#Outros

Minha buceta e meu ânus são umas anomalias! Tive problemas com isso!

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Andrea

Eu me olho no espelho do quarto, o reflexo devolvendo uma imagem que, à primeira vista, parece perfeita. Meu nome é Andréa, tenho 26 anos, pele morena que sempre brilha com um tom quente sob a luz do sol, cabelos cacheados que caem em cascata pelos ombros, e um corpo que muitos elogiam — esguio, curvilíneo, resultado de anos de dança e cuidados. Deixo para vocês me verem abaixo, na cadeira da piscina. Mas, enquanto passo as mãos pelo contorno da cintura, sinto aquele peso familiar no peito, uma mistura de vergonha e resignação que carrego desde os 18 anos. Não é algo que as pessoas vejam logo de cara, não é algo que eu possa explicar em uma conversa casual. É um segredo que guardo no meu corpo, um segredo que me faz corar só de pensar.
Tudo começou quando eu era adolescente, logo após a puberdade dar seu último empurrão. Com 18 anos, minha vagina e meu ânus se desenvolveram de uma forma que os médicos chamaram de “atípica”. Não era uma questão de saúde, segundo eles, apenas uma anomalia estética e funcional. São maiores, mais pronunciados do que o comum, algo que não consigo esconder com facilidade. Aos 18 anos, percebi isso pela primeira vez no vestiário da escola, depois de uma aula de educação física. As meninas riam, trocando roupas sem pudor, enquanto eu me encolhia no canto, segurando a toalha com força contra o corpo, rezando para que ninguém notasse. Mas elas notaram. Primeiro vieram os olhares curiosos, depois os cochichos. “O que é isso, Andréa?” perguntou uma delas, sem rodeios, apontando enquanto eu tentava me cobrir. Meu rosto queimou de vergonha, e eu saí correndo, deixando minha mochila para trás.
Desde então, evito situações assim. Banheiros com amigas são um pesadelo. Sempre invento uma desculpa — “Vou depois”, “Tô com pressa” — e espero até que estejam vazios. Trocar roupa na frente da minha irmã mais nova, a Luana, é outra coisa que me mata por dentro. Ela nunca disse nada diretamente, mas já a peguei me encarando com uma expressão confusa, como se tentasse entender o que via. Uma vez, quando eu tinha 20 anos, estávamos nos arrumando para uma festa e eu vesti uma legging mais justa. “Você não acha que tá marcando muito?” ela perguntou, hesitante. Eu sabia o que ela queria dizer. O tecido abraçava meu corpo de um jeito que deixava tudo evidente, e eu troquei de roupa na mesma hora, optando por um vestido largo que escondia minhas formas.
Mesmo vestida, os constrangimentos não param. Uso shorts no dia a dia porque amo o calor do Rio de Janeiro, mas escolho modelos mais soltinhos. Ainda assim, já aconteceu de eu estar na praia, sentada na areia, e perceber olhares indiscretos. Uma vez, um grupo de caras passou por mim rindo baixo, e ouvi um deles murmurar algo como “Olha o tamanho disso”. Meu coração disparou, e eu puxei a canga para cobrir as pernas, fingindo que não tinha escutado. Outra vez, no ônibus lotado, senti o calor de um olhar fixo nas minhas costas enquanto eu me segurava no corrimão. Virei o rosto rápido e vi um homem mais velho me encarando, sem disfarçar o desconforto — ou seria curiosidade? Desci no ponto seguinte, mesmo estando a cinco quarteirões de casa.
Os namoros foram outro capítulo complicado. Eu sempre tive medo de me abrir, de me mostrar por inteiro. O primeiro namorado que tive, o Thiago, terminou comigo depois da primeira vez que tentou ir além das preliminares. Ele ficou em silêncio por um tempo, depois inventou uma desculpa qualquer sobre “não estar pronto” e nunca mais me procurou. O segundo, o Rafael, foi mais direto. “Desculpa, Andréa, mas eu não consigo lidar com isso”, disse ele, com uma expressão de quem acabara de ver algo assustador. Eu sabia o que “isso” significava. Minha anomalia sexual e anal, como eu a chamo mentalmente, era um monstro que afastava qualquer um que se aproximasse demais. Depois dele, parei de tentar por um tempo. A rejeição doía mais do que eu podia suportar.
Mas hoje, enquanto me olho no espelho, sinto um sorriso tímido surgir nos lábios. Tudo mudou quando conheci o Bruno. Ele tem 30 anos, olhos castanhos profundos e um jeito de falar que me deixa à vontade desde o primeiro dia. Nos conhecemos em um bar, por acaso, numa noite em que eu quase desisti de sair com as amigas. Ele me puxou conversa, e algo nele me fez baixar a guarda. Quando finalmente chegou o momento de ficarmos juntos, eu tremia de nervoso. Expliquei tudo antes, com a voz embargada, esperando o pior. Mas o Bruno apenas me olhou com um sorriso calmo e disse: “Andréa, pra mim, você é perfeita assim. Não muda nada.”
Ele não só aceitou minha anatomia como a achou fascinante, única. Disse que minha diferença era o que me tornava especial, e eu chorei nos braços dele naquela noite, aliviada por finalmente ser vista sem julgamento. Meses depois, ele me surpreendeu ainda mais. “Que tal a gente viver algo diferente?”, perguntou, enquanto estávamos deitados na cama, as luzes suaves do abajur iluminando nossos rostos. Ele me falou sobre um casamento aberto, sobre explorar nossa liberdade juntos. No começo, hesitei. Eu, que passei anos me escondendo, exibir quem sou? Mas o Bruno me mostrou um site incrível, criado por uma mulher chamada Selma Recife www.selmaclub.com , onde pessoas como nós — com corpos únicos, desejos fora da curva — se conectam sem medo.
Hoje, somos casados. Não foi uma cerimônia tradicional, mas uma celebração íntima, só com os amigos mais próximos, aqueles que entendem e respeitam nossa escolha. No site da Selma www.selmaclub.com , o Bruno me exibe com orgulho. Ele tira fotos minhas — às vezes de lingerie, às vezes nua, sempre destacando o que eu costumava esconder — e posta com legendas carinhosas. “Minha musa diferente”, ele escreveu na última. Para minha surpresa, recebemos mensagens de casais e pessoas solteiras que curtem isso, que nos elogiam, que querem nos conhecer. Já saímos com alguns deles, jantares descontraídos que às vezes viram noites mais intensas. Eu, que vivia com vergonha, agora me sinto desejada, livre.
Enquanto ajusto o vestido no espelho, penso em como minha vida mudou. O Bruno entra no quarto, me abraça por trás e sussurra no meu ouvido: “Pronta pra arrasar hoje à noite?” Vamos encontrar um casal novo que conhecemos no site, e eu não sinto mais medo. Sinto poder. Meu corpo, que já foi minha prisão, agora é minha força. E, pela primeira vez em anos, eu me amo como sou.

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Andrea #Outros

Comentários (2)

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  • Anônima: Credo, que horror !!! Isso é uma exagero de boceta!!!! É real, é natural isso? Ou será que é uma fotomontagem?? Se essa boceta for real, de verdade, será que ela realmente ficou assim por causa desse "problema", por causa dessa "anomalia" dela?? Não foi aplicado nada nessa boceta para ela ficar assim, foi? Ela não usou nem uma bomba vaginal de sucção, para ficar com uma boceta tão grande, enorme e inchada assim??? Porque é enorme, essa daí da imagem, da foto está virada só em boceta. Tão magrinha e com uma boceta enorme!!! Isso daí é o que se pode chamar de buceta tipo pão de cachorro quente. Se é que se pode chamar isso de boceta né, porque isso não é uma boceta normal, é um BOCETÃO!!!! E com os lábios vaginais internos todo para fora, expostos, à mostra. Só faltou a salsicha para completar essa foto, essa imagem. Ou melhor dizendo, só faltou o salsichão, e daqueles bem suculento, grande e grosso para preencher esse pão de cachorro quente. Porque para um bocetão desses, tipo pão de cachorro quente tem que ser um pau, um salsichão enorme!!!! Mas tem quem goste né?

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  • Lex75: Verdadeiro e emocionante. Adorei seu conto, e você não é bonita... é MARAVILHOSA. E o Bruno um homem perfeito para ti. Que sejam felizes.

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