Já fui estuprada por rapazes do meu bairro... - Parte 4
Como era de se imaginar, Douglas não perdeu tempo com seu plano maldoso. Na manhã seguinte fui arrastada para o seu jogo perigoso sem chance de me preparar psicologicamente e sem respiro para ponderações.
Eu estava vendo TV na sala quando a fechadura girou com um estalo seco. A porta se abriu devagar, e ali estava ele. Entrando. Ao lado do meu filho. Meu estômago afundou, o ar me faltou.
Douglas, o garoto que um dia antes me fez implorar com a boca e com o corpo, agora dividia o mesmo espaço com o meu filho. Meu amante e meu menino. Meu pecado e minha vida. Lado a lado.
Senti as pernas falharem. Um tormento de pavor. Como se o universo risse de mim, escancarando a loucura que eu andava vivendo — e agora me obrigasse a encará-la com meu filho por perto.
Cauã entrou primeiro, distraído, inocente à tormenta que se desenrolava dentro de mim. Mas foi a visão de Douglas atrás dele que me paralisou de medo. Seu olhar me varreu como uma lâmina afiada, um aviso silencioso de que levaria a sério tudo o que prometeu.
Minha atenção permaneceu fixa, assombrada, naquele olhar que me consumia inteira—ardente, possessivo, perigoso. Um olhar que prometia mais do que eu estava pronta pra encarar. Meu coração acelerou, minha garganta secou... Mas, antes que eu pudesse afundar completamente nesse torvelinho de sensações proibidas, fui arrancada do transe pela voz animada de Cauã, que disparou, entusiasmado:
— Mãe, trouxe o Douglas pra jogar videogame comigo.
Douglas escutou o comentário de meu filho com um sorriso sutil—malicioso, quase cruel. Havia algo naquele sorriso que me horrorizava. Era um aviso, um lembrete de que ele estava no controle do jogo, mesmo sem precisar dizer uma palavra.
Mas então, quando se dirigiu a mim, sua voz veio carregada de um respeito exagerado, nitidamente teatral. Um tom polido, cuidadoso, que soava completamente deslocado vindo dele. Douglas nunca deve ter falado assim nem com a própria mãe e isso só tornava tudo ainda mais perverso:
— Bom dia, dona Letícia! — A voz de Douglas soou límpida, carregada de uma formalidade que beirava a provocação.
A forma como pronunciou meu nome, arrastando cada sílaba com um respeito ensaiado, me deixou espantada. O brilho debochado nos olhos dele denunciava a farsa—não havia submissão ali, apenas um jogo sádico, uma ironia velada que só nós dois entendíamos.
Estava claro que aquelas palavras não carregavam nenhuma intenção genuína de respeito. Pelo contrário—Douglas as pronunciou apenas para saborear o poder que exercia sobre mim. Era um jogo perverso, uma maneira sutil e cruel de me lembrar que ele estava no controle.
Controle sobre mim. Sobre meu filho.
E, pior, que a qualquer momento, se quisesse, poderia me desmascarar. A ameaça pairava no ar, silenciosa, envolta no seu sorriso presunçoso. Meu corpo reagia antes da minha mente, um arrepio percorrendo minha espinha enquanto eu tentava fingir que nada estava acontecendo.
— Bom dia, Douglas... — Respondi, lutando para manter minha voz firme, engolindo o tremor que ameaçava denunciá-lo. Precisava corresponder àquele falso respeito, precisava fingir normalidade—pelo bem de Cauã, pelo bem da minha própria sanidade.
Virei-me para meu filho, oferecendo-lhe um sorriso leve, como se nada dentro de mim estivesse em ebulição.
— Tudo bem meu amor, pode ir brincar. Vou preparar o almoço, pois daqui a pouco é hora de ir para a escola...
As palavras saíram suaves, maternais, mas por dentro eu ainda sentia a ardência daquele olhar. Douglas estava ali, parado, me observando como quem já conhecia todas as minhas fraquezas. E eu sabia que, ao ficarmos a sós, ele as exploraria sem piedade.
Quando meu filho passou por mim, distraído, seguindo para o quarto, Douglas deliberadamente desacelerou o passo. Meu coração martelou contra o peito—eu sabia que aquilo não era por acaso.
E então aconteceu.
No exato instante em que meu filho estava de costas, ele passou por mim num deslize quase imperceptível, e antes que eu pudesse reagir, senti o toque de sua mão sacana em meu bumbum, sob o pano leve do eu short, um afago rápido, clandestino, carregado de provocação.
O choque subiu pelas minhas veias como fogo líquido. Minha respiração travou, meu corpo inteiro pulsou com a violência do gesto proibido. Ele não disse nada. Não precisava. A mensagem estava clara.
Num reflexo desesperado, minha mão encontrou o pulso dele, apertando-o com súplica muda e tirando aquela mão maliciosa do meu corpo. Meu olhar, carregado de clemência, buscou o dele em um pedido silencioso—não aqui, não agora.
Afastei sua mão de mim com urgência, mas sem estardalhaço, mantendo intacto o frágil sigilo daquele momento proibido. Meu peito subia e descia, tentando recuperar o ar que ele roubara com um simples toque.
Douglas, no entanto, apenas sorriu. Um sorriso perigoso, um lembrete cruel de que esse jogo estava longe de terminar.
Assim que os dois desapareceram no quarto, o alívio desabou sobre mim como um suspiro preso por tempo demais. Afundei no sofá, sentindo meu corpo finalmente relaxar... Mas foi apenas uma ilusão passageira.
Passei a mão pelos cabelos, tentando recobrar o juízo. Levantei. Fui pra cozinha fazer o almoço, como se a rotina pudesse me limpar por dentro. Coloquei água pra ferver e comecei a cortar os legumes, mas cada gesto era automático, mecânico. A faca deslizava pela tábua e, por dentro, eu fervia mais do que a panela no fogo.
Em meio aos afazeres, me pegava mordendo os lábios, inquieta, com o coração acelerado. O que viria a seguir? O que Douglas faria agora?
Quinze minutos mais tarde descobriria o plano dele para mim — quando a sombra de Douglas surgiu repentina na cozinha. Silencioso, felino, perigoso. Se moveu como um predador em território íntimo, como se aquele espaço fosse dele. E talvez fosse.
Me envolveu pela cintura com um abraço possessivo, quente, urgente. Colou seu corpo ao meu por trás, me prensando contra a bancada da cozinha com uma naturalidade obscena, como se aquilo fosse rotina, como se eu fosse dele desde sempre.
Senti seu volume duro roçar meu bumbum sob o short e meu coração quase saltou pela boca. Meu corpo reagiu num misto de desejo e pânico, os músculos enrijecendo com a tensão que me atravessava. Virei o rosto, desesperada, sussurrando entre dentes:
— Seu louco... não faz isso! Meu filho vai acabar vendo!
Mas ele apenas sorriu contra minha pele, como se o perigo fosse parte do prazer. Como se meu medo, minha resistência, fossem mais um tempero na sua perversão silenciosa.
— Relaxa, "Léti" — ele murmurou no meu ouvido, com aquela voz rouca que fazia minha pele arrepiar inteira — o Cauã tá ocupado demais jogando... e eu menti pra ele dizendo que ia no banheiro.
Senti o sorriso dele se abrir contra a minha nuca, cínico, perverso. As mãos apertaram mais forte minha cintura, me puxando ainda mais contra seu volume duro, latejante, que já se encaixava entre minhas nádegas como se me marcasse.
— Não grita, não geme, não escapa... — ele sussurrava enquanto sua a língua tocava de leve minha orelha — só sente.
E naquele instante, mesmo com o medo queimando por dentro, minha calcinha molhou. Porque, no fundo, parte de mim queria exatamente aquilo: ser pega de surpresa, dominada no risco, fodida no limite.
Em seguida, Douglas escorregou a mão por baixo da minha blusa, como quem planta um comando direto na carne. Seus dedos exploraram minha pele com lentidão cruel, e então ele falou, baixo, quente, firme:
— Quero você de saia... e sem calcinha.
Me virei de súbito, os olhos arregalados, o coração martelando no peito.
— Você tá maluco, Douglas...
Ele apenas sorriu, aquele sorriso torto, insolente, que me desmontava.
— Maluco por você, Léti... — respondeu, aproximando o rosto do meu — Veste uma sainha sexy, fica bem piranha. Eu volto depois. Estou com tanto tesão que vai ser rápido... e bem gostoso. Te pego aqui mesmo, nesse balcão, sem tempo pra pensar.
Fiquei muda. A boca entreaberta, o sangue correndo quente nas veias. Era loucura. Mas eu já estava no meio dela. E eu... não podia recusar. Porque no fundo, no mais profundo e sujo do meu desejo, era exatamente isso que me excitava: a ideia de me preparar para ele, obedecer em silêncio, andar pela casa como uma mãe normal... mas com a buceta livre, úmida, esperando por um pecado anunciado.
Quando Douglas me deixou e voltou para a companhia de Cauã, fiquei alguns segundos ali, parada, ofegante, sentindo meu corpo vibrar com a promessa suja que ele acabara de plantar em mim. Depois, como em transe, caminhei obediente até o meu quarto.
Escolhi um vestido floral de verão — leve, delicado, provocante na medida certa. Nada gritante, nada escancarado... mas cada costura parecia feita pra atiçar. Vesti devagar, sentindo o tecido deslizar pelas minhas curvas como se fosse a própria língua dele me provando outra vez.
E então, sem calcinha.
A tensão se espalhava pelo meu ventre como fogo baixo. Aquele vestido delicado trazia consigo a promessa de algo mais—um convite silencioso para que meu filho viesse com mais questionamentos, alimentando ainda mais as desconfianças que se acendiam em seu peito. A cada segundo, sabia que estava correndo um risco iminente.
Voltei para a cozinha com o coração acelerado, os sentidos aguçados, cada passo uma antecipação. Me encostei na pia, tentando parecer casual, ocupada, mas por dentro... eu era pura febre.
O ar frio da casa deslizava por debaixo do vestido, beijando minha vulva exposta com uma intimidade quase indecente. Cada brisa era um lembrete de que eu estava vulnerável, aberta, pronta pra ele. O pano leve do vestido mal tocava minha pele, e mesmo assim parecia cúmplice do crime — cúmplice da entrega silenciosa que eu fazia a Douglas.
E eu esperava.
Esperava como uma oferenda.
Como se ele fosse um deus obsceno e eu... uma mãe prestes a ser devorada.
E então, minutos depois, o som dos passos apressados denunciou sua chegada. Virei o rosto por instinto... e lá estava ele. Douglas. Com os olhos famintos e a respiração pesada, como um animal que finalmente encontra sua presa.
O zíper da calça aberto. O membro dele já à mostra, duro, pulsante, balançando no ar como uma arma pronta para o crime. Meu coração disparou. Um arrepio selvagem subiu pelas minhas costas.
Ele não disse uma palavra.
Em questão de segundos, ergueu meu vestido com brutalidade, me virou e me debruçou no balcão da cozinha como se já fosse parte dele, parte do cenário, parte da obsessão. Me deixou completamente exposta, vulnerável, entregue — o tecido do vestido escorregando pelas minhas costas enquanto o ar frio beijava de novo minha vulva.
Eu sentia o calor do corpo dele atrás de mim, a rigidez do seu sexo roçando minha entrada molhada, e soube que não haveria volta. Aquilo era pura transgressão — e eu já estava dentro dela, gemendo sem som, pronta pra ser usada.
Tão rápido quanto um raio, ele me penetrou com uma brutalidade que roubou meu ar. Seu membro entrou inteiro e fundo, quente, grosso, exigente, e minhas paredes se abriram num espasmo de dor e prazer misturados.
Douglas se apossou da minha cintura com as mãos feito garras, me puxando contra ele, cravando os dedos na minha carne para que eu não fugisse, para que eu sentisse cada centímetro da sua invasão.
Foi tão rápido que senti queimar por dentro, como se fosse empalada por um ferro em brasas. Cerrei os dentes com meu rosto colado na pedra fria da bancada. A cada estocada, ele se afundava mais, e então — como um animal faminto, um predador em cio — socou a glande contra meu útero, profundo, quatro vezes, pesadas, intensas.
— Huuuhhh... huuuhhh... huuuuh... huuuuh... — os urros dele, abafados entre os dentes cerrados, soavam como trovões abafados, cada som carregado de desejo cru e brutalidade reprimida.
Na quarta estocada, ele cravou tudo em mim. Um gemido rouco escapou da minha garganta, e então eu o senti. Latejando. Jorrando no meu útero.
Os jatos quentes do seu sêmen me preenchiam por dentro, pulsando forte, marcando território como se fosse uma assinatura viva.
Essa foi a transa mais rápida da minha vida. Um relâmpago de luxúria crua, selvagem, urgente. Quando Douglas despejou tudo dentro de mim, até a última gota quente do seu gozo, ele simplesmente me largou — como se tivesse saciado uma fome brutal.
Ficou ali por um segundo, ofegante, os olhos vidrados, o peito subindo e descendo como um animal que acabou de matar. Guardou o membro ainda pulsante de volta na bermuda, como quem guarda uma arma depois do disparo.
Eu, ainda debruçada no balcão, desorientada, trêmula, abaixei minha saia com as mãos que mal respondiam. Minhas coxas tremiam. O coração martelava.
— Nem pense em se limpar! — disse Douglas pra mim em tom ameaçador, logo antes de sair da cozinha como se nada tivesse acontecido. Sem olhar pra trás. Satisfeito. Dominante.
E então senti... o quente escorrendo. O sêmen dele voltando em torrente da minha vagina, serpenteando pelas minhas coxas, descendo sem pudor até meus calcanhares. Aquela sensação — suja, molhada, inevitável — era a prova viva do que ele havia feito comigo. Do quanto eu deixei acontecer.
Aceitando suas imposições, me mantive exatamente como ele queria. Não me limpei. Não toquei no que escorria de mim, nem no que ardia por dentro. Apenas limpei o mínimo — onde sua marca úmida poderia ser vista, entre as pernas, nos tornozelos — para não despertar atenção. Para que Cauã não desconfiasse de nada.
Mas por dentro, eu estava tomada. Dominada. Minha buceta ainda latejava com a presença dele, com o rastro quente que deixou enterrado em mim. Cada passo que eu dava era um lembrete. Cada movimento, um segredinho pulsando entre as pernas, escorrendo aos poucos, escondido sob o vestido leve.
E eu carregava aquilo com uma mistura de vergonha e prazer. Como se obedecer fosse, ao mesmo tempo, humilhação e vitória. Como se permitir essa sujeira fosse, na verdade, o mais íntimo dos orgasmos.
Apenas continuei fazendo o almoço, tentando recobrar alguma aparência de normalidade, como se o que acontecera não tivesse virado meu mundo do avesso. A faca voltou a deslizar sobre os legumes, a panela chiava no fogo, e eu fingia controle — mesmo com a umidade de um homem entre as pernas, me denunciando a cada passo, a cada suspiro.
Mas também senti um certo alívio.
Douglas, ao menos por agora, estava saciado. Seu desejo me havia consumido com tanta força, tão rápido, que eu supunha ter ganhado uma trégua. Um intervalo entre os perigos. Um pouco de paz antes da próxima tempestade.
Eu podia respirar... ainda que aquele respiro viesse com o cheiro dele grudado na minha pele, com sua semente escorrendo lentamente pelas minhas coxas, me obrigando a usar o vestido como toalha improvisada, pressionando o pano entre as pernas com um gesto rápido, quase discreto, enquanto mexia a colher na panela, fingindo ser apenas uma mulher cozinhando para o filho.
Mas por dentro... eu era puro caos.
A alma ainda deitada sobre o balcão.
O corpo latejando onde ele esteve.
Quase meia hora depois, Cauã surgiu na cozinha, despreocupado, com o mesmo jeito leve de sempre.
— Mãe, tá quase na hora de ir pra escola... Ah, o Douglas falou que vai almoçar com a gente.
Minha espinha gelou.
Engoli seco, tentando disfarçar o sobressalto que me atravessou. O nome dele ainda queimava nos meus ouvidos como uma maldição e um feitiço. A ideia de sentar à mesa com ele, com meu filho presente, me deixou zonza. Ainda havia vestígios dele dentro de mim, o corpo ainda marcado, e ele queria... almoçar.
Fingi um sorriso, me virando devagar.
— Claro, amor. Já tá quase pronto e chamo vocês...
Mas por dentro, eu ardia. Sabia que ele viria me olhar nos olhos como se nada, absolutamente nada, tivesse acontecido — como se não tivesse me fodido como uma cadela segundos antes. E eu teria que suportar isso. Servi-lo à mesa, talvez até tocar suas mãos... sentindo meu corpo inteiro ainda cheio dele.
Era um novo tipo de tortura. E, de forma inexplicável, uma parte minha não queria resistir...
Depois que o almoço ficou pronto, ajeitei tudo com o cuidado de quem esconde segredos quentes entre as pernas. Sentamos todos à mesa, e eu, mais tímida e silenciosa que o normal, ajeitei o vestido com delicadeza antes de me acomodar na cadeira. Cruzei as pernas como quem tenta conter o escorrer de um pecado, olhos baixos, coração acelerado.
Douglas, sentado à minha frente, me encarava com uma calma perversa. Seus olhos fixos nos meus, como se quisesse me lembrar de cada gemido, cada estocada, cada jorro que ainda escorria entre minhas coxas. Seu olhar era uma carícia silenciosa, suja, descarada.
Pra minha sorte, Cauã parecia alheio a tudo, mergulhado na empolgação dos jogos, montando seu prato com entusiasmo infantil. Ria, comentava estratégias com Douglas, e eu tentava manter uma postura de mulher respeitada, mesmo sem conseguir respirar direito.
A cada vez que Douglas levava o garfo à boca, era como se ele me saboreasse de novo.
E eu, ali, tentando manter a postura de mãe — enquanto por dentro ainda era a fêmea que ele havia fodido e deixado marcada.
Eu comia em silêncio, cada garfada medida, como se o ato de mastigar fosse uma tentativa desesperada de recuperar o controle. Por dentro, ainda me sentia invadida. Tomada. Mas por fora, eu era só uma mãe servindo o almoço ao filho e seu amigo adolescente.
Cauã e Douglas conversavam animados sobre jogos, rindo, trocando piadas, alheios — à tensão que latejava entre meus músculos. A cada frase dos dois, eu fingia atenção. A cada garfada, escondia um suspiro.
Então, inesperadamente Douglas me chamou à conversa com aquele tom casual, malicioso só pra mim:
— Poxa que comida top, Dona Letícia.
Levantei os olhos, devagar, sem acreditar. Encontrei o olhar dele, cheio de malícia contida, e meu corpo reagiu de imediato, como se as palavras tivessem sido sussurradas direto na minha carne exposta.
— Obrigada... — murmurei, a voz arranhando para não despertar suspeitas.
Ele sorriu. Um sorriso pequeno, perverso, cúmplice. O tipo de sorriso que dizia "eu sei o que tem entre suas pernas agora".
Trocamos olhares maliciosos ali, naquela mesa onde o cheiro do almoço ainda pairava no ar, misturado ao perfume mais íntimo do nosso segredo. Douglas me olhou como quem devora, e para minha própria surpresa eu sustentei seu olhar com uma ousadia silenciosa — suja, cúmplice, faminta.
Cauã, alheio, distraído com suas histórias, como se nada mais existisse além do mundo dele. E esse jeito desatento dele... me deixava perigosamente à vontade. Meu filho sem saber nos dava o palco perfeito para aquela perversão continuar.
Com a intenção de entrar ao menos um pouco naquele jogo sutil e mandar um recado de fidelidade para Douglas — um sussurro escondido sob palavras comuns — resolvi falar algo que o fizesse lembrar do dia anterior, como um sinal de que, apesar de tudo, eu ainda estava no jogo. Que, sim, aquela manhã foi tensa, perigosa... mas, no fundo, deliciosa.
— Nossa, Cauã, eu estava olhando melhor hoje... aquela marca na parede foi feia mesmo! Vou tentar tirar, mas acho que não vai sair... — soltei a frase com naturalidade, os olhos pousando discretamente em Douglas, esperando ver a faísca acender.
E acendeu.
Ele disfarçou bem, mas eu vi. O brilho perverso nos olhos, o canto da boca se erguendo num sorriso quase imperceptível. Aquela marca era dele. Aquela cama havia gemido sob nossos corpos.
— Tá bem, mãe. Não tem problema! — respondeu Cauã, distraído, sem perceber a segunda camada daquela frase.
Douglas percebeu. E eu percebi que ele tinha entendido a mensagem.
Eu não estava só obedecendo. Eu estava provocando de volta.
A resposta de Cauã caiu no ar, fria e distante, enquanto a atenção de Douglas, rapidamente, se voltou para mim, os olhos se fixando de maneira quase possessiva.
O fim desse teatro silencioso foi marcado com um gesto simples: Cauã, indo ao quarto e saindo já vestido com o uniforme, vindo até mim, me dando um beijo rápido no rosto e jogando a mochila nos ombros, pronto pra sair. Um adeus cotidiano, doce, inocente...
E então ele se dirigiu à porta, seguido por Douglas.
E Douglas, antes de sair, virou-se uma última vez. Seu olhar me atravessou como um sussurro indecente. Não precisou dizer nada. Seus olhos gritavam com uma intensidade crua, quase brutal: "Eu vou voltar."
E eu senti esse aviso na pele, no ventre, na parte de mim que ainda escorria.
A porta se fechou atrás deles, e o silêncio caiu sobre o apartamento.
Não demorou mais do que cinco minutos até o retorno dele.
Tempo suficiente para Cauã se afastar, descendo a rua rumo à escola com a mochila nas costas e os fones nos ouvidos. Ingênuo. Alheio.
E então ouvi os passos.
Douglas subia as escadas com a firmeza de quem sabe exatamente o que vai buscar. E veio sem cerimônias. Girou o trinco da porta como se a casa fosse dele. Entrou sem pudor, com aquela presença dominante que preenchia o ambiente como um cheiro forte de pecado fresco.
Fechou a porta atrás de si. Trancou com chave.
— Agora que seu filho foi embora vou te comer a tarde inteira... — ele disse com a voz carregada de promessas sombrias, enquanto já vinha na minha direção com aquele andar decidido, quase animalesco.
Meu corpo reagiu antes da razão. As coxas se apertaram, o coração disparou. E eu soube que até o último segundo antes do meu filho voltar, eu não seria dona de mim.
Ele estava ali para me possuir de novo.
Por seis horas inteiras.
Até que Cauã voltasse.
Seis horas para me desmanchar,
e me refazer,
inteira, sob o domínio dele.
Fui usada como objeto.
Como um brinquedo feito sob medida para o prazer dele.
Me penetrou por horas com uma sede quase doente, afundando em mim com golpes fundos, possessivos, que me faziam morder o travesseiro para não gritar. Ele gozava... e voltava. Injetava sua semente em mim como se quisesse me preencher até a alma — e mal dava tempo de respirar, já me virava de novo, já me empalava com aquela brutalidade crua.
Fiquei de quatro por horas.
Minhas pernas tremiam, os lençóis estavam encharcados, a pele marcada pelas mãos dele. Em algum momento, entre um gozo e outro, ele me fez encarar o espelho do quarto.
E lá estava eu.
A boca entreaberta, o olhar perdido, o corpo arqueado.
Uma mulher esgotada, derretida, invadida.
E atrás de mim, um homem insaciável, que me possuía como se precisasse se alimentar do meu corpo.
Os olhos dele injetados, a expressão animalesca.
Os quadris batendo contra a minha bunda com fúria, o pênis inchado entrando fundo, muito fundo, como se quisesse deixar um pedaço dele dentro de mim.
A cada nova investida, mais gozo escorria entre minhas coxas. A cama virou um altar de fluídos. Eu fui ventre, fui canal, fui recipiente.
E ele… foi um deus pagão, adorando minha carne com o que tinha de mais profano.
Quando achei que meu corpo já tinha dado tudo… ele me quis mais uma vez. Me arrastou até o banheiro com a firmeza de quem sabe que não existe recusa no olhar de quem já se entregou por completo. Me ajoelhou no chão frio, entre os azulejos e os suspiros abafados, me posicionando como uma devota diante do altar do pecado.
O membro dele, semi-ereto, ainda latejava com os vestígios do último gozo. E mesmo assim, ele queria mais — não de prazer, mas de entrega. Me fez abrir a boca.
— Abre, Letícia. Sente meu gosto.
E eu abri.
Sem hesitar. Sem questionar.
A glande apontada para meu rosto jorrou sem piedade, espalhando o xixi quente e amargo sobre minha língua, contra meus lábios, descendo pela garganta. Um gosto salgado, masculino, animal. Me encharcava por dentro e por fora. Escorria pelos cantos da minha boca, molhava meu queixo, empapava meus cabelos, colava meu vestido no corpo como uma segunda pele de sujeira e submissão.
Fechei os olhos e deixei vir.
Aceitei cada gota.
Quando sua bexiga se esvaziou por completo, ele apenas guardou o membro na bermuda, me lançou um último olhar de posse silenciosa e foi embora, como se eu fosse uma coisa sua — usada, marcada, e deixada ali.
Ajoelhada, com o rosto molhado e a boca ainda sentindo o gosto dele, compreendi o que havia se cumprido naquela tarde:
Não era só sexo.
Era domínio.
Era rito.
E eu tinha sido o altar de um macho perverso.
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Comentários (4)
Dm: Eu chego em casa do trabalho bebado eu faço minha afilhada de 9 anos chupar meu pau antes de ir p escola ela e tao gostosinha dança p mim de vestinho eu adoro chupar ela,nao tenho culpa q ela escuta funk e rebola p mim a bundinha dela e tao redondinha ela e moreninha safada toda eu nao peço nada ela me pede as coisas e eu dou tipo celular notebook e tem um detalhe ela espera os pais se ocuparem e vem p cima de mim ai eu aviso que nao pode mesmo assim ela insiste dai eu bebado logico nisso de madrugada dai e veste vestidinho sem calçinha e lambo ela depois de um tempo ela começou a ficar mais safadinha ensinei ela a chupar um pau bem gostoso,resumindo desde nova ela gosta de adultos.
Responder↴ • uid:81rd0998rdPaizão: Delicia de escrita e de conto. Não é mais só pela punheta.
Responder↴ • uid:1e06i4oycc5lLuciano: Gostei muito de vc Letícia ❤️
Responder↴ • uid:1ex1r9cia2u9Tarado Sexual: Estou na expectativa de ele poder fazer muito mais, será o princípio de uma perversão sexual, o que veremos pra frente, mãe e filho se acabando no prazer sendo obrigado pelo macho alfa? Sendo usada como pagamento de dívida pra outros machos, será que teremos sua perversão gravada como recordação? Ansioso por continuidade rs.
Responder↴ • uid:1esx7zg4zyfx