Marcado no carro

O carro está escondido sob a sombra densa de árvores altas, a luz do sol mal consegue penetrar a folhagem. O silêncio lá fora contrasta com a sua respiração acelerada aqui dentro. Você se move inquieto no banco, um misto de desejo e apreensão dançando nos seus olhos.
"Relaxa, bicho," minha voz rouca quebra o silêncio, enquanto meus dedos traçam a linha do seu maxilar. "Eu sei que você tá com medo, mas confia em mim."
Seus olhos encontram os meus, indecisos. Vejo a luta interna entre a curiosidade e o receio. Essa hesitação só aumenta a minha excitação, a vontade de te dominar por completo.
"A gente não precisa fazer nada que você não queira," sussurro, mas a malícia no meu tom entrega minhas verdadeiras intenções. Minha mão desliza para o cinto da sua calça, o clique metálico soa alto no pequeno espaço.
Seus dedos seguram os meus, tentando impedir, mas sua força vacila. "Eu... eu não sei..." você murmura, a voz embargada.
"Eu sei," respondo, meus olhos fixos nos seus. "Você quer. Só tá com medo de admitir."
Com um movimento rápido, abro o botão da sua calça e o zíper desliza lentamente, revelando a sua excitação hesitante. Você tenta cobrir com as mãos, mas eu as afasto com firmeza.
"Não se esconde de mim," digo, minha voz carregada de possessividade. "Eu quero ver tudo."
Seus olhos desviam, mas seu corpo não protesta quando minha mão encontra você por baixo da cueca. Você já está quente e úmido, apesar do seu medo.
"Vem cá," digo, te puxando para mais perto. "Deixa eu te mostrar que não precisa ter medo do prazer."
Minha boca encontra a sua num beijo urgente, faminto. Minhas mãos exploram seu corpo, sentindo cada tremor, cada arrepio. O cheiro do seu desejo me invade, me deixando ainda mais excitado.
"Abre a boca pra mim," ordeno entre um beijo e outro. "Quero sentir sua língua na minha."
Você hesita por um instante, mas a luxúria nos meus olhos te convence. Seus lábios se entreabrem e minha língua invade sua boca, te possuindo por completo.
Enquanto nossos lábios se devoram, minha mão desce mais, acariciando sua ereção hesitante. Você geme baixinho, o medo começando a se misturar com o prazer.
"Tá vendo?" sussurro contra seus lábios. "Não é tão ruim assim."
Te deito no banco, meu corpo cobrindo o seu. Sinto sua respiração quente no meu rosto, seus olhos fixos nos meus com uma mistura de pavor e expectativa.
"Eu vou cuidar de você," digo, minha voz mais suave agora. "Mas você precisa confiar em mim."
Minha boca desce pelo seu pescoço, deixando um rastro quente e úmido. Meus dedos encontram o cós da sua calça, puxando-a para baixo junto com a cueca. Seus olhos se arregalam quando você se vê completamente exposto para mim.
"Você é lindo," murmuro, admirando cada parte do seu corpo. "Todo meu."
Minha boca desce ainda mais, encontrando sua ereção agora mais firme. Você arfa, um som que mistura medo e prazer. Meus lábios te envolvem, minha língua te acaricia com cuidado, te mostrando um prazer que você nunca sentiu antes.
Seus gemidos se tornam mais altos, o medo sendo gradualmente substituído pela luxúria. Minhas mãos seguram sua cintura, te guiando enquanto minha boca te leva ao limite.
E quando seu gozo explode na minha boca, quente e abundante, você grita meu nome, um som de pura entrega. Eu engulo cada gota do seu prazer, te olhando com um sorriso possessivo.
"Viu só?" digo, limpando meu rosto com a mão. "Não precisava ter medo."
Mas a noite ainda não acabou. Te viro de bruços, sua bunda empinada para mim. Sinto sua respiração acelerada, a antecipação no seu corpo tenso.
"Agora é a minha vez," sussurro no seu ouvido, minha voz carregada de desejo.
Você tenta dizer algo, mas eu não te dou tempo. Minha mão desliza pela sua bunda, separando suas nádegas, revelando a entrada apertada e convidativa.
Sei que você está com medo, sinto a tensão no seu corpo. Mas a minha vontade de te possuir é mais forte que qualquer receio seu. Com cuidado, mas com firmeza, a ponta da minha ereção encontra a sua entrada.
Você geme de dor e surpresa quando começo a te penetrar lentamente. Sinto seu corpo se contrair, sua respiração ficar ainda mais rápida. Mas eu continuo, centímetro por centímetro, te preenchendo por completo.
Aos poucos, a dor se mistura com o prazer. Seus gemidos se tornam mais altos, mais lascivos. Seus quadris começam a se mover involuntariamente, buscando mais da minha presença dentro de você.
Nossos corpos se movem em sincronia, um ritmo selvagem e primitivo. Sinto seu aperto ao meu redor, cada estocada te levando mais perto do limite.
E quando meu gozo jorra dentro de você, quente e pulsante, você grita de prazer, suas unhas cravando nos bancos do carro. Ficamos ali, ofegantes, unidos pelo êxtase.
Mas a minha possessão ainda não está completa. Te viro novamente, seus olhos marejados me encontram. Você está exausto, mas há um brilho diferente neles agora, um brilho de entrega.
E então, sem aviso, a urina quente começa a jorrar dentro de você. Você se encolhe, surpreso e talvez um pouco chocado, mas não protesta. Sente o líquido quente te preenchendo, te marcando de uma forma única e íntima.
Quando termino, te olho nos olhos. Vejo o medo ter sido substituído por uma estranha mistura de submissão e desejo.
"Viu só, bicho?" digo, um sorriso possessivo nos meus lábios. "Não tinha nada a temer. Agora você é meu por completo."