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A vida de um homem bom

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Lex75

Escrevo sobre um senhor que eu amo de loucura, um homem que me marcou a vida, e é a vida dele que eu venho partilhar aqui.

Vou contar a história de um amigo, o Ricardo.
Alto, um galã, educado, maroto quanto baste com aqueles olhos verdes dele, o sorriso ainda e sempre jovial, apesar dos seus 88 anos, a sua cara agora cheia de rugas, os seus cabelos branco impecavelmente penteado, a sua pele bronzeada, um declamador de poesia brilhante, charmoso, um ex preso político do antigo regime fascista de Portugal.
Conheci ele através das nossas empresas, há já bastantes anos, quase quando a minha empresa começou a ser mais estabilizada, a ele também agradeço os sábios conselhos que me deu.
É um contador de histórias fantástico, poderia passar um dia inteiro só a ouvir ele contar as suas aventuras, que ele passou na sua bem vivida vida, e eu pedi a ele para escrever aqui sobre a sua vida, e ele um habitual leitor dos meus contos, acedeu prontamente.
Mudarei o nome de algumas pessoas, a pedido dele, mantenho apenas o nome de três pessoas, o dele, Ricardo, o da sua primeira esposa, Anne, e a da sua atual esposa, Micaela.
O conto terá alguns capítulos, serão escritos na primeira pessoa, pois eu ia escrevendo á medida que ele foi falando, ele diz é que não tem nem paciência nem tempo para estar a escrever, e faz aquele sorriso de malandro e eu não tenho como recusar, LOL.

Nasci em Lisboa, e, 1936, 3 dias antes do Natal, 22 de Dezembro, em Lourenço Marques, hoje Maputo em Moçambique, onde vivi apenas 1 ano, pois meu pai, um bancário, recebeu uma proposta para ir trabalhar para Lisboa, e como era um cargo de chefia e muito melhor renumerado, ele com 7 filhos para criar, aceitou, claro.
Assim a família Costa, muda-se para Portugal, mas não para Lisboa, apesar de meu pai trabalhar em Lisboa, fomos morar para uma quinta na Ericeira, e foi lá que passei a minha meninice e a minha juventude.
Fui bastante feliz lá, até que aos 17 anos, presenciei algo que iria mudar a minha vida naquela altura.
Vi ser assassinado pela PIDE, um trabalhador pertencente ao PCP, Partido Comunista Português, e isso revoltou-me, marcou-me...
Passados meses estava nas fileiras do PCP, naquela altura em 1953, ainda não haviam sido fundados outros partidos políticos, só havia oa União Nacional, partido fascista, e na clandestinidade o PCP.
Tinha reuniões clandestinas do PCP, em casas abandonadas, garagens...casas isoladas, andei a publicar panfletos e a distribuir eles pelas pessoas... isto sem meus pais sonharem que eu era militante do PCP.
Namorei na altura com uma mulher mais velha que eu, ela tinha 27 anos, Benedita, uma viúva que ajudava o PCP, foi com ela que eu perdi a minha virgindade.
Ela tinha na cave dela uma impressora, onde imprimíamos os panfletos, era uma mulher gorda, mas muito bonita, com mamas enormes, pele muito branca, larga de ancas e coxas grossas...desde os meus 17 anos até aos 23 fomos amantes, eu satisfazia os meus impulsos da juventude e ela matava saudades de ter um homem entre as pernas dela, fodendo a sua buceta e o seu cu, dando-lhe carinho.
Adorava ver as mamas dela balançando, ou eu mamando nelas e as ordenhando, a cara dela sorrindo...o carinho dela, a maneira como eu dormia aninhado ao corpo dela.
Em 1958, foi as eleições presidenciais em Portugal...
A oposição democrática apoiou o general Humberto Delgado, que concorreu como candidato independente numa tentativa de mudar o regime. Houve também uma terceira candidatura, a de Arlindo Vicente, apoiada pelo Partido Comunista Português; no entanto, a 30 de maio de 1958, Vicente desiste a favor de Humberto Delgado, com o objetivo de reunir as forças da oposição em torno de uma única candidatura. Esse entendimento ficou conhecido para a História como o Pacto de Cacilhas[.
Delgado, mobilizou a oposição pelo país fora, marcada por alguns eventos de monta. O mais famoso, é quando perguntado pela agência noticiosa France Presse (AFP) o que faria com o Presidente do Conselho António de Oliveira Salazar, Delgado respondesse algo semelhante a "Obviamente, demito-o!". Mas o apoio popular a uma candidatura da oposição no Porto, Coimbra, Lisboa, ou Beja assustaria o regime, que reagiria com ameaças, bastonadas e detenções da PIDE, GNR ou PSP.
O escrutínio oficial deu 76.42% a Tomás e cerca de 23.58% a Delgado. A polícia secreta do regime, a PIDE, assediou os apoiantes de Humberto Delgado, e houve muitos relatos de fraude eleitoral. Delgado contestou os resultados e houve pequenas correções, que após analisadas pelos tribunais retiraram cerca de 6000 votos a Américo Tomás. Delgado, venceu oficialmente em 16 concelhos do país, tendo em alguns lugares, como, por exemplo, no distrito de Santarém, onde chegou a obter 83% dos votos em Alpiarça, 77.9% em Almeirim, 72.4% em Alcanena e 51.2% em Rio Maior.
José Pacheco Pereira ao descrever o ato eleitoral refere que “... o que aconteceu em muitas mesas de voto, intimidações, violação das urnas, impedimentos à fiscalização, votos de grupos de legionários que se deslocavam de urna em urna, falseamento de atas com resultados. No mesmo dia dão-se várias prisões, entre as quais a minha, quando estava protestando sobre irregularidades eleitorais.
Fui levado para a sede da PIDE em Lisboa, estive 3 meses a ser torturado, espancado, sem visitas, e depois fui para a prisão de Peniche, estive preso atè 1962, e quando me soltaram, tinha 26 anos, assim que pude fugi de Portugal. Foi uma odisseia, percorrendo caminhos e veredas, andando em comboios de mercadorias, até chegar a Paris, onde morei 2 meses e depois fui para Birmingham, onde conheci a Anne, uma mulher extraordinária e fascinante.
Fui para Birmingham pois um amigo meu, também militante do PCP, estava lá a trabalhar, e ele escreveu-me a dizer que havia trabalho para mim lá, numa fábrica, e eu fui, não tinha nada a perder, e eu falava bem inglês, muito melhor que o francês..
Fiquei hospedado num quarto, na pensão da srª Benedict, e foi lá que conheci a Anne, filha mais velha da Srª Benedict.
Assim que a vi fiquei fascinado com a beleza dela...alta, olhos azuis muito claros, cabelos louros, uma boca perfeita com os seus lábios grossos, pele muito branca, mamas enormes, cintura fina, pernas longas e bonitas, um cu bem feito, e era surda, nasceu assim.
Ela trabalhava também numa fábrica, tinha 24 anos, e tinha um feitio muito especial... presava acima de tudo a sua independência, era feminista, e se querem saber isso ainda me fascinou mais.
Com o passar dos dias, fui-lhe pedindo que me ensina-se a linguagem gestual, e ela aos serões foi-me ensinando aos poucos, e eu também pouco e pouco fui conquistando o afeto dela, demorei tempo, mas consegui aquilo que eu mais desejava, namorar com ela.
Anne...que saudades das nossas conversas feitas de gestos, onde tu defendias as tuas ideias, as tuas convicções, discutíamos política ... até ao dia em que te falei de amor, e tu pela primeira vez ficaste sem gestos para fazer, e eu te beijei na boca, e tu correspondeste ao meu beijo.
Lembro a primeira noite que passamos juntos, ver-te toda nua... ainda parece que te vejo, estavas nervosa, de braços esticados ao longo do teu corpo, as tuas mamas estavam indo abaixo e acima acompanhando o ritmo da tua respiração, quando eu me despi e agarrei na tua mão, tinhas ela gelada...tremias, eu larguei ela por momentos e por gestos disse-te:

- ANNE, SE ESTÁS COM DÚVIDAS, FICAMOS POR AQUI... EU SEI QUE TU SABES QUE EU QUERO FAZER AMOR CONTIGO, MAS QUERO QUE TU TAMBÉM SINTAS O MESMO EM RELAÇÃO A MIM, NÃO TE QUERO FORÇAR A NADA, MEU AMOR.
- RICARDO...ESTOU NERVOSA PORQUE SOU VIRGEM...E SE EU ESTRAGO TUDO E TU DECEPCIONAS-TE COMIGO...E SE EU...

Eu interrompi-te e disse:

- ANNE TU NUNCA ME DECEPCIONARÁS...EU AMO-TE SUA TOLINHA...EU TAMBÉM ESTOU NERVOSO, ANNE, MAS QUERO DESCOBRIR TEU CORPO... ONDE TE TOCAR PARA TE DAR PRAZER...RECEBER PRAZER DE TI...

E tu sorriste, e deste-me a tua mão, e levaste ela até teu peito, senti teu coração a bater...depois com a outra mão toquei-te na face, beijámo-nos na boca, e aos beijos fomos para a tua cama, deitámo-nos lado a lado, olhando os olhos um do outro, e tu vieste deitar a tua cabeça em cima do meu peito, acariciei teus longos cabelos, e nos beijamos outra vez...com a minha mão fui percorrendo a tua espinha ao longo das tuas costas, cheguei ás tuas nádegas, e agarrei numa delas...começas-te a respirar mais depressa, eu ia tirar a mão, mas tu com a cabeça fizeste um gesto para eu não tirar a mão, e começaste a beijar meu pescoço, depois meu peito...e te puseste por cima de mim, com uma perna de cada lado do meu corpo, e ergueste teu tronco, eu percorri as tuas pernas com as minhas mãos, passei elas pela tua cintura, uma de cada lado dela, e cheguei ás tuas mamas grande e as segurei...olhavas para mim, nos meus olhos, e sorrias, quando eu agarrei nas tuas mamas com mais força deste um gemido, e eu estendi os meus polegares e roçava os teus bicos das mamas, nessas aureolas cor de rosa, que estavam duros e grandes, muito sensíveis ao toque, gemias com esse movimento...quando os apertei ligeiramente, sorriste...eu ergui meu tronco e abocanhei uma das tuas mamas, mamei nela, e depois na outra, o meu pau estava teso, tu agarras-te nele e começas-te a bater-me uma leve punheta, devagar, e roçavas as tuas nádegas nele...toquei-te ao de leve na tia buceta, apenas com um dedo...sentiste esse toque e esfregaste a tua buceta nesse dedo, e eu passei a tocar-te com dois ou três dedos...os meus dedos foram ficando com teus fluídos neles, fazes gestos com tuas mãos dizendo-me que estás a gostar...não precisavas, teu sorriso, a tua cara falava por ti meu amor...e quando te ergueste um pouco e aos poucos foste baixando, encaixando o meu pau na tua buceta húmida e quente...e quando entrei dentro de ti, Anne, nesse momento mágico em que tu fizeste a cara de dor do teu hímen rompido, mas ao mesmo tempo agarraste-te ás minhas mãos e as colocaste nas tuas mamas, aqueles movimentos que fazias com as tuas ancas, rebolando e sorriste, e por gestos disse-te que estavas bem...
Depois rebolamos na cama, fiquei por cima de ti, mamando nas tuas mamas, beijando tua bua boca e teu pescoço, e fodendo a tua buceta, enterrando o meu pau dentro de ti, até que tivemos orgasmos...
Depois ficamos deitados lado a lado na tua cama, simplesmente abraçados, estamos suados, falávamos com as nossas mãos...e tu disseste que foi maravilhoso, que querias repetir mais vezes...e eu também, LOL.
Casámo-nos aos fim de 2 anos, vivi contigo até 1971, quando faleceste...partilhei nesses anos a vida contigo, deste-me 2 filhos, Joe e Mathew, partilhar a minha vida contigo foi viver num paraíso de felicidade, fiquei destroçado quando faleceste, faltava-me parte do meu ser.
Dia 25 de Abril de 1975...revolução dos Cravos em Portugal, a democracia fora restaurada, aos meus 38 anos de idade, finalmente poderia gritar a plenos pulmões, que o meu Portugal estava livre...regressei a Portugal, no dia 3 de maio de 1974, vi meus pais pela primeira vez em 20 anos quase...vinha com dois filhos, e a partir daí ia começar uma outra vida.

CONTINUA

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Lex75 #Outros

Comentários (3)

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  • Geovanna: Gostei muito...parabens

    Responder↴ • uid:1ehnlg6ij
  • Matheus: Top

    Responder↴ • uid:3qbevjl8k
  • Saymon 1982: Gostei muito bom

    Responder↴ • uid:1ah6zpcjb0b