Uma INOCENTE na cidade grande
Eu acordo com o ronco dos motores lá fora, um barulho que nunca descansa, bem diferente do mugido das vacas que marcava minhas manhãs no interior. O sol entra pela janela sem cortina, me fazendo semicerrar os olhos, e por um segundo eu me pergunto onde, caralho, tô metida. Ah, claro, o apê apertado na capital, segundo andar, sem elevador. Faz umas semanas que eu e o Caio desembarcamos, e ainda parece que tô vivendo a vida de outra pessoa. Levanto da cama, o colchão chiando, e olho pro lado — Caio já saiu pro trabalho, como de costume, deixando a caneca de café suja na pia. “Porra, cara, custava enxaguar?”, resmungo, mas nem ligo tanto. Já me acostumei.
Meu nome é Lívia, mas todo mundo me chama de Liv. Tenho 25 anos, cabelo preto ondulado até a cintura, olhos castanhos que o Caio nunca nota e um corpo esguio com curvas que eu escondo em vestidos leves. Casei com o Caio aos 21, numa capelinha simples lá na vila, eu com um vestido creme que minha tia costurou, ele com uma camisa social que pegou emprestada. Ele é um cara decente, alto, meio encorpado, com mãos ásperas de trabalhar na roça do meu avô. Não é de muitas palavras, nem de romantismo, mas cuida de mim do jeito dele. Eu curtia a vida lá — o cheiro de mato, as tardes ajudando com os porcos, as noites calmas com ele chegando suado, me puxando pro quarto. Mas curtir é uma coisa, ser plena é outra, e eu nunca parei pra pensar na diferença. Era só o que eu tinha, caralho.
Tudo virou de cabeça pra baixo quando o Caio chegou com a ideia, há um mês. “Liv, arrumei um emprego na cidade, numa metalúrgica. Meu cunhado disse que o salário é bom, a gente pode deixar essa vida dura pra trás”, falou, coçando o queixo enquanto eu fritava um ovo. Meu peito deu uma apertada, meio pavor, meio empolgação. “Cidade? Tipo, com avenida e neon?”, perguntei, tentando visualizar. Ele deu uma risada seca, coisa rara: “É, mulher, avenida, trânsito, confusão. Vamos juntar nossas coisas e partir na sexta”. Assenti, sem saber o que sentia, e passei os dias dobrando minhas roupas — uns vestidos estampados, umas calças folgadas — e encaixotando nossa vida: uma cômoda lascada, um banco velho e a cama que gemia toda noite.
A viagem foi uma merda. Onze horas de ônibus, eu espremida num assento quebrado, o vestido cinza grudando na pele por causa do calor, o Caio roncando do lado com a boina caindo na barriga. Quando pisamos na rodoviária da capital, quase desmaiei. O barulho das buzinas, o fedor de diesel misturado com churros, e tanta gente se esbarrando que eu mal conseguia puxar ar. “Caio, olha isso, parece um filme!”, falei, agarrando o braço dele enquanto ele carregava as malas. Ele deu um meio-sorriso, exausto: “É, Liv, mas a gente vai se virar. Meu cunhado arrumou um canto pra ficar, vem”. O “canto” era esse apê vagabundo — uma sala com uma pia encostada, um quarto que mal engole a cama, e um banheiro com infiltração. Pra mim, era como um palácio, porque era novo. Fiquei na janela olhando o movimento dos carros, os olhos brilhando, o coração acelerado sem eu saber por quê.
Os primeiros dias foram um caos. O Caio começou na metalúrgica na segunda, saindo no escuro e voltando quando a noite já tinha caído. “O trabalho é bruto, Liv, mas o dinheiro vai mudar as coisas”, dizia, jogando os coturnos fedorentos no canto e se esparramando no sofá, um treco mofado que o cunhado deixou. Eu passava o dia organizando o apê, esfregando o chão, cozinhando o arroz com ovo de sempre, tentando transformar aquele lugar num lar. À noite, ele comia calado, e às vezes me puxava pra cama. O sexo era a mesma porcaria de sempre — ele subia em mim, no breu, metendo rápido enquanto eu ficava quieta, esperando terminar. “Tá de boa, Liv?”, perguntava, já rolando pro lado pra capotar. “Tá, Caio”, eu respondia, olhando pro teto, o corpo meio quente mas oco, sem entender o que faltava. Achava que era assim mesmo, que mulher não tinha direito a mais.
Uma semana depois, ouvi um som do outro lado da parede enquanto limpava os pratos. Alguém assobiando, uma melodia leve que vinha pelo corredor. Curiosa, entreabri a porta e dei de cara com ela — a vizinha. Uma loira de uns 32 anos, cabelo curto tingido de vermelho-vivo, pele morena brilhando na luz que entrava pela janelinha, e um sorriso que parecia convidar pra encrenca. Vestia um top cropped rosa e uma saia jeans que mal cobria as coxas, os peitos fartos quase pulando pra fora, sem sutiã, os mamilos marcando o tecido. “Oi, tu é a nova por aqui, né?”, perguntou, a voz rouca, segurando uma sacola de compras. Fiquei sem jeito, secando as mãos no vestido: “Sou, sim. Lívia, mas pode chamar de Liv”. Ela riu, chegando mais perto: “Show, Liv. Eu sou a Tati. Bem-vinda ao prédio, esse lugar é uma zona, mas a gente dá um jeito”.
A Tati não veio com tudo de uma vez. Entrou na minha vida de fininho, como uma fumaça que você só nota quando já tá em todo canto. Num dia, bateu na porta com um pedaço de torta: “Sobrou de ontem, quer?”. Noutro, trouxe um folheto de salão: “Olha que corte maneiro, tu curte? Posso te indicar”. Eu, que ficava sozinha o dia todo, comecei a gostar da presença. A Tati era foda, caralho, cheia de atitude, com um jeito de falar que misturava piada com histórias loucas da cidade — “Uma vez eu fiquei até o amanhecer numa rave aqui perto, Liv, tu tinha que ver a vibe!”. Ela contava isso tomando mate na minha mesinha, e eu ria, imaginando, mas sem peito pra perguntar mais. Lá na vila, as mulheres eram todas na linha, de coque no cabelo, falando de panelas e filhos. A Tati era solta, parecia cagar pro que os outros pensavam, e isso me pegava, mesmo que eu não admitisse.
As semanas foram rolando, e eu fui me habituando ao barulho do trânsito e ao cheiro de asfalto quente. O Caio seguia na dele: saía cedo, voltava tarde com os coturnos imundos, comia meu arroz com ovo e desabava no sofá, reclamando do trampo. Era quase igual à roça, só que com menos espaço e sem o coaxar dos sapos. Mas tinha a Tati. Ela virou parte do meu dia — quase toda tarde, batia na porta com aquele sorriso provocador e uma história nova. Uma vez, tava esparramada na minha cadeira, a saia jeans subindo nas coxas morenas, o top rosa mostrando a curva dos peitos. “Sabe, Liv, ontem eu peguei um cara que conheci no boteco da rua”, começou, rindo enquanto beliscava um biscoito que eu fiz. “Me levou pro canto dele, e, puta merda, que trepada foi aquela!”.
Eu quase engasguei com o mate, os olhos arregalados: “Sério, Tati? Tu… tu fica com qualquer um?”. Ela gargalhou, jogando o cabelo vermelho pra trás: “Qualquer um não, Liv, só os que me dão vontade. E esse cara sabia o que fazia, me lambeu toda antes de meter, gozei umas quatro vezes!”. Meu rosto queimou, o coração disparado. Na vila, sexo era coisa de casal, debaixo do cobertor, sem papo. “Quatro vezes? De verdade?”, perguntei, a voz sumindo, mexendo o canudo no mate sem motivo. Ela assentiu, os olhos faiscando: “De boa, menina. Ele me pegou de lado, depois me fez quicar no pau dele, e ainda chupou minha buceta até eu berrar. O Caio já te fez gozar assim?”.
Baixei os olhos, sem graça: “O Caio… ele só sobe em mim, mete rápido e capota. Eu nem sei o que é esse gozo que tu fala”. A Tati parou, surpresa, depois riu de novo: “Caralho, Liv, tu tá desperdiçando a vida! Sexo bom é molhado, é gemido, é arrepio que sobe até o cabelo. Teu marido precisa de um chacoalhão, hein”. Aquela conversa grudou na minha cabeça como chiclete. Nunca tinha imaginado que sexo podia ser mais que o mete-mete sem sal do Caio. À noite, enquanto ele comia calado, eu ficava olhando pra ele, pensando nele chupando minha buceta, ou eu cavalgando ele como a Tati descreveu. Meu corpo esquentava só de imaginar, mas eu não sabia por onde começar.
Numa quinta, depois que ele tomou banho e deitou, tomei coragem. “Caio, posso tentar algo novo hoje?”, perguntei, tímida, subindo na cama com a camisola azul que usava desde o noivado. Ele ergueu uma sobrancelha, já meio grogue: “Novo como, Liv?”. Engoli em seco, lembrando a Tati: “Quero… quero chupar teu pau”. Ele arregalou os olhos: “Que porra é essa? De onde tu tirou isso?”. Não falei nada, só abri o zíper da calça dele, o pau mole aparecendo no meio dos pelos. Nunca tinha feito isso — na vila, chupar era coisa de “mulher perdida”, não de esposa. Mas a Tati falava com tanto tesão que eu quis tentar. Peguei o pau com a mão, sem jeito, e botei na boca, sem saber como fazia. Chupei seco, os dentes raspando, a língua travada, e o Caio deu um salto: “Porra, Liv, tá me arranhando! Que merda é essa?”.
Parei, o rosto em chamas: “Desculpa, Caio, eu… achei que ia ser bom”. Ele bufou, subindo a calça: “Bom pra quê? Isso não é pra nós, vai deitar, mulher”. Virou pro lado, resmungando, e eu fiquei ali, deitada, os olhos úmidos, me sentindo uma bosta. No outro dia, tava calada, o peito pesado. Me olhei no espelho do banheiro — meu cabelo ondulado, meu corpo esguio com curvas que o vestido disfarçava, meus olhos castanhos que o Caio nunca elogiava. “Eu não presto pra nada”, pensei, a voz da Tati na cabeça, falando de trepadas quentes e gozos que eu nem imaginava. Pra me animar, fiz um bolo de laranja e resolvi levar pra ela. Subi pro apê dela, no terceiro andar, e como ela sempre dizia “entra sem cerimônia, Liv, minha casa é tua”, abri a porta devagar, o cheiro de incenso misturado com algo pesado, tipo suor e loção, no ar.
Foi quando vi. A Tati tava de quatro no tapete da sala, o cabelo vermelho solto, a boca num pau duro que ela chupava com fome. O cara era o zelador do prédio — um negão de uns 38 anos, meio gordo, mas com um pau enorme que brilhava de saliva. “Caralho, Tati, chupa essa rola, sua vadia”, ele grunhia, segurando o cabelo dela enquanto ela engolia tudo, a boca escorrendo, os olhos semicerrados de prazer. Eu travei, o bolo quase despencando da mão, vendo ela fazer o que eu tentei com o Caio, mas com uma maestria que me deixou besta. Ela lambia a cabeça do pau, descia até as bolas, chupava com barulho, a saliva pingando no queixo, e subia de novo, engolindo fundo até o zelador urrar: “Porra, tu é foda, me faz gozar assim!”. Ela riu com o pau na boca: “Goza na minha cara, seu safado, quero tudo!”.
Meu rosto pegou fogo, o coração na garganta, e dei um passo pra trás, saindo na surdina antes que me vissem. Desci as escadas tropeçando, o bolo na mão, e tranquei a porta do meu apê com os dedos tremendo. Joguei o bolo na mesa, desabei na cadeira, a cabeça rodando. Não conseguia apagar aquela cena — a Tati, tão linda, tão dona de si, chupando aquele pau com um tesão que parecia incendiar o ar, enquanto eu fui um fiasco com o Caio. À noite, deitada do lado dele roncando, fechei os olhos e revi tudo: a boca dela, o pau duro, os grunhidos roucos. Meu corpo esquentou, as coxas se apertando, um desejo novo subindo que eu não sabia domar. “Que porra tá acontecendo comigo?”, pensei, a mão escorregando pro meio das pernas sem eu mandar, o coração batendo como tambor.
Acordo no dia seguinte com o sol me cegando, o corpo ainda quente da noite passada. Dormi mal, a cabeça cheia da Tati chupando o zelador, os gemidos dele na minha memória, e aquele tesão estranho que não largava. O Caio já saiu, claro, deixando a caneca suja de novo. Fico olhando pro teto, o peito apertado, mas algo estala em mim — uma chama que não sei de onde veio. “Caralho, eu não vou ser essa esposa tosca pro resto da vida”, penso, pulando da cama com uma coragem que nem sabia que tinha. Quero ser mais, não só pro Caio, mas pra mim. E só tem uma pessoa que pode me guiar: a Tati.
Faço outro bolo de laranja, só pra ter motivo, e subo pro apê dela, o coração na boca. Bato na porta, e quando ela abre — cabelo vermelho bagunçado, vestindo um robe fininho que marca tudo — respiro fundo e mando: “Tati, preciso de um help”. Ela pisca, rindo enquanto escancara a porta: “Help com o quê, Liv? Entra, põe esse bolo aí”. Entro, sento no sofá — o mesmo onde ela tava chupando o zelador —, e despejo tudo, o rosto pegando fogo: “Ontem tentei chupar o Caio, como tu disse que era foda. Mas fiz merda, ele falou que doeu, ficou puto e capotou. Aí vim aqui te trazer um bolo e… te vi com o zelador. Naquele esquema, sabe? Chupando ele”.
A Tati arregala os olhos, depois explode numa gargalhada: “Puta merda, Liv, tu me stalkeou? Tá virando 007, é?”. Fico vermelha, balançando a cabeça: “Não, juro! Só entrei e vi, aí pisei fora. Mas, Tati, tu era tão… tão foda nisso, e eu sou uma negação. Quero aprender, quero ser melhor pro Caio”. Ela para de rir, o olhar ficando firme, mas com um brilho sacana: “Tá, Liv, eu te ensino. Mas tu vai ter que seguir tudo que eu mandar, sem chiar. Fecha?”. Hesito, o peito apertado — na vila, isso seria coisa do diabo —, mas assinto: “Fecho”.
Ela se joga no sofá do meu lado, cruzando as pernas como se fosse dar uma palestra: “Beleza, vamos do zero. Chupar rola não é só meter na boca, tem truque. Primeiro, relaxa os lábios, nada de dentes, isso fode tudo. Usa a língua, lambe a cabeça devagar, como se fosse um picolé, e vai descendo pro resto. Capricha na saliva, deixa bem molhado, os caras ficam malucos. E olha pro Caio enquanto faz, isso acende eles”. Ouço tudo com os olhos arregalados, imaginando cada passo, o coração voando. “E se ele não curtir?”, pergunto, insegura. Ela ri: “Se tu fizer direito, ele vai pirar, confia. Tenta hoje à noite com essas dicas. Se tu mandar bem, volta aqui que eu te faço a melhor esposa dessa porra de cidade, a ponto do Caio te comer de joelhos”.
Gravo cada palavra como se fosse uma bíblia. Passo o dia ansiosa, ensaiando na cabeça, até o Caio chegar, moído como sempre. Ele come o ensopado de carne que eu caprichei, toma banho e desaba na cama, de cueca, pronto pra apagar. Respiro fundo, subo na cama com a camisola e falo baixo: “Caio, deixa eu tentar de novo?”. Ele abre um olho, desconfiado: “Tentar o quê? Aquela bosta de ontem?”. Engulo o medo: “É, mas agora vai ser diferente, juro”. Ele resmunga, mas cede, baixando a cueca: “Tá, mas se machucar eu corto na hora”.
Me ajoelho entre as pernas dele, o pau mole na minha frente, e lembro a Tati. Relaxo a boca, abro os lábios devagar e lambo a cabeça, tímida, como se fosse um picolé mesmo. O Caio solta um “hã?”, surpreso. Não falo nada, sigo em frente, molhando a língua com saliva, deixando pingar enquanto lambo mais firme, descendo pro resto do pau, que vai endurecendo. Não sou a Tati — não tenho aquele jeito ensaiado —, mas tá rolando. Olho pra ele, meus olhos castanhos brilhando no escuro, e vejo ele gemer baixo: “Porra, Liv, continua”. Chupo devagar, a boca cheia, a língua mexendo meio atrapalhada mas com vontade, até ele agarrar meu cabelo e gozar, o corpo tremendo: “Caralho, Liv, que porra foi essa?!”.
Ele nunca tinha gozado assim comigo. Normalmente era só o mete-mete rápido e tchau. Mas agora, o Caio tá mudado. Depois de gozar, me puxa pra cima, os olhos pegando fogo, e sobe na cama com uma energia que eu nunca vi. “Tu tá me enlouquecendo, mulher”, diz, rasgando minha camisola com pressa, as mãos ásperas apertando meus peitos enquanto mete com força, o colchão gritando. Gemo, pega de surpresa, o corpo quente com ele indo fundo, mais rápido, mais gostoso que o normal. “Isso, Caio, mete assim!”, escapa da minha boca, sem pensar, e ele rosna, gozando de novo dentro de mim, suado e ofegante. “Porra, Liv, tu tá outra”, murmura, desabando do meu lado, o peito arfando.
Fico deitada, o coração explodindo de felicidade, o corpo ainda vibrando. Não foi como as histórias da Tati — nada de quatro gozos ou berros —, mas foi mil vezes melhor que o de sempre. “Eu consegui”, penso, rindo sozinha no escuro enquanto o Caio ronca. Pela primeira vez, sinto que posso ser foda nisso, que o problema não era o Caio, mas eu mesma esse tempo todo. A Tati tá salvando meu casamento, caralho, mostrando um caminho que eu nem sabia que existia. “Amanhã eu volto lá, ela vai me ensinar mais”, decido, os olhos brilhando, imaginando o que ela pode fazer comigo pra me transformar na esposa que o Caio nunca vai esquecer.
Os dias que vêm são uma loucura. Volto pro apê da Tati quase todo dia, levando um bolo, um pão caseiro, qualquer coisa pra justificar. Ela me recebe com aquele sorriso sacana, me senta no sofá e continua as “lições”. “Liv, agora que tu aprendeu a chupar, bora pro próximo passo”, diz numa tarde, os olhos faiscando enquanto corta meu bolo. “O Caio gozou pra caralho, né? Mas e tu? Tu merece gozar também, porra”. Fico vermelha, sem saber o que falar: “Eu… acho que gozei, Tati. Quando ele meteu forte, senti uma coisa boa”. Ela ri alto: “Coisa boa não é gozo, Liv. Gozo é quando tu treme, grita, esquece quem tu é. Deixa eu te mostrar um negócio”.
Ela se levanta, pega minha mão e me leva pro quarto dela. O lugar é um caos, com roupas jogadas na cama, um cheiro de baunilha no ar. “Tira o vestido, Liv, relaxa”, diz, já tirando o robe, ficando só de calcinha roxa, os peitos balançando livres. Fico parada, o coração na garganta: “Tira o vestido? Pra quê?”. Ela revira os olhos, rindo: “Porra, Liv, confia em mim. Não vou te comer… por enquanto”. O “por enquanto” me deixa gelada, mas obedeço, tremendo, e fico de calcinha e sutiã, o rosto em chamas. Ela se senta na cama, me puxa pra sentar do lado, e começa a falar, a voz suave mas firme: “Tua buceta é teu mapa, Liv. Tu precisa explorar ela antes de deixar o Caio brincar. Toca aqui, ó”.
Ela guia minha mão pro meio das pernas, por cima da calcinha. “Não, Tati, isso é errado!”, digo, puxando a mão, mas ela segura firme: “Errado é tu não saber o que teu corpo pede. Toca, vai, eu te guio”. Fecho os olhos, o coração explodindo, e deixo ela mandar. Sinto a calcinha úmida, uma quentura que sobe quando aperto de leve. “Isso, Liv, agora esfrega devagar, sente teu clitóris”, ela sussurra, a voz tão perto que sinto o hálito dela na minha nuca. Obedeço, tímida, e um arrepio corta meu corpo, um prazer que nunca senti com o Caio. “Caralho, Tati, que isso?”, gemo baixo, e ela ri: “Isso é só o começo, menina”.
Daí pra frente, tudo vira outra história. A Tati me ensina a me tocar, a sentir meu corpo, a mandar no que quero. À noite, quando o Caio chega da metalúrgica, eu não sou mais a Liv acanhada. “Caio, hoje tu vai me chupar”, digo uma vez, tirando a calcinha na cara dele, o coração batendo forte. Ele pisca, surpreso, mas obedece, meio atrapalhado, a língua lambendo minha buceta enquanto sigo as dicas da Tati na cabeça: “Mais devagar, Caio, foca no clitóris”. Ele pega o jeito, e quando gozo pela primeira vez — um tremor que sobe das pernas até a cabeça, um grito que não seguro —, ele me olha como se eu fosse um alien. “Porra, Liv, tu tá endiabrada?”, brinca, mas mete em mim com um fogo que nunca teve, a cama quase desmontando.
A Tati não para por aí. Um dia, me chama pra sair com ela num bar da rua. “Chega de ser só esposa, Liv, tu precisa viver”, diz, me emprestando um vestido vermelho que gruda no corpo. No bar, ela me apresenta pros amigos dela — uns caras de boné, umas minas de batom forte —, e eu me sinto viva, dançando, rindo, tomando um drink que esquenta a garganta. Um cara, o Deco, me chama pra dançar, o corpo colado no meu, as mãos na minha cintura. “Tati, isso é errado!”, sussurro pra ela depois, mas ela ri: “Errado é não sentir tesão, Liv. O Caio não precisa saber, e tu merece curtir”. Não traio o Caio, mas o Deco me beija num canto escuro, a língua quente na minha, e eu volto pro apê com a buceta pingando, gozando com o Caio naquela noite imaginando o beijo do outro.
Minha vida vira um redemoinho. De dia, sou a esposa que cozinha pro Caio, limpa o apê, espera ele voltar. De noite, sou a Liv que aprende com a Tati, que goza alto, que dança com estranhos, que sente o corpo em chamas. Não conto tudo pro Caio — ele não ia entender —, mas o sexo com ele melhora a cada dia, porque eu sei o que quero. A Tati me transformou, caralho, e não tem volta. Quer mais histórias? Tem outras aventuras minhas e da Tati no www.selmaclub.com , onde a gente manda a real sem filtro, pra quem tem coragem de ler.
Hoje, deitada enquanto o Caio ronca, penso na Liv da vila, que nem sonhava com isso. Ela sumiu, e eu cheguei — uma mulher que sabe o que quer, que goza sem culpa, que vive com fogo. A cidade me devorou, e eu amei cada mordida. Puta merda, como eu amei.
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