O Declínio de Nicole - Parte 6/6
Sexta parte. Após ouvir a conversa de suas colegas, Nicole descobre um novo prazer em sua vida, mas que também vem com consequências.
Algumas horas depois, Nicole acordou.
A menina ergueu seu corpo e olhou a cama.
Ela estava coberta, vestindo pijamas que não se lembrava de ter colocado.
O que havia acontecido antes? Ela tentou se lembrar e seu rosto imediatamente se avermelhou.
Naquela cama, durante a tarde, sua irmã havia…
Nicole respirou fundo. Não era possível, só poderia ter sido um sonho, com certeza.
Mas foi tão real…
A menina tocou sua vagina por cima da roupa, lembrando-se da sensação.
Helena colocou mesmo sua língua ali? Aquilo era pervertido demais para aceitar.
Por que ela deixou sua irmã fazer aquilo?
Deveria tê-la empurrado ou gritado, qualquer coisa já serviria, mas não.
Ela somente deixou.
Nicole sentiu como se seu orgulho tivesse sido ferido.
Estava decidida. A partir daquele dia, ela nunca mais deixaria Helena tocar nela. Não importa qual tipo de avanços ela tentasse, gritaria e a empurraria.
Avanços… Nicole refletiu sobre a palavra que pensou.
Isso incluía os momentos em que Helena apalpou seu corpo por cima da roupa também…
A menina sentiu calafrios. No fundo o que sentia era ódio, mas não era da pessoa que havia abusado dela.
Aquela sensação era frustrante.
Nicole finalmente levantou da cama. Ainda precisava tomar um banho e jantar antes de dormir de verdade.
Ao sair do quarto, ela viu que sua mãe já estava em casa e jantava na mesa com sua irmã mais velha.
Era somente a sobra do almoço.
“Até que enfim acordou. Eu já estava ficando preocupada. Estudou muito hoje de tarde?”
A mãe da menina chamou a atenção dela, entre risadas.
“O quê? Como assim?”
Nicole ergueu sua cabeça no mesmo momento, sem entender do que a mulher falava.
“Ora, a Helena me falou que depois de recolher as roupas do varal, você foi estudar, mas acabou dormindo. Ela teve até que trocar sua roupa, já que você deitou na cama com o uniforme.”
Os olhos da menina se voltaram rapidamente para sua irmã, que tomava refrigerante em silêncio, enquanto a mãe das duas explicava.
“Ah… Sim, tava chovendo… Foi difícil segurar o sono. Hehe.”
Nicole forçou uma risada e seguiu até a geladeira, procurando por outra coisa para comer.
“Eu já te falei pra trocar de roupa quando chegar em casa, filha. O uniforme da escola é sujo.”
“Eu sei, mãe…”
A menina reclamou e voltou para a mesa com ingredientes para um sanduíche.
“Vai comer só um sanduíche? Precisa jantar, você tá muito magrinha.”
“Eu não tô com vontade de comer isso agora.”
Ela passou a mão pela barriga.
“Mãe, deixa ela, tadinha. A Nicole é a mais estudiosa aqui de casa, ela merece ser mimada um pouco.”
Helena levantou da mesa com seu prato sujo e passou por Nicole enquanto ela passava manteiga no pão.
“A mais estudiosa? Não vai me dizer que você vai pegar recuperação na escola de novo, Helena!”
A mãe se levantou junto dela, fazendo o mesmo, deixando Nicole sozinha na mesa.
“Claro que não, dessa vez eu tô indo melhor.”
A irmã mais velha riu e passou por trás de Nicole antes que ela pudesse se sentar.
“’Dessa vez’? Você vai ver…”
Ouvindo a conversa, a menina mais nova sentiu Helena andar atrás dela.
Por um instante, sentiu arrepios em sua pele, mas…
Nada aconteceu?
Quando ela virou seu rosto para trás, sua irmã mais velha já estava saindo da cozinha.
Aquilo foi estranho.
Foi? Nicole refletiu. O que ela achou que ia acontecer? Sua mãe estava logo ali, Helena não faria nada, de qualquer jeito.
Depois de jantar, a menina pegou sua toalha e foi até o banheiro vestindo somente sua calcinha branca de bolinhas amarelas.
Por mais que estivesse escondida na toalha, ela caminhou na ponta dos pés, tentando o máximo não ser vista.
Ela tirou sua peça íntima olhando para a porta e a colocou no cesto de roupa suja.
Em seguida, ela entrou no box e tomou seu banho, ainda vigiando a entrada.
Mas ninguém apareceu. Em nenhum momento.
Ela somente se secou e correu para o quarto, ainda se escondendo o máximo possível.
Aquilo era muito estranho.
O que havia acontecido com Helena? Já tinha ido dormir? Não era possível. Ela não dormia tão cedo assim.
Será que depois do que fez durante a tarde, ela finalmente se arrependeu?
Ou resolveu parar somente porque fez tudo o que queria?
De qualquer forma, tanto faz, Nicole balançou a cabeça.
Se isso significava que ela estaria em paz novamente, muito melhor assim.
Já estava perto da hora de dormir mesmo, então ela colocou seu pijama rosa de volta e se deitou.
Porém, o sono não vinha.
Havia dormido demais durante a tarde.
Precisava dormir logo, mas não era tão simples assim.
Deitada de barriga para cima, ela observou o teto no escuro.
Helena só estava dando um tempo, a menina tinha certeza. No dia seguinte, ela voltaria a agir como uma pervertida.
Voltaria a agarrar seu corpo. A apalpá-la em partes proibidas.
A tocá-la no meio das pernas. A lambê-la…
Pensar naquelas coisas não ajudou em nada.
Um pequeno formigamento se instalou em sua virilha. Ela sabia o que era.
Sentia sua vagina contrair, seu pequeno clitóris enrijecer.
Suas mãos, sem pensar, viajaram por seu próprio corpo, descendo por seu peito, barriga e coxas.
Seu quadril se movia sem pensar.
Seu pensamento voltava para a sensação que teve naquela tarde.
Era tão quente, tão úmida. O movimento da língua de Helena entre seus lábios.
Foi tão gostoso. Ela precisava sentir aquilo de novo.
Sem que percebesse, sua mão já estava de volta dentro de sua calça, cavando por dentro do elástico de sua calcinha até alcançar seu clitóris.
Nicole pressionava seu dedo indicador sobre o pequeno capuz e deslizava para cima e para baixo em movimentos circulares, aumentando a velocidade progressivamente.
Aquilo ainda era muito gostoso, mas não era o suficiente.
Ela precisava de mais.
Quando finalmente gozou, o que sentiu foi somente um prazer frio e seco.
Onde estava a aquela sensação calorosa da língua de sua irmã? Aquela que a fez derreter na boca dela.
Só de lembrar daquilo, Nicole sentiu novamente um frio no estômago.
Por que se sentia daquela forma? Era tão frustrante.
Se sentia suja. Tudo que ela queria era se masturbar de uma vez e cair no sono, mas seu corpo pedia por mais.
Mais do que seu dedo.
Nem mesmo seu travesseiro resolveria.
O que ela precisava naquele momento era…
Nicole fechou seus olhos mais uma vez, sentindo aquele orgasmo frustrante voltar.
E assim passou até finalmente adormecer.
“Nicole!”
A menina ergueu seu corpo rapidamente após ouvir seu nome ser gritado.
“Vamos logo, a gente vai se atrasar!”
Helena a chamava do lado de fora do quarto.
“Já vai!”
Nicole respondeu com outro grito e olhou para baixo.
Sua mão ainda estava dentro de sua calça e calcinha, exatamente entre suas pernas, de onde ela tirou por reflexo.
Se sentia péssima. Havia cometido o mesmo erro novamente.
Passou a madrugada se masturbando e nem viu quando dormiu.
Apressada, ela se levantou e vestiu seu uniforme.
Da mesma forma que no dia anterior, ela preparou seu café da manhã, mas sua irmã não estava ali.
Helena a esperava na porta de frente, distante.
Sem falar nada, Nicole terminou de se preparar e foi até ela.
“Atrasada de novo?”
Helena soltou risadinhas enquanto saíam de casa.
A mais nova permaneceu em silêncio.
Sua vergonha a impedia de falar. Por acaso ela sabia o motivo?
Isso era algo que ela não queria nem pensar.
Durante a aula, ela sentia tudo daquele primeiro dia voltando.
Mal conseguia prestar atenção no que seu professor dizia, pois seus pensamentos estavam infectados.
Suas coxas se apertavam dentro da carteira, mas não adiantava.
Ela sabia exatamente o que precisava fazer.
Envergonhada, ela se levantou e ergueu seu braço.
“Professor, posso ir ao banheiro?”
Mesmo durante a explicação, o professor ergueu as sobrancelhas e se voltou para ela.
“Claro, Nicole. Você está bem?”
Ela correu para fora da sala sem respondê-lo.
Chegando na cabine do banheiro, ela abaixou completamente sua calça junto com sua calcinha e começou a se masturbar.
Não conseguia parar de pensar no que aconteceria logo quando chegasse em casa.
Mal podia esperar.
Seus dedos molhados se moviam cada vez mais rápido conforme ela abria suas pernas em cima do assento do vaso sanitário.
Precisou até mesmo cobrir sua boca com a mão, envolvida pela manga da camiseta, para que seu gemido não saísse.
A menina fechou seus olhos, mergulhando novamente no prazer da masturbação, completamente imersa.
Mas ainda não era o suficiente.
Ela precisava daquela sensação.
Ela precisava da língua de sua irmã.
“Nicole?”
Ouvir seu nome a trouxe de volta para a realidade, enquanto a porta da cabine lentamente se abria.
“Como você tá se sentindo...?”
Quem estava ali diante dela era Yasmin, que podia ver com clareza as pernas nuas de Nicole completamente abertas.
O rosto das duas se avermelhou no mesmo momento, enquanto a de óculos virava-se de costas para ela.
“Desculpa, eu devia ter batido antes!”
Por reflexo, Nicole fechou suas pernas, ainda com sua mão entre elas.
Ela ainda não tinha atingido o orgasmo.
Mesmo que fosse algo frustrado, aquilo só piorava as coisas.
Erguendo seus olhos para sua amiga, a menina, afogada pelo tesão, só conseguiu pensar em uma coisa.
“Yasmin…”
Ouvindo seu nome ser chamado, a outra garota descobriu seu rosto e virou-se lentamente para ela.
“Você pode me lamber…?”
Nicole abriu novamente suas pernas para ela, deixando sua buceta à mostra para ela.
Yasmin, por sua vez, apenas a observou sem palavras, antes de caminhar para fora do banheiro.
Deixada para trás, a menina encolheu seu corpo e abaixou a cabeça.
O que ela estava fazendo? O que havia acontecido com ela? Por que estava agindo como uma pervertida daquela maneira?
Aquilo era frustrante. Era humilhante.
E era tudo culpa de Helena.
Mesmo assim, Nicole não conseguiu resistir à tentação de continuar se masturbando.
Alguns minutos depois, quando chegou na sala, viu sua turma agitada.
Aquilo era normal, mas daquela vez tinha um motivo especial.
“Pessoal, a Festa Junina está chegando, vocês têm até semana que vem pra combinar os pares.”
Juliana chamava a atenção dos colegas com uma folha em mãos.
No meio do barulho, Nicole se aproximou da menina.
“Ei, por que você tá com isso?”
“Ah, Nicole! A professora de educação física veio entregar pra gente enquanto você tava fora.”
Com um sorriso no rosto, Juliana entregou a folha com a lista de casais para ela.
Em meio às conversas, Nicole segurava aquela folha em suas mãos, refletindo no que havia acontecido.
Tudo por causa das suas vontades pervertidas, outra menina estava prestes a cumprir suas obrigações de representante de classe.
“Juliana!! Quer ser meu par na dança?”
A voz de Renan era mais alta que o barulho da turma inteira.
“É melhor não…”
A menina respondeu, soltando risadinhas.
Enquanto seus colegas riam, Nicole não conseguia fazer o mesmo.
Talvez fosse melhor mesmo que ele não gostasse dela.
Quem iria gostar uma menina pervertida como ela? Ainda mais depois do que ela fez no banheiro.
Ela sequer teve coragem de olhar de canto para Yasmin depois que voltou.
O que havia acontecido com ela? Depois de tudo, por que ela havia mudado tanto?
A folha em suas mãos quase se amassaram, mas ela respirou fundo.
Precisava manter a calma. Seus colegas aos poucos se reuniam ao redor dela para anotar seus nomes ali.
“Calma… Se organizem, um de cada vez.”
Nicole ergueu seu rosto, forçando sua expressão irritada de sempre.
Eventualmente, aquela tortura acabou. Ela estava, enfim, em casa.
Apesar dos pensamentos que não saíam de sua cabeça, ela não conseguia deixar de sentir um frio na barriga.
Mal podia esperar pelo que sua irmã faria naquela tarde.
Seu coração batia forte enquanto ela caminhava até a cozinha.
“Você… precisa de ajuda no almoço?”
Nicole tomou coragem de perguntar.
“Não, não. Hoje vou fazer só um macarrão. O molho é bem básico e a massa é só esquentar. Não precisa se preocupar, não.”
Helena se virou para ela com aquele grande sorriso de sempre, e voltou para o fogão.
“...Tá bom.”
Nicole se afastou lentamente até seu quarto, onde trocou de roupa, como sua mãe havia dito no dia anterior.
Durante o almoço, nada aconteceu. As duas somente almoçaram em silêncio.
Novamente, depois de comer, Nicole encontrou sua irmã na sala de estar, na frente da porta.
“Você vai sair?”
“Fazer compras. Precisa de alguma coisa?”
Helena perguntou enquanto terminava de colocar seu sapato.
“De alguma coisa?!”
Nicole saltou no lugar, atrás do sofá.
O que ela queria dizer com aquilo? Suas perninhas tremiam com nervosismo.
“É, do mercado.”
Sua irmã completou, como se jogasse um balde de água fria na mais nova.
“Ah… Não. Nada.”
A outra respondeu cabisbaixa, lentamente voltando para o seu quarto.
“Se você puder varrer a casa enquanto isso, eu agradeceria. Na volta eu passo um pano, igual a gente sempre faz.”
Helena piscou para ela antes de passar pela porta.
Sozinha, Nicole começou a bater os pés no chão.
Como ela podia fazer isso? Era de propósito? Ou por acaso ela havia se cansado mesmo?
Era tão injusto. Tão injusto!
Mas o que mais frustrava a menina dos cabelos alaranjados não era somente não receber o que desejava…
E sim o fato de querer.
Era tão humilhante. Como ela se atrevia a se sentir daquela forma?
Ainda mais depois do que houve na escola.
Era vergonhoso. O que seria de sua amizade com Yasmin depois daquilo?
Nicole continuou a pisotear furiosamente pela casa até chegar em seu quarto e se jogar na cama, onde ela socou seu travesseiro.
Ela não queria ser uma pervertida. Era nojento. Se sentia a pior pessoa do mundo.
Pior que os meninos da sua sala que falavam em sexo. Que suas amigas que até mesmo namoravam.
E como elas se atreviam? Era tão injusto!
Os pensamentos não paravam de vir, um após o outro.
Mesmo em meio às lágrimas, Nicole afastava suas pernas pela cama e levava sua mão até sua virilha.
Ela não queria mais agir daquela forma, mas era tão bom…
E ali ela ficou por mais quinze minutos.
Após outro orgasmo insatisfeito, a menina finalmente se levantou.
“Eu preciso varrer a casa… Antes que ela volte.”
Sentindo-se derrotada, ela caminhou para fora do quarto.
Não demorou para que Helena estivesse ali de novo.
Como prometido, elas terminaram de limpar a casa, e, nada mais aconteceu.
Nicole era incapaz de entender.
Quando sua mãe voltou, já era tarde demais.
Ao contrário do dia anterior, a menina caminhou até o banheiro com sua toalha sobre o ombro, deixando seu corpo nu, somente de calcinha, à mostra.
Ela não aguentava mais. Ela queria ser vista.
E exatamente como desejava, Helena saiu de seu quarto e passou por ela no corredor. Vê-la ali trouxe novamente um frio em sua barriga.
“Cuidado pra não pegar um resfriado, menina.”
Sua irmã somente afagou seus cabelos e seguiu até a cozinha.
Revoltada, Nicole encheu suas bochechas e correu até o banheiro.
Tomou seu banho o mais rápido que conseguiu e voltou correndo para o quarto, onde deitou de barriga para baixo em sua cama.
Ela rangeu os dentes e socou ainda mais seu travesseiro.
Por que Helena havia mudado de um dia para o outro? Foi alguma coisa que ela fez? Será que seu gosto na verdade era ruim?
Nicole ergueu a cabeça com uma sobrancelha levantada e virou sua barriga para cima, onde ela passou a mão por sua buceta.
Seu dedo indicador mergulhou entre seus lábios, que já estavam molhados, e voltou até sua boca.
Era um pouco amargo, mas não era tão ruim.
Por um segundo, um pensamento invadiu sua mente.
Esse foi o gosto que Helena sentiu quando a lambeu…
Seu corpo voltou a esquentar. Não tinha outra solução.
Ela precisava se masturbar mais uma vez, e foi o que fez.
Mas seu orgasmo não foi o mesmo novamente. Ela precisa daquela sensação de volta.
E foi naquele momento que seus olhos brilharam, pegando fogo.
A menina se levantou da cama e caminhou até o quarto de sua irmã.
Seu coração batia cada vez mais alto enquanto ela abaixava a maçaneta da porta e abria, para encontrar Helena deitada na cama, lendo um livro.
“Colinha? O que foi?”
Os olhos da irmã mais velha se voltaram para ela com surpresa.
O rosto de Nicole se avermelhou rapidamente, mais do que nunca.
Rangendo os dentes, ela chegou até mesmo a morder os próprios lábios.
“Eu fiz alguma coisa? Por que você tá assim?”
Helena continuou perguntando, fazendo com que as bochechas de Nicole se enchessem em frustração.
Por que ela não conseguia falar nem ao menos uma palavra? Suas pernas tremiam de acordo com sua vergonha.
A porta atrás dela se fechou, era sua deixa.
Dando seus passos para frente, a menina caminhou até sua irmã e apontou seu dedo indicador para ela.
“Você…”
Sua mão tremia.
Observando o nervosismo de sua irmãzinha, Helena semicerrou seus olhos e abriu um leve sorriso.
“Diga, Nicole. O que você quer?”
E a menina mais nova fechou seus lábios para dentro, imediatamente constrangida.
Sentia vontade de correr dali, envergonhada do que queria dizer ali.
Ela não deveria querer aquilo, mas…
“Por que você parou?! Por quê?! Idiota!”
Helena arregalou seus olhos depois de ouvir a menina soltar aquelas palavras.
Aquele era o máximo que ela conseguia dizer?
Por dentro, ela queria continuar provocando Nicole ainda mais, mas a verdade era que ela também não estava aguentando.
Sua próxima ação foi avançar contra sua irmãzinha e agarrá-la pelos ombros para atirá-la sobre sua cama.
Assustada, Nicole arregalou bem os olhos antes de fechá-los. Seu corpinho tremia, ansiosamente esperando pelo que estava prestes a acontecer.
“Esse é o seu limite? Sério? Um dia só, Nicole?”
Helena deitou por cima dela e aproximou sua boca da orelha da menina.
“Você não aguentou pouco mais de vinte e quatro horas pra vir correndo me pedir pra… pra fazer o quê?”
Depois de tanto apertar os olhos, a mais nova olhou de canto para ela, ainda assustada por conta de suas palavras.
“Tocar no seu corpo? Te masturbar?”
Deitando ao lado dela, Helena colocou sua mão sobre o peito da menina, descendo lentamente por cima de seu pijama.
A respiração de Nicole acelerava cada vez mais conforme os dedos de sua irmã deslizavam por seu corpo.
“Te lamber?”
A menina apertou os olhos novamente, sentindo Helena esticar seu braço para dentro da calça de seu pijama.
“Ah… A mãe…”
“Ela já tá dormindo, não se preocupa.”
Mesmo com as contestações de Nicole, a irmã mais velha abriu seu caminho para o interior da calcinha rosada dela.
“Além do mais, foi você quem decidiu vir aqui logo agora. Não podia esperar até amanhã de tarde, é?”
Helena continuou cochichando, encostando seus lábios na orelha da menina.
“Pervertida.”
Ouvir aquela palavra de sua irmã fez Nicole abrir seus olhos cheios de lágrimas mais uma vez.
Aquela era a conclusão de tudo, a última gota d’água. Não tinha mais como negar.
Ela realmente era uma pervertida.
E então, só bastava a ela agir como uma.
“A sua… Língua…”
Os lábios de Nicole tremiam, como se fossem contra ela dizer aquelas palavras, mas ela traía seu próprio corpo.
Helena arregalou seus olhos, ao mesmo tempo que sentia o quão molhada sua irmãzinha estava.
Em um único rápido movimento, ela retirou sua mão dali e puxou a calça de Nicole para baixo, despindo-a junto de sua calcinha. A mais velha colocou seu rosto entre as pernas da mais nova e depositou sua língua úmida de saliva entre os pequenos lábios que ali a esperavam.
Nicole sentia mais uma vez aquela sensação que passou o dia desejando.
E era tão bom quanto lembrava.
Estava derretendo na boca de sua irmã novamente.
Deixando-se levar, ela somente fechou seus olhos e focou no prazer.
Em meio às lambidas e beijos que Helena depositava naquela bucetinha, ela podia ver e sentir as contrações que iam de cima a baixo, mas o que mais chamou sua atenção foi um certo buraquinho.
O prazer que Nicole sentia era tão grande que sua vagina dilatava por conta própria e aquela visão deu à sua irmã mais velha uma ideia.
Enquanto masturbava seu clitóris com a mãos esquerda, Helena lambuzou seu dedo do meio com saliva, dentro de sua própria boca e voltou para o meio das pernas de sua irmã.
Ali, ela circulou o buraquinho que abria e fechava. Nicole ainda era virgem, então precisava tomar cuidado. Com isso em mente, a menina mais velho voltou sua língua para o clitóris da menina antes de iniciar a penetração de seu dedo.
Aquela área estava tão sensível que era impossível não notar.
“E… Ei!”
Nicole tentou protestar, mas a mão esquerda de Helena se esticou até sua boca, tampando-a.
Seu tesão era tanto que ela não conseguiu contestar, e foi naquele momento que o dedo de sua irmã entrou.
A mais velha conseguia sentir perfeitamente as paredes molhadas, quentes e macias do interior de Nicole, mas aquilo não era o suficiente.
Do outro lado, aquela era uma situação nova para a menina dos cabelos alaranjados, que naquele momento estavam bagunçados. Conseguia sentir o dedo de sua irmã entrando e saindo de sua buceta.
Era esquisito, mas não era incômodo. Não deveria doer? Ela se perguntou. Já havia aprendido sobre isso, e nunca cogitou fazer sozinha, ainda mais por conta dos ensinamentos de sua mãe.
Antes que pudesse se preparar, sentiu outro dedo entrar. Aquela foi uma sensação que não teve tempo de se acostumar, porque sua irmã mais velha sabia o que estava fazendo.
Sem tirar a língua de seu clitóris, Helena dobrou seus dedos para cima, massageando assim o outro lado daquele local dentro da bucetinha da menina.
Aquilo foi o suficiente para fazê-la arquear a cabeça para trás. Era impossível se conter na cama. Suas pernas se mexiam involuntariamente. Era muito prazer ao mesmo tempo.
Seu quadril se movia involuntariamente, acompanhando os movimentos que sua irmã fazia dentro e fora de seu corpo.
Nicole não segura mais seus gemidos abafados pela mão de Helena, que aumentava a velocidade de seus dedos.
A menina esticou suas pernas na cama, incapaz de se controlar, quando finalmente atingiu o orgasmo.
O que era aquilo? Era ainda mais forte do que os outros que teve antes.
Depois de tanto contrair seus músculos, Nicole se sentia tão cansada que mal podia se mover. Sem dizer nada, Helena somente vestiu as calças da menina de volta e a colocou debaixo do cobertor junto dela.
A mais nova sentia o calor das cobertas e o corpo macio de sua irmã, depois do grande prazer que havia sentido, aquilo era a melhor coisa do mundo.
Poderia ficar ali para sempre. E foi onde ficou até cair no sono.
“Tá tudo bem? Eu ouvi um barulho, fiquei preocupada.”
A voz da mãe das meninas surgiu por uma fresta da porta.
“Tá sim, ela só tá passando por alguns problemas. Vai dormir comigo hoje.”
Helena cochichou de longe para a mulher.
“Ah bom. Durmam bem, boa noite.”
A mãe apagou a luz e fechou a porta.
No corredor, ela não conseguia deixar de se sentir feliz. Suas duas filhas estavam se dando tão bem.
Talvez não fosse necessário se preocupar tanto.
No quarto, Helena fazia carinho nos cabelos de Nicole enquanto observava seu rosto adormecido.
Era tão fofo o jeito como ela ficava sonolenta depois de um orgasmo. Sua maior vontade diante de tanta fofura era abusar ainda mais dela, mas precisava ter calma.
Daquele momento em diante, Nicole pertenceria somente a ela. Não havia motivo para ir além naquela noite.
“Finalmente.”
Helena beijou a testa da menina e aconchegou-se num abraço ao lado dela.
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Agradeço todo mundo que leu até aqui e gostaria de avisar que essa história faz parte de uma série que nomeei de Crônicas da Sétima Série. Todas as minhas histórias anteriores fazem parte dela, e personagens que apareceram nesta história da Nicole, como Renan que estava apaixonado por Juliana, e a Yasmin também, são personagens que já tiveram parte de suas histórias publicadas aqui nesta conta, então espero que isso atraia o interesse de vocês para lerem desde o começo e entender toda a história.
Eu também estou publicando minhas histórias neste site aqui: https://archiveofourown.org/series/3860980
Ao mesmo tempo, estou traduzindo todas elas para inglês, para atingir um público maior e também contando com ilustrações de personagens e capas, que não postei aqui por limitações, mas que vocês podem conferir no site também.
Dito isto, não é porque eu coloquei "6/6" que isso significa que é o final e que a Nicole e a Helena não vão mais aparecer, muito pelo contrário. Esse é o arco introdutório da Nicole e tenho planos para que ela continue aparecendo, da mesma forma que vocês viram consequências anteriores na história dela.
Espero que gostem e continuem lendo, comentando e avaliando minhas histórias.
Até mais!
Comentários (5)
@BURN0013: Amigo quero deixar aqui os parabéns,isso sim é um conto erotico que dá gosto de ler do princípio ao fim...espero logo ler a próxima parte porque está simplesmente envolvente cada detalhe TELE-BURN0013
Responder↴ • uid:1elrrsr03cr79Tippy123: A próxima parte já foi postada, já que todas as histórias são sequências uma das outras. Espero que goste!
• uid:1djselpsgu617Tonny: faltou um beijo na boca
Responder↴ • uid:8ef9en2oijrRaíssa: Continue, por favor. Esse arco foi ótimo, me encheu de tesão
Responder↴ • uid:bf9qk9sm9akDdj.: Até que em fim um verdadeiro conto. Parabéns.
Responder↴ • uid:1daxi3iwb74nr