Eu, Mãe, Incestuosa...
Um pequeno relato do que fiz há alguns meses...
Era uma noite fria de sábado em julho, o silêncio do meu pequeno apartamento de 64 metros quadrados cortado apenas pelo ronco abafado do Carlos, meu marido, que dormia no quarto ao lado depois de algumas cervejas. Eu, Fátima, 43 anos, ainda me sentia bonita, com meus olhos castanhos claros refletindo a luz fraca do corredor, o cabelo chanel preto caindo alinhado sobre os ombros. Minha pele clara contrastava com a camisola fina que eu usava, um tecido leve que marcava meus seios grandes e a curva da minha bunda média. Há tempos eu sentia o vazio deixado pela distância do Carlos, aquele homem que parecia mais íntimo da garrafa do que de mim. Mas naquela noite, algo diferente pairava no ar.
Eu sempre fui uma mãe carinhosa, melosa até, com meu filho Gabriel. Mesmo agora, com ele já crescido, em plena puberdade aos 13 anos, eu mantinha o hábito dos beijos de boa noite, um ritual que nunca consegui abandonar. Só que, ultimamente, eu vinha sendo rápida: um selinho na testa e saía correndo do quarto, tentando evitar aqueles olhares dele que eu já conhecia bem. Olhares que desciam pelo meu corpo, que se demoravam na minha bunda quando eu me virava, ou nos meus seios quando me abaixava para arrumar algo. Eu sabia o que ele sentia. Já tinha encontrado uma calcinha minha no quarto dele, usada, com aquela marquinha íntima que me fez corar de vergonha e confusão. Não sei se ele a cheirava ou se fazia algo mais, mas aquilo ficou na minha cabeça, plantando uma semente que eu tentava ignorar.
Naquela noite, porém, tudo mudou. Entrei no quarto dele, a penumbra cortada apenas pela luz amarelada que escapava pela porta entreaberta. Ele estava deitado, coberto pelo edredom, os olhos brilhando na escuridão como se me esperassem. Dei o beijo rápido na testa, como sempre, mas quando fiz menção de sair, ele segurou minha mão. Foi um gesto firme, mas lento, quase hesitante, como se testasse o terreno. Meu coração disparou, mas eu não me mexi. Fiquei ali, parada, olhando para ele, esperando. O quarto estava silencioso, exceto pelo som da respiração dele, que parecia mais pesada, mais carregada.
— O que foi, Gabriel? — perguntei, minha voz saindo baixa, quase um sussurro.
— Eu te amo, mãe — ele respondeu, os olhos fixos nos meus, um tom que não era mais de filho, mas de algo mais profundo, mais perigoso.
— Também te amo, meu filho — falei, tentando manter a naturalidade, mas minha voz tremia.
Então, ele fez algo que eu não esperava, mas que, de alguma forma, eu sabia que viria. Ainda segurando minha mão, ele a puxou devagar, quase com ternura, em direção ao edredom. Eu podia ter parado, podia ter recuado, mas não fiz nada. Uma parte de mim, aquela que eu escondia até de mim mesma, estava curiosa. Carente. Vulnerável. Meus dedos tocaram a pele quente dele sob o tecido, e percebi que ele estava nu. O edredom caiu de lado, revelando o pênis já duro, apontando para cima como uma confissão muda. Minha mão hesitou por um instante, mas então o segurei.
Era quente, pulsante, comprido, a glande lisa e saliente sob meus dedos, uma textura que eu não sentia há tanto tempo. Não era o Carlos, não era meu marido. Era o Gabriel, meu filho, e isso fazia um calor subir entre minhas pernas, um desejo que eu não queria nomear. Toquei-o com cuidado, quase com reverência, sentindo a pele macia deslizar sob minha palma. Ele suspirou, um som baixo e rouco que ecoou no quarto pequeno, e eu vi, na penumbra, os traços do rosto dele se contorcendo em prazer. Meus dedos desceram, acariciando o saco dele, pesado e quente, e subiram de novo, até a ponta, onde senti um líquido viscoso e liso começar a escorrer. Aquilo me incendiou ainda mais.
Eu o masturbava agora, devagar, sentindo cada latejar daquele pau pré-adolescente que eu nunca imaginei tocar. A adrenalina corria nas minhas veias, misturada com o medo de saber que o Carlos estava ali, a poucos metros, roncando no quarto ao lado. Meu marido, sendo traído pelo próprio filho dentro do nosso apertado apartamento, e eu, a esposa negligenciada, me entregando a algo tão proibido. Minha respiração estava acelerada, o ar parecia denso, e então decidi ir além. Peguei a mão dele, trêmula, e a levei por baixo da minha camisola. Seus dedos encontraram meu seio, apertando-o com uma mistura de timidez e voracidade. Meu mamilo endureceu sob o toque, e eu mordi o lábio para não gemer.
Continuei movendo a mão, mais rápido agora, sentindo o corpo dele se retesar. Ele não dizia nada, mas os gemidos abafados que escapavam da garganta dele eram o suficiente. Até que, com um arquejo, ele gozou. A porra quente jorrou na minha mão, escorrendo entre meus dedos, um calor pegajoso que me fez tremer de excitação e culpa ao mesmo tempo. Soltei-o devagar, o coração batendo tão forte que eu podia ouvi-lo nos meus ouvidos. Levantei-me, cambaleante, e saí do quarto sem dizer uma palavra.
Fui direto para o banheiro, lavei as mãos na pia, esfregando como se pudesse apagar o que tinha acabado de fazer. A água fria escorria pelos meus pulsos, mas não conseguia esfriar o fogo que ainda queimava em mim. Depois, caí de joelhos no chão do quarto, as mãos juntas, e fiz uma oração. Pedi perdão, implorei para que aquilo fosse um lapso, um erro que nunca mais se repetiria. Mas, no fundo, bem no fundo, eu sabia que era mentira. Enquanto rezava, minha mente vagava para o cheiro dele, o calor da pele dele, o som do prazer dele. E, pior, para o que mais poderia acontecer.
Naquela mesma semana, percebi que Gabriel tinha deixado a porta do quarto entreaberta de propósito algumas noites, como um convite silencioso. Uma vez, flagrei-o se masturbando, a luz do celular iluminando o rosto dele enquanto assistia a um vídeo — e eu juro que ouvi meu nome escapar dos lábios dele em um gemido baixo. Aquilo me paralisou, mas também me incendiou. Eu sabia que ele queria mais, que ele esperava que eu cedesse de novo. E eu, carente, solitária, com o Carlos cada vez mais distante, comecei a fantasiar com o dia em que eu poderia entrar naquele quarto de novo, trancar a porta e me entregar por completo — tirar a virgindade do meu próprio filho, selando um segredo que aquele apartamento pequeno nunca poderia conter.
Comentários (1)
Marcus: O seu conto é muito parecido com um sonho que tive à uns anos atrás com a minha mãe. Meu tel LMarcus6
Responder↴ • uid:1dlcnlo2cd1u