Férias de Inverno 2
Continuação dos contos anteriores, importantíssimo ler para conhecer todos os personagens e o contexto que os levou até ali!
Juliana
Era um dia especial. Naquela primeira semana de férias de inverno, Juliana comemorava seu décimo terceiro aniversário.
Usava um vestido rosa que havia recebido de presente de seus pais, e tinha seu cabelo trançado e preso para trás. Tudo estava indo como planejado.
A casa estava toda enfeitada, sua família havia encomendado salgadinhos, docinhos e um bolo especial para ela, com quatorze velinhas.
Como sua casa era enorme, os adultos, parentes e familiares ficaram no primeiro andar conversando entre eles ao som de músicas, enquanto os adolescentes se separaram.
Os meninos jogavam bola no quintal, um espaçoso gramado esverdeado, e as meninas subiam para o segundo andar, onde ficava o quarto de Juliana.
Ali, elas cercaram a aniversariante.
“E então…?”
Samara cruzou os braços, iniciando o assunto.
“Então o quê?”
Juliana mordeu os lábios, constrangida.
“Você sabe o que a gente quer saber, não se faça de desentendida!”
Rafaela a cutucou com o cotovelo. Atrás dela, Yasmin ouvia a conversa com seu rosto completamente corado.
Juliana apertou os olhos, tentando ao máximo evitar chegar naquele assunto, mas sabia que era impossível.
“Você achou que a gente ia esquecer só porque as aulas acabaram?”
Larissa ergueu sua voz timidamente, enganchada em Samara.
Diferente delas, Nicole observava a rodinha delas de longe, tão avermelhada quanto Yasmin.
Já cansada, a aniversariante revirou os olhos.
“Ai, tá bom. A gente tá namorando, sim.”
Sua resposta foi motivo de gritos entre a maioria das meninas.
“E aí, como ele é? Vocês já saíram?”
Em meio a risadinhas, Rafaela voltou a cutucar Juliana com o cotovelo enquanto piscava com um olho só para ela.
“Vocês já se beijaram?”
Larissa uniu os braços perto de seu corpo, boquiaberta.
“Já transaram?”
Samara completou, voltando a atenção de todas as meninas ali para ela.
“Ei!”
“Shhhh!”
“Fica quieta!”
Nem mesmo Juliana conseguiu deixar aquilo passar.
“Você tem que sempre falar disso, Samara?”
Nicole gritou com ela do outro lado da sala.
“Ninguém falou com você.”
A outra revirou os olhos, mas foi repreendida por Larissa.
“Ei, pega leve com ela…”
“Não é culpa minha.”
Enquanto as duas trocavam cochichos, Juliana se recompôs antes de retomar a atenção.
“O Victor é… legal, eu acho.”
Ela uniu seus dedos indicadores na frente do rosto.
“Quando a gente saiu na lanchonete, ele puxou a cadeira pra eu sentar. No cinema, ele segurou a minha mão no meio do filme…”
As meninas acompanhavam as coisas que ela dizia com atenção.
Era claro que elas queriam saber todos os detalhes. Juliana estava namorando o menino mais popular da turma delas. O mais bonito e mais alto.
Mas no fim das contas, ele era o mais legal também? Ele seria um bom namorado? É claro que aquelas eram preocupações normais para uma menina da sua idade, mas o que Juliana não se sentia tão segura em dizer era que…
Talvez seu namorado não fosse tão normal assim.
“Ele é perfeito, do jeitinho que eu imaginei.”
Juliana colocou a mão no peito, forçando um sorriso para suas amigas, que logo voltaram a enchê-la de perguntas.
Próxima da janela do quarto, Nicole observava o quintal onde os meninos jogavam bola. Além de algumas amigas, todos os colegas de Juliana foram convidados, ela sabia disso.
Ouvindo sua colega elogiar seu mais novo namorado, a menina na janela sabia exatamente porque Renan não estava ali naquele dia. Só podia imaginar como ele estava se sentindo.
Depois de um tempo de conversa, as meninas saíram aos poucos do quarto de Juliana.
“E a Vitória?”
Rafaela perguntou, olhando para os lados.
“A mãe dela avisou por telefone que ela não ia poder vir. Não falou o porquê.”
Juliana ergueu os ombros com tristeza enquanto descia as escadas.
“Que estranho…”
Ouvindo a resposta, Larissa abaixou a cabeça. Ela tinha certeza de que Vitória adoraria estar na festinha junto com elas.
Distante dali, no quintal, Victor chutou a bola para o gol improvisado com os tênis de Mateus e ergueu os braços, comemorando.
“Gooool!!”
Com um sorriso no rosto, ele olhou para dentro da casa, onde viu sua namorada descer as escadas.
“Pessoal, já volto! Podem continuar o jogo.”
Victor acenou para eles e deixou Lucas, Bruno, Mateus, Beatriz e outros meninos, que também jogavam, para trás.
Na entrada do quintal, os adultos se preparavam para comer o churrasco que o pai de Juliana fazia.
“Ju, se prepara, que daqui a pouco nós vamos cantar parabéns!”
A menina ouviu sua mãe gritar e ergueu sua voz para respondê-la.
“Tá bom!”
E quando se virou para o quintal, Juliana viu seu namorado correr até ela. Seu corpo imediatamente tensionou.
“Ei…”
“Oi...”
Ela o respondeu rangendo os dentes.
Suas amigas já haviam se distraído com a comida. Se vissem os dois interagindo, com certeza a provocariam.
A última coisa que ela queria era passar vergonha no seu próprio aniversário.
Distraída por seus pensamentos, ela nem percebeu quando Victor a pegou pelo pulsou e a levou pela escada novamente.
“O que foi?”
Juliana ergueu seus olhos para ele, sem entender.
“Eu quero te dar o seu presente.”
O menino olhou para trás enquanto subia e piscou para ela.
Presente? O rosto de Juliana rapidamente aqueceu.
Ela nem viu que ele havia trazido um, e sinceramente, não era necessário. Só a sua presença já era o suficiente.
Mesmo assim, a menina o seguiu com alegria até chegar no…
Banheiro?
Juliana entrou depois dele e o viu trancar a porta.
“Aqui a gente tem mais privacidade.”
“Ei, tá todo mundo em casa. O que você tá fazendo?”
Ela se desesperou, mas foi calada com um beijo do menino.
Por mais que tentasse endurecer seus lábios, era impossível. A língua dele forçou a entrada, a levando a retribuir seus beijos.
Ao mesmo tempo, Victor segurou as coxas de Juliana e as apertou, erguendo o corpo da menina e a colocando em cima da pia.
“Ei!”
Ainda confusa com o que ele pretendia fazer, a menina pensou ter sido ela a terminar o beijo, mas logo percebeu que foi uma iniciativa dele.
O garoto se ajoelhou no piso do banheiro, ficando com na altura das pernas dela.
Esse era o problema.
Victor poderia ser perfeito. Romântico, bonito, alto e legal, mas a partir do momento que ela o aceitou e reciprocou seus sentimentos, ele aproveitou todas as situações para fazer alguma coisa sexual.
Na lanchonete, ele tentou masturbá-la por baixo da mesa.
No cinema, ele levou a mão dela até seu pau.
Da mesma forma que a levou para uma sala escura na Festa Junina.
A verdade era que por trás de sua imagem perfeita, Victor era um somente mais um menino tarado.
Mas…
Juliana abaixou seus olhos para ele e lentamente abriu suas pernas, dando ao menino acesso completo à sua calcinha azul.
Sem se segurar, ele avançou contra a virilha de sua namorada, beijando e sentindo o calor de sua pele. Seu cheiro, recém pós-banho, era doce.
Victor distribuiu beijos ao longo do tecido antes puxá-lo para o lado, expondo assim a buceta de Juliana em sua frente. Seus pelos pretos se distribuíam em seu monte pubiano e desciam até o redor de seu clitóris.
Estava claro que a menina havia raspado sua virilha recentemente.
Esfomeado, o garoto empurrou seu rosto de volta para frente, distribuindo mais beijos e lambidas, eventualmente com chupões.
Seus lábios deslizavam para cima e para baixo pelos lábios da buceta de Juliana, misturando sua saliva com o lubrificante natural da menina.
...no fundo, ela não se importava.
Juliana fechou os olhos e esticou sua mão até o cabelo liso e loiro de Victor. Dessa forma, ela o puxava contra seu corpo e rebolava seu quadril contra o rosto do menino a fim de sentir tudo.
Se ele era um pervertido, será que ela era tão diferente assim? A menina se perguntou, perto de gozar.
Quando sentiu seu corpo tremer, ela fechou suas coxas na cabeça de seu namorado, prendendo-o ali.
Assim que suas pernas relaxaram, Victor se levantou e retomou sua respiração.
Seu sorriso era permanente. Juliana o encarava, recuperando o fôlego também. Seus olhos se voltaram para baixo, onde o menino desabotoava sua calça jeans.
“Juliana! Cadê você?”
O grito de sua mãe a despertou no mesmo momento.
A menina saltou de cima da pia e correu para fora do banheiro.
“Já tô indo, mãe!”
Poucos minutos depois, enquanto todo mundo cantava parabéns para ela, Juliana voltou seus olhos para Victor.
No meio de seus amigos e parentes, o garoto sorria com a boca brilhante.
Interrompendo suas palmas por alguns segundos para passar a mão pelo rosto para se limpar, ele piscou para ela.
Aquele pervertido…
Como ele se atrevia ser tão bonito?
Juliana suspirou antes de assoprar as velas do bolo, concretizando assim seus quatorze anos.
Yasmin e Rafaela
A menina de cabelos pretos caminhou lentamente até a porta e olhou para os números logo ao lado. Sua mão tremeu quando ela a ergueu na direção do dispositivo.
Já fazia alguns meses desde que começaram a namorar, e aquela seria sua primeira vez.
Seu dedo tocou no botão abaixo do 502 e aguardou, tentando conter sua ansiedade.
Mesmo quando eram somente amigas, era sempre Rafaela quem ia até a casa de Yasmin, nunca o contrário, mas dessa vez, era diferente.
“Oooi??”
A voz no interfone soou.
“Sou eu.”
Yasmin ergueu sua voz o mínimo possível para não chamar a atenção de ninguém na rua.
“Ah!”
Rafaela gritou do outro lado, seguida por um alto sino. A porta abriu e Yasmin entrou, ainda tentando conter sua ansiedade.
A subida do elevador pareceu infinita. E foi somente depois de apertar a campainha do apartamento, que a menina pode respirar novamente.
“Min-min!”
Rafaela saltou até Yasmin com um abraço.
“Como você é pontual!”
A menina de cabelos pretos e curtos tentou não endurecer seu corpo tanto, por conta do estresse.
Aquela era uma experiência única, afinal.
Sua primeira vez na casa de sua namorada.
Seus olhos se voltaram para o interior, conforme Rafaela a arrastava para dentro.
“...eu cheguei muito cedo?”
Yasmin murmurou, observando ao seu redor com timidez.
“Não, não, eu só…”
Rafaela tentou se explicar e olhou para seu próprio corpo.
Ela vestia somente uma camiseta longa, um short e chinelos.
Ao contrário de Yasmin, que vestia uma camiseta longa de lã, uma saia comprida e botas.
“Eu que me enrolei…”
Rafaela coçou seus cabelos verdes, entre risadas.
Yasmin piscou duas vezes, a observando. Lá fora estava frio, mas dentro da casa de sua namorada estava quente, então ela até entendeu.
“Vem cá, vou te mostrar meu quarto.”
Sem tempo de responder, Yasmin foi puxada pela mão novamente.
Isso era algo que nunca havia passado pela cabeça da menina. Ela conhecia sua namorada há tanto tempo, mas não fazia ideia de como era o quarto dela.
Considerando a personalidade de Rafaela, com certeza seria algo diferente do dela.
Talvez mais esportivo?
Ou talvez Rafaela ainda tivesse um lado mais fofo e feminino que transparecia mais em seu quarto?
Sentindo seu coração bater, Yasmin apertou os olhos e os abriu quando ouviu sua namorada chamar por ela novamente.
“Aqui!”
O quarto de sua namorada era…
Bagunçado?
Yasmin estreitou os olhos, observando as roupas jogadas em cima da cama, da cadeira e mesa de estudos, além do armário aberto.
Por acaso, elas tinham mesmo combinado de se encontrar naquele dia? Yasmin pensou que talvez tivesse confundido e aparecido de surpresa sem querer.
“Não repara a bagunça.”
Rafaela riu e saltitou pelo quarto, juntando as roupas de cada lado.
“Tudo bem…”
Como ela poderia?! Deveria fechar os olhos?!
Yasmin deu mais alguns passos para frente e se sentou no espaço que achou na cama que já não estava ocupado por roupas.
Suas mãos se uniram calmamente em cima das pernas. Talvez ela tivesse criado expectativas demais.
Não havia com o que se preocupar no fim das contas. Aquela era sua namorada, ela já deveria ter imaginado.
“Filha!! Eu já tô saindo, não esquece de cuidar da louça depois, tá bom?”
As duas ouviram a voz de mulher mais velha vinda do lado de fora do quarto, seguida pela porta se abrindo.
“Ai, tá bom! Já falei que não precisa ficar falando, mãe.”
Rafaela amarrotou algumas roupas e jogou-as dentro do guarda-roupas.
A mãe da menina colocou a cabeça pela fresta da porta e olhou para o interior, diretamente para Yasmin.
“Ah! Oi! É você a Yasmin?”
A mulher de cabelos curtos e esverdeados, da mesma cor de Rafaela, acenou para a menina sentada na cama.
“O… Oi. Sim...”
Ela ergueu a cabeça na direção da mãe de sua namorada, sem saber o que dizer.
“Tá bom, mãe! Tchau, sai!”
Rafaela entrou entre as duas, gritando com a mulher, que já se retirava dali.
“Depois converso com você, tchau!”
Ouvindo a gritaria das duas, Yasmin somente manteve-se parada no lugar, imaginando se deveria mesmo invejar a relação que Rafaela tinha com a própria mãe ou não.
Ela jamais seria capaz de fazer a mesma coisa…
“Pronto! Enfim sozinhas!”
Rafaela voltou para o quarto e fechou a porta com um grande sorriso no rosto.
“Sua mãe parece legal…”
Yasmin inclinou o rosto em cima do próprio ombro antes de deitar na cama de sua namorada.
“É, às vezes ela é, mas às vezes é meio chata. Ela fala demais. Se deixar, ela vai acabar falando bobagem.”
Rafaela se sentou na cama ao lado da menina e olhou de canto para o seu corpo.
“Parece com alguém que eu conheço…”
Yasmin tampou a boca com a mão, contendo algumas singelas risadinhas.
“Ei! O que você quer dizer com isso?!”
Sem acreditar em como sua namorada estava sendo atrevida, Rafaela ergueu seu corpo sobre ela e agarrou os lados de sua barriga.
“Para!”
Yasmin se contorceu com as cócegas que Rafaela fazia em sua cintura, tentando se libertar dela, mas era impossível.
A menina de cabelos verdes abaixou-se sobre ela e beijou seu pescoço, gerando ainda mais arrepios na pele da outra.
No meio das cócegas, as mãos de Rafaela foram descendo mais, entrando sorrateiramente pela saia da menina.
Notando os movimentos esguios de sua namorada, Yasmin rapidamente segurou com firmeza o pulso dela para impedi-la de continuar.
“Ei!”
Rafaela olhou para cima, diretamente nos olhos dela, assustada.
“O que foi?”
“Não é justo… Você sabe que eu detesto cócegas.”
Yasmin estreitou os olhos para ela.
“Se você me deixar fazer cócegas em você por quanto tempo eu quiser, eu…”
Seus olhos viraram para o lado, seu rosto avermelhou-se.
“Eu deixo você fazer o que quiser comigo.”
Ouvir isso de sua namorada fez os olhos de Rafaela se tornarem dois enormes corações. Como se houvesse levado um tiro, a menina caiu dramaticamente ao lado de Yasmin.
“Fique à vontade!”
A menina de cabelos verdes colocou os braços atrás de cabeça e apertou os olhos, preparada para o que vinha adiante.
“Tarada…”
Yasmin conteve suas risadas tímidas e ergueu seu corpo sobre o de sua namorada.
Seus dedos abriram e fecharam rapidamente enquanto ela observava o corpo esguio de Rafaela. Com a camiseta erguida, sua barriga bronzeada era bastante definida para a idade dela.
Ela sentiu a pele suave da menina e assim entendeu o apelo de fazer cócegas nas outras pessoas. Era tão confortável...
Mas não só isso.
Ver Rafaela se contorcer e dar risadas sem poder fugir dali era uma sensação inexplicável. Yasmin estava no controle da situação e podia fazer o que quisesse, sem ser contestada.
Ela lambeu os lábios e sentiu um frio na barriga. Era uma sensação que ela conhecia bem. Ela precisava de mais, mas deveria mesmo avançar desse jeito?
Suas mãos repentinamente pararam. Mesmo naquela situação, era incapaz de fazer o que queria.
Depois de se recompor e suspirar, Rafaela ergueu seu corpo e empurrou Yasmin contra a cama novamente.
“Acabou? Agora é a minha vez.”
Satisfazendo o seu desejo, ela moveu sua mão por dentro da saia e da calcinha de sua namorada, sentindo assim a umidade exagerada dali de dentro.
“Min-min…? Você…”
Rafaela olhou para o rosto envergonhado de Yasmin e tentou formular qualquer pergunta, mas sua mente foi sobrecarregada pela informação que havia acabado de receber.
Em um rápido movimento, a menina ergueu a saia de sua namorada e puxou a calcinha rosada para baixo. O tecido, que antes estava preso entre os lábios da buceta da menina, puxou um fio viscoso que ligava de volta até sua fonte.
A garota de cabelos verdes sentiu como se fosse desmaiar. Aquilo era demais para ela.
Abaixando seu short, ela aproximou seu pau enrijecido contra a virilha coberta de pelos pretos da outra.
“Posso?”
Ouvindo a pergunta, Yasmin voltou seus olhos para Rafaela, ainda tampando sua boca.
Ela sentia o calor do pau de sua namorada tocando sua buceta. Tão perto…
Mas mesmo que ainda sentisse vontade, algo estava errado.
Ela estava deitada, com sua namorada por cima. Não era assim que as coisas deveriam funcionar.
Por algum motivo, estar naquela posição era não somente constrangedor, mas também…
Humilhante.
Em silêncio, Yasmin voltou os olhos para o lado, evitando-a, e cobriu suas pernas com sua saia.
De jeito nenhum ela diria o que estava sentindo…
“Tudo bem!”
Rafaela sorriu e ergueu seu short, rolando para o lado logo em seguida.
“Desculpa…”
Yasmin tentou se explicar de alguma forma, mas sua namorada a respondeu com risadas.
“Não se preocupa com isso, não. Se você não quer, eu também não quero.”
A menina de cabelos verdes virou seu rosto para ela também e seus olhos se encontraram.
“Eu estraguei tudo, né? Essa bagunça toda era porque eu tava pensando no que vestir pra você, por causa da última vez… Mas eu só não sabia o que colocar e você apareceu bem na hora marcada…”
Os olhos de Yasmin brilharam contra a luz que entrava pela janela.
Então ela não era desorganizada daquele jeito? Sentindo até mesmo vontade de rir, Yasmin suspirou aliviada.
“Obrigada.”
Ela esticou seu rosto até o de Rafaela e a beijou nos lábios.
Porém, tomar a coragem de fazer aquilo a deixou extremamente envergonhada e ela precisou virar para o outro lado de novo.
Ao lado dela, Rafaela não conseguia se sentir mais feliz do que já estava. Aquilo era o máximo.
E no meio de tanta alegria, ela se lembrou de algo que ainda não havia contado à sua namorada.
“Ah, é! Eu tenho uma notícia ótima!”
“Hm?”
Yasmin virou seu rosto para ela e viu seu sorriso animado.
“Eu pedi pra minha mãe e nesse próximo bimestre eu vou voltar pra Escola!”
“Sério?!”
A menina de cabelos pretos ergueu o corpo com surpresa.
“Sim! A gente vai estudar na mesma sala de novo!”
Alegre pela felicidade da namorada, Rafaela a puxou de volta para a cama e a agarrou para enchê-la de beijos no rosto.
E assim as duas passaram o resto da tarde do inverno de julho.
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