{O Condomínio} As Duas Joias de Ronaldo
Após o divórcio, um caminhoneiro encontra no convívio com as filhas, Luiza, de 11 anos, e Lara, de 8, a jornada mais prazerosa de sua vida.
Quando imaginamos uma mudança, é quase automático pensar em um caminhão abarrotado de móveis estacionando diante da nova casa. No caso de Ronaldo, porém, tudo coube em uma velha Kombi, rangendo sob o peso modesto de uma vida que ele decidira deixar para trás. Não havia ajudantes, apenas ele e o silêncio da estrada. A maioria dos móveis ficou com a ex-esposa, junto com as filhas, Luiza, de 11 anos, e Lara, de 8.
A separação não trouxe apenas solidão, mas também uma montanha de problemas financeiros. Ronaldo precisou apertar cada centavo para encontrar um novo lugar onde pudesse recomeçar. O barracão que alugou – e que parecia mais um remendo do que uma construção – estava em um lote enorme, repleto de outras estruturas igualmente mal acabadas. Apesar da precariedade, o conjunto tinha um nome irônico: O Condomínio.
As paredes que tinham reboco variavam entre tons desbotados e manchas de tinta que nunca combinaram, formando uma paisagem quase surreal. A maior parte do chão era de terra batida, marcado por buracos e pedaços de entulho que ficavam ainda mais traiçoeiros nos dias de chuva. E como se a desordem do lugar não bastasse, havia um dos moradores que circulava com uma carroça puxada por um cavalo magro, reforçando a sensação de que Ronaldo havia cruzado para outro mundo.
Não existiam muros separando os barracões; privacidade era um luxo impossível. Para escapar dos olhares curiosos dos vizinhos, Ronaldo tinha de fechar as cortinas e suportar o calor sufocante que tomava conta do espaço.
Enquanto ajustava os poucos móveis no novo lar, ele soltou um sorriso irônico. Antes mesmo de sentir falta das filhas, já sentia saudades do muro que separava sua antiga casa da dos sogros. Aquele muro era mais do que uma barreira física: era uma linha invisível de liberdade. Ali, Ronaldo podia andar de cueca pelo quintal sem ser observado ou, por um breve momento, esquecer que havia construído sua vida no terreno dos pais de Mônica, agora, sua ex.
A antiga casa tinha sido erguida com esforço conjunto. Mônica trabalhava incessantemente em uma lojinha no bairro, onde vendia roupas e utilidades domésticas. A loja, financiada pelo pai, era o sonho realizado após anos de trabalho árduo. Apesar do lucro satisfatório, Mônica praticamente não tinha descanso.
Ronaldo também era muito trabalhador. Caminhoneiro há anos, sempre sonhara em ter seu próprio caminhão. Após o divórcio, o pai de Mônica comprou a parte dele na casa, o que permitiu, junto com a venda da velha Kombi, que Ronaldo desse uma grande entrada em um caminhão financiado.
Agora, trabalhava como autônomo, enfrentando os altos e baixos de depender de clientes esporádicos. Os fretes costumavam durar de três a cinco dias, e, nos períodos em que não havia trabalho, ele ficava em casa, esperando o próximo serviço.
Foi em uma dessas pausas que Ronaldo conseguiu buscar as filhas, pela primeira vez após a separação, para passarem uns dias com ele.
Luiza, a mais velha, tinha olhos escuros e inquietos, sempre em movimento, como se estivessem desvendando os segredos do mundo ao seu redor. Seus cabelos castanhos e lisos, presos em um rabo de cavalo que balançava com seus passos rápidos, eram tão marcantes quanto seu jeito decidido.
Preferia roupas confortáveis e soltas, como a camiseta azul desbotada com estampas de estrelas e o short branco de tecido leve que vestia quando o pai a buscou. O caderno, sempre presente em suas mãos, era mais que um objeto – era o espaço onde sua paixão ganhava vida. Desenhar era sua forma de expressão, uma janela para os universos que criava. Entre rabiscos e traços, sonhava em se tornar escritora de histórias em quadrinhos, combinando sua criatividade com seu talento artístico. Também adorava jogos de tabuleiro e brincadeiras que estimulassem a imaginação, onde sua mente parecia sempre estar à frente.
Lara, a caçula, era mais introspectiva, mas irradiava um encanto difícil de ignorar. Seu sorriso tímido, mas meigo, tinha o poder de transformar até o dia mais cinzento. Os cabelos pretos e encaracolados emolduravam seu rosto delicado, e, apesar de já ter 8 anos, sua baixa estatura frequentemente a fazia parecer mais nova. Vestia um singelo vestido amarelo de estampas florais e sandálias desgastadas, suas companheiras fiéis em inúmeras aventuras. Lara vivia mergulhada em seu mundo de fantasia, cercada por seus bichinhos de pelúcia, que carinhosamente chamava de "seus filhos". Tratava cada um deles com uma dedicação impressionante, criando histórias e brincadeiras onde sua imaginação era soberana.
Assim que Luiza e Lara saíram pelo portão da casa de Mônica, correram para os braços do pai. O abraço foi longo e apertado, como se quisessem compensar a distância que os separava. Lágrimas brotaram dos olhos de Ronaldo sem que ele conseguisse evitar, algo que o pegou completamente de surpresa. Sempre fora um homem seco, durão, pouco dado a demonstrações de afeto, mas aquele reencontro desmontou suas defesas.
Ronaldo fora criado à moda antiga. O pai era o provedor, o homem da casa, enquanto a mãe se dedicava aos cuidados do lar e dos filhos. Crescendo nesse modelo, ele o reproduziu sem questionamentos em sua própria família. Como caminhoneiro, passava longas jornadas na estrada, enquanto Mônica, sua esposa, ficava responsável por cuidar das filhas. Na prática, porém, ela transferia grande parte dessas responsabilidades para a avó das meninas, que assumia o papel de principal cuidadora.
Nos poucos dias de folga, Ronaldo tentava compensar o tempo ausente com brincadeiras e momentos de diversão ao lado das filhas. Apesar disso, mantinha-se afastado dos cuidados práticos. Trocar fraldas, dar banho, preparar mamadeiras ou levá-las ao médico eram tarefas que ele evitava sempre que podia. Ajudar nos deveres escolares também não fazia parte de sua rotina. Para ele, essas responsabilidades pertenciam ao universo feminino, um reflexo de suas raízes e da dinâmica familiar que sempre conhecera.
Ao chegarem, as meninas se surpreenderam ao encontrar várias casas dividindo o mesmo terreno. A curiosidade e o estranhamento eram evidentes em seus olhares. Percebendo isso, o pai se apressou em explicar, com um sorriso meio sem graça:
— É só por um tempo. Assim conseguimos economizar e terminar de pagar o caminhão. Logo, logo, mudamos para um lugar melhor.
Apesar do desconforto inicial, as meninas não se importaram tanto. O que realmente as alegrava era ter o pai de volta, bem ali com elas. Ronaldo, com um sorriso que misturava cansaço e alívio, sentou-se no chão da sala ainda sem móveis. Foi o suficiente para as duas se jogarem sobre ele, enchendo-o de abraços e beijos que pareciam tentar compensar o tempo perdido.
Um som estranho vindo do quintal interrompeu a brincadeira das meninas. Era um barulho alto, ritmado, seguido por um relincho. Curiosas, correram até a janela. Do outro lado, viram a figura inconfundível de Marcos chegando em sua carroça, com os filhos Miriã e Mateus sentados ao seu lado. O cavalo, magro e de pelagem acinzentada, parecia tão acostumado à rotina que mal reagia ao peso da carroça ou aos olhares atentos das crianças.
— Papai, podemos ir lá fora ver o cavalo de pertinho? — perguntou Lara, os olhos brilhando de entusiasmo enquanto segurava a barra do vestido.
Antes que Ronaldo pudesse responder, Luiza já estava abrindo a porta, deixando claro que a curiosidade das duas era algo difícil de conter.
— Tá bom, mas não saiam correndo atrás do cavalo, hein?
As meninas mal esperaram a última palavra do pai. Saíram apressadas, os passos leves levantando a poeira do quintal. Marcos já havia descido da carroça e ajeitava as rédeas do cavalo, enquanto Miriã e Mateus prestavam atenção nas duas crianças que elas não conheciam saindo da casa do novo vizinho.
— Oi, meninas! — gritou Miriã, com um sorriso largo. — Esse é o Faísca. Querem fazer um carinho nele?
Lara e Luiza se aproximaram cautelosamente, encantadas com o animal que, mesmo magro, parecia imponente sob o sol da tarde. Lara hesitou antes de esticar a mãozinha, mas quando tocou o focinho macio do cavalo, soltou uma risadinha de surpresa.
— Ele é tão grande! — comentou, ainda maravilhada.
— E bonzinho — completou Luiza, enquanto passava a mão pela crina desgrenhada do Faísca.
Marcos observava a cena com um olhar atento, notando o entusiasmo das meninas enquanto acariciavam o cavalo. Então, com um sorriso convidativo, perguntou:
— Ele é manso, quer montar nele?
As meninas arregalaram os olhos, surpresas e empolgadas.
— Sim! Podemos? — exclamou Luiza, sem conter a animação.
Sem consultar o pai das meninas, Marcos se abaixou e pegou Luiza no colo, colocando-a com cuidado sobre o lombo de Faísca.
— Segura firme aqui na crina, tá? — orientou ele, enquanto ajustava a posição da menina.
Em seguida, voltou-se para Lara, que já aguardava com as mãos estendidas, mal conseguindo esconder o sorriso.
— Agora é a sua vez, pequena — disse, erguendo-a com facilidade e colocando-a na frente da irmã. — Pronto, duas cavaleiras!
Ao pegar a Lara, Marcos acabou levantando o vestido da menina, deixando sua calcinha branca à mostra. Ronaldo, que já estava incomodado do Marcos pegar suas filhas sem autorização, ficou mais irritado quando o vizinho apoiou o bumbum da menina nos braços, tocando em sua calcinha.
O Ronaldo pensou em intervir, mas logo o Marcos já tinha colocado a Lara no cavalo. E as meninas pareciam muito contente. Marcos colocou o cavalo para andar lentamente, sempre segurando na perna da Luiza. Com o movimento do animal, a mão do Marcos deslizava pela perna da menina. Marcos fazia isso com tanta naturalidade, que o Ronaldo se recriminou por ter esses pensamentos maldosos, o vizinho só estava sendo gentil.
Após uma curta volta pelo lote, Marcos pegou a Lara no colo e deixou a menina deslizar pelos seus braços até chegar ao chão. No processo, novamente o vestido dela subiu e suas mãos deslizaram pelas pernas, calcinha, barriga e peitinhos planos da menina. Depois o Marcos fez o mesmo com a Luiza. O carroceiro se surpreendeu ao notar que a menina já tinha uma sutil elevação nos peitinhos escondidos na blusa. Apesar do Ronaldo olhar atentamente, não viu muita coisa, pois o Marcos estava de costas para ele, impedindo a sua visão.
— Hora de entrar, meninas! — chamou o pai, com a voz firme, mas sem esconder um leve sorriso ao ver o entusiasmo das filhas.
As meninas despediram-se de Faísca com afagos no focinho e acenos animados, e também agradeceram ao vizinho e aos filhos de Marcos.
— Obrigada, seu Marcos! — disseram quase ao mesmo tempo, antes de correrem para dentro do barracão.
- Ronaldo, só um minuto - chamava uma voz velha demais para ser o Marcos.
Ele se virou e viu que era Seu Jairo, o senhor que alugou o barracão para ele.
O idoso se ajoelhou na porta da casa, ficando na altura das meninas.
- Então vocês devem ser Luiza e Lara! - disse com muita simpatia. - O pai de vocês falou que viriam passar uns dias com ele. - Seu Jairo tirou dois pacotes de guloseimas da sacola e entregou para as meninas.
Elas receberam, e agradeceram sorrindo.
O velho continuou:
- O titio não merece um abraço? - disse Seu Jairo com uma voz irritantemente fofa.
As meninas foram até ele e o abraçaram ao mesmo tempo. Seu Jairo repousou uma mão no bumbum da Luiza e a outra passou, por acaso, por baixo do vestido da Lara e foi subindo pelo corpinho da menina, deixando, acidentalmente, a calcinha exposta novamente. A mão estacionou sobre o elástico da roupa íntima. Metade tocando as costas nuas da menina e metade sobre a calcinha.
Ronaldo se irritou com a cena. E interrompeu o abraço:
- Já chega meninas, hora de entrar.
Enquanto se deliciavam com os doces, Luiza chamou o pai e a irmã mais nova para jogar Imagem & Ação.
Ronaldo e Lara concordaram sem hesitar. O pai aproveitou para recolher o saquinho de guloseimas.
- Vamos guardar isso agora para comerem depois do jantar.
As filhas, empolgadas com o jogo, aceitaram sem reclamar.
Logo todos estavam sentados no chão da sala. O tabuleiro, as cartas, canetinhas e papéis estavam espalhados ao redor, criando uma pequena bagunça que tomava conta do ambiente.
Luiza pegou as canetinhas coloridas e entregou a primeira carta para o pai. A sala logo se encheu de risadas, enquanto Ronaldo tentava fazer mímicas desajeitadas e Lara, entre gargalhadas, tentava adivinhar o que ele tentava representar. Os desenhos tortos e as mímicas exageradas transformaram o ambiente em pura diversão.
No entanto, Ronaldo precisou interromper a brincadeira por um momento para atender uma ligação de trabalho. Quando voltou, encontrou as meninas transformadas em verdadeiras telas de arte: relógios desenhados nos pulsos, pulseiras nas pernas e tatuagens de corações espalhadas pelos braços.
Foi aí que ele começou a perceber os pequenos desafios de ser pai de duas crianças. A qualquer descuido, surgia uma nova obra-prima. Mas, em vez de repreender, decidiu torcer para que as canetinhas saíssem facilmente durante o banho. Sentou-se de volta no chão, e logo o jogo recomeçou.
Lara, com toda a espontaneidade de seus 8 anos, se sentava de forma despreocupada, mesmo usando um vestido. Frequentemente, a calcinha de algodão branca, com pequenos sorvetes estampados, se mostrava para quem estivesse perto.
Ronaldo não era do tipo de pai que corrigia os modos das filhas o tempo todo. Até aquele momento, a educação e os cuidados com as meninas tinham sido sempre responsabilidade de Mônica.
Em alguns momentos, até mesmo a Luiza deixava a calcinha à mostra, quando abria as pernas, seu shortinho curto e largo não era capaz de proteger a calcinha de algodão rosa claro que a menina usava. Mesmo já sendo uma criança grande, essas exibições não chamaram a atenção do pai.
Porém, num certo momento, a Luiza se inclinou para a frente enquanto desenhava, e sem querer, Ronaldo viu por dentro da blusa da menina, no vão deixado pela gola. Ele viu os mamilos despontando para frente e uma pequena elevação ao redor. Ficou surpreso que sua filha, que até então era só uma criancinha, já tenha começado a se transformar numa mocinha.
A descoberta e os pensamentos seguintes fizeram o Ronaldo se distrair completamente, enquanto olhava fixamente para os peitinhos da filha. Estava com o olhar tão penetrante, que a Luiza percebeu algo estranho no pai, deduziu pela direção do olhar, que ele via sua peitinhos. A garota ficou constrangida, e instintivamente sentou-se mais ereta e pressionando a mão na gola da camisa contra o corpo.
Ronaldo percebeu o desconforto da filha, e desviou o olhar, muito constrangido. "O que deu em mim?!" - ele pensou assustado.
Luiza também ficou desconcertada com esse olhar curioso do pai. Ela não pensou com malícia, apenas uma curiosidade paterna sobre o desenvolvimento do corpo da filha.
A menina lembrou-se da insistência da mãe para que começasse a usar sutiã. Luiza até tentou com os dois modelos que a mãe havia comprado, tanto o sutiãzinho quanto o top, mas não se sentiu confortável.
Desde pequena, mostrava incômodo com roupas ou acessórios que restringissem seus movimentos. Arrancava os laços que a avó colocava em seus cabelos e até acabou sendo desfraldada mais cedo, por sempre arrancar a fralda reclamando que a incomodava.
Dos dois aos cinco anos, ficava só de calcinha em casa. Já um pouco mais velha, era comum a avó ou a mãe notarem que, ao recolher as roupas sujas da Luiza após o banho, encontrarem apenas camiseta e shortinho. Isso gerava constantes advertências da avó, que se preocupava com os hábitos da menina. "Luiza, cadê a calcinha? Foi pra escola sem, de novo?" – resmungava a senhora.
Com o tempo, a avó foi desistindo de reclamar, já que a menina não mudava e a mãe não fazia nada. Quando Luiza, aos 8 ou 9 anos, brincava sem camisa na rua, igual aos meninos, ela apenas suspirava, incomodada, mas já sem forças para discutir com a neta. Não aguentava mais ouvir:
- Eu não gosto de nada me apertando, vovó! Fico toda pinicando, sem falar do calor.
Mônica também não aprovava os comportamentos da filha, mas sua rotina corrida frequentemente a obrigava a focar em preocupações mais urgentes.
Felizmente, aos dez anos, Luiza passou por uma significativa mudança de comportamento.
— Mamãe, uma colega da minha sala menstruou — disse, aflita e cheia de dúvidas.
Naquele dia, mãe e filha tiveram uma longa e esclarecedora conversa, durante a qual Luiza aprendeu muito sobre o corpo feminino e suas transformações. Desde então, a menina nunca mais ficou sem calcinha, pois tinha medo de quando sua primeira menstruação chegar, o sangue escorrer pelas pernas. E meses depois, os mamilos começaram a despontar, anunciando que peitinhos surgiriam ali. Daquele dia em diante, Luiza sempre usava camisa ao sair pra brincar.
— O tempo acabou! — anunciou Ronaldo, aliviado ao perceber que a areia da ampulheta havia descido completamente, encerrando, enfim, o clima de constrangimento daquela situação.
Então Luiza exibiu o desenho, e Ronaldo e Lara iniciaram uma disputa acirrada para ver quem adivinhava primeiro a palavra representada.
O jogo continuou ao longo da tarde, e Luiza parecia estar se divertindo muito, parecia ter esquecido completamente o incidente com o pai.
Ronaldo, por outro lado, enfrentava mais dificuldade em afastar esses pensamentos. Ficou muito impressionado ao notar o desenvolvimento da filha. Não queria isso, desejava que ela continuasse sendo a menininha dele por mais tempo.
— PAPAI! É A SUA VEZ! — gritou Lara, assustando Ronaldo e trazendo-o de volta à realidade.
Ele sacudiu a cabeça, afastando os pensamentos, e tentou se concentrar no jogo. Não queria decepcionar as meninas e arruinar a diversão delas.
Ronaldo retomou o jogo, esforçando-se para entrar no clima animado. Lá fora, os vizinhos podiam ouvir as risadas escapando pelas janelas, preenchendo o ar com alegria. Mas Luiza deixou escapulir outra armadilha involuntária. Sentou-se com as pernas bem afastadas, deixando a calcinha rosa clara bem exposta. Pai de duas meninas, Ronaldo estava bem habituado a essas visões, e nunca se importou com isso. Mas dessa vez, foi diferente. O tecido coladinho no corpo da filha deixou marcada uma linha evidenciando a rachinha de Luiza.
O pai já vira as filhas nuas várias vezes. Isso nunca lhe despertou nenhum interesse. Porém, neste instante, enquanto observava a silhueta da perereca da filha marcada na calcinha, ele se questionou se a menina também já tinha pelos lá, uma vez que os peitinhos já começaram a nascer. Ele se assustou com esse pensamento e balançou a cabeça, tentando afastá-lo. "O que está acontecendo comigo hoje?" refletiu, preocupado e constrangido. "Será por estar a tanto tempo sem transar?".
Ronaldo sempre teve uma libido intensa. Antes de se casar, tinha fama de ser muito galinha, e muitos colegas ficaram surpresos ao vê-lo se tornar um marido dedicado e fiel. Afinal, a compatibilidade entre ele e Mônica era evidente, já que ela também possuía uma alta libido. Nos primeiros anos de casamento, eles mantinham uma vida sexual ativa, com encontros frequentes, três ou quatro vezes por semana.
No entanto, as coisas mudaram com a chegada da gravidez e, depois, com o esgotamento que vinha junto com os cuidados de um bebê. Mônica já não conseguia acompanhar o ritmo de Ronaldo. Para complicar ainda mais, o trabalho de Ronaldo começou a exigir viagens constantes, fazendo-o passar longos períodos fora de casa. Foi nesse contexto que ele começou a transar com prostitutas de beira de estrada, tornando-se um cliente assíduo.
As viagens longas também trouxeram outra consequência indesejada para a vida de Ronaldo. A rotina sedentária de caminhoneiro e a alimentação inadequada nas paradas de estrada afetaram sua saúde, tornando-o hipertenso e, posteriormente, diabético. Mesmo com os diagnósticos, as constantes viagens dificultaram o seguimento das orientações médicas: praticar exercícios e melhorar a alimentação. Com o tempo, os medicamentos se tornaram cada vez mais fortes, até conseguirem estabilizar as doenças. No entanto, essas doses elevadas acabaram gerando um devastador efeito colateral: a impotência sexual, que alterou profundamente a vida de Ronaldo.
O desejo sexual de Ronaldo foi diminuindo com o tempo, e ele deixou de procurar garotas de programa. Após o primeiro ano de vida de Luiza, a bebê passou a dormir a noite inteira e, durante o dia, ficava com a avó para que Mônica pudesse voltar ao trabalho. Com a rotina se normalizando, Mônica sentiu um renovado desejo sexual e começou a procurar Ronaldo novamente.
No entanto, a cada quatro tentativas, Ronaldo falhava em três. E, quando conseguia ter relação, sua ansiedade fazia com que gozasse muito rapidamente. As constantes experiências frustrantes desmotivaram o casal, que começou a se afastar da ideia de continuar tentando.
Eles foram se tornando cada vez mais frios e distantes. Já fazia mais de um ano que não tinham relações, até que, ao voltar de uma viagem, Ronaldo foi surpreendido pela revelação devastadora de Mônica:
- Estou grávida!
Lara nunca soube da verdade. Cresceu acreditando ser filha biológica de Ronaldo, sem imaginar que sua gestação foi marcada por um dos períodos mais conturbados da vida de sua mãe. Durante a gravidez, Mônica foi confrontada pela descoberta da traição, e, após muitas brigas, o casal se separou. A gravidez, já de si complicada pelas tensões, foi ainda mais difícil. Lara nasceu prematura, com apenas sete meses, e o parto quase custou a vida de mãe e filha.
Contudo, esse período crítico acabou aproximando Ronaldo e Mônica novamente, fazendo-os tentar reatar o casamento mais uma vez. Eles conseguiram manter o relacionamento por mais sete anos, até que, finalmente, a união chegou ao término definitivo.
Quando o dia começou a se despedir, o jogo havia chegado ao fim. Luiza, como quase sempre, havia vencido.
— Estou com fome, papai! — resmungou Lara.
— Vou preparar algo para comermos! Vão tomar banho enquanto faço o jantar.
As meninas seguiram para o banheiro, e Ronaldo para a cozinha. Enquanto esperava a água para o macarrão ferver, notou a mochila das meninas largadas sobre a mesa da copa. A mesa era um dos poucos móveis essenciais que ele havia conseguido comprar com o dinheiro da venda de sua parte na casa e do veículo que o casal comprou juntos.
Ronaldo levou a mochila para o quarto, o único cômodo da casa, além da sala-cozinha. No caminho, ao passar pelo banheiro, notou que a porta não estava completamente fechada, deixando uma pequena fresta. Sem pensar muito, deu uma espiada rápida e viu apenas Lara, que parecia ensaboar distraidamente a barriga, sem muita preocupação com o restante do corpo. Ele desceu o olhar, até alcançar a perereca da filha. E confirmou o óbvio, era apenas uma vulva infantil, totalmente lisinha, sem nenhum sinal de pelos. Desviou o olhar imediatamente e seguiu em frente, sentindo-se um pouco desconfortável com sua atitude sem sentindo, já que a dúvida era sobre o corpo da filha mais velha. Ainda sim, se sentiu incomodado com esse pensamento, "isso não é coisa que um pai deva pensar".
No quarto, Ronaldo abriu a mochila das meninas para pegar as toalhas e roupas de dormir. Ao revirar o conteúdo, percebeu que Mônica não havia enviado toalhas. Franziu a testa por um momento, e notou que teria que improvisar.
Virou-se novamente para a mochila e encontrou duas camisolas simples e confortáveis. Pela diferença de tamanhos, soube imediatamente de quem era cada uma.
A camisola menor era de Lara, feita de algodão, tinha um tom suave de amarelo com estampa de pequenos girassóis espalhados. O tecido era leve, ideal para uma boa noite de sono. A peça tinha mangas curtas e um detalhe em babado na barra, que dava um toque infantil e alegre.
A outra, de Luiza, era de um rosa pastel com pequenas bolinhas brancas estampadas por toda a peça. O design era mais simples, com alcinhas finas e uma gola arredondada. No peito, havia uma pequena estampa de um coração dourado.
Ronaldo também separou duas calcinhas. A menor, de Lara, era branca com detalhes de elástico rosa nas bordas e um pequeno lacinho na frente. A de Luiza, um pouco maior, era lilás, lisa na frente e um ursinho desenho estampado atrás, com um elástico discreto que não apertava.
Com tudo separado, Ronaldo colocou as camisolas e as calcinhas lado a lado sobre a cama. Em seguida, foi até o armário procurar algo para improvisar como toalhas para enxugar as meninas.
Ele sabia que tinha apenas duas toalhas de banho: uma estava no cesto de roupa suja, e a outra era a que ele vinha utilizando durante a semana.
Foi então que seus olhos recaíram sobre as toalhas de rosto. Eram bem menores do que uma toalha convencional, mas, na falta de alternativas melhores, seriam a única solução. Pegou as duas, uma bege e outra azul-clara. Apesar do tamanho limitado, estavam limpas e cheiravam a amaciante.
Voltou para a cozinha e colocou o macarrão na panela, agora com a água já fervendo. Enquanto mexia o alimento, tentava afastar os pensamentos inapropriados, focando apenas na tarefa de preparar o jantar.
Quando o macarrão chegou ao ponto ideal, Ronaldo escorreu a água com cuidado e deixou a massa reservada enquanto finalizava o molho.
— Papai, acabamos! Traga a toalha! — chamou Luiza do banheiro.
— Só um minuto — respondeu Ronaldo, pingando um pouco do molho na mão e experimentando. — Perfeito!
Desligou o fogo e foi até o quarto pegar as toalhas.
Sentiu seu coração bater mais forte, ao pegar as toalhas e caminhar em direção ao banheiro. Não entendia o porquê de estar se sentindo assim. "É só uma criança, é só a sua filha", pensava tentando se policiar. "É isso que uma longa abstinência causa em um homem? Estou ficando louco, ou estou me sentindo excitado?!".
Normalmente, é fácil perceber quando um homem está excitado, mas no caso de Ronaldo, as coisas eram diferentes. Há anos ele não sentia desejo por nada e nem ninguém, já havia até se conformado com essa realidade. Contudo, com o divórcio recente e a falta de esperança de que outra mulher o aceitasse com esse problema, ele se viu profundamente abalado. No auge do desespero, decidiu procurar ajuda médica.
Ronaldo sempre fora um homem durão, um macho raiz, tinha imensa dificuldade em falar sobre si mesmo, especialmente sobre questões tão delicadas. Assim, limitou-se a dizer:
— Doutor, eu me divorciei recentemente e estou muito angustiado. Não consigo dormir, estou desanimado com a vida. Às vezes, sinto até falta de ar.
O médico receitou dois medicamentos que poderiam ajudá-lo a lidar com a situação. Ronaldo aceitou, mas quando o doutor explicou que um dos efeitos colaterais poderia ser a disfunção erétil, não conseguiu evitar um sorriso irônico.
Surpreso com a reação, o médico perguntou o que estava acontecendo, e foi então que Ronaldo não conseguiu mais segurar as emoções. Começou a contar tudo, as lágrimas escorriam quando relatava o que havia vivido nos últimos anos. O doutor, com empatia, sugeriu um terceiro medicamento, acrescentando:
— Essa medicação não fará milagres, mas pode amenizar os efeitos colaterais e ajudar a melhorar um pouco a sua libido.
Sem nada a perder, Ronaldo passou a tomar os três medicamentos diariamente. Após algumas semanas, começou a se sentir mais calmo e com o humor mais equilibrado. Porém, sem nenhuma melhora no desejo sexual. Se sentia como um bebê nesse quesito. Aliás, pior que um bebê, porque até eles têm ereções às vezes. E o Ronaldo nem se lembrava quando seu pinto ficou duro pela última vez.
Ronaldo estava muito confuso. Estava sentindo coisas que não deveria por sua filha. "Será alguma reação por misturar tantos remédios?", cogitou. Mas também estava esperançoso por sentir algo depois de anos. "Será que o remédio vai fazer as coisas melhorarem?" Ele esticou o cós da bermuda para frente e olhou dentro da cueca. Completamente mole, como sempre. Mas sentia algo diferente, pelo menos na cabeça de cima.
Viu a porta entreaberta, respirou fundo, colocou a mão na porta e a empurrou. Viu Lara, pelada, molhada e com as mãos repousando ao lado do corpo.
Ansioso, Ronaldo olhou para o lado, e viu Laura. A garota ficou desconcertada ao ver o pai entrando no banheiro. Não se lembrava da idade que tinha quando o pai a vira sem roupas pela última vez.
- PAI! - gritou a menina, reclamando da invasão de privacidade, enquanto levava uma mão aos peitos para cobri-los e a outra à perereca, protegendo como podia suas partes mais íntimas.
- Vim trazer as toalhas - disse o pai tentando fingir naturalidade, escondendo a frustração de descobrir que a Luiza tinha vergonha dele.
Ela, com gestos rápidos, esticou o braço que cobria os peitinhos e tomou a toalha da mão do pai, voltando a se cobrir.
Enquanto o pai se virava para entregar a toalha para a caçula, ouviu a mais velha reclamar:
— Pai! Isso é toalha de rosto! — protestou surpresa, segurando a toalha azul-clara e olhando para ele com uma expressão constrangida, enquanto cobria os peitos com a pequena toalha.
— Eu sei, mas são as únicas toalhas limpas que encontrei — respondeu olhando novamente para a filha mais velha, com a esperança de conseguir ver algo dessa vez.
Luiza, mais tímida, deu um passo para trás, evitando olhar para o pai. Ela já estava ciente de que ele fazia o possível para ajudar, mas o constrangimento de estar pelada com ele no banheiro era palpável.
Ronaldo, por sua vez, pegou a toalha bege para enxugar Lara, que estava ainda molhada e sorrindo.
— Fica quietinha, mocinha, assim eu termino mais rápido — disse Ronaldo, rindo enquanto começava a secar o cabelo da caçula.
Lara estava completamente à vontade com o pai cuidando dela. Sentia-se em paz, grata pela presença dele novamente e imensamente feliz por perceber o carinho com que ele a tratava.
Enquanto Ronaldo estava de costas, cuidando da irmã, Luiza se secou o mais rápido que pôde. O pai passou a toalha por todo o corpo da Lara, por fim, mais calmante, secou sua perereca e seu bumbum, sem nenhum protesto da caçula. Ele a amava sem nenhuma distinção da filha biológica.
Ao terminar de secá-la, pegou a toalha e jogou no ombro. Virou-se para a mais velha. Viu a menina parada, usando a toalha para cobrir os peitos e a outra mão sobre a perereca. Suspirou lamentando que a menina já estivesse seca, até notar o cabelo ainda escorrendo água sobre os ombros.
- Filha, seu cabelo ainda está molhado. Vou te ajudar a secar para não gripar.
Desesperada, a menina se apressa pra dizer que não precisava. Contudo, não deu tempo de concluir sua fala. Ronaldo já tinha pegado a toalha dela e começar o a secar seus cabelos.
— Da próxima vez, lembra de pedir pra mamãe mandar toalhas de banho, hein? — protestou Luiza, ainda cobrindo as partes íntimas com as mãos.
— Pode deixar, filha. Vou anotar no manual da perfeição — brincou Ronaldo, tentando fazer a menina sorrir, tentando ignorar o constrangimento dela.
Ao terminar os cabelos, virou a Luiza de costas, e começou a secar a parte de trás do seu corpo. Ficou surpreso ao ver como a filha já tinha um bumbum grandinho. Ao passar a toalha sobre ele, teve certeza, depois de anos, realmente estava excitado, embora estranhasse o pinto ainda estar totalmente mole.
Luiza morria de vergonha ao sentir o pai passando a toalha em sua bunda. E a situação ainda piorou quando o pai disse:
- Filha, afasta as perninhas um pouco pro papai secar direito.
Muito envergonhada, mas obediente, afastou as pernas. E sentiu o pai passando a toalha por entre suas coxas e tocando o dedo em sua perereca. As mãos do pai iam e voltavam, e quando ela sentiu os dedos a tocarem pela segunda vez, protestou:
- PAI!
- Está tudo bem, filha, o papai está cuidando de você - disse virando a filha pra frente e afastando a mão dela para o lado.
Agora sim! Ronaldo pode ver frontalmente a perereca da filha de 11 anos. Ainda sem pelos, como a irmã mais nova, porém bem mais carnudinha. Ronaldo não resistiu, pegou a toalha e teve que secar mais calmamente aqueles lábios gordinhos.
Estrategicamente, o dedo indicador estava fora da toalha, e ao secar a virilha da filha, podia sentir os toques macios com seu dedo exposto.
Ronaldo já não lembrava de como era gostoso sentir tesão. Se é que já sentiu algo tão forte assim na vida. O desejo o dava força e ousadia. Ronaldo tirou o outro braço da menina na frente. Agora podia ver os peitinhos da filha. Já estavam secos. Mas o pai não queria saber. Passou a toalha sobre os mamilos.
- Ai pai, isso dói - reclama a menina, completamente constrangida.
- Desculpa filha. Onde está doendo, aqui? - perguntou enquanto acariciava delicadamente os peitinhos da filha, com a desculpa de estar preocupado com a dor.
Luiza não sabia onde colocar a cara. Ronaldo sentiu seu corpo estremecer, a excitação o deixava mais ousado e inconsequente. Sim, ele se sentia excitado, depois de tanto tempo. Seu corpo tremia, o coração batia acelerado, os pelos do seu corpo arrepiaram, finalmente, depois de anos, Ronaldo sentiu, mesmo estando flácido, seu pinto jorrar.
Luiza deu um passo para traz, tentando se afastar dos dedos curiosos do pai. Mas Ronaldo já estava mais que satisfeito, estava extasiado. As meninas foram para o quarto se trocar, e o pai permaneceu no banheiro para limpar o local e a si mesmo.
Um pouco depois, pai e filhas sentaram-se na mesa para jantar. A Luiza não comentou do incidente com o pai, parecia já ter esquecido. Já Ronaldo tinha a experiência bem viva em sua mente. E a camisola que a filha usava só reavivava a experiência. O tecido fino, quase transparente, evidenciava o contorno dos peitinhos, com destaque para os biquinhos dos mamilos que insistiam em empurrar o tecido para frente. As alcinhas permitiam constantes exibições involuntárias em cada posição descuidada da Luiza.
O prazer que Ronaldo sentia era tão satisfatório que ele nem questionava mais o porquê passara a ter esses desejos pela filha, ele só queria sentir e aproveitar essas sensações maravilhosas.
Quando a primogênita levantou, outra surpresa. O tecido da camisola tentava cumprir sua missão de proteger o corpo da garota, mas falhava miseravelmente. Além da silhueta dos peitinhos, a calcinha lilás era evidente sob a camisola. O ursinho estampado na calcinha sobre as nádegas parecia convidar o Ronaldo para um abraço apertado.
O pai se esforçava para se conter, mas as situações insistiam em provocá-lo. "Esses remédios estão me deixando doido", justificava para si mesmo, tentando se livrar do desconforto da culpa.
- Papai, eu posso dormir com você? - Pede a caçula.
- Claro, filha!
- Ah, então eu vou também, não quero dormir sozinha aqui na sala - avisa, Luiza.
O homem não vê nenhum problema em dormir com as meninas. Na cama, deitaram a Lara primeiro, a Luiza no meio e por último, o pai. Os braços compridos de Ronaldo conseguem envolver as duas meninas num abraço carinhoso e protetor, enquanto elas caem no sono. A mais nova dorme de bruços, e a mais velha dorme de lado, de costas para o pai.
Ronaldo sente a tentação convidá-lo para se divertir. Ele nem tanta se segurar. Recolhe o braço, e agora envolve apenas o corpinho de Luiza, abraçando-a na altura do umbigo. Ela continua com a respiração pesada, comunicando que está num sono profundo.
O pai sobe um pouco mais as mãos, sabe que tem que ser cuidadoso. Seus dedos sentem um volume sob a camisola. Ele chegou na parte inferior dos peitinhos. Sente novamente a respiração pesada da menina. Ele avança, seus dedos formam uma pequena concha e envolvem totalmente os peito da filha. A sensação é muito gostosa.
O sono da garota segue inabalável. Ronaldo se sente mais confiante. Desce a alça da camisola. Consegue abaixar um pouco mais a frente do tecido até deixar o peitinho esquerdo à mostra. O quarto está escuro, não consegue ver muito bem, mas podia sentir. Ele começa a passar as pontas dos dedos delicadamente por todo o peitinho da Luiza. Ele sente o mamilo ficar maior e mais durinho. A menina deixa escapar um suspiro. A respiração fica mais suave, e a menina começa a remexer na cama. Ronaldo tira a mão e finge dormir. A garota vira o corpo, agora está deitada de barriga pra cima. Não acordou. Ronaldo espera um pouco, e a respiração da menina volta a ficar mais pesada.
Luiza não gosta de nada apertando ela. Não aceitou a coberta que o pai havia oferecido. Dormia descoberta. Apenas a fina camisola a protegia. Ronaldo volta a tocar em seus peitinhos, agora apontados para o teto. Ele já não sentiu tanta excitação quanto do primeiro toque. Quis experimentar algo diferente.
Pegou a barra da camisola e levantou na altura da barriga. A calcinha agora estava desprotegida. O pai repousou suavemente sua mão sobre a virilha da menina. Sentia os lábios gordinhos da perereca protegidos apenas pelo delicado tecido de sua roupa íntima. O indicador tateava a calcinha. Pôde sentir o cortezinho que separava a vulva em duas abas. Ele não entendia como podia sentir tanta tesão e o pinto continuar mole.
O sono pesado era o sinal verde para ele avançar mais. Decolou a mão e aterrissou na barriga da criança. As pontas dos dedos cumprimentavam o cós da calcinha lilás. Não que ele pudesse enxergar, mas lembrava dele escolhendo a calcinha que a filha usaria para dormir.
Os dedos avançam alguns centímetros. Ronaldo ficou surpreso com a facilidade com que invadiram a calcinha. O elástico era mais frouxo que ele esperava. Sabia que a filha não gostava de nada apertando seu corpo. A mãe deve ter comprado um tamanho maior. Luiza dormia profundamente, tudo colaborava. Os dedos avançam mais, até concluírem sua missão. Chegaram à terra prometida. Ronaldo sentia a perereca lisinha e carnudinha da filha. Sentia seu coração bater acelerado. Tinha que tomar cuidado para a pressão não subir demais. Mas o prazer era irresistível. Os dedos começaram a penetrar os lábios apertados. O pai sentiu um pouco de umidade. Não sabia se a filha estava excitada ou se era resto de urina ou suor. A quantidade de umidade era muito pouca para concluir algo.
O pai tocava a perereca da filha com uma mão. Usou a outra pra colocar o pinto pra fora. Mesmo mole, Ronaldo tentava bater uma. Sentia muita tesão, os movimentos de vai e vem que fazia no pau aumentavam o prazer que sentia no momento, sentia que estava prestes a gozar. Puxou a pele do pinto ainda flácido para trás, deixando a glande murcha exposta, então começou a atirar gozo na coxa e na calcinha de Luiza. A menina sentiu algo molhado batendo nela e acordou um pouco assustada, meio grogue, como esperado de alguém que acabou de acordar de um sono muito pesado.
- O que aconteceu, papai? - perguntou Luiza tão sonolenta que mal conseguia abrir os olhos.
- Nada filha, você fez um pouco de xixi na roupa, mas pode voltar a dormir, o papai está aqui pra cuidar de você - respondeu enquanto tirava a calcinha lilás de Luiza.
Comentários (16)
Max: Como sempre, Sensacional. Uma escrita detalhada e coesa. São justamente esses detalhes que alguns julgam desnecessários que tornam suas histórias mais realistas. Pessoalmente eu gosto muito disso! Aumenta minha imaginação kkkk adoro contos com protagonistas meninas! E embora eu prefira incestos com irmão ou tios ao invés de pais, esse eu adorei, justamente por mostrar que o pai não é apenas um tarado sexual e sim uma pessoa normal que diante de uma situação extremamente favorável não conseguiu se conter! Estou louco pelos próximos contos! Quero mais exibição involuntária. Quanto mais vergonhosa a situação melhor kkkkk
Responder↴ • uid:1clt1dkwk82esMax: Ah é, eu fiquei um pouco na dúvida, ainda teremos uma continuação desse caso? Ou no próximo capítulo já passaremos pra outros personagens em contexto diferente?
• uid:1clt1dkwk82esAdoleta: Ei, Max! Muito obrigada por ler e deixar seu comentário! Fiquei feliz que tenha gostado, e suas palavras significaram muito para mim. É exatamente por isso que decidi me aventurar como escritora amadora de contos. Sempre li histórias que me impactavam profundamente, mas sentia que muitos escritores eram objetivos demais para o que eu buscava. Meu grande desejo é um dia entrar em uma livraria e encontrar obras publicadas com essas temáticas. Mas, diante dessa impossibilidade, resolvi improvisar, criar as minhas próprias histórias, do meu jeito. Sobre os contos: em cada capítulo abordo um caso novo, mas as histórias acontecem todas no mesmo cenário. Isso permite que os personagens reapareçam em outros contos, criando uma sensação de continuidade. A ideia é que o leitor vá se familiarizando com o ambiente e os moradores do Condomínio, como se fizesse parte daquele universo. Ah, e muitos dos personagens que aparecem de forma mais superficial em um conto ganharão protagonismo nos próximos.
• uid:1clnio1u7u9d6Max: Sobre entrar em uma livraria e ver esse tipo de conteúdo, infelizmente no Brasil acho que estamos distantes disto. Mas em algumas países isso já é possível. No Japão por exemplo temos livros, mangás e até ensaios fotográficos reais que exploram a sexualidade de pré adolescentes de forma 100% legal (no caso de fotos, apenas sem nudez explícita). Isso já é muito mais do que temos aqui na América Latina onde tudo é considerado tabu
• uid:1clt1dkwk82esAdoleta: É impressionante como no mundo há culturas não diversas né. Esses situações não surreais aqui na América.
• uid:1clnio1u7u9d6Frank4: Feliz ano novo Adoleta, começando o ano bem em Gostei bastante do conto e estou com altas espectativas Seu E-mail ainda é o mesmo? Você ainda não me respondeu Não quero ser chato mas sinto falta de nossa troca de ideias
Responder↴ • uid:1dkylbk05le0aAdoleta: Olá amigo! Feliz ano novo para você também! Respondi alguns e-mails. Inclusive o seu! Beijos
• uid:1clnio1u7u9d6Rei Santos: Eu sou leitor assíduo de livros e escrevo poemas eventualmente, já são vários que dão um livro, seu texto é ótimo, os detalhes nos prendem e nos cativam concitando-nos a continuar acompanhando sua história, entendo a pressa de alguns pq querem que chegue logo aos finalmentes neste conto de incesto, mas para mim o excitante é justamente este cuidado do personagem para não ser precipitado e estragar tudo, vejo que o final será de muito prazer para ambos.. eu sei pq vivi isto.. continue, aguardo novos capítulos.. [email protected]
Responder↴ • uid:1dl2o5vos43ecAdoleta: Olá, Rei Santos! Fiquei muito feliz com seu comentário. É gratificante quando escritor e leitor com gostos tão semelhantes se cruzam. Fiquei curiosa para conhecer seus poemas e mais detalhes das suas vivências.
• uid:1clnio1u7u9d6HeitorEleMesmo: Excelente conto. Continue assim, sua escrita é ótima e envolvente. Aguardo os próximos capítulos.
Responder↴ • uid:ona28gdqrjrAdoleta: Fico feliz que tenha gostado, Heitor! Escrevi com muito carinho. Que bom que funcionou para você!
• uid:1clnio1u7u9d6Menina: Era para ser um conto, não um capítulo de livro. Na continuação,tente ser menos detalhista nas histórias em torno do assunto que interessa
Responder↴ • uid:1e6ry3w2opo9qSeila: Mas ela disse que seria um livro que não poderia ser publicado por causa do conteúdo. Histórias com detalhes são muito melhores, agora se você não gosta. Não podemos fazer nada, existem várias outras milhares de histórias e autores nesse site que tem oque você procura. As histórias da adoleta não são para você.
• uid:1ea1m72c271v5Adoleta: Olá, Menina! Obrigada por ler e comentar! Entendo seu ponto de vista. De fato, o texto poderia ser mais direto e objetivo, mas o meu estilo tende a ser mais detalhado, especialmente neste trabalho atual, onde minha intenção é criar um livro de contos e explorar uma abordagem mais profunda dos personagens, revelando suas várias camadas. Espero que, apesar disso, você ainda consiga apreciar a leitura. Caso contrário, saiba que muitos autores no site seguem um estilo mais direto, e você certamente encontrará textos que se alinham mais com o seu gosto.
• uid:1clnio1u7u9d6Seila: Essa história parece ser muito boa. Eu sou não muito fã de ver histórias com meninas mas vou continuar lendo porque sua escrita é magnífica, aguardo anciosamente novos capítulos
Responder↴ • uid:1ea1m72c271v5Adoleta: Obrigada, Seila! Fiquei lisonjeada com "escrita magnífica". Para uma escritora amadora, foi muito gratificante. O próximo conto também será focado numa garota. Mas terá interações com um menino. Alguns contos também terão garotos como protagonista. Acredito que você irá gostar.
• uid:1clnio1u7u9d6