A saga de Nayeli
No pôr do sol, o grupo de cowboys chegou à cidade fictícia de Redemption's Bluff, um lugar onde o pó e o suor se misturavam com a promessa de perigo e aventura. O saloon da cidade, conhecido como "The Desert Rose", era um edifício de madeira desgastada pelo tempo, com portas vaivém que balançavam ao ritmo da música ruidosa e das risadas estridentes que vinham de dentro. Jack Harper desmontou seu cavalo e arrastou Nayeli para fora do animal, sua mão firme em torno de seu braço como uma algema.
"Vamos, menina," ele rosnou, empurrando-a em direção ao saloon. "Você vai nos trazer sorte hoje à noite." Nayeli manteve a cabeça erguida, seus olhos brilhando com uma mistura de desafio e medo enquanto era levada para o interior do estabelecimento. O saloon estava cheio de homens rudes e sujos, todos virando-se para olhar boquiabertos para a bela índia que havia sido trazida para eles como um troféu. O pianista parou de tocar, e um silêncio tenso caiu sobre a sala enquanto todos os olhos se voltavam para Nayeli e Jack.
O dono do saloon, um homem gordo com um bigode espesso chamado Samuel, saiu de trás do balcão, seus olhos brilhando com interesse. "E o que temos aqui, Jack?" ele perguntou, circundando Nayeli como um abutre. "Você nos trouxe uma joia rara desta vez." Jack sorriu, empurrando Nayeli para mais perto de Samuel. "Pensei em dar aos rapazes algo para se animarem," disse ele, sua voz cheia de malícia. "E quem sabe quanto ela pode valer para o homem certo?" Nayeli sentiu um arrepio percorrer sua espinha enquanto era examinada como um animal no mercado. Ela sabia que precisava ser forte, não apenas por si mesma, mas também por seu povo.
Nayeli, uma jovem Apache de 16 anos, possuía uma beleza natural e selvagem que era impossível de ignorar. Seu longo cabelo preto como a noite caía em cascata até sua cintura, adornado com penas que dançavam suavemente com cada movimento, um símbolo de sua herança e espiritualidade. Seus olhos, do tom profundo da terra após a chuva, brilhavam com um espírito indomável e uma inteligência aguda além de sua idade. Sua pele, dourada e lisa, contrastava com o vermelho vibrante do vestido tradicional que usava, presente de sua avó, que agora estava rasgado e sujo da viagem. Apesar das circunstâncias, ela mantinha uma postura ereta, seus movimentos graciosos como os de um gato selvagem, pronta para lutar ou correr a qualquer momento, com uma maturidade que transcendia sua juventude.
Jack Harper, por outro lado, era um homem de 35 anos, endurecido pelas décadas passadas sob o sol implacável do deserto. Seu rosto, queimado pelo vento e pelo tempo, era uma rede de rugas profundas que contavam histórias de violência e ganância. Seus olhos, de um azul gelado, tinham a capacidade de fazer qualquer homem tremer ou qualquer mulher sentir-se vulnerável. Ele tinha uma estrutura robusta, músculos definidos por anos montando e trabalhando como cowboy, e uma cicatriz pronunciada que cortava seu queixo, lembrança de uma briga antiga. Sua presença era dominadora, exalando uma mistura tóxica de confiança e crueldade que fazia com que todos ao seu redor se sentissem pequenos. Ele usava um chapéu de cowboy surrado, botas de couro desgastadas e um cinto com uma pistola pronta para uso, simbolizando o perigo constante que ele representava.
Jack Harper, com um sorriso malicioso, virou-se para Samuel, seus olhos brilhando com uma mistura de ganância e desejo. "Bem, Samuel, você sabe que eu sempre trago o melhor para meus amigos," disse ele, dando um tapinha nas costas do dono do saloon. "E esta aqui é uma peça rara, posso te garantir." Samuel, seus pequenos olhos brilhando com interesse, deu um passo mais perto de Nayeli, circundando-a como um tubarão farejando sangue fresco.
"Ela é linda, isso eu concedo," disse Samuel, sua voz grossa e rouca. "Mas o que realmente quero saber é se ela é... pura." Ele fez uma pausa, seus olhos encontrando os de Jack com uma expressão significativa. Nayeli sentiu seu estômago revirar, entendendo a implicação por trás da pergunta. Ela ergueu o queixo, recusando-se a mostrar qualquer sinal de vulnerabilidade.
Jack riu baixinho, um som que enviou arrepios pela espinha de Nayeli. "Bem, Samuel, você sabe que eu não sou de ficar falando os detalhes íntimos das minhas garotas," disse ele, sua voz baixa e confidencial. "Mas vou te dizer uma coisa: ela é especial. E estou disposto a apostar que ela vai valer cada centavo do preço que você está pensando." Ele fez uma pausa, seus olhos nunca deixando os de Samuel. "Vamos fazer um acordo justo, só entre nós dois. Digamos, cinco mil dólares? E eu garanto que nenhum dos meus homens vai tocar nela até que você tenha a chance de... avaliá-la pessoalmente."
Samuel, com um brilho calculista em seus olhos, deu outro passo à frente, invadindo ainda mais o espaço pessoal de Nayeli. Ele a circundou lentamente, seus olhos percorrendo seu corpo de uma maneira que a fez sentir suja e vulnerável. Nayeli manteve-se imóvel, suas mãos cerradas em punhos apertados ao lado do corpo, recusando-se a mostrar qualquer sinal de medo ou submissão.
"Você é uma bela jovem, não é?" Samuel comentou, sua voz um ronronar baixo que enviava arrepios pela espinha de Nayeli. "Tem fogo nos olhos. Gosto disso." Ele parou na frente dela, seus dedos grossos levantando seu queixo para que ela fosse forçada a olhar diretamente em seus olhos. "Mas vamos ver se você vale mesmo o preço que Jack está pedindo."
Ele virou-se para Jack, sua expressão séria enquanto considerava a oferta. "Cinco mil é muito dinheiro, Harper. Mas eu estou disposto a pagar, desde que ela seja tudo o que você diz que é." Ele estendeu uma mão gorda e suada para selar o acordo. "Negócio fechado?"
Jack sorriu, aceitando o aperto de mãos com uma confiança arrogante. "Negócio fechado, Samuel. Você não vai se arrepender." Ele então olhou para Nayeli, seus olhos transmitindo uma mensagem clara: ela pertencia a ele até que o acordo fosse concluído. "Cuide bem dela, Samuel. Ela é uma peça rara, como eu disse."
Nayeli sentiu um nó na garganta, sabendo que sua vida estava prestes a mudar drasticamente. Mas em seu coração, ela jurou que encontraria uma maneira de escapar e voltar para seu povo, não importando o custo.
Samuel, ainda segurando a mão de Nayeli com um aperto firme e possessivo, virou-se novamente para Jack, sua curiosidade evidente em seus olhos. "E então, Harper, como você conseguiu essa joia rara?" ele perguntou, acenando com a cabeça na direção de Nayeli. "Ela parece ser do tipo que não se entrega facilmente."
Jack soltou uma risada baixa e cruel, seus olhos brilhando com lembranças de sua conquista. "Bem, Samuel, foi uma caçada e tanto," começou ele, seu tom cheio de orgulho sombrio. "Eu e meus homens estávamos patrulhando a fronteira, procurando por problemas, como sempre. E então, encontramos essa pequena selvagem tentando cruzar o território com um grupo de seus companheiros tribais."
Ele fez uma pausa, seus olhos se voltando para Nayeli com uma intensidade que a fez querer recuar. "Eles não estavam nada felizes em nos ver. Houve uma luta, e bem, digamos que seus amigos não foram tão sortudos quanto ela." Ele sorriu, um sorriso sem alegria que mostrava seus dentes amarelados. "Eu a peguei tentando fugir, e o resto é história."
Nayeli sentiu uma onda de raiva e tristeza ao ouvir as palavras de Jack. Ela lembrou-se daquele dia terrível, da luta feroz e do momento em que foi separada de seu povo. Mas ela manteve a cabeça erguida, recusando-se a dar a Jack a satisfação de ver sua dor.
"Impressionante," comentou Samuel, soltando finalmente a mão de Nayeli para acender um charuto. "Você sempre sabe como encontrar as melhores peças, Harper." Ele exalou uma nuvem de fumaça, seus olhos nunca deixando os de Jack. "Vamos selar nosso acordo então. Cinco mil dólares por essa bela jovem. E você tem minha palavra de que vou tratá-la... bem."
Jack assentiu, satisfeito. "Eu sabia que podíamos chegar a um entendimento, Samuel." Ele olhou para Nayeli uma última vez antes de sair do saloon, deixando-a sozinha com seu novo dono. "Cuide bem dela, Samuel. Ela é mais valiosa do que você pensa."
Com Jack fora de vista, Samuel virou-se para Nayeli, seus olhos brilhando com uma mistura de desejo e posse. "Bem, minha querida, seja bem-vinda ao meu humilde estabelecimento," disse ele, gesticulando amplamente ao redor do salão. O saloon estava cheio de fumaça de cigarro e cheiro de bebida derramada, com homens rudes e sujos ocupando quase todos os cantos, seus olhos já começando a se voltar para a nova aquisição de Samuel.
O saloon era um lugar caótico, com mesas de madeira lascadas e cadeiras descombinadas espalhadas pelo chão de tábuas rangentes. Um piano em um canto tocava uma melodia dissonante, enquanto mulheres de roupas reveladoras circulavam entre os clientes, oferecendo bebidas e companhia. Nayeli sentiu-se pequena e vulnerável no meio daquele caos, mas manteve sua postura ereta, recusando-se a mostrar qualquer sinal de fraqueza.
"Este é o seu novo lar, pelo menos por enquanto," continuou Samuel, sua voz um ronronar baixo que a fez querer recuar. "Você vai aprender as regras do jogo aqui, e se comportar como uma boa garota, entendeu?" Ele estendeu a mão, acariciando seu rosto de maneira possessiva. "E talvez, apenas talvez, eu possa fazer valer a pena para você."
Nayeli assentiu lentamente, seus olhos fixos em um ponto além do ombro de Samuel. Ela sabia que precisava ser esperta, jogar o jogo dele até que pudesse encontrar uma saída. "Eu entendo," disse ela baixinho, sua voz firme apesar da tempestade de emoções dentro dela.
Samuel sorriu, satisfeito com sua resposta. "Ótimo. Então vamos começar. Venha comigo." Ele a guiou através do saloon, seus dedos apertando seu braço de maneira possessiva, enquanto os olhos dos homens ao redor seguiam cada movimento deles, cheios de expectativa e desejo.
Samuel parou abruptamente no meio do salão, virando-se para Nayeli com uma expressão séria. "Antes de começarmos, há algumas regras que você precisa entender," disse ele, sua voz firme e autoritária. "Você pertence a este saloon agora, e seu trabalho é fazer os clientes felizes, não importa o custo."
Ele acenou para um homem alto e musculoso que estava encostado na parede oposta, observando a cena com interesse. O homem se aproximou, seus passos pesados ecoando no chão de madeira. Ele tinha cabelos castanhos desgrenhados, uma barba por fazer e olhos azuis gelados que pareciam ver através de Nayeli. Seu nome era Tom, o capataz de Samuel, conhecido por sua brutalidade e lealdade cega ao dono do saloon.
"Tom aqui vai te explicar tudo o que você precisa saber," disse Samuel, dando um tapinha nas costas de Tom. "Ele vai te preparar para os clientes e garantir que você esteja... pronta para suas novas responsabilidades."
Nayeli sentiu um nó na garganta enquanto olhava para Tom, seus olhos frios e calculistas a fazendo sentir como um animal prestes a ser abatido. Ela assentiu, tentando esconder o medo em sua voz. "Eu entendo," sussurrou ela.
Tom deu um passo à frente, sua presença imponente e intimidante. "Vamos começar com o básico," disse ele, sua voz profunda e rude. "Você vai fazer o que os clientes pedirem, sem questionar. Se eles quiserem conversa, você dá conversa. Se quiserem mais... bem, você vai dar mais."
Ele fez uma pausa, seus olhos percorrendo o corpo de Nayeli de uma maneira que a fez querer se encolher. "E quanto à sua virgindade, bem, isso é um bônus extra para o primeiro cliente sortudo. Mas primeiro, eu vou te preparar."
Nayeli sentiu suas mãos tremerem ao lado do corpo, mas manteve-se firme, determinada a não mostrar fraqueza. "E se eu me recusar?" perguntou ela, sua voz pouco mais que um sussurro.
Tom riu, um som sem humor que enviou arrepios pela espinha de Nayeli. "Então você vai desejar nunca ter nascido," respondeu ele, seus olhos brilhando com uma promessa sombria. "Agora venha comigo. Vamos começar sua educação."
Ele estendeu a mão, esperando que ela a pegasse. Nayeli olhou para Samuel, que assentiu encorajadoramente, embora seus olhos estivessem frios e distantes. Com um suspiro trêmulo, ela colocou sua mão na de Tom, sentindo-se como se estivesse selando seu próprio destino.
Tom guiou Nayeli através do saloon, seus dedos apertando firmemente ao redor de seu pulso enquanto a levava para os quartos dos fundos. Os homens no salão pararam suas conversas para assistir, seus olhos cheios de expectativa e desejo. Nayeli manteve a cabeça erguida, recusando-se a mostrar qualquer sinal de vulnerabilidade, mesmo que por dentro estivesse tremendo.
O quarto para o qual Tom a levou era pequeno e mal iluminado, com uma cama desfeita no centro e uma janela suja que deixava entrar apenas uma fraca luz do sol. O ar estava pesado com um misto de cheiros desconfortáveis, e Nayeli sentiu seu estômago revirar. Tom fechou a porta atrás deles, trancando-a com um clique ominoso.
"Tire suas roupas," ordenou Tom, sua voz rude e sem emoção. "Vamos começar devagar."
Nayeli hesitou por um momento antes de começar a desabotoar sua blusa lentamente, seus dedos tremendo. Ela sentiu os olhos de Tom sobre ela, avaliando cada movimento, cada expressão. Quando sua blusa caiu no chão, ela cruzou os braços sobre o peito, sentindo-se exposta e vulnerável.
"Tudo," disse Tom, acenando com a cabeça para suas saias. "Preciso ver tudo."
Com um suspiro trêmulo, Nayeli tirou o resto de suas roupas, deixando-as em uma pilha no chão. Ela sentiu o olhar de Tom sobre seu corpo nu, e teve que lutar contra o impulso de cobrir-se.
"Você é bonita," admitiu Tom, sua voz um pouco mais suave, mas ainda firme. "Isso facilita as coisas."
Ele se aproximou, seus movimentos lentos e calculados. "Vou te ensinar o que os homens gostam, como tocá-los, como agradá-los. Você vai aprender a ser obediente e a fazer o que eles pedirem sem questionar."
Nayeli assentiu, suas mãos cerradas em punhos ao lado do corpo. "Eu entendo," sussurrou ela.
Tom começou sua "lição", guiando-a com toques firmes e instruções claras. Ele mostrou a ela como tocar, como beijar, como mover seu corpo de maneira que agradasse um homem. Cada toque era uma marca de posse, cada instrução uma lembrança de seu novo papel.
"Lembre-se," disse Tom, sua voz baixa enquanto terminava a "preparação", "você pertence ao saloon agora. Seu corpo não é mais seu; ele pertence aos clientes. Faça seu trabalho direito, e talvez você encontre alguma misericórdia aqui."
Com isso, ele se afastou, deixando Nayeli sozinha no quarto, sua nudez exposta ao ar frio. Ela ouviu a porta se fechar atrás dele e sentiu as lágrimas começarem a escorrer por seu rosto. Mas ela sabia que tinha que ser forte; esta era apenas a primeira de muitas provações pelas quais teria que passar.
Tom voltou para o quarto pouco tempo depois, sua expressão ainda tão impassível quanto antes. Ele fechou a porta atrás de si e virou-se para Nayeli, que estava encolhida na cama, tentando cobrir sua nudez com os lençóis amassados.
"Samuel deu permissão para eu ir além das instruções básicas," disse Tom, sua voz profunda ecoando no pequeno quarto. "Ele quer ter certeza de que você está completamente preparada para atender aos desejos dos clientes."
Nayeli olhou para ele, seus olhos cheios de uma mistura de medo e resignação. "O que isso significa?" perguntou ela, embora já tivesse uma ideia do que estava por vir.
Tom deu um passo à frente, sua presença dominando o espaço. "Significa que vamos praticar alguns atos específicos que podem ser solicitados pelos clientes. Primeiro, vou te ensinar como agradar um homem com sua boca."
Ele se aproximou mais, seus dedos levantando seu queixo para que ela fosse forçada a olhar diretamente em seus olhos frios. "Você vai aprender a fazer um boquete. É simples: use sua boca e suas mãos para dar prazer a ele, entendeu?"
Nayeli assentiu lentamente, sentindo um nó na garganta. "E o segundo ato?" perguntou ela, sua voz pouco mais que um sussurro.
Tom soltou um suspiro impaciente. "Sexo anal. Alguns clientes gostam dessa prática. Vou te ensinar como relaxar e como agradar um homem dessa maneira também."
Ele começou a se despir, seus movimentos eficientes e práticos. Nayeli observou, sentindo uma onda de pânico subir por seu peito. Ela sabia que resistir seria inútil, então tentou se preparar mentalmente para o que estava por vir.
"Vamos começar devagar," disse Tom, voltando-se para ela com uma expressão determinada. "Deite-se na cama e relaxe."
Nayeli fez como ele pediu, seu corpo tenso enquanto Tom se posicionava acima dela. Ele começou a guiá-la, suas instruções claras e diretas, sem espaço para questionamentos ou hesitações.
"Use sua língua e seus lábios," disse ele, sua voz baixa e controlada. "E lembre-se de respirar pelo nariz."
Nayeli fez o possível para seguir suas instruções, sentindo-se humilhada e vulnerável enquanto praticava o ato. Quando Tom finalmente se afastou, ela sabia que a próxima parte seria ainda mais desafiadora.
"Agora, vamos para a segunda lição," disse Tom, sua voz sem emoção. "Vire-se e apoie-se nos joelhos e nas mãos."
Nayeli obedeceu, sentindo lágrimas quentes escorrerem por seu rosto enquanto se posicionava. Ela ouviu Tom se mover atrás dela, e então sentiu suas mãos firmes em seus quadris, guiando-a gentilmente para trás.
"Relaxe," murmurou ele, sua voz quase gentil. "Vou ir devagar."
Nayeli fechou os olhos com força, tentando se concentrar em respirar enquanto Tom a preparava para o que estava por vir. Ela sabia que cada momento de dor e humilhação a aproximava mais de sua liberdade eventual.
Tom, um homem de quase 40 anos, tinha uma presença física imponente que preenchia o pequeno quarto. Seus cabelos castanhos estavam sempre desgrenhados, como se ele acabasse de acordar, e sua barba por fazer dava a seu rosto uma aparência rude e severa. Seus olhos azuis gelados pareciam capazes de ver através de qualquer um, e suas mãos grandes e calejadas eram evidências de anos de trabalho duro e disciplina rigorosa. Seu corpo era musculoso e definido, resultado de uma vida de esforço físico, e ele se movia com a confiança de alguém que sabia exatamente o que estava fazendo.
Nayeli, por outro lado, era uma jovem de pouco mais de 16 anos, com uma beleza natural e exótica que era difícil de ignorar. Sua pele bronzeada brilhava mesmo na penumbra do quarto, e seus longos cabelos negros caíam em ondas desordenadas pelas suas costas. Seus olhos castanhos profundos carregavam uma mistura de força e vulnerabilidade, refletindo a luta interna que ela enfrentava. Seu corpo era esbelto e gracioso, com curvas suaves que agora tremiam levemente sob o toque firme de Tom.
Tom se posicionou atrás dela, suas mãos fortes segurando seus quadris com uma mistura de firmeza e estranha gentileza. Ele se moveu devagar, permitindo que Nayeli se ajustasse à sensação desconhecida e invasiva. A dor inicial foi aguda e inesperada, fazendo Nayeli ofegar e cerrar os punhos nos lençóis amassados. Seus olhos se fecharam com força, e ela mordeu o lábio inferior para evitar gemer alto, determinada a não dar a Tom a satisfação de ver sua dor.
"Respire fundo," murmurou Tom, sua voz baixa e controlada, quase gentil. "Vai passar."
Nayeli tentou seguir seu conselho, inspirando profundamente e tentando relaxar os músculos tensos. A dor começou a se transformar em um latejar constante, uma sensação estranha e desconfortável que ela nunca havia experimentado antes. Cada movimento de Tom era calculado, suas mãos guiando-a com uma precisão que era ao mesmo tempo reconfortante e aterrorizante.
"Você está indo bem," disse Tom, sua voz quase encorajadora. "Apenas respire e tente relaxar."
Nayeli sentiu lágrimas quentes escorrerem por seu rosto, misturando-se com o suor que começava a se formar em sua testa. A dor da perda de sua virgindade anal era intensa, mas ela sabia que tinha que suportar. Cada segundo parecia uma eternidade, mas ela se agarrou à esperança de que, eventualmente, isso passaria.
Tom continuou seus movimentos lentos e controlados, seus olhos fixos no corpo dela, avaliando cada reação. Ele sabia que estava sendo gentil, dado o contexto, e havia uma parte dele que admirava a resiliência de Nayeli. Ela era forte, mais do que muitas das mulheres que ele havia treinado antes.
"Quase lá," disse Tom, sua voz um pouco mais suave. "Você está fazendo muito bem."
Nayeli assentiu levemente, suas mãos ainda agarradas aos lençóis como se sua vida dependesse disso. A dor começou a diminuir gradualmente, substituída por uma sensação de plenitude e desconforto residual. Ela sabia que havia passado pelo pior e que, com o tempo, essa nova realidade se tornaria apenas mais uma camada de sua existência no saloon.
Quando Tom finalmente terminou, ele se afastou lentamente, dando a Nayeli um momento para recuperar o fôlego e compostura. Ele observou enquanto ela se levantava da cama, seus movimentos lentos e cuidadosos, como se cada parte de seu corpo doesse. Seus olhos encontraram os dela, e por um breve momento, houve uma conexão silenciosa entre eles, um reconhecimento mútuo de tudo o que havia acabado de acontecer.
"Você sobreviveu," disse Tom, sua voz quase respeitosa. "Agora você está pronta para qualquer coisa."
Nayeli assentiu, seus olhos brilhando com uma determinação renovada. Ela sabia que estava marcada para sempre por essa experiência, mas também sabia que havia sobrevivido. E enquanto vestia suas roupas lentamente, sentiu uma nova força dentro de si, uma resolução de enfrentar o que quer que viesse a seguir com coragem e resiliência.
Na noite seguinte, o saloon estava mais cheio do que nunca, o ar denso com a fumaça dos cigarros e o burburinho excitado dos clientes. Samuel havia espalhado a notícia de que a virgindade de Nayeli seria leiloada ao maior lance, e os homens haviam acudido em massa, ansiosos para participar da ocasião especial. O ambiente estava carregado com uma energia palpável de expectativa e desejo.
Nayeli foi levada por Tom até o centro do saloon, onde uma pequena plataforma havia sido montada. Ela usava um vestido simples, mas justo, que realçava suas curvas, e seu cabelo estava solto, caindo em ondas sobre seus ombros. Seus olhos estavam baixos, evitando o contato visual com a multidão de homens que a cercavam, mas sua postura era ereta, uma demonstração silenciosa de sua determinação interna.
Samuel subiu na plataforma, sua presença comandando a atenção de todos os presentes. "Cavalheiros," começou ele, sua voz poderosa ecoando pelo saloon, "hoje temos uma oferta especial para vocês. A virgindade da bela Nayeli será leiloada ao maior lance. Quem aqui está disposto a fazer uma oferta?"
Os murmúrios de excitação aumentaram, e várias vozes começaram a gritar lances, cada uma tentando superar a outra. Nayeli manteve-se imóvel, seus olhos fixos em um ponto no chão, tentando bloquear o barulho e a energia ao seu redor.
"Vinte dólares!" gritou um homem de rosto vermelho, acenando entusiasmo com sua garrafa de uísque.
"Trinta!" respondeu outro, um sorriso lascivo no rosto.
Os lances continuaram a subir, cada oferta acompanhada por uma onda de excitação entre os espectadores. Nayeli sentiu seu coração bater mais rápido, mas manteve-se firme, repetindo para si mesma que isso era apenas mais uma prova que ela precisava superar.
"Cinquenta dólares!" gritou um homem no fundo do saloon, sua voz quase abafada pelo barulho.
Samuel sorriu, saboreando o momento. "Cinquenta dólares? Alguém oferece sessenta?"
Houve uma pausa momentânea antes que um novo lance fosse feito. "Sessenta e cinco!" veio a oferta, de um homem bem vestido que estava perto da plataforma.
Os lances continuaram a subir, cada vez mais rápidos, até que finalmente, quando parecia que ninguém poderia oferecer mais, uma voz firme e confiante gritou: "Cem dólares!"
Um murmúrio de surpresa e respeito percorreu a multidão. Todos os olhos se voltaram para o homem que havia feito a oferta final. Era um estranho, bem vestido e com uma expressão determinada no rosto.
Samuel sorriu amplamente. "Cem dólares uma vez, cem dólares duas vezes... Vendida!"
O martelo de Samuel bateu com força, selando o destino de Nayeli. O saloon irrompeu em aplausos e vivas, mas Nayeli mal os ouviu. Seus olhos estavam fixos no homem que havia ganhado o leilão, seu futuro temporário agora nas mãos dele.
O homem se aproximou dela, seus passos confiantes e decididos. Ele estendeu a mão para ela, e depois de uma breve hesitação, Nayeli colocou sua mão na dele. A sensação de sua pele contra a dela era fria e firme, um contraste marcado com o calor e a agitação dentro dela.
"Vamos," disse ele suavemente, mas com autoridade. "Tenho uma noite planejada para nós."
Nayeli assentiu, permitindo que ele a guiasse através da multidão e para fora do saloon. Enquanto caminhavam, ela sentiu os olhos de todos sobre si, mas manteve a cabeça erguida, enfrentando seu destino com a mesma coragem que havia mostrado desde o início.
A noite estava fria, e Nayeli sentiu um arrepio percorrer sua espinha enquanto entrava no quarto preparado para ela e seu novo companheiro. A porta se fechou atrás deles, selando seu isolamento, e Nayeli preparou-se mentalmente para a próxima etapa de sua jornada.
O homem que comprou a virgindade de Nayeli era chamado de Alexander "Alex" Sterling. Ele tinha cerca de 35 anos, uma idade em que havia conquistado uma posição respeitável e poderosa na sociedade. Alex era um advogado de sucesso, conhecido por sua astúcia e habilidade em ganhar casos difíceis. Sua profissão o havia enriquecido, permitindo-lhe viver uma vida de luxo e conforto.
Alex era um homem de aparência imponente, com quase 1,90m de altura e uma constituição atlética que ele mantinha através de uma rotina rigorosa de exercícios. Seu cabelo castanho escuro estava sempre bem cortado e arrumado, com alguns fios prateados nas têmporas que apenas adicionavam charme ao seu visual. Seus olhos eram de um verde penetrante, capazes de ver através das pessoas com uma intensidade que podia ser tanto intimidante quanto fascinante. Sua barba bem cuidada dava a ele uma aparência sofisticada e madura, complementando suas feições angulares e definidas.
Ele vestia um terno elegante, feito sob medida para se ajustar perfeitamente ao seu corpo, com uma camisa branca imaculada e uma gravata de seda escura. Seus movimentos eram controlados e precisos, refletindo a confiança que tinha em si mesmo e em sua capacidade de dominar qualquer situação.
Alex era conhecido por sua inteligência aguçada e sua habilidade de ler pessoas rapidamente. Ele havia notado Nayeli desde o momento em que entrou no saloon, admirando sua beleza exótica e a maneira como ela mantinha a cabeça erguida despite the circumstances. Havia algo nela que o intrigava, uma mistura de vulnerabilidade e força que ele achou fascinante.
Ao ganhar o leilão, Alex sentiu uma mistura de excitação e responsabilidade. Ele sabia que Nayeli era mais do que apenas um troféu; ela era uma jovem com sua própria história e resiliência. E enquanto a guiava para fora do saloon, ele estava determinado a fazer dessa noite algo memorável, não apenas para si mesmo, mas também para ela.
Alex levou Nayeli para um quarto de hotel elegante e bem decorado, situado em uma das melhores áreas da cidade. O quarto estava iluminado por uma luz suave e amarelada, criando um ambiente íntimo e privado. A cama king-size no centro do quarto era grande o suficiente para duas pessoas, com lençóis de seda que prometiam conforto e luxo.
Assim que a porta se fechou atrás deles, Alex virou-se para Nayeli, seus olhos verdes fixos nos dela. Ele não perdeu tempo com palavras desnecessárias; em vez disso, começou a desabotoar sua camisa lentamente, seus movimentos precisos e controlados. Nayeli observava, sentindo uma mistura de nervosismo e expectativa.
"Despe-se," disse Alex suavemente, mas com autoridade. Sua voz era firme, deixando claro que não havia espaço para discussão.
Nayeli obedeceu, suas mãos tremendo ligeiramente enquanto ela desamarrava o vestido e o deixava cair no chão. Ela ficou parada, vestindo apenas sua roupa de baixo, sentindo-se vulnerável sob o olhar intenso de Alex.
Ele se aproximou, seus movimentos predatórios e calculados. Sem preliminares, ele a puxou para si, suas mãos fortes agarrando sua cintura enquanto a beijava com uma intensidade que a deixou sem fôlego. Nayeli podia sentir o desejo dele, cru e primitivo, e sabia que não havia como escapar.
Alex a deitou na cama com um movimento suave, mas firme. Ele se posicionou entre suas pernas, seus olhos nunca deixando os dela enquanto ele entrava nela com uma penetração forte e decidida. Nayeli ofegou, sentindo uma dor aguda e intensa enquanto seu corpo se ajustava à invasão.
"Respire," instruiu Alex, sua voz baixa e rouca. "Deixe seu corpo se ajustar."
Ele começou a mover-se, suas investidas firmes e profundas, cada movimento calculado para maximizar seu próprio prazer. Nayeli agarrou os lençóis, seus dedos brancos com a força de seu aperto, enquanto lutava para suportar a dor.
"Você está fazendo muito bem," murmurou Alex, sua voz uma mistura de elogio e excitação. "Sinta-me, Nayeli. Sinta o quanto eu te quero."
Ele continuou suas investidas, cada movimento mais forte que o anterior, seus olhos nunca deixando os dela. Havia algo hipnótico em seu olhar, algo que a fazia querer obedecer, mesmo enquanto seu corpo doía.
A dor de Nayeli era intensa, mas havia também uma sensação de plenitude, um conhecimento de que ela estava sendo possuída completamente. Ela podia sentir o suor na testa de Alex, ver as veias em seu pescoço pulsando com o esforço e a excitação.
Finalmente, com um grunhido profundo e gutural, Alex alcançou seu clímax, liberando-se dentro dela com uma série de investidas finais, firmes e profundas. Seu corpo tremeu com o prazer intenso, e ele fechou os olhos, saboreando cada segundo de sua satisfação.
Nayeli sentiu o calor do sêmen dele dentro dela, uma sensação estranha e nova. A dor entre suas pernas era aguda, mas havia também um senso de conclusão, de algo significativo que havia sido completado.
Alex abriu os olhos, seus movimentos lentos enquanto ele se afastava dela e deitava ao seu lado na cama. Ele puxou Nayeli para perto, seu braço envolvendo sua cintura em um gesto quase protetor.
"Você foi incrível," murmurou ele, beijando suavemente o topo de sua cabeça. "Absolutamente incrível."
Nayeli fechou os olhos, sentindo uma mistura de alívio e exaustão. Ela havia sobrevivido a outra prova, e enquanto descansava nos braços de Alex, ela sabia que havia algo mais em seu futuro do que apenas sobrevivência. Havia um caminho a ser trilhado, e ela estava determinada a enfrentá-lo com a mesma coragem e resiliência que a haviam levado até ali.
Na manhã seguinte, Alex acordou cedo, seu corpo ainda saciado pelo prazer da noite anterior. Ele olhou para Nayeli, que dormia pacificamente ao seu lado, seus cabelos espalhados pelo travesseiro como um leque de seda negra. Ele se levantou silenciosamente, vestiu-se e observou-a por um momento antes de sair do quarto, deixando-a sozinha com seus pensamentos e a luz suave da manhã.
Quando Nayeli acordou, encontrou o quarto vazio. Ela se levantou devagar, sentindo as dores residuales de sua experiência da noite anterior. Tomou um banho rápido na pequena banheira do quarto, lavando o cheiro de Alex de seu corpo e tentando lavar também as memórias da noite. Vestiu-se com suas roupas simples e saiu para encontrar Alex esperando por ela na sala de estar do hotel.
"Vamos," disse ele suavemente, estendendo a mão para ela. "É hora de voltar."
Nayeli assentiu, colocando sua mão na dele. O trajeto de volta ao saloon foi silencioso, cada um perdido em seus próprios pensamentos. Quando chegaram, Alex parou o cavalo e desceu, ajudando Nayeli a fazer o mesmo.
"Obrigado pela noite passada," disse ele, seus olhos verdes suavizando-se ligeiramente. "Você foi... memorável."
Nayeli assentiu, sem saber como responder. Ela viu quando Alex montou seu cavalo e se afastou, deixando-a sozinha na poeira da estrada.
De volta ao saloon, Nayeli foi recebida por Samuel, que a cumprimentou com um aceno de cabeça e um sorriso conhecedor. "Bem-vinda de volta, Nayeli. Espero que tenha sido uma experiência agradável."
Nayeli não respondeu, apenas passou por ele e voltou ao seu quarto, onde se preparou para continuar seu trabalho. Os próximos seis meses foram uma rotina exaustiva de atender aos desejos dos clientes do saloon, cada noite trazendo um novo conjunto de desafios e humilhações. No entanto, Nayeli enfrentava tudo com uma determinação silenciosa, sua força interior crescendo a cada dia.
Seis meses depois, enquanto Nayeli servia bebidas em uma noite particularmente agitada, as portas do saloon foram abruptamente abertas. Um grupo de guerreiros apaches, liderados por um homem imponente e feroz, entrou no estabelecimento. O salão ficou em silêncio instantâneo quando os homens avançaram, seus olhos varrendo a sala com uma intensidade que gelava o sangue.
O líder dos apaches era alto e musculoso, sua pele bronzeada marcada com tatuagens tribais que contavam histórias de batalha e coragem. Seus olhos negros como carvão encontraram Nayeli imediatamente, e um sorriso feroz cruzou seu rosto.
"Nayeli," disse ele, sua voz profunda e autoritária. "Sou Victor, seu primo e chefe da nossa tribo. Vim resgatá-la."
Nayeli sentiu uma onda de alívio e emoção. Ela correu para o homem, jogando os braços ao redor dele enquanto lágrimas de gratidão encheram seus olhos.
"Victor," ela sussurrou. "Você veio."
Ele a segurou firmemente, sua voz baixa e reconfortante. "Estou aqui agora, prima. Vamos levá-la para casa."
Com um movimento rápido e eficiente, os guerreiros apaches cercaram Nayeli, protegendo-a enquanto saíam do saloon. A cidade ficou em silêncio, observando com uma mistura de medo e respeito enquanto a jovem era resgatada de sua vida de cativeiro.
Montada em um cavalo ao lado de Victor, Nayeli olhou para trás uma última vez, vendo o saloon e a cidade desaparecerem na distância. Ela estava indo para casa, para um lugar onde poderia curar suas feridas e reencontrar sua verdadeira identidade. Com seu primo ao seu lado, ela sabia que estava segura, e que um novo capítulo de sua vida estava prestes a começar.
❤️ Contos Eróticos Ilustrados e Coloridos ❤️👉🏽 Quadrinhos Eroticos 👈🏽
Comentários (4)
Marcelo: Está com tesão aí só
Responder↴ • uid:5wwp9yw2fiiMarcelo: 11-9 tesão que eu fica lendo contos
Responder↴ • uid:5wwp9yw2fiiMarcelo: 54 48 que tesão
Responder↴ • uid:5wwp9yw2fiiMarcelo: 50 50 Alguma mulher tesao
Responder↴ • uid:5wwp9yw2fii