#Teen #Virgem

A Noite de Festa Junina - Parte 2: A Quadrilha

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Tippy123

Esta história é o clímax de vários acontecimentos através da série e é SUPER recomendada a leitura das histórias anteriores para entendimento completo

“Ei, Juliana. Topa ser meu par?”

Victor realmente disse aquilo na frente da turma toda.

Nicole sabia que aquilo seria o suficiente para destruir toda a confiança de Renan, que já havia feito o mesmo pedido antes, mas foi rejeitado.

“Tá bom, eu topo.”

E a resposta de Juliana não ajudou em nada.

Doía tanto ver Renan daquele jeito. O menino rejeitou jogar bola com seus amigos naquele mesmo dia e foi direto para casa, totalmente abalado.

Em casa, durante o jantar, Nicole se debruçava sobre a mesa.

Por que estava tão incomodada com aquilo? Pra ela seria ainda pior se Renan e Juliana tivessem ficado juntos, então aquilo, no fundo, era algo bom.

“O que foi, Colinha? Aconteceu alguma coisa?”

Helena, sua irmã mais velha terminava de colocar um garfo de comida na boca, enquanto observava a mais nova.

“Não é nada…”

Nicole ergueu os olhos para ela e repensou.

Não, talvez esse não fosse o momento de deixar as coisas de lado…

Se ela queria alguma coisa, então o mais justo seria ir atrás, não?

Franzindo as sobrancelhas, a menina encarou sua irmã mais velha.

“Na verdade, tem um menino que eu gosto na escola, mas ele gosta de outra pessoa.”

Ouvir aquilo de sua irmã fez Helena arregalar seus olhos. Ela nunca esperaria que sua pequena Nicole um dia viria falar desse tipo de coisa, ainda mais tão diretamente, sem sentir vergonha nenhuma.

“Eu queria dançar com ele na festa junina, mas não tem chance nenhuma de ele me chamar.”

Abaixando seu olhar, Nicole voltou a se debruçar na mesa, enquanto Helena se levantava e corria para abraçá-la.

“Ahhhhhh, Colinha, não fica assim! Eu danço com você.”

A mais velha a balançou de um lado para o outro, apertando-a firme em seu abraço.

“Para, eu já falei pra você não me chamar assim!”

Enquanto Nicole a empurrava para longe, Helena se afastou dela e agachou no chão, ao seu lado.

“Bom, se o problema é esse, você pode tentar convidar ele pra dançar, ao invés de só esperar ele te chamar.”

Os olhos da mais nova se abriram e brilhavam, virando para ela.

“Mas… Não tem chance, ele já gosta de outra.”

Mesmo assim, ela insistiu.

“E eles já vão dançar juntos?”

“Não… Outro menino convidou a menina que ele gosta.”

Nicole desviou o olhar.

“Então! Essa é a tua chance!”

Helena flexionou os braços, incentivando sua irmã.

“A minha chance…”

A menina abaixou o rosto, ainda sem acreditar que aquilo era possível.

“Depois me mostra quem é esse garoto.”

A mais velha continuou, com um sorriso falso.

Se ele a magoasse, estaria morto no dia seguinte. Ninguém poderia fazer Nicole chorar e sair ileso.

“Não!”

Novamente envergonhada, Nicole gritou com ela.

Mas o conselho dela realmente foi bom…

A menina passou a noite pensando naquilo e no dia seguinte, durante o recreio, tomou coragem.

Renan tinha passado as aulas quieto, o que era raro, já que ele era um dos mais bagunceiros da turma, e ela sabia muito bem o motivo.

Mas era exatamente como Helena havia dito. Se a menina que Renan queria dançar não era mais uma opção, aquela era a chance dela.

Talvez dessa forma os dois pudessem se aproximar mais.

“O que você quer?”

No corredor da escola, Renan perguntou, olhando de canto para a porta do banheiro.

“Olha, se for aquilo do outro dia, eu não tô no clima, tá bom?”

“Aquilo?”

Nicole perguntou, mas logo entendeu o que ele queria dizer.

“Não! Aquilo foi coisa de uma vez só, não crie esperanças, pervertido!”

Com seu rosto mais vermelho que um tomate, ela gritou com ele.

Revirando os olhos, Renan cruzou os braços.

“Tá, então o que você quer?”

A menina tremeu ouvindo sua pergunta. Ela estava fazendo tudo errado.

Por que tinha que brigar com ele logo quando sua intenção era justamente o contrário?!

“Desculpa… O que eu quero é…”

Seus olhos se viraram para ele e depois voltaram para o lado, incapazes de encarar o menino diretamente por muito tempo.

“Você quer dançar comigo?”

Renan a observou por um tempo, incrédulo.

O que aquilo queria dizer? Ela estava falando sério? Não era possível.

Só poderia ser uma pegadinha.

“Você tá tirando uma com a minha cara, né?”

“Não, eu tô falando sério…”

Nicole mordeu os próprios lábios, ainda muito envergonhada.

“Olha, eu não sei porque você tá fazendo isso, mas não precisa, tá? Eu tô bem.”

Renan revirou os olhos de novo e caminhou até a sala, deixando a menina ali.

Ela sabia que tinha feito tudo errado.

Durante a última aula, Renan observou Juliana. Ela e Victor estavam muito próximos depois daquele pedido.

Se as coisas continuassem daquela forma, eles provavelmente acabariam namorando…

O menino se debruçou na carteira, se segurando pra não chorar.

Ele não poderia ficar daquele jeito pra sempre. Era humilhante demais. Doía tanto.

O que ele tinha de tão diferente de Victor?

Era porque o menino era mais alto e bonito?

Porque ele tomava banho com mais frequência?

Ou porque ele não ficava fazendo brincadeiras nojentas com os outros?

Era tão injusto!

Com o queixo por cima de seu braço, Renan virou os olhos para o lado, onde Nicole se sentava.

Suas bochechas ainda estavam rosadas depois da conversa que tiveram.

Aquilo o fez lembrar do que fizeram no banheiro naquele dia. Se ela pediu para ver o seu pinto, era porque gostava dele, não?

Não, porque Juliana havia pedido exatamente a mesma coisa, e no fim o recusou de qualquer forma.

Mas ao contrário de Juliana, Nicole foi atrás dele para convidá-lo para a quadrilha…

“Droga…”

Renan suspirou, abaixando seu rosto nos braços sobre a carteira.

Depois que a aula terminou, o menino correu atrás dela e a cutucou no ombro.

“Ei…”

“Hã?”

Nicole olhou para trás e viu Renan passar por ela sem olhá-la diretamente.

“Eu aceito.”

E caminhou para o lado contrário, sem dizer mais nada.

A menina o observou se afastar pela calçada da escola e abaixou seu rosto. Quase não acreditou que fosse verdade, sentiu até mesmo vontade de chorar.

No dia da festa junina, quando a professora a avisou para chamar sua turma para a quadrilha, Nicole se desesperou.

Até aquele momento, havia dado tudo certo. Renan participou dos ensaios, mesmo sendo muito atrapalhado para a dança e estivesse distraído com Juliana e Victor participando do ensaio também.

Porém, ele estava demorando para aparecer.

Com todo mundo ali, somente ela havia ficado sem par.

“Ei, a gente pode participar também?”

Rafaela se aproximou de seus ex-colegas, arrastando Yasmin até ali.

“Rafaela? É você? Quanto tempo! Claro que pode.”

A ex-professora da menina respondeu, recontando as duplas.

“Mas, mas, mas… Eu não sei dançar! Eu nunca dancei antes!”

Yasmin se desesperou.

“Relaxa, você faz o papel dos meninos e imita eles, é bem mais fácil.”

Rafaela colocou a língua pra fora, em meio a risadas.

Depois de terminar a contagem, a professora então perguntou.

“Nicole, já vai começar! Cadê o Renan?”

“Não sei.”

Nicole permaneceu cabisbaixa.

Sem ninguém para substituí-lo, ela acabaria não participando no fim das contas.

“Eu tô aqui!”

Quem gritou, no meio da multidão, foi Renan, que erguia sua mão para chamar atenção da professora.

“Onde você tava?!”

Nicole se virou para ele e gritou.

Apesar da reação dela, o menino somente desviou o olhar e escondeu o rosto com o chapéu de caubói que usava na cabeça.

“Desculpa…”

Diante daquilo, a menina até mesmo se sentiu mal por ele.

Não deveria ser tão fácil aparecer na festa depois do que havia acontecido.

“Tudo bem. Vamos logo.”

Nicole enganchou nele e também virou seu rosto para o outro lado.

Quando a música começou, os alunos caminharam para o centro da quadra no ginásio enquanto o público os assistia.

Em meio aos alunos de outras turmas, Lucas dançava enganchado com sua namorada, Bárbara. Atrás deles, Beatriz puxava Mateus, que estava envergonhado de usar um vestido na frente de tanta gente.

Em seguida, Victor caminhava logo atrás com Juliana abraçada em seu braço carinhosamente, enquanto, logo atrás, Yasmin tentava imitar os movimentos de dança dos meninos, colocando um chapéu sobre a cabeça de Rafaela para protegê-la da chuva.

A menina nunca havia passado tanta vergonha em sua vida.

Bruno tentava alcançar o resto da quadrilha, enganchando em Larissa e Samara em cada lado de seus braços. Dançar a quadrilha em trio havia sido um erro, ele se obrigava a repetir os movimentos dos outros duas vezes e cada vez mais rápido para poder avançar sem ficar para trás.

E, logo atrás deles, Nicole e Renan acompanhavam a dança com dificuldade, por conta do trio em sua frente.

Sentir o corpo do menino que gostava tão perto dela nunca deixou de afetá-la, não importava quantas vezes os dois ensaiaram. Ela se lembrava de quando viu o pênis do garoto no banheiro e depois sentiu seu gozo cair em sua bunda.

Ela queria sentir aquilo de novo. Não, ela precisava de mais.

Espremendo as pernas, Nicole tentava se concentrar na dança o máximo que podia, enquanto Renan não podia sequer reclamar.

Seus olhos estavam focados logo em sua frente, na abertura entre a cabeça de seus colegas, de longe, ele encontrava Juliana.

Ela sorria, dava risadas e saltava durante a dança.

Por que a menina que ele tanto gostava estava tão feliz? Era por causa de Victor, não é?

Seu sonho era que ela reagisse daquela forma com ele.

Quando a apresentação acabou, Nicole foi recebida por abraços de sua irmã, que usava um vestido vermelho.

“Você tava tão linda, Colinha!”

Apesar de ainda distraída, a menor imediatamente se constrangeu.

“Não me chama assim! Não aqui!”

Nicole empurrou Helena, que somente caiu em risadas.

“Desculpa, desculpa.”

Desviando o olhar pro lado, a mais velha observou o par de sua irmãzinha.

Então aquele era o menino que ela gostava…

Seus olhos lançavam raios, como se tentasse fazê-lo desaparecer ali mesmo, no meio de todos, mas Renan não parecia notar.

Distante dali, ele via Juliana e Victor se afastarem, eventualmente entrando no prédio do colégio.

Seu coração batia cada vez mais rápido. Um frio se instalava em sua barriga.

Ninguém estava dentro da escola naquela noite, somente para usar o banheiro, então…

Por que eles estavam indo lá juntos?

Sem perceber, o garoto tomou o primeiro passo e lentamente os seguiu, tomando certa distância.

Atrás dele, Nicole o acompanhou com os olhos.

Renan ainda não havia explicado o motivo do atraso, então ela precisava dar seu sermão.

Sem saber onde ele estava indo, a menina o seguiu.

Deixada para trás, Helena pensou em segui-los, mas foi puxada por Léo, seu colega.

“Ei, a nossa apresentação vai começar. Vamos logo.”

“Hã? Mas, mas…”

Surpresa, ela tentou insistir, mas de nada adiantou.

A turma do ensino médio faria a sua própria quadrilha, e ela faria parte, para sua tristeza.

Enquanto isso, dentro da escola, Victor entrava com Juliana na sala em que estudavam.

“Não acende a luz.”

O menino se virou para ela, puxando-a pela cintura.

“Ei!”

Antes que ela pudesse protestar, Victor selou seus lábios com um beijo.

O cheiro dele era tão bom. Seu perfume havia se misturado com o suor consequente da dança.

Era como se aquilo a seduzisse, deixando-a em transe.

Como podia resistir aos seus beijos dessa forma? Então ela somente se entregou, devolvendo-os.

“Alguém vai acabar desconfiando… Vamos voltar logo.”

Juliana tentou resistir mais uma vez, mas foi em vão.

Victor a pressionava contra seu corpo, deixando que ela sentisse o quão duro ele estava por dentro da calça.

A menina passou a mão em sua peito, que era definido demais para seus treze anos.

Como era possível aquele menino existir?

Quando recebeu o pedido inesperado, jamais esperava que fossem se envolver daquela forma. Logo o garoto mais popular da turma?

Enquanto ele abaixava as calças e sentava em uma carteira, Juliana abaixou sua calcinha azulada e subiu nele, sentando em seu colo.

Conseguia sentir seu pau quente e enrijecido tocar sua buceta encharcada por baixo.

“Vão descobrir a gente…”

Mesmo rebolando seu quadril no pênis de Victor, ela fingiu tentar parar tudo aquilo, mas ele somente riu.

“Shhh…”

O pau do garoto finalmente entrou e ela mordeu os lábios para não gemer alto demais.

Na porta entreaberta, quem assistia tudo no escuro era Renan.

Não podia acreditar no que estava vendo.

Por que eles estavam fazendo aquilo logo naquele lugar, naquele dia?

Suas pernas tremiam. O que ele mais queria era fugir dali, mas não conseguia parar de olhar.

Deveria entrar e interromper tudo aquilo? Não. Seu corpo não se movia.

A única coisa que conseguia fazer era chorar e assistir aquele ato escondido.

Mesmo no escuro ele conseguia ver Victor erguendo o vestido de Juliana por trás, deixando sua bunda completamente exposta, enquanto a ajudava a quicar em seu colo.

Observando o menino de longe, Nicole não fazia ideia do que estava acontecendo. Em silêncio, ela lentamente se aproximou e, ao lado dele, olhou pela fresta da porta também.

Seus olhos se arregalaram ao ver aquela cena.

Quem era aquela menina? O vestido, o cabelo comprido… Só poderia ser Juliana.

Tremendo, Nicole virou seu rosto para o garoto ao seu lado, que fez o mesmo.

Ao notar que a garota estava ali, Renan congelou. Sua única reação foi sair dali o mais rápido possível, tentando não fazer barulho algum.

É claro que ele agiria daquela forma.

Como representante de turma, Nicole deveria interromper aquilo naquele exato momento, mas…

A menina observou Renan, que fugia pelo corredor.

Como ela poderia deixá-lo sozinho em um momento como aquele?

Decidida, Nicole correu atrás dele, deixando que Juliana e Victor ouvissem seus passos no corredor.

“O que foi isso? Tinha alguém aqui?”

Juliana cochichou, tentando olhar para trás.

“Relaxa, não importa agora.”

Por outro lado, Victor não conseguia pensar em mais nada que não fosse a sensação em seu pênis.

Alguns momentos antes, Mateus entrava no banheiro masculino no interior da escola. Havia tomado muito quentão e precisa esvaziar tudo aquilo.

O menino caminhou até o mictório e, mesmo constrangido, ele levantou seu vestido depois de abaixar a cueca.

Não aguentava mais passar aquela vergonha. Todo mundo que o viu vestido daquele jeito havia rido dele sem sequer disfarçar.

Pelo menos, talvez aquilo servisse para aumentar sua popularidade, não? O menino que usou vestido na festa junina. Essa história, com certeza, se espalharia por um bom tempo.

As pessoas o veriam como o cara engraçado. Ele certamente seria popular dali pra frente.

Com um sorriso, o menino chacoalhou seu pênis e se virou para a pia, onde encontrou Beatriz de costas para ele.

“Bia? O que você tá fazendo aqui?”

“O que tem?”

Mesmo com a implicância dele, a menina deu de ombros.

“Aqui é o banheiro masculino!”

“Hoje eu sou um menino também. Você é que tá no banheiro errado.”

Beatriz sorriu orgulhosamente.

“Não é assim que funciona. Se alguém te ver aqui, principalmente comigo…”

Mateus tentou alertá-la, mas o barulho de passos se aproximando o alertou.

“E já vem alguém vindo!”

Assustado, o menino a puxou para dentro de uma das cabines do banheiro e trancou a porta.

Beatriz pensou em reclamar, mas no fundo ela sabia que aquilo só traria mais problemas, principalmente depois de ter entrado ali com o seu colega.

Enquanto os dois esforçavam para ficar em silêncio o máximo possível, Renan entrou no banheiro, correndo diretamente para uma das pias.

Ali, ele se olhou nos espelhos. Seu rosto estava vermelho, seus olhos ardiam e lacrimejavam sem parar. Era incapaz de parar de tremer.

Como Juliana pode fazer aquilo? Por que não gostava dele? O que ele havia feito de errado?

As perguntas não deixavam de rodear sua cabeça, enquanto Nicole se aproximava dele.

“Renan… Você tá bem?”

A menina abaixou seus olhos, sem saber o que dizer para consolá-lo.

“Você não pode entrar aqui, sai logo.”

Ele respondeu entre soluços.

“Eu não posso te deixar sozinho depois do que aconteceu, fala comigo!”

Nicole insistiu e Renan se virou para ela, furioso.

“Não tem mais o que falar! Você viu o que eu vi, então não vem perguntar se eu to bem, que pergunta idiota! Como você acha que eu tô? Ela escolheu…”

O garoto mordeu os lábios com raiva, incapaz de continuar o que estava dizendo. Não podia admitir a derrota, não em voz alta.

“Você não sabe o que eu tô sentindo. Não tem ideia.”

“Isso não é verdade…”

Nicole, que até aquele momento ouviu em silêncio, murmurou.

“Ah, vai me dizer que você também gosta de alguém que não gosta de você. Eu sei que você não sente nada por ninguém. Eu ainda lembro daquela vez que você me usou pra ver meu pinto, vocês duas são igualzinhas!”

Em meio aos seus resmungos, Renan passou a mão por sua calça, deixando evidentemente a ereção que aquela visão o tinha causado.

Observando em silêncio, Nicole ergueu os olhos, tentando fingir não ter notado.

“Eu não te usei. Eu gosto de você… De verdade…”

A menina sussurrou, sentindo vontade até mesmo de chorar, mas não podia fazer aquilo na frente dele.

“Mentira…”

Renan evitou olhá-la, seu corpo ainda tremia.

“Eu sei o que você tá sentindo, porque eu sei que você não gosta de mim…”

Nicole completou, sem acreditar no que estava fazendo. Era a primeira vez que era honesta com ele, mas sabia exatamente o motivo.

Se aquilo fosse ajudá-lo de alguma forma, então faria sem pensar duas vezes.

Renan a observava da cabeça aos pés, lembrando-se de quando a viu se masturbando na frente dele dentro daquele mesmo banheiro.

“Então prova logo.”

“Hã?”

Ele a segurou pelo pulso de surpresa e a puxou para dentro de uma das cabines.

Perdendo o equilíbrio, Nicole caiu sobre o peito dele e ergueu seu rosto. Ele estava tão perto.

Aquela sensação entre suas pernas voltava a assombrá-la.

Dane-se, ela pensou.

A menina ergueu seu queixo e depositou um beijo nos lábios de Renan, que retribuiu sem pensar.

Ele também não se importava mais com nada. Se Juliana estava disposta a fazer aquilo com qualquer um, então ele também faria.

Suas mãos desceram até a bunda de Nicole por dentro do vestido, apertando-a, enquanto seguiam com o beijo.

Ao mesmo tempo, a menina esfregava seu corpo contra ele, eventualmente chegando com sua mão sobre calça dele, logo em sua virilha.

O pau de Renan apontava para cima, quase saltando para fora por conta própria. O mais sensato a se fazer era deixá-lo livre, então ela desabotoou a calça do garoto.

Sua mão direita desceu pela cueca dele, tentando masturbá-lo durante os beijos, mas ela não tinha ideia de como fazer aquilo.

Sentindo o cheiro da menina tão próximo de seu rosto, o menino acabou fazendo a comparação contra sua vontade.

Lembrava-se de sua primeira vez com Juliana. O cheiro dela, seu calor, tudo era inesquecível. Como ele podia trocar suas memórias por um momento assim?

E então ele se lembrou do que a menina que ele gostava estava fazendo na sala de aula, e a fúria tomou conta novamente.

Segurando o quadril de Nicole com firmeza, Renan a girou de costas para ele e a empurrou com a mão direita, forçando-a a abaixar a parte superior de seu corpo.

A menina obedecia sem entender o que ele estava fazendo, mas não demorou para que a ficha caísse, quando ele abaixou sua calcinha esverdeada.

Nicole já não se importava mais se aquilo era certo ou errado. Estava prestes a fazer sexo pela primeira vez no banheiro da escola e não podia se importar menos.

Então ela somente empinou sua bunda para Renan, deixando que ele visse sua bunda exposta por completo, sua buceta e cu na escuridão da cabine do banheiro.

Ela queria aquilo.

O pau de Renan contraiu inconscientemente e não havia outra opção naquele momento. O menino se aproximou dela e encostou a ponta de seu pênis contra a bucetinha dela.

Estava incrivelmente molhada, de um jeito que ele já havia se esquecido que era possível.

Dessa forma, seu pau deslizou para dentro sem resistência alguma. Ele sentiu as paredes úmidas e quentes do interior da menina apertá-lo por todos os lados.

Deveria ser impossível resistir ao quão apertada ela era, mas ele se esforçou e continuou empurrando até que a preenchesse completamente.

Sentindo aquilo, Nicole revirou os olhos de prazer. Aquela sensação… Era assim que sexo funcionava?

A menina mordeu os lábios, rebolando para os lados enquanto Renan continuava movendo-se para frente e para trás dentro dela.

Diante daquela quantidade enorme de prazer, Nicole foi incapaz de se segurar e deixou um gemido escapar.

Na cabine ao lado, Mateus e Beatriz se encaravam de olhos arregalados.

Aquelas vozes sem dúvida alguma pertenciam a Renan e Nicole. O que estava acontecendo? Eles eram incapazes de se perguntar, enquanto ouviam os sons indiscretos do casal vizinho.

E, estando naquela situação, era impossível dois pré-adolescentes da idade deles não sentirem o mesmo.

Mateus tentava focar no barulho que ouvia quando virou seu rosto para frente e viu Beatriz desabotoar sua camisa e erguer seu sutiã, expondo sua pele nua.

Seus seios recém-desenvolvidos eram tão lindos que ele não conseguia mais focar nos sons que vinham da outra cabine. Tudo piorou quando Beatriz desabotoou sua calça, deixando à mostra sua cueca cinza.

Os olhos da menina loira subiram até o garoto em sua frente, sabendo que aquilo iria seduzi-lo, mas teve que segurar sua vontade de rir.

Vê-lo naquele vestido rosado era demais, mas o tesão falava mais alto.

Mateus ergueu a saia e tirou seu pau ereto para fora de sua cueca, masturbando-o rapidamente no mesmo segundo.

Aquilo era bom demais pra ser verdade, mas ele deveria aproveitar.

Os olhos de Beatriz fixaram na virilha do menino, sem saber se desejava agarrá-lo ou tê-lo para si.

Aquela indecisão a fez ter uma ideia genial. Ela virou-se de costas e abaixou sua cueca, deixando sua bunda à mostra e abriu as pernas, dando espaço para o menino.

Emocionado, Mateus a abraçou por trás e encaixou seu pau logo abaixo da bunda da menina. A glande do garoto deslizou pela parte inferior das nádegas dela até alcançar os lábios de sua buceta.

Ela se segurou para não gemer tanto quanto Nicole ainda gemia e empurrou sua bunda para trás, esperando ver o pênis de Mateus atravessar o túnel entre suas pernas.

Porém, para sua decepção, ele parou entre seus pequenos lábios molhados.

Seu desejo era que parecesse que aquela pênis era dela, mas a sensação da fricção molhada a satisfez mesmo assim, então a menina continuou deslizando para frente e para trás.

Ao mesmo tempo, Renan mantinha o ritmo dentro de Nicole, que mal aguentava de pé. Aquele novo prazer era bom demais para a garota que se debruçava sobre a porta da cabine.

Olhando para baixo, o menino observou o cuzinho da menina. Tão pequeno, piscando para ele, como se o chamasse.

Como não se importava com mais nada, Renan apertou mais uma vez a bunda de Nicole e tocou aquele buraquinho com seu polegar.

A menina sentiu e pensou em reclamar, mas já havia ido muito longe. Ela já havia aceitado que era suja demais pra dizer não àquele ponto, então somente deixou que ele fizesse o que quisesse com ela.

Dessa forma, o dedo do menino entrou entre uma piscada e outra, facilmente se alojando na entrada enquanto as estocadas continuavam logo abaixo.

“Ahhhh… Eu vou gozar…”

Sentindo-se em um daqueles filmes pornô que costumava assistir, Renan anunciou em um sussurrou.

Gozar? Nicole olhou para trás, confusa.

O que era aquilo? Ela se perguntou e seus olhos repentinamente se abriram por completo.

Era aquilo que Renan soltou quando se masturbou na frente dela?

Possuída pelo tesão, ela empurrou sua bunda para trás, agarrando-o por dentro para não deixá-lo soltar.

“Ju…”

De olhos fechados, o garoto gemeu, finalmente liberando todo o seu gozo dentro dela enquanto apertava com força aquela pequena bundinha.

Nicole apertou seus olhos também, concentrando na mais nova sensação dos jatos quentes e úmidos que atingiam seu útero.

Somente depois disso ela reparou no nome que Renan havia chamado. Por que não podia simplesmente aproveitar aquela felicidade em paz?

Nicole suspirou, sentindo o pau de Renan deslizar para fora de sua buceta, que já pingava gozo no chão.

Na cabine ao lado, Mateus não foi capaz de segurar por muito tempo o prazer que a buceta molhada de Beatriz o proporcionava.

Os dois moviam no mesmo ritmo sem nenhuma penetração, enquanto o garoto apalpava os seios da menina, aproveitando o máximo que podia.

Segurando-se na parede enquanto rebolava, a garota sentiu o corpo do menino contrair repentinamente.

E foi naquele momento que ela viu, do meio de suas pernas, os jatos de gozo voarem para frente e mancharem a porta da cabine de onde estavam.

Os olhos de Beatriz brilharam e ela se afastou do garoto, esquecendo completamente do prazer que estava sentindo para admirar a sujeira que ele havia feito ali.

Não, aquilo havia saído de dentro dela, com certeza. Foi ela quem fez aquela sujeira.

Enquanto ela se emocionava, Mateus caía para trás, sentado no vaso sanitário. Sua energia havia sido sugada por completo.

Logo ao lado, Nicole terminava de se limpar com papel higiênico, enquanto Renan evitava olhá-la.

Toda a emoção daquele momento havia passado e o que mais sentia era arrependimento.

“Desculpa…”

Ele sussurrou para ela.

“Eu não devia…”

Em silêncio, Nicole vestiu sua calcinha novamente, ajeitou seu vestido e virou seu rosto para ele.

Era aquilo que ele tinha a dizer no fim das contas?

“Tudo bem.”

Ela mentiu, virando as costas para ele.

“Vamos voltar, antes que sintam falta da gente.”

Engolindo o choro, a menina caminhou até a porta do banheiro e esperou pelo garoto, que somente acenou em resposta e a seguiu em silêncio.

Um minuto depois...

“Acho que agora tá limpo.”

Beatriz destrancou a cabine e olhou de volta para Mateus, que já se recuperava atrás dela.

“Tá, mas…”

O menino passou a mão pela testa, como se aquilo fosse ordenar todos os acontecimentos passados em sua mente.

“O que foi que acabou de acontecer?!”

Os dois se perguntaram ao mesmo tempo, incrédulos.

Com o encerramento das apresentações da quadrilha, os convidados aos poucos foram embora, cada um daqueles alunos se separando.

Não importa como fossem, aqueles momentos ficavam para trás, e a noite de festa junina chegava ao fim.

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Agradeço muito pela leitura e até mais!

Comentários (2)

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  • Fã do Tippy: Continua irmão, seus contos são mto foda

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  • Carina Rodrigues 3: :) beijo 💋

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