e vi Clara dormindo, com o rosto sereno. Apagamos até o meio-dia, descemos pro café da manhã reforçado do hotel, com pão de queijo quente, suco de caju e o cheiro de café fresco. Clara pagou a conta, dizendo que era “despesa de trabalho”, e riu quando perguntei se ela tava brincando. No caminho de volta pro Rio, o silêncio pesava no carro, com o som da chuva batendo no vidro. Minha cabeça tava um caos, tentando me convencer que não tinha feito nada errado, mas uma vozinha insistia: “E agora, Fernanda? Quem é você?”
De Volta ao Rio
De volta ao Rio, cheguei em casa por volta das 16h30, com o céu nublado e o trânsito caótico da Linha Vermelha. Preparei um lanche — pão com mortadela e um copo de guaraná — lavei roupa e me joguei na cama, ouvindo o silêncio da casa vazia, que parecia gritar minhas dúvidas. Acordei de madrugada, com o despertador berrando às 4h, vesti minha roupa de trabalho — calça jeans surrada, bota de couro e uma camiseta cinza — e dirigi até o sítio de João em Visconde de Mauá, com o ar fresco da serra entrando pela janela. Ele tava na varanda, tomando café, com o cheiro de mato molhado e terra no ar. “E aí, Nanda! Fim de semana foi bom?”
Assenti, mas minha cara de culpa entregava tudo. João riu, com os olhos castanhos brilhando: “Já tive uns fins de semana assim, menina. Leva uns dias pra cabeça acostumar. Se quiser papear, não vou julgar.”
Olhei pra ele, vendo sinceridade no rosto bronzeado. Ele me abraçou, com o cheiro de sabonete e café, e me levou pra começar as tarefas do dia, com o som dos pássaros e o balido das ovelhas ao fundo. Nos dias seguintes, mal o vi — era época de parição, e ele tava nas montanhas com os ajudantes, cheirando a lã e suor. Mas na quarta, ele desceu cedo, com a camisa xadrez aberta e o cabelo bagunçado, e perguntou se eu jantaria com ele na quinta.
“Pode dormir aqui se quiser. A gente toma um vinho, e tu não precisa se preocupar em dirigir.”
Olhei bem pra ver se ele tava dando em cima de mim, mas era só o João, gentil como sempre, com um sorriso que aquecia. Disse que tinha quartos sobrando e que voltar pra casa vazia devia ser foda. Aceitei e prometi cozinhar algo caprichado, pensando num pernil de cordeiro com batatas e um pavê de limão que minha mãe fazia.
Ricardo me esperava quando cheguei em casa, com a cara fechada e uma caixa de coisas dele na mão. Queria falar da venda da casa e pegar o resto das tralhas. Mas logo percebi que ele sabia do meu fim de semana em Salvador com Clara e tava ali pra cavar detalhes, com aquele jeito de quem quer te pegar no pulo. Usei toda minha força pra não jogar na cara que agora só faltavam sete caras pra eu transar antes do Ano Novo, uma meta que eu nem sabia de onde tinha vindo, mas que tava crescendo na minha cabeça.
Clara ligou enquanto Ricardo tava lá, e usei ele como desculpa pra não vê-la. Ainda não tava pronta pra revisitar aquela loucura, com medo do que ela ia me perguntar. Na quinta, terminei as tarefas no sítio rapidinho, com o sol queimando a nuca, e fui ao mercado em Resende comprar ingredientes pro jantar. Queria impressionar João, que tinha sido um anjo comigo, com um assado de cordeiro que encontrei no freezer dele, acompanhado de batatas assadas com alecrim e um pavê de limão que deixava a boca molhada só de pensar.
O jantar foi perfeito, com o cheiro do assado enchendo a casa e o vinho tinto esquentando a conversa. João foi um cavalheiro, contando histórias dos tempos de juventude, com o sotaque mineiro que ele pegava dos avós. Falou dos amigos dele, nenhum morava perto. O melhor amigo, Marcelo, tinha uma empresa de engenharia no Rio, na Barra da Tijuca. Os outros, Chico e Renato, moravam em Paraty e Campos dos Goytacazes. Contou que os “findis dos caras” rolavam duas vezes por ano, com churrasco, cerveja e histórias que nem sempre terminavam bem. Uma vez, as coisas saíram do controle, e ele ficou com a cabeça bagunçada, com culpa e arrependimento que levaram semanas pra passar.
Sabia que ele tava me dando brecha pra desabafar, mas mantive a boca fechada, com medo de admitir o que fiz em Salvador. Não conseguia contar do tesão, da dor, dos peidos constrangedores, nem do quanto tava perturbada por ter gostado de tudo. Por volta das 22h, ele arrumou a cama no quarto da filha, com lençóis que cheiravam a lavanda, e eu, meio desapontada, apaguei às 22h30, chateada porque ele não tentou nada, com o vinho ainda zumbindo na cabeça.
Na porta, enquanto a gente se despedia, ele perguntou: “Quer tirar folga amanhã? Um cara meio mala vai trazer um garanhão pra cruzar com duas éguas.”
Não querendo parecer puritana, respondi: “Quero ver, se puder. Nunca vi isso de perto.”
“Tá bom, mas pode ser pesado se tu não tá acostumada. E cuidado com o Zé, ele é um diamante bruto. Era o valentão da escola, e uma vez disse que pegou a Carla, ex do João. Ninguém acreditou, e ele voltou atrás, admitiu que inventou.”
No dia seguinte, acordei cedo, ouvindo o chuveiro. Queria estar no meu melhor pra João e deixar Zé com inveja. Vesti uma saia jeans curtinha, que abraçava as coxas, uma regata justa e um top sexy que Clara me convenceu a comprar, com renda preta que destacava os seios. Cheguei na cozinha antes dele, com o cheiro de café fresco, e preparei um café da manhã reforçado: pão na chapa, ovos mexidos com bacon croc
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Comentários (1)
...: Quando eu vi esse título e olhei a quantidade de palavras, pensei: esse ai vai falar muita merda, muita divagação. É eu tenho razão.
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