{O Condomínio} Apaixonado pela Filhinha do Patrão
Aos 14 anos, Marcos e a filha de 10 anos de seu patrão, Raquel, vivem um amor proibido, explorando juntos as descobertas dos prazeres da vida.
{Este conto ficou bem grandinho! Para não cansar vocês, vou dividir a publicação: a primeira metade sai hoje, e a segunda chega ao longo desta semana}
Parte I
A oficina de eletrônicos era um caos organizado. Ferramentas espalhadas pelas bancadas formavam um mosaico de metal e graxa, enquanto peças de aparelhos desmontados se empilhavam em cantos cuidadosamente negligenciados. O cheiro de solda queimando misturava-se ao odor seco de poeira antiga, impregnando o ar com uma estranha familiaridade. O espaço vibrava com o som intermitente das ferramentas: estalos de alicates, zumbidos de brocas, e o ocasional grito ríspido de Antenor, o dono do lugar. Ele falava como se mastigasse pregos, nunca sem uma dose de irritação.
Marcos, aos 14 anos, era um garoto negro, pequeno, de cabelos crespos e magro. Tímido e inseguro, passava as manhãs na escola e as tardes na oficina. Suportava o temperamento duro do patrão porque precisava muito do dinheiro. Tinha um objetivo claro e enfrentava cada dia como um passo necessário para alcançá-lo.
— Você tá cego, moleque? Já falei que esses fios não podem encostar! Quer que eu faça tudo sozinho? — rugiu Antenor, arrancando Marcos de seus pensamentos. O garoto apertou os lábios e assentiu em silêncio, temendo agravar ainda mais a fúria do patrão.
Antenor era um homem marcado pela rudeza. O temperamento explosivo parecia herança de noites malditas, alimentadas por doses generosas de cachaça. Era nesses momentos que os poucos filtros do homem desapareciam, deixando emergir uma face ainda mais perigosa. Sua esposa, Rute, e a filha, Raquel, temiam-no, principalmente à noite, quando os gritos davam lugar à violência. Pequenos deslizes, como um jantar salgado ou um copo quebrado, podiam ser motivo para agressões físicas.
Rute era o retrato da submissão. Casou-se jovem e abandonou cedo seus sonhos de trabalhar fora. Antenor decidira que o papel dela era cuidar da casa e da filha, e ela nunca ousou contestar. Contudo, quando Raquel completou 10 anos e começou a depender menos da mãe, Antenor cedeu à insistência de Rute e permitiu que ela buscasse emprego.
— Mas não se esqueça: a casa e a comida continuam sendo suas obrigações! — esbravejou ele, deixando claro que o trabalho fora de casa seria um privilégio e não um direito.
Rute começou a procurar emprego, mas a tarefa se mostrou árdua. Na casa dos 30 anos e sem nenhuma experiência profissional, enfrentava olhares julgadores e constantes negativas. Sua sorte, porém, mudou quando a prefeitura inaugurou um hospital na região, oferecendo diversas vagas. Dentre as opções, escolheu o turno das 14h às 23h. Esse horário lhe permitia cuidar da casa e preparar as refeições pela manhã, além de garantir que, ao retornar, encontraria o marido já dormindo. Dessa forma, evitava os confrontos com a agressividade que ele alimentava nas noites regadas a cachaça.
Já Raquel estudava pela manhã, e sua rotina seguia um ritmo metódico. A mãe a levava e buscava na escola, preparava o almoço e, logo depois, saía para trabalhar. À tarde, a menina ficava sob os olhos atentos do pai, que não suportava vê-la à toa, assistindo TV. Por isso, ordenava que ajudasse diariamente na oficina.
Cabia a menina tarefas simples, mas meticulosas: limpar peças, organizar ferramentas, tirar o pó das prateleiras e varrer o chão. Ela fazia tudo com extremo cuidado, esforçando-se para evitar os gritos impiedosos do pai.
No entanto, a chegada de Marcos trouxe um novo ânimo às suas tardes. Diferente de Antenor, o rapaz era atencioso, gentil e tinha um jeito carismático que fazia Raquel se sentir à vontade. Sempre que descia para a oficina, o ambiente antes opressivo parecia se transformar em algo um pouco mais leve e acolhedor.
Normalmente, adolescentes de 14 anos não teriam paciência para lidar com crianças de 10, mas Marcos era diferente. Sua relação com pessoas da mesma idade havia sido marcada por experiências opressoras, que criaram uma insegurança profunda e um isolamento emocional. Abandonado pelo pai, cresceu na casa da patroa da mãe, onde, em vez de ser tratado como criança, era visto como mais um empregado. Mesmo tendo a mesma idade dos filhos da patroa, era constantemente explorado por eles.
Na escola, as coisas não eram melhores. Embora fosse pública, a instituição ficava em um bairro nobre, próximo ao trabalho da mãe. Lá, Marcos era alvo constante de bullying. Como único aluno negro e filho de uma empregada doméstica, se tornava o foco das discriminações diárias. Sua aparência franzina apenas o tornava mais vulnerável, atraindo agressões físicas de colegas mais fortes.
Essas experiências deixaram cicatrizes profundas. Marcos desenvolveu um grande temor de se relacionar com pessoas da sua idade, carregando uma insegurança que o afastava dos outros. A mudança para "O Condomínio", aos 12 anos, trouxe algum alívio. No novo bairro, ele teve a chance de trocar de escola. A região era dividida entre dois grupos sociais bem distintos: os filhos das famílias mais ricas, que moravam em nobres condomínios fechados e frequentavam colégios particulares, e os mais humildes, que estudavam na escola pública do bairro, onde a mãe de Marcos o matriculou.
Maria do Socorro, mãe de Marcos, conhecia muito bem essas duas realidades. Morava na periferia do bairro, mas recentemente conseguiu emprego num desses apartamentos luxuosos no condomínio fechado. Seu patrão, James, era um gringo, que veio para o Brasil administrar a filial da multinacional onde trabalhava.
Já na escola nova, Marcos não era mais o “diferente”. Era só mais um aluno negro e pobre, como tantos outros que estudavam ali. Ainda assim, os traumas passados o impediam de se aproximar de seus colegas da mesma idade. Estava no último ano do ensino fundamental, mas cultivava amizades com alunos de séries anteriores, principalmente com meninas. Com elas, sentia-se mais seguro. A diferença de idade e físico lhe dava uma sensação de controle e confiança. No entanto, sua avó via essa preferência com desconfiança, afirmando que ele havia herdado o "sangue ruim do avô".
Marcos sabia vagamente que o avô havia cometido algo terrível no passado, mas o assunto era um tabu tão forte na família que ninguém se atrevia a falar com clareza sobre o que realmente aconteceu. Apesar disso, ele rejeitava a ideia de carregar um "sangue ruim", seja lá o que isso significasse. Para ele, sua preferência por meninas mais novas era apenas um mecanismo de defesa, uma forma de lidar com os traumas passados e com a dor das experiências que o marcaram.
Marcos, como todo garoto de 14 anos, com os hormônios à flor da pele, tinha muito desejo sexual. Embora desejasse ardentemente se relacionar com as meninas que convivia, sua insegurança o impedia. O rótulo de "Boca Virgem" o acompanhava, e a ideia de ser o único do nono ano que nunca havia dado o primeiro beijo o consumia. Ele não se via atraente aos olhos das garotas e, mesmo nas interações com meninas mais novas, havia uma barreira invisível que o impedia de dar o primeiro passo.
Outro dilema constante na vida de Marcos era o estereótipo que pesava sobre ele. Como um garoto negro, ele sabia que muitas pessoas esperavam que ele tivesse "atributos além da média", mas a realidade era bem diferente. Durante sua gestação, sua mãe precisou tomar progesterona para garantir sua sobrevivência, e esse medicamento, em casos raros, pode afetar o desenvolvimento genital dos meninos. Marcos foi um dos azarados.
Essa condição gerava nele uma angústia profunda. Ele se sentia como uma espécie de "propaganda enganosa": um garoto negro com pinto pequeno. Os pesadelos eram frequentes. Em muitos deles, ele se via em situações íntimas, tirando a roupa em frente a uma garota, que logo ria ou demonstrava decepção ao notar o tamanho de seu pênis. Esses sonhos reforçavam sua insegurança e o faziam questionar sua própria masculinidade.
Para lidar com a solidão e a frustração, Marcos buscava alívio na pornografia e na masturbação. A satisfação rápida, porém, logo se tornou um problema. Ele percebeu que estava desenvolvendo um vício em vídeos adultos, e sua mente começou a sexualizar situações cotidianas de forma excessiva. Pequenos detalhes, como a marca de um sutiã sob uma blusa branca, o contorno de uma calcinha ou até mesmo os amassos trocados por colegas nos cantos da escola, passaram a despertar nele uma excitação constante. Era como se sua mente, em busca de compensação, transformasse qualquer estímulo em algo erótico.
Essa era a única "vantagem" de ter pinto pequeno: suas ereções eram mais fáceis de esconder, o que evitava constrangimentos públicos. No entanto, essa obsessão com o sexo e a pornografia começou a distorcer sua percepção das relações humanas, deixando-o cada vez mais isolado e preso em um ciclo de prazer momentâneo seguido de culpa e vazio.
Foi nesse contexto que Marcos desenvolveu um novo hobby. Sempre matava aula no terceiro horário, justamente na hora do recreio dos alunos mais novos, de 11 e 12 anos. Essa faixa etária passou a ser sua favorita. As meninas já começavam a se desenvolver, mas ainda mantinham uma inocência infantil que as tornava descuidadas. Ele passou a circular pela escola, observando-as com um olhar que misturava curiosidade e desejo.
Marcos se tornou um especialista nas etapas de desenvolvimento dos seios. Conseguia identificar cada fase: desde o peito totalmente plano, passando pelos primeiros inchaços do mamilo, até o surgimento dos pequenos brotos. Ele adorava estudar em uma escola de periferia, onde as meninas frequentemente iam de camiseta sem sutiã, expondo os primeiros sinais de puberdade. As estampas infantis dos sutiãs de algodão também o agradavam, mas, é claro, ele preferia as que não usavam nada.
Ele também se tornou um perito em calcinhas. Gostava de observar as marquinhas da roupa íntima nos shorts, achando divertido perceber como os tamanhos se reduziam à medida que as meninas cresciam. Como a maioria dos pais não tinha condições de comprar o uniforme completo, a escola só exigia a camisa. Isso permitia que as meninas usassem shorts ou saias mais largos, o que Marcos adorava. A visão das calcinhas o fascinava, e ele ficava especialmente animado quando não via marcas de roupa íntima sob o short. Nessas ocasiões, ele tinha certeza de que a menina não estava de calcinha.
Certa vez, ele teve uma oportunidade única. Uma menina de 11 anos andava pelo recreio com um short largo de tecido fino, que acabou entrando entre as nádegas. Marcos a seguiu durante todo o recreio, torcendo para que ela sentasse de pernas abertas, mas a garota passou o tempo todo brincando de pega-pega com as amigas. Ele lamentou profundamente, sabendo que uma chance como aquela dificilmente se repetiria.
No entanto, na saída, depois da aula, seus olhos se arregalaram quando viram a mesma garotinha sentada no meio-fio, chupando um picolé de morango. Ela afastou as pernas para evitar que o picolé sujasse o short, e Marcos, com o coração acelerado, confirmou sua teoria: a menina não estava de calcinha. A visão da perereca garota o deixou maluco. Era totalmente lisinha, sem nenhum sinal de pelos. E os lábios apertadinhos e canudinho, como ele adorava. Ele teve uma excitação avassaladora. Ele precisou usar a mochila para disfarçar a ereção, mas mal conseguia se controlar.
A mãe da garota apareceu logo em seguida, repreendendo-a por sentar daquela forma. A menina juntou as pernas, interrompendo a visão maravilha que Marcos tinha. O garoto foi andando para casa, com a imagem que acabara de ver presente em sua mente. Seu pinto duro ia esfregando na cueca a cada passo, o que só aumentava o seu tesão. A excitação era tão intensa que, no meio da rua, ele teve um orgasmo, se melando todo dentro da cueca.
Por mais que sentisse prazer com essas experiências, Marcos sabia que seu corpo e sua mente sentiam falta de algo mais profundo e verdadeiro. Ele queria namorar de verdade, ter uma garota real que pudesse abraçar, beijar e compartilhar momentos íntimos. Mas como poderia namorar, com o pinto tão pequeno? Rapidamente a menina iria notar e contar para a escola toda.
A ideia de consultar um médico parecia a solução mais lógica, mas, para isso, ele precisaria conversar com a mãe. Mas, como abordar algo tão constrangedor com a mãe? Só de pensar, sentia o rosto queimar de vergonha. Marcos sabia que precisava de ajuda, mas não conseguia enxergar nenhuma saída fácil.
O jeito foi encarar o problema, confessando para a mãe. Na primeira tentativa, um nó na garganta o impediu de falar. No dia seguinte, saiu da escola decidido. Repassou mentalmente as palavras que diria, ensaiando-as durante todo o caminho para casa. Passou a tarde ansioso, esperando a mãe voltar do trabalho. Contudo, quando ela finalmente chegou, veio acompanhada.
— Filho, esse é o James, meu patrão — apresentou Maria do Socorro, com um sorriso empolgado.
Marcos sentiu um misto de decepção e desconforto. Não apenas por ter perdido a coragem de falar, mas porque achava estranho o patrão aparecer na casa da empregada, ainda mais trazendo um vinho.
Na noite seguinte, tentou mais uma vez. Respirou fundo, encarou Maria do Socorro e, com a voz trêmula, finalmente começou:
— Mãe... estou preocupado... — gaguejou, sentindo o coração acelerar a cada palavra.
Maria do Socorro percebeu imediatamente o nervosismo do filho. Parou de dobrar a pilha de roupas e olhou nos olhos dele, o rosto tomado por uma expressão de preocupação.
— O que aconteceu, filho? — perguntou, a ansiedade evidente na voz.
Marcos engoliu seco. As palavras pareciam presas na garganta, e ele desviou o olhar, incapaz de sustentar o contato visual.
— É que... eu... tenho... estou com muita dificuldade em matemática — disse, rapidamente, mudando de assunto, sem coragem de expor o que realmente o incomodava.
A mãe deu um suspiro de alívio.
— Nossa, Marcos, que susto... Achei que fosse algo mais grave, pela sua cara. Olha, a gente não tem como pagar uma aula particular agora, mas fala pra sua professora. Se ela ver que você quer melhorar, vai dar um jeitinho de te ajudar. Isso é obrigação dela.
Marcos concordou com a cabeça e se retirou para o quarto. Aliviado por ter encerrado aquele momento constrangedor, mas a preocupação que o consumia persistia, como um peso que não conseguia tirar do peito.
Enquanto se trocava para dormir, tirando a camisa e abaixando o short e a cueca, Marcos sentia a mente acelerada. Sabia que enfrentar o problema era a única solução, que precisava resolver aquilo de uma vez, em vez de carregar a angústia por toda a vida. Com esse pensamento, abriu a gaveta para pegar o pijama, ainda lamentando a falta de coragem de falar com a mãe.
Foi então que a porta se abriu repentinamente. Maria do Socorro entrou, com as roupas do filho nas mãos.
— MÃE! — gritou Marcos, instintivamente cobrindo-se com as mãos. — Já pedi para não entrar sem bater!
— Desculpe, filho, eu só trouxe suas roupas... já estou saindo — disse ela, rapidamente deixando-as sobre a cama antes de sair, fechando a porta atrás de si.
Marcos permaneceu parado por um momento, o rosto ruborizado. Desde os 12 anos, ele passara a ter vergonha de ser visto pelado. Mas aquele incidente lhe deu uma ideia. Se ela não o via desde que ele entrara na adolescência, não sabia do problema. E se ele "acidentalmente" deixasse ela o ver? Assim, a mãe perceberia a situação e tomaria a iniciativa da conversa. O menino sentiu o rosto queimar só de pensar no plano, mas todas as alternativas pareciam igualmente difíceis.
Respirou fundo e resolveu agir. Vestiu apenas o short do pijama, curto e largo, perfeito para o que tinha em mente. Como sempre dormia assim, não levantaria suspeitas.
Marcos foi até a sala e encontrou a mãe passando roupas. Ela havia colocado a tábua de passar ao lado do sofá e assistia à TV enquanto trabalhava. As peças ainda não passadas estavam espalhadas sobre o móvel. O garoto se acomodou no sofá, deitando-se de forma desconfortável, empurrando as roupas com os pés. Para evitar colocar os pés sobre as peças, esticou uma perna sobre o encosto e deixou a outra pendurada sobre o chão.
Com as pernas tão afastadas uma da outra, de frente para a mãe, usando aquele short largo, era questão de tempo para seu plano funcionar. Maria do Socorro pegou uma peça de roupa entre suas pernas, mas não disse nada.
O menino se frustrou. Quando ela se concentrou na TV, Marcos puxou a abertura da perna do short mais para o lado. O pau ficou totalmente exposto. A tensão do momento fez o corpo reagir, e ele sentiu o pinto endurecer. O que só aumentou o constrangimento. Mas tinha decidido que resolveria aquilo naquela noite. Olhou para a virilha e viu que agora seria impossível a mãe não notar.
Fingindo estar distraído com a novela, Marcos esperou. A mãe foi ao sofá pegar outra peça de roupa e se surpreendeu com a visão.
— Olha o passarinho fugindo! — disse, sorrindo.
Marcos sentiu o estômago embrulhar. Estava acontecendo. Agora não tinha volta. Sentia uma vontade avassaladora de fechar as pernas ou cobrir-se, mas resistiu. Fingiu não se importar com a exposição.
— Ih, mãe, para de falar assim. Não sou mais criança.
— Só estou te avisando que está aparecendo. Você não gosta que a mamãe te veja pelado mais. — Aproveitando para matar a curiosidade, ela continuou: — Aliás, dá pra ver que não é mais criança, já está com o saco cheio de pelinhos, hein! — disse, sorrindo.
Marcos morria de vergonha. O enorme desconforto espantou a ereção. Esperava que a mãe fosse mais discreta, mas sabia que tinha que ser corajoso. Era agora ou nunca.
— Cabelo tem, mas eu acho meu pinto muito pequeno — disse o garoto, com o rosto vermelho como um pimentão.
Maria do Socorro sentiu a abertura que o filho dava e se aproximou.
— Deixa a mamãe ver — disse, enquanto afastava ainda mais a abertura do short, deixando o órgão do filho totalmente descoberto.
Marcos fixava os olhos na TV, incapaz de encarar a mãe naquele momento. Sentia o rosto queimar.
— Filho... a mamãe realmente achou um pouco pequeno, sabe? Quando estava grávida de você, as coisas não foram fáceis. Eu precisei tomar um remédio...
Marcos, tentando abreviar a conversa, interrompeu a mãe enquanto ajeitava o short, cobrindo-se novamente.
— Sim, já sei... Mas tem como tratar? — perguntou, com os olhos quase lacrimejando.
Maria do Socorro olhou para o filho com carinho, procurando palavras para acalmá-lo.
— Tem, sim, meu amor. O médico que me acompanhou na gravidez falou que, quando você estivesse mais velho, haveria tratamentos para ajudar.
A primeira parte da missão foi cumprida. O garoto, aliviado, finalmente pôde esconder o pinto novamente.
Marcos aguardou ansiosamente a consulta. Sem condições de pagar por um médico particular, ele foi obrigado a ver a mãe explicar a constrangedora situação para a recepcionista do posto de saúde, com todos na fila podendo ouvir. Depois para a enfermeira e, finalmente, para a médica.
— Bem, Marcos — disse a doutora, tirando os óculos e limpando-os no jaleco —, o SUS oferece tratamento para essa condição. Entretanto, o medicamento que disponibilizamos é o mais simples e funciona melhor com crianças mais novas. Na sua idade, para ter maiores chances de sucesso, teria que tomar injeções de um hormônio mais potente, mas ele é um pouco caro e não tem na rede pública.
Ao descobrir os valores do tratamento, mãe e filho saíram frustrados do consultório.
— Ôh, meu amor, infelizmente não consigo arcar com esse tratamento nesses valores.
— Mas você não disse que esse tal de James era mais generoso com você? Que te pagava um salário melhor? — argumentou o menino.
— É verdade, Marcos. Mas finalmente consegui abrir uma poupança para dar entrada numa casa. Não quero viver nesse buraco para sempre! E não é porque meu filho adolescente está preocupado com o tamanho do pinto que vou abrir mão dos meus sonhos — respondeu, impaciente, Maria do Socorro.
Marcos entendeu que ele mesmo deveria lutar por seus sonhos. Decidido a começar a trabalhar, distribuiu currículos por semanas. Mas a falta de experiência dificultava conseguir emprego. Até que um dia, finalmente alguém entrou em contato. Era um senhor chamado Antenor.
Parte II
Antenor era dono de uma pequena oficina de eletrônicos. Impaciente e antissocial, ele sempre preferiu trabalhar sozinho, longe de interações que considerava desnecessárias. No entanto, com as TVs e geladeiras cada vez maiores, os clientes buscavam por atendimento em domicílio. E para não ter que fechar a oficina em cada atendimento externo, se viu obrigado a contratar um ajudante. Atraído pelo custo mais baixo da mão de obra, passou a empregar jovens, mas seu temperamento rude e explosivo fazia com que poucos suportassem trabalhar ao seu lado por muito tempo.
Marcos era sua quarta tentativa. Os três anteriores não haviam resistido ao primeiro mês. Para o garoto, porém, a oficina não era apenas um lugar para consertar aparelhos; era uma oportunidade de transformação. Com o salário que receberia, ele poderia pagar o tratamento que tanto desejava.
Durante a ligação, Antenor deixou claro que era para Marcos chegar às 13h em ponto. No dia seguinte, Marcos saiu da escola às pressas, passou em casa correndo, só para almoçar e foi direto para seu primeiro dia de serviço. No entanto, apesar do esforço, ainda chegou atrasado.
Ao se aproximar da oficina, a primeira imagem que viu foi a de Antenor, parado na calçada, gritando com a esposa, Rute, que o atendia pela janela de casa, no andar de cima.
— Liga pro menino pra saber se ele também já desistiu do emprego! — reclamou, impaciente.
Foi então que Marcos, com as mãos suadas e a voz falhando, se aproximou.
— Olá, senhor Antenor. Sou o Marcos. Conversamos por telefone ontem.
O homem olhou para ele com um semblante sério e avaliador.
— Está atrasado. Achei que não vinha mais! — disse, sem se preocupar em ser simpático.
— Desculpe pelo horário. Vim assim que saí da escola. Só passei em casa para almoçar.
— Então não passe mais em casa. Pode comer aqui pra não atrasar. Vou mandar Rute fazer almoço pra mais um a partir de amanhã.
Inseguro e assustado com a frieza do patrão, Marcos apenas assentiu. Antenor o mandou entrar e começou a mostrar o espaço.
Antenor ensinava, sem muita paciência, o ofício ao rapaz. O peso das broncas curtas e diretas fazia o ambiente parecer ainda mais opressivo. Marcos já começava a imaginar como seriam os dias seguintes naquele espaço tão duro e cinzento.
Marcos encarou o ambiente sem vida e a grosseria do patrão como um deserto que teria que atravessar até alcançar seu objetivo. Mas, como em todo grande deserto, o adolescente encontrou um oásis: Raquel.
Pouco depois de começar o trabalho, ele ouviu passos leves descendo a escada de madeira que conectava a oficina ao andar de cima. Levantou o olhar e viu uma figura que parecia deslocada naquele cenário sem vida: uma menina de cerca de 10 anos, com cabelos presos por presilhas coloridas, camiseta rosa com estampa de unicórnios, uma saia rodada e meias listradas, combinadas com chinelos da Barbie.
Raquel descia a escada aos pulos, saltando dois degraus de cada vez, com a espontaneidade típica da infância. A cada salto, a saia flutuava, exibindo uma calcinha branca. A energia vibrante da menina contrastava fortemente com o ambiente carregado da oficina, como um raio de sol que invade uma sala escura. Seu sorriso largo e os olhos brilhantes traziam uma sensação de alívio e esperança, como se, naquele lugar árido, ela fosse a única fonte de vida e cor.
Ela já estava habituada a passar as tardes ajudando o pai, mas, ao notar a presença de alguém novo, parou no último degrau, interrompendo, sem graça, uma música que cantarolava.
— Quem é ele, papai? — perguntou, um pouco envergonhada com a presença do rapaz. Nunca vira alguém tão novo a trabalhar com seu pai.
— Marcos. Vai trabalhar comigo — respondeu Antenor, no tom seco e direto que parecia ser sua marca registrada.
O rapaz e a menina trocaram olhares pela primeira vez, um encontro rápido, mas carregado de curiosidade e timidez. Marcos desviou os olhos quase que imediatamente, fingindo estar concentrado em separar os parafusos, enquanto um leve calor subia até seu rosto. Raquel, por sua vez, mordeu levemente o canto dos lábios, sem saber como reagir, e virou-se para o pai.
— O que é pra eu fazer hoje, papai? — perguntou, tentando esconder o leve desconforto.
Antenor respondeu sem tirar os olhos do equipamento que consertava, alheio à troca sutil que acabara de ocorrer entre os dois.
— Varra o chão, está muito sujo.
Raquel assentiu e começou a varrer, direcionando a sujeira para o lado onde Marcos estava. Seus movimentos, embora aparentemente casuais, pareciam uma desculpa para se aproximar do rapaz.
Quando terminou, Raquel agachou-se para recolher a sujeira com a pá, mas logo se atrapalhou tentando equilibrá-la junto com a vassoura. Sua postura descontraída, agachando-se com as pernas abertas, chamou a atenção de Marcos.
— Quer ajuda? — perguntou ele, deliciando-se com a calcinha exposta de Raquel.
— Sim — respondeu a menina, sem parecer notar o olhar do rapaz.
Marcos pegou a vassoura e começou a empurrar o lixo para dentro da pá. De frente para a garota, pôde observar melhor o detalhe da rachinha da menina marcando a calcinha.
Era a primeira vez que a inocência da garota fez o Marcos ficar ereto. Pena que Antenor notou o descuido da filha.
— Raquel, fecha essas pernas! Quantas vezes já te falei pra não ficar de qualquer jeito por aí? — bravejou, com um tom autoritário.
A menina se tocou da exposição involuntária e juntou as pernas imediatamente, ficando muito constrangida.
No dia seguinte, Marcos saiu da escola e seguiu direto para o trabalho, como Antenor havia ordenado. Ao chegar, o patrão o recebeu com um gesto breve do queixo, indicando a escada.
— Pode subir — disse Antenor, sem tirar os olhos do que estava fazendo. — Rute fez almoço pra você também. Eu já comi.
Sem muita cerimônia, Marcos subiu. A esposa de Antenor o recebeu com um sorriso caloroso, como se já o conhecesse há tempos.
— Você é o Marcos, né? Pode se servir à vontade. Nós todos já almoçamos.
A casa era ampla e arejada, sem paredes dividindo os cômodos. Apenas uma mesa separava a cozinha da sala, criando uma sensação de espaço aberto. Enquanto se sentava, Marcos deparou-se com uma cena inesperada: deitada no sofá e concentrada na televisão, estava a filha de Antenor. Vestindo apenas uma calcinha azul, ela tinha as pernas dobradas e os olhos fixos na tela, alheia à presença dele.
Quando Marcos a cumprimentou, Raquel, num reflexo rápido, puxou uma almofada para cobrir a calcinha, mas deixando os peitos planos expostos. Seu rosto corou imediatamente.
— Você vai almoçar aqui... agora? — perguntou, com um misto de surpresa e constrangimento na voz.
Antes que Marcos pudesse responder, Rute passou apressada pela sala, ajeitando os cabelos e pegando a bolsa para sair.
— Raquel, já falei pra você parar de espalhar suas coisas pela sala! — disse, com a voz firme.
A garota resmungou algo inaudível, levantou-se rapidamente e começou a recolher o uniforme, os tênis e a mochila que estavam espalhados pelo chão e pelo sofá. Claramente constrangida por estar quase nua diante de um garoto, ela desapareceu por alguns instantes e voltou vestida.
Com o passar das semanas, Marcos e Raquel foram se aproximando. Ele se encantava com a doçura e a energia contagiante da garota, enquanto ela parecia encontrar conforto em ter alguém que a ouvia com atenção e paciência, algo raro em sua vida. Não demorou para que Raquel começasse a expressar sua afeição de maneira singela: fazia desenhos dos dois de mãos dadas e os entregava a Marcos como presentes carinhosos. Ele guardava cada um com cuidado, mas, no fundo, seu "presente" favorito era almoçar na casa do patrão, onde podia ver Raquel em sua intimidade, quase sempre de calcinha.
A confiança entre os dois crescia a cada dia. Raquel já não sentia vergonha de ser vista quase nua por Marcos, como se ele fosse parte da família. Aos poucos, começou a desabafar sobre sua vida: contava os casos da escola, da ausência da mãe, sempre ocupada, e do jeito duro e distante do pai. Certa vez, confessou que Antenor, em momentos de raiva, chegava a bater nela. Marcos sentiu um nó no estômago ao ouvir aquilo, uma mistura de revolta e impotência. Queria protegê-la, mas não sabia como. Aos poucos, ele também começou a compartilhar suas próprias angústias, como se Raquel, apesar da pouca idade, tivesse uma compreensão profunda das dores que ele carregava.
A cada dia, o vínculo entre eles era cada vez maior. Quando Marcos ia embora, as despedidas se transformavam em abraços cada vez mais demorados. Às vezes, Raquel depositava um beijo carinhoso em seu rosto, como se tentasse prolongar aquele instante de afeto que tanto lhe faltava em casa. Marcos retribuía com um sorriso, mas, no fundo, sentia-se dividido entre o carinho genuíno que nutria por ela e a consciência de que aquela relação, por mais pura que parecesse, carregava nuances que ele não sabia bem como nomear.
Marcos tinha medo de que Antenor percebesse o vínculo mais forte entre ele e sua filha e tentasse separá-los. Então, combinou com Raquel de evitar esses contatos quando o pai estivesse presente. Aprenderam a usar a oficina a seu favor. No fundo do local, Antenor adaptara uma área de descanso. Havia um puff no chão e uma mesinha onde ele tomava café. As prateleiras davam a privacidade necessária, e na entrada da oficina, havia um sensor que emitia um som de sinos sempre que algum cliente entrasse.
O fundo da oficina tornou-se o local favorito dos dois. Sempre que Antenor saía, eles terminavam o serviço rapidamente para deitarem juntos no puff e ficarem conversando.
Certo dia, Raquel contou a Marcos, animada, que a escola faria uma excursão para o clube. Falava sem parar sobre a piscina, os tobogãs e o biquíni novo que sua mãe prometera comprar, já que o antigo não servia mais.
Marcos sorriu, achando graça da empolgação dela. Gostava de vê-la assim, radiante, e não conseguia deixar de pensar em como ela ficava ainda mais fofa nesses momentos.
No dia seguinte, enquanto almoçava, Marcos quase não acreditou no que viu. Como de costume, Raquel estava deitada no sofá, assistindo TV apenas de calcinha, com os pés balançando no ar. Mas, dessa vez, Rute sentou-se ao lado da filha com uma sacola em mãos.
— Comprei o biquíni, filha! Vamos ver se vai servir — disse a Rute.
A menina levantou-se, empolgada com a roupa nova. A mãe colocou a parte superior do biquíni, ajustando-a com precisão e sorrindo aliviada ao perceber que o tamanho estava perfeito. Em seguida, sem se importar com a presença de Marcos no ambiente, abaixou a calcinha da filha com naturalidade. Raquel estava de frente para a mãe e de costas para Marcos. Embora soubesse que o menino só poderia ver sua bunda, ficou muito constrangida por estar tão exposta. Principalmente quando a mãe pegou a calcinha e começou a passá-la na sua perereca e no seu bumbum, garantindo que suas partes íntimas estivessem bem limpas para experimentar a calcinha do biquíni.
Marcos sentiu seu pinto ficar animado com o que acontecia diante dos seus olhos, mesmo que só pudesse ver a menina de costas. O garoto olhava atento ao desenrolar da cena, enquanto a mãe vestia a parte inferior do biquíni em Raquel.
Rute virou a filha, agora de frente para Marcos, para verificar a parte de trás. Ajustou o tecido nos quadris com cuidado. Raquel olhava, com o rosto ruborizado e um sorriso sem graça, o rapaz assistindo tudo.
E, para aumentar o desespero da menina, a mãe, sem aviso prévio, abaixou o biquíni, mesmo com Raquel de frente para Marcos. Ele, que também foi pego de surpresa, pôde ver por um brevíssimo momento a pererequinha de Raquel. Assim que se recuperou do susto, a menina cobriu a virilha com a mão e deu as costas para o menino. Pegou a calcinha no chão, mas foi interrompida pela mãe:
— Espera, filha. Essa calcinha está suja — disse Rute, pegando o short do uniforme e segurando-o aberto para a filha vestir. — Pode usar o short da escola mesmo. No passeio de amanhã, você vai com uma roupa mais bonitinha.
Raquel estranhou a mãe oferecer o short sem calcinha, mas qualquer coisa era melhor do que ficar pelada na frente de um menino. Ao vestir o short, Raquel sentiu-se um pouco mais relaxada, embora a vergonha ainda pairasse sobre ela como uma sombra. A ideia de que Marcos sabia que ela estava sem calcinha a deixava corada, e ela evitava olhar diretamente para ele, concentrando-se em ajustar a peça de roupa.
Toda a cena excitava Marcos. Saber que a menina passaria o dia sem calcinha mexeu ainda mais com ele. O garoto logo lembrou das meninas que ele observava na escola. E o uniforme da Raquel, deixava tudo melhor.
O short era feito de um tecido fino de tactel, leve e confortável, com as aberturas das pernas mais largas. Ele lamentou que ela morasse longe e frequentasse outra escola.
Na oficina, Seu Antenor precisou sair para atender um cliente, mas deixou tarefas para Marcos e Raquel. Instruíra o rapaz a desmontar um ventilador para conserto e pediu à filha que limpasse as peças enquanto ele cuidava do motor.
Com a ausência de Antenor, o ambiente ficou mais leve, e os dois rapidamente se sentiram à vontade. Marcos trabalhava concentrado no motor, enquanto Raquel, sentada sobre a mesa de frente para ele, limpava as grades do aparelho. A menina falava animadamente sobre a excursão ao clube, gesticulando de vez em quando com o pano de limpeza nas mãos.
Parecia completamente à vontade, como se o desconforto do almoço já tivesse ficado para trás. Marcos, por sua vez, ouvia com um meio sorriso, gostando da leveza daquele momento, enquanto tentava consertar o aparelho.
Como Marcos estava sentado, seus olhos ficaram na altura da virilha de Raquel. À medida que ela gesticulava e movimentava as pernas, Marcos esticava o pescoço na esperança de ver a perereca dela pela abertura do short. Mas não estava tendo sucesso. Até que teve uma ideia.
Num tom de brincadeira, Marcos ligou o ventilador e direcionou o fluxo de ar para Raquel, apontando para suas pernas com um sorriso travesso.
— E aí, como tá o ventinho aí embaixo? — perguntou, rindo.
Raquel sentiu o ar fresco entrando pelo short, fazendo o tecido inflar como um balão. Achou graça da sensação e começou a mexer as pernas de leve, observando o movimento divertido da roupa.
— Ai, isso faz cócegas! — exclamou, rindo, gostando da sensação prazerosa do vento passeando por sua virilha.
O plano do garoto havia funcionado. As pernas do short se dilataram com o vento, e Marcos finalmente pôde ver com detalhes a pererequinha da Raquel!
A vulva era pequena e suavemente arredondada, sem os contornos acentuados que aparecem na fase adulta. As duas dobras externas, finas e estreitas, se encontravam, dando o contorno de uma área mais gordinha com um corte no meio. E quando a menina afastava as pernas, o clitóris, ainda em desenvolvimento, se apresentava como uma pequena linguinha que fugia na parte superior da rachinha, mas bem discreto, quase imperceptível. Não havia pelos pubianos, e a pele da região era fina e delicada.
A visão do paraíso foi interrompida segundos depois, quando Antenor voltou. A menina saltou da mesa, ao ouvir o sino tocar e os passos pesados do pai entrando, e voltou a limpar as peças. Marcos voltou a se concentrar no motor, enquanto ajeitava as pernas para esconder sua ereção.
No dia seguinte, como de costume, Marcos subiu para a casa de Antenor para almoçar. A rotina era sempre a mesma: sentava-se à mesa, comia enquanto Rute arrumava a cozinha, e Raquel, que já havia almoçado, ficava deitada no sofá, assistindo TV. Mas, naquele dia, algo estava diferente. O sofá estava vazio.
A mãe da menina, ocupada lavando a louça, explicou que Raquel ainda não havia voltado do clube e que, dessa vez, viria de escolar.
Marcos sentiu a frustração pesar no estômago. Mastigava devagar, tentando esticar o tempo, na esperança de vê-la chegar. E então, quando a buzina do escolar ecoou do lado de fora, ele quase engasgou. O coração disparou, e um calor subiu-lhe ao rosto. Raquel estava de volta. Ele forçou-se a comer mais devagar, para ganhar mais tempo.
E, quando ela finalmente surgiu, Marcos quase deixou o garfo cair. Raquel estava diferente, mais radiante do que nunca. Usava uma blusa branca estampada com um arco-íris no centro e um short jeans que realçava suas pernas douradas pelo sol. Seus cabelos, levemente bagunçados, pareciam guardar vestígios de uma tarde animada na piscina. A pele, agora mais bronzeada, contrastava com o branco da blusa, enquanto seus olhos brilhavam com um entusiasmo difícil de ignorar.
— Marcos, você tinha que ver! O clube foi incrível! — ela exclamou, correndo em sua direção, praticamente ignorando à mãe em meio à empolgação.
Ele sorriu, tentando disfarçar o quanto aquela cena o deixava feliz. Raquel começou a narrar cada detalhe do passeio, gesticulando animadamente, as palavras saindo em um turbilhão entre risos e olhos brilhantes.
Rute, da cozinha, preparava um prato para Raquel, enquanto observava a cena com um sorriso discreto, feliz por ver que a filha havia encontrado em Marcos um amigo tão próximo. A cumplicidade entre os dois era evidente.
— Senta aqui, filha, para você poder almoçar. Ah, e tira essa blusa antes que você se suje toda de molho — disse a mãe com um tom prático, enquanto colocava o prato na mesa.
Raquel obedeceu, tirando a blusa com um movimento rápido e despreocupado. Rute e Marcos ficaram surpresos ao notarem como a menina havia queimado no clube. O bronzeado era tão intenso que a marca da parte superior do biquíni ficou claramente desenhada no corpo dela, como se alguém tivesse traçado uma linha precisa entre o sol e a sombra. As marcas do biquíni destacavam os peitos brancos e planos de Raquel, criando um contraste tão nítido que era impossível não notar.
Para Marcos, aquela visão despertou um interesse quase involuntário, uma mistura de curiosidade e algo que ele mal conseguia nomear. Ele sentiu um nó na garganta, uma onda de surpresa e excitação que o deixou momentaneamente sem reação. Seus olhos se fixaram nos mamilos da menina, imaginando os seios que começariam a desenvolver em breve. O coração batia mais rápido, e ele se esforçava para manter a compostura, mas a imagem já estava gravada em sua mente.
Raquel, no entanto, parecia alheia ao efeito que causava. Sentou-se à mesa, continuando a falar animadamente entre uma garfada e outra, como se nada tivesse acontecido. Marcos ouvia, tentando acompanhar o ritmo acelerado das palavras dela, mas sua mente ainda estava presa na imagem daquela marca de biquíni, que parecia ter deixado uma impressão profunda em seu pensamento.
Quando Raquel terminou o almoço, a mãe se aproximou da mesa com um frasco de hidratante nas mãos, preocupada com as queimaduras de sol na pele da filha.
— Levanta, filha. Vou passar isso em você antes que sua pele descasque toda — disse Rute, com um tom que misturava cuidado e pressa.
Raquel obedeceu, ficando de pé ao lado da mesa enquanto a mãe, já quase atrasada para o trabalho, despejava uma pequena quantidade do hidratante em suas mãos. Com movimentos delicados, Rute começou a aplicar o produto no rosto da menina, evitando pressionar demais a pele sensível. No entanto, ao passar para os braços, peito e costas, seus gestos se tornaram mais rápidos e mecânicos, como se estivesse cumprindo uma tarefa que precisava ser finalizada o quanto antes.
— Tira o short também, vou passar nas suas pernas — ordenou a mãe, enquanto os olhos fugiam para o relógio, denunciando sua impaciência com o horário apertado.
Raquel, acostumada com o nervosismo da mãe quando se atrasava para o trabalho, começou a desabotoar o short. Porém, ao abrir o zíper, percebeu que não estava de calcinha. A menina paralisou por um instante, sentindo o rosto queimar de constrangimento, especialmente ao notar que o olhar de Marcos parecia se fixar nela. Sabendo que a mãe não tolerava demoras, especialmente na hora de sair para o serviço, Raquel abaixou o short rapidamente, entregando-o à mãe e cobrindo-se imediatamente com as mãos, cruzando os braços na frente da virilha na tentativa de preservar sua intimidade dos olhos de Marcos.
Rute, ao perceber a situação, arregalou os olhos, sua expressão mudando rapidamente de surpresa para reprovação.
— Cadê a calcinha, menina?! — perguntou, com um tom que misturava preocupação e irritação.
— Eu fui usando o biquíni. Mas na hora de ir embora, a professora mandou a gente tirar as roupas molhadas — explicou Raquel, com a voz mais baixa que o habitual, enquanto continuava a se cobrir discretamente com as mãos.
Raquel lançou um olhar rápido na direção do garoto, esperando que ele não estivesse prestando atenção. Mas seus olhos se encontraram. O constrangimento tomou conta dela, e ela soltou uma risada sem graça. Marcos, visivelmente desconfortável, mas com um brilho nos olhos que denunciava sua excitação, riu de volta, sem desviar o olhar. Seu olhar era intenso, quase intrusivo, carregado de uma curiosidade que Raquel não sabia bem como interpretar. Ela desviou o rosto rapidamente, sentindo o calor subir pelas bochechas, enquanto uma sensação estranha, uma mistura de desconforto e algo mais indefinível, a invadia.
Rute respirou fundo, sua expressão carregada de reprovação ao perceber que a filha havia esquecido de levar uma calcinha na mochila. Mas não tinha tempo para sermões, seus olhos se fixaram nas pernas de Raquel, intensamente bronzeadas, exceto pela região da virilha, que permanecia pálida, protegida do sol pelo biquíni. O contraste era tão evidente que parecia quase artificial, como se alguém tivesse deliberadamente pintado aquela área com tinta branca, destacando-se de forma quase absurda contra o tom dourado do restante da pele.
A presença de Marcos, que observava a cena de perto com um misto de curiosidade e interesse, parecia não incomodá-la, mesmo com a nudez explícita da filha diante dele.
Raquel, por outro lado, estava visivelmente desconfortável. Seus olhos se voltavam repetidamente para Marcos, como se buscasse confirmar se ele ainda a observava. A sensação de exposição era avassaladora, e cada movimento da mãe parecia amplificar sua vulnerabilidade. Seus ombros ficaram tensos, e, instintivamente, ela deixou os braços caírem sobre a virilha, numa tentativa desesperada de se proteger daquele olhar intrusivo. No entanto, Rute, sem cerimônia, afastou as mãos da filha para aplicar o creme na área, ignorando completamente o constrangimento de Raquel.
A cada toque da mãe, Raquel se encolhia levemente, como se quisesse desaparecer daquela situação. Seu rosto avermelhado e os olhos baixos denunciavam o desconforto que sentia, mas ela não conseguia fazer nada além de suportar, consciente de que estava sendo observada de maneira que a fazia sentir-se exposta e invadida, enquanto o olhar fixo de Marcos parecia aumentar ainda mais o constrangimento de Raquel.
O garoto estava tão excitado que temia perder o controle a qualquer momento e gozar na roupa. Respirou fundo, tentando desviar o olhar e pensar em algo que o acalmasse. Mas aquela visão era irresistível, e, por mais que tentasse resistir, seus olhos eram atraídos de volta, como se puxados por uma força maior. E quando Rute passou, mesmo que rapidamente, os dedos na perereca da menina, Marcos não aguentou. Sentiu um forte espasmo, enquanto o corpo se arrepiava e a cueca ficava melada.
Rute terminou de aplicar o hidratante no corpo da filha e, sem perder tempo, dirigiu-se ao quarto, retornando com uma muda de roupas e um creme de pentear. Como o corpo de Raquel ainda estava úmido pelo excesso de creme, a mãe deixou as roupas no sofá e entregou o produto para que a filha ajeitasse o cabelo.
— Aqui, dê um jeito no seu cabelo, enquanto eu termino de me arrumar — disse Rute, já se virando para voltar ao quarto e finalizar os preparativos para o trabalho.
Raquel, que usava as duas mais para proteger sua virilha, lançou um olhar ansioso e hesitante em direção à mãe, como se já pressentisse o desconforto que a situação traria. Sem muitas alternativas, ergueu as mãos para pegar o creme, expondo-se completamente diante de Marcos. Seus dedos tremiam levemente ao abrir o frasco, e ela esfregou o produto entre as mãos antes de começar a aplicá-lo nos fios desalinhados. A sensação de vulnerabilidade era tão intensa que ela não conseguia sequer olhar na direção de Marcos, mantendo os olhos fixos no próprio reflexo distante na janela ou em qualquer outro ponto que não fosse ele.
Cada segundo parecia durar uma eternidade. Raquel tentou se concentrar em pentear o cabelo o mais rápido possível, mas sabia que, por alguns instantes, estaria completamente exposta. O calor do constrangimento subia pelo seu rosto, e ela sentia o peso do olhar de Marcos sobre ela, mesmo sem coragem de confirmar se ele ainda a observava.
O rapaz mal podia acreditar no que estava acontecendo. Sempre teve uma certa curiosidade sobre o corpo de Raquel, e agora, ali estava ela, completamente peladinha diante dele. O rosto dela, marcado por uma expressão de vergonha, e as marcas bem desenhadas do biquíni em sua pele só aumentavam o fascínio daquela cena. Parecia que holofotes iluminavam justamente as partes que mais despertavam o desejo de Marcos: os peitinhos, mesmo que ainda planos, e, principalmente, a bucetinha, lisa e delicada, com os lábios suaves separados por uma pequena fenda.
Sentindo que sua cueca já estava toda melada mesmo, decidiu ceder ao impulso. Protegido pela mesa, deslizou a mão para dentro da roupa e começou a se tocar, sem tirar os olhos de Raquel. O estímulo visual era tão intenso que, em poucos instantes, ele atingiu o clímax pela segunda vez, deixando-se levar pelo prazer daquela situação proibida. Foi a punheta mais rápida e excitante da sua vida.
Quando terminou de arrumar o cabelo, Raquel gritou a mãe:
— Já acabei, posso vestir a roupa agora?
Rute voltou para a sala, já vestida com o uniforme do hospital, e parou diante da filha. Seus olhos percorreram o corpo nu de Raquel com um olhar crítico.
— Sim, sua pele já absorveu o creme. Pode se vestir.
Raquel não perdeu tempo. Correu até o sofá, pegou a blusa e o short, mas não viu calcinha.
— Cadê a calcinha?
Rute cruzou os braços e soltou um suspiro carregado de reprovação. Sua voz saiu firme, sem espaço para discussão:
— Agora você quer calcinha?! Na escola, onde era mais importante usar, você não se preocupou, né? — Ela fez uma pausa, como se medisse cada palavra. — Mas, na verdade, é melhor vestir só o short agora. Assim, você fica mais fresquinha. Estou com medo de sua pele arder por causa das queimaduras. A mamãe vai trabalhar. Mais tarde, peça ao seu pai para passar mais hidratante em você.
Raquel não insistiu. O constrangimento já era grande demais, e ela só queria se cobrir o mais rápido possível. Pegou o short e o vestiu com movimentos ágeis, sentindo um alívio imediato ao se ver protegida.
Enquanto Rute pegava sua bolsa e se preparava para sair, Marcos, que até então havia permanecido em silêncio, perguntou:
— Posso usar seu banheiro? Não estou me sentindo muito bem.
— Claro, fique à vontade! — Respondeu, saindo apressada, o som da porta se fechando ecoando pela casa.
Marcos correu para o banheiro, fechando a porta rapidamente e girando a chave para se trancar. Seu coração batia acelerado, não apenas pela pressa, mas pela excitação que ainda pulsava em seu corpo. Mesmo depois de ter gozado duas vezes, seu pênis continuava duro, como se o desejo fosse insaciável. Ele olhou para baixo, quase surpreso com a própria reação, e não pôde evitar um sorriso de satisfação ao lembrar do que havia acontecido.
Pegou um punhado de papel higiênico e tentou se limpar, mas o material esfarelava-se ao menor contato com a umidade pegajosa que cobria sua pele. A cueca, agora encharcada, grudava em seu corpo, e o papel não fazia mais do que espalhar a sensação incômoda.
Foi então que seus olhos pousaram sobre o pijama de Raquel, abandonado no chão. A calcinha, embolada dentro do short, chamou sua atenção imediatamente. Era uma peça simples, de algodão, com estampas discretas de pequenas flores. O tecido era macio ao toque, mas o que mais o atraiu foram as marcas quase imperceptíveis na região que cobria a vulva da garota, um rastro do corpo de Raquel que o fez sentir um arrepio de excitação.
Levou a peça íntima até o nariz, fechando os olhos por um instante. O cheiro era suave, mas marcante — uma mistura de algo doce e terroso, que ele não conseguia definir, mas que o deixou ainda mais excitado. A imagem de Raquel, exposta e vulnerável, surgiu em sua mente com uma clareza que o deixou sem fôlego.
A excitação tomou conta dele novamente, mais forte e avassaladora do que antes. Quase sem perceber, começou a esfregar o pênis contra o tecido macio da calcinha, sentindo o prazer crescer em ondas cada vez mais intensas. O corpo reagia com uma urgência que parecia não ter fim, como se os hormônios da adolescência o tivessem transformado em uma máquina insaciável. Ele imaginou Raquel ali, naquele banheiro, com ele, e a fantasia foi suficiente para levá-lo ao ápice mais uma vez.
A terceira ejaculação chegou menos intensa, mas ainda assim o deixou ofegante, com as pernas trêmulas e a mente turva. Usou a calcinha para se limpar, sentindo um prazer profundo ao perceber o que havia feito. O tecido macio absorveu as secreções, e ele não pôde evitar um sorriso de satisfação ao ver como a peça íntima de Raquel agora carregava também um pouco dele. Rapidamente, escondeu a calcinha no meio do cesto de roupas sujas, como um tesouro que só ele conhecia.
Ele olhou para sua cueca, o tecido escuro que agora estava manchado de branco, com marcas espessas e pegajosas de suas secreções. A umidade havia penetrado no tecido, deixando-o pesado e desconfortável. Não teria como continuar usando; preferiu tirá-la e escondê-la no bolso da calça, resolvendo lidar com aquilo mais tarde.
Ao olhar no espelho, viu seu rosto corado, os olhos brilhando com uma satisfação que nunca havia sentido antes. Ele sabia que aquele dia seria inesquecível. Cada detalhe ficaria gravado em sua memória para sempre. Marcos nunca estivera tão feliz.
Continua...
Adoleta
Comentários (25)
Roberto: Seus contos são maravilhosos. Os melhores contos eróticos que eu já li. Agradeço muito a sua dedicação. Eu fiquei com uma curiosidade. A Maria do Socorro foi morar com o pai no condomínio, no final do conto a respeito dela. Esse pai não estaria morando com ela e o Marcos?
Responder↴ • uid:72yt3epb0c5Carlos Alexandre: Estou aguardando a continuação
Responder↴ • uid:5jyb7wmop4kxAdoleta: Olá! Postei hoje. Deve ser publicado à noite.
• uid:1clnio1u7u9d6Luka: Melhores contos da vida
Responder↴ • uid:41ih0tu2k0boAdoleta: Nossa! Palavras fortes, hein! Fiquei muito lisonjeada!
• uid:1clnio1u7u9d6Joisse mel: Que capítulo maravilhoso. Anciosa para o próximo ...
Responder↴ • uid:1dl9t1prhyuvfFilipe Santos: Vc tem email pra contato Joisse?
• uid:1uxafna81Adoleta: Que bom que gostou. Postei hoje a continuação dele.
• uid:1clnio1u7u9d6MSP: Aguardando a continuação :=)
Responder↴ • uid:g3jki1nd30Joisse mel: Capítulo maravilhoso, anciosa para o próximo...
• uid:1dl9t1prhyuvfMSP: Pois é, muito bom os contos da Adoleta XD
• uid:g3jki1nd30Adoleta: Vai chegar hoje!
• uid:1clnio1u7u9d6Max: Gostei muito, principalmente da segunda parte, pena que não conheço uma mãe tão liberal ou descuidada desse jeito kkkkk. Raquel peladinha na frente do Marcos foi muito prazeroso mas queria um pouco mais de contato físico entre eles, tipo aquelas brincadeiras cheias de malícia que crianças fazem sabe? Aguardo ansioso pela continuação
Responder↴ • uid:1clt1dkwk82esAdoleta: Existem umas mães assim. Eu já vi algumas em praias e clubes que, por exemplo, trocam a filha em público, sem se preocupar em cobrir a criança, mesmo sendo maiorzinha.
• uid:1clnio1u7u9d6Seila: Capítulo magnífico como sempre adoleta. Fico feliz que tenha voltado a publicar, estava morrendo de saudades de ler suas histórias e também estava preocupado
Responder↴ • uid:72yt3erfiajAdoleta: Que bom que gostou. Agora que voltei a trabalhar, fiquei apertada com o tempo. Mas vou tentar postar com mais frequência os três últimos capítulos.
• uid:1clnio1u7u9d6Higor: Poderia desenvolver mais a primeira parte com a Maria do socorro, visitas na medica
Responder↴ • uid:5h5z6mzjpAdoleta: Obrigada pela sugestão! Posso abordar melhor esse tema em contos futuros.
• uid:1clnio1u7u9d6Higor: combinado, vou te lembrar haha :)
• uid:5h5z6mzjpMSP: Quer uma sujestão de algum tema envolvendo medica pediatra Adoleta? Tem um conto de um autor desconhecido aqui no site chamado 'Meu filho sempre foi “diferente” — Parte 1'. E esta sem continuação. 🤔 Por favor se você puder dar uma olhada e comentar a sua opinião...🫡 obgrigado pela ateção!✌️☺️
• uid:g3jki1nd30Adoleta: Obrigada pela sugestão. Vou ler, e volto neste comentário para comentar.
• uid:1clnio1u7u9d6Higor: Sensacional, goste principalmente da parte 1
Responder↴ • uid:5h5z6mzjpAdoleta: Obrigada pelo comentário!
• uid:1clnio1u7u9d6Carlos Alexandre: Maravilhoso, como sempre, está de parabéns adoleta,
Responder↴ • uid:5jyb7wmop4kxAdoleta: Obrigada, que bom que gostou!
• uid:1clnio1u7u9d6