Trindade, o Sentinela dos pampas gaúchos. Parte 1️⃣
Chega um tempo que um homem tem que rever seus erros, quando Ivir Trindade busca uma nova vida, ele se apaixona por um garoto se quinze anos.
1️⃣ A fotografia.
Ivir Trindade caminhava do quarto, ou melhor, do banheiro, diretamente para a sala. Sua filha, Julis, estava ali, sentada no carpete com as pernas cruzadas, cercada por um monte de fotografias. Ela olhava uma foto na mãos quando o pai se aproximou.
-Vamos terminar, ou não? Perguntou ele a filha, que antes parecia paralisanda : largou a foto com rapidez que não pôde disfarçar o susto, Ela não o tinha visto o pai se aproximar e tentou esconder a foto embaixo de uma das coxas, quase sentando sobre ela.
Trindade fez um esforço, tremendo para dobrar as pernas e sentar-se no chão ao lado da filha. Aos 70 anos, tudo lhe doía pelo esforço em seu corpo. Quando, conseguiu, manteve as pernas esticadas, pois não conseguia dobra-las.
-São muitas fotos. Disse ele, olhando em volta e espalhando várias delas ao redor. Eram fotos da família, outras dele mesmo, dos seus irmãos e pais, dos tempos dele de militar, da sua Vida no sul do Brasil de mais de trinta anos atrás.
-Onde o senhor quer que coloque as suas mais as da mãe?
Na parede, entre os quartos, filha, eu te disse,
-O senhor me falou para colocar no corredor as do seu tempo de militar.
-Eu disse isso?
-Disse sim. Ou que tal deixarmos as da família, aqui na parede da sala?
-Aqui na sala? Não, vai ficar feio. Além do mais, quem vai vir ver esse monte de fotos na parede da sala? Não são uma exibição para o público.
-Refere-se a quem pai, o público? As pessoas da família que vão passar o reveillon aqui com o senhor
-Bom, seria para relembrar.
-Não sei o que o senhor quer dizer com isso, pai, nós, suas filhas, seus netos, sempre estamos visitando o Senhor.
Ivir Trindade pareceu de repente irritado, mas depois eles pareceram se entender. Separaram as fotos do exército no canto, para colocá-las em um mural no corredor entre os quartos. A decisão sobre as outras fotos eles decidiram distribuir no amplo que fiac depois do corredor, Ivir decididamente não as quis na sala.
A organização era um processo que unia uma geração, um elo entre o passado e o futuro, ele não queria ficar olhando para a TV para tirar a atenção para as fotos.
Os fantasmas nas fotos o assombravam de certa forma...
Enquanto conversavam, a filha interpelou Trindade perguntando o porque dele expusera só agora em murais destruídos pela casa. - Elas estavam criando bolor. A filha não entendeu como ironia , mas não persistiu, depois teve um pensamento sobre a solidão do pai, e perguntou o porquê dele não ter se casado novamente depois que separado da mãe.
Trindade foi vago mais uma vez, argumentou que estava velho demais para ter outra mulherl e família.
A filha o observava de soslaio, ainda inquieta, movida pela curiosidade sobre o passado do pai, algo nela parecia querer lhe perguntar sobre a foto em baixo da sua coxa, de que ano seria, quem seria o guri que ele abraçava por traz com o fundo de uma paisagem campestre, mais um céu azul limpido A foto era de uma beleza nostálgica, pura com pai e filho, ou um casal entrelaçandos. "Como assim casal." Ele se questionou, porque o guri em questão parecia tão novo.
Ela puxou a foto de sua perna para ver mais uma vez, enquanto , intrigada, reluzentemente de desconfiança, sugeria pensamentos mais profundos sobre aquela fotografia. Trindade estava distraído a ação da filha, mas concentrado enquanto segurava uma foto do seu irmão, seu rosto parecia triste.
- Este é seu tio. Disse ele a filha.
A filha segurou a fotografia, não mostrou-se muito interessada, já tinha visto as fotos do tio com então dezessete anos, depois mostro ao pai a foto misteriosa que segurava.
-E esta, vamos pendurar onde?
Trindade segurou a fotografia ainda entre os dedos da filha. Seus olhos estalaram, e ele a puxou com um bote , levou para mais perto do rosto tentando ver melhor , e lembrou como havia esquecido daquela foto, que achava ter perdido.
A filha percebeu o desconforto do pai, pode sentir algo significativo, e perguntou.
-Quem é ele?
-Não é ninguém. Respondeu, Trindade sem tirar a atenção da fotografia , colocando-a em seguida no bolso.
Alguns instantes, o pai ergueu os olhos para a filha, e ela pode ver em seus olhos azuis, pastosos e, acovardados a pusilanimidade de esconder e desvencilhar-se da pergunta.
"Quem seria o rapazote-ainda-menino na foto? "
Então ela achou melhor preservar a integridade do pai, sobre o que de imediato seria mais uns dos segredos do pai.
Eles terminaram os murais, e firam por minutos olhando e falando sobre o passado, ali, congelado. As ds Trindade com a filha Julis e sua irmã, cada uma de um lado, no colo, outras com a ex-mulher, os irmãos ,
quando ele foi mecânico do exército, quando mais jovem, um soldado aos dezenove anos.
Mais tarde pediram uma pizza, depois a filha partiu tocar sua vida, no domingo, a família estaria reunida para o reveillon 2023.
Trindade estava insône, a luz amarela do abajur estava acesa na sua cara, ele olhava para o teto , seus olhos estavam vidrados e estáticos enquanto segurava a tão misteriosa fotagrafia diante o peito, agora com pelos brancos e não tão músculos como antes.
Ele revia aquela fotografia em intervalos, relembrando do passando junto ao guri, que um dia distante foi seu melhor amigo. Toda essa lembrança lhe trazia certa alegria, ansiedade, excitação, e dor na alma.
Nos vastos e verdes campos pampas, Trindade tornava se ver como o sentinela, ressentia a solidão do que podia ser considerado um paraíso, e então claramente, enxergava na sua mente o rosto do seu amigo. Lembrou quando se viram pela primeira vez .
O rosto bronzeado com expressões tímidas, e do modo que os olhos castanhos claros do garoto se encontram com os azuis dele.
Trindade podia escutar o som da motoneta ao loge na estrada de terra, anunciando a chegada dele na casinha isolada na imensidão dos pampas.
O Guri que fugia do pai para vê-lo , e aliviar daquela solidão eteria.
Das apostas de corridas nus, seus corpos com brancos com linhas bronzeadas, os pênis flácidos que balançavnam enquanto as passadas se alongavam no gramado encharcado de limo. O garoto, um belo potro, rápido, sempre vencia Trindade, depois bricavam de luta, aí era diferente, seu guri sempre acabava em baixo do corpo forte suado.
Entrelaçavam-se e tornavam-se so um ser, depois nadavam no açude, deitavam e juntos aqueciam um outro, duas garças na margem bem longe dos olhos julgandores. Eles não queriam que aquele momento nunca acabasse, mas acabou.
Relembrando de tudo, o velho Trindade ainda olhava para o teto no quarto , agora via o céu, azul com suas poucas nuvens. Quando começou a se masturbar as lembranças ja eram mais explícitas fazendo seu esperma atingir o ventre, não tão distante como antes, e sem abundância jovial.
Ele puxou com os dedos o fluido viscoso, levou a boca, e engoliu, depois chorou, chorou como uma criança ao saber pela fotografia como era novamente o rosto dele...o rosto dele estava nas nuvens sobre o teto . E ele de lá, interpelava Trindade , reclamava e também chorava do porque tê-lo o sentinela tê-lo deixado.
Trindade respondia com um murmurando choroso e em lágrimas , como uma canção.
" Ainda posso ver seu rosto assoreado nesse céu antigo , e o que você sente, é apenas um sinal de vida...
Cale a. Boca , garoto, não chore , não precisavamos dizer adeus uma ao outro, porque sempre vou te encontrar , imagino a dor que deve sentido ao lembrar de mim naquele dia, um sinal se vida do nosso amor, esse amor que a ti não pertence, nem a mim também.
Cale a boca, não precisavamos dizer "adeus", porque sempre vou te encontrar em meus sonhos...
Na festa de ano novo trindade andava agitado, impaciente, e triste, todos perceberam, principalmente Julis, uma semana depois ele falou com a filha que estava partindo para sul, queria ver alguém com urgência. Queria leva-la junto, quando ela êxitou achado um absurdo, ele perguntou se ela queria ou não saber quem era o garoto da foto.
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2️⃣: A dubitavel reconciliação familiar de Trindade.
Janeiro :1️⃣9️⃣9️⃣2️⃣
Ivir Trindade, estava sentado no banco de uma praça, olhava o vai e vem de pessoas enquanto pensava no que iria fazer da sua vida.
Ele fora dispensado dos serviços exército, seu período de oito anos havia acabado, e, agora, sobrara naquele momento, apenas a reflexão sobre os anos de amor as forças amaradas.
Foi tudo muito comovente aos militares dispensados que ouviam e diziam a Deus aos que ficaram , uma renovação aconteceria em vários setores, para enfim aquelea que partiam serem esquecidos. Fosse por políticagem ou redução de custos, agora , Trinidade passava pelo período de conformação e mesmo que sentisse falta do ambiente e coleguismo militar, toda tarde ele encontra-se no banco da praça resignado , e com sua alma solene, entregava-se ao cotidiano da parte mais movimentada da cidade de São Pedro do Sul : Rio Grande do Sul.
O tempo agora por outro lado, lhe cobrava certa penitência da vida, e também, sua baixa militar o isolava no covil do arrependimento e era o momento em que ele se deu conta do erro de ter sido acomodado naqueles oito anos na instituição, sendo um mero mecânico. Independente ou não de ser uns dos melhores profissionais nessa area, no 29. DP, diante ao mundo afora do exército , um mundo diferente, sem certas regalias de um residente militar, tudo lhe parecia difícil.
Todos como ele como ele sabiam da dispensa algum dia , depois era juntar as poucas coisas e sair de cabeça erguida.
Antes de se despedir e, sair pela porta do quartel para nunca mais voltar, Trindade ganhou uma medalha de honra pelo serviço e dedicação a forças armadas : e que ele não exibiria com orgulho para os amigos e familiares. Ele sabia que Ninguém diria nada , mas sabia o que achariam o artefato se mostrasse, podia ele mesma advinhar o que diriam : Um mero consolo medíocre, sem valor a toda diária dedicação, durante todo aquele tempo. E que no fundo, ele mesmo achava.
Mesmo o ex-militar ainda amando o exército, foi talvez quando sentado na cama, melancólico e pensativo enquanto segurava aquela medalha, achou que seu pai tivesse razão...
A economia no Brasil de 1992, ainda pairava instável e, mesmo para um homem de enbrutecimeto militar, a ansiedade da reestruturação de uma nova vida,deixará Trindade com as emoções fragilizadas .
Ele andava irritado e, fraquejou novamente, o bar como nos velhos tempos tornou-se fazer parte da sua vida noturna. Passou a dormir de dia , e a maior parte do tempo, resignado-se de volta ao álcool. Ele se via numa encruzilhada onde teria que resolver sua vida definitivamente . O tempo passara e Trindade achava agora não ter feito nada da vida ; Com 37 anos, não havia sequer se casado. Para piorar, a mulher que ele achava ser sua namorada, ou futura esposa, depois que soubera do seu desligamento do exército, não quis mais compromisso. O término do relacionamento foi a Trindade doloroso quando coincidia com outras dificuldades significativas.
-Lúcia, Lúcia... Desgraçada. Dizia Trindade, enquanto acabando sua terceira garrafa de cerveja, amargurava sua vida ao mesmo tempo em que amaldiçoava Lúcia.
Lúcia, simplesmente desapareceu sem se despedir. Foi para São Paulo, foi tudo que soube da única mulher séria da sua vida.
Mas Lúcia tavez não enxergava futuro com aquele homem istagnado e de atitudes mistériosas.
Trinidade achava ser esse o motivo, de Lúcia tê-lo abandonado, sua cômoda natureza e seus segredos ocultos na sombria vida cotidiana de um militar. Junto seu humor oblíquo, as suas bebedeiras, Trindade fugia ou dava desculpas as perguntas sobre o mistério que o envolvia as desconfianças de Lúcia.
Trindade esteve carente nesse período, e qualquer inferninho ou bordéis, ficava alguns km na BR...
Ele não queria dirigir para ter alguns minutos de companhia e prazer carnal, vagava pelas ruas e Bares a procura de companhia , mas foi sua mão nesse período seu único consolo para aliviar suas necessidades. A coleção de revistas e fitas de vídeo pornos gravadas das originais serviam-lhe as fantasias como todo homem solitário. Mas isso não fazia ele esquecer de como era sentir como era sensação da carne de uma boceta real.
No entanto, isso era só uma das sinas que Trindade enfrentava, apesar de tudo, precisaria do básico para sobreviver, precisa arranjar outro emprego.
Guardar uma parte da reserva de dinheiro da rescisão no banco, foi uma das poucas coisas inteligentes que ele fez na vida. Outra parte , usou para quitar as prestações do Fiat Uno semi-novo, que junto uma tv 20" polegadas , seu amado vídeo cassete e uma máquina fotográfica, eram seus únicos bens, junto as roupas . Isso sem falar do sua medalha de consolo da servidão militar.
Ele fez as contas de suas reservas, viu que não se sustentaria por três meses, o bar levara boa parte do dinheiro, restante. Falou com proprietário da casa e pagou o último mês. Em um amanhã depressiva e chuvosa, Trinidade fez as malas, colocou seus bens no Fiat Uno, e dirigiu para Santa Maria, buscaria refúgio com os pais.
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Trindade estava em pé, concentrado, olhava a parede com fotos antigas de imigrantes alemães descentes de sua família , tentava achar ali, seu bisavó em meio uma ponte de madeira junto a vários outros homens. Olhou um foto seguinte, com um deles, um homem, sozinho...
A porta rangiu e seu pai entrou, Trindade virou-se, e ao mesmo momento seu velho o fitou. Ambos baixaram os olhares.
Sr. Antônio notou de soslaio a mala de viajem junto aos pés do filho , outras duas malas , Antônio vira antes de entrar, que estavam no carro .
O velho tirou suas botas sujas, as deixando do lado de fora, em seguida, forçou, fechando a porta de tela mosqueteira enperada com irritação, era para que as moscas daquele verão que propagaram-se absolutamente, não invadissem a casa.
Sr. Antônio respirou fundo, o chiado da panela de pressão indicada que sua mulher fazendo um de carne, ele a olhou a direita, viu a mulher que notou seu nervosismo ao passar o encarando.
O nervosismo não seria por rever o filho, mas pelo qual seria o fato dele ter voltado.
-Esta quase pronto.... E Fabrício ? Perguntou, Marta, a mãe, que passava agitada para lá e cá. Antônio havia percebido seu ar de preocupação.
-Ele ja vem. Respondeu.
Quando o velho se aproximou de Trinidade, o filho ainda observa as fotos , ficou parelho junto dele.
-Gostou? Disse o pai, com complacência.
-Ficou legal aqui, mas faltou as nossas fotos.
-Foi idea da sua mãe, e ela preferiu as mais antigas no corredor. Vai colocar as nossas mais acima da escada. Essas são os descendes dela. (Apontou o velho.) E aqui... são os meus.
-O avô do senhor, esta aqui? Perguntou Trinidade sobre o bisavô que nunca conheceu.
-Este , a direita.( Apontou o velho a foto de um homem alto e, forte segurando uma enxada apoianda no ombro, vestia um macacão e usava chapéu, enquanto expressava-se sério, avido. Os olhos eram de expressão trágicas , exatamente como de Trinidade )
"Veio para o Brasil, para Santa Catarina, antes da guerra acabar , em 1946."
-Eu sabia que era esse. Disse Trindade com um sorriso . Ele se perece comigo. Eu gostaria de te-lo conhecido.
-Ele morreu antes mesmo de eu completar dez anos. (Disse Antônio comtenplando a foto com lamuria) Foi um homem trabalhador e visionário , realmente vocês se perecem mesmo. Eu já tinha falado isso a ti certa vez, não? Então...
-Eu seu o que tá pensando, pai. ( Disse Trinidade interrompendo, o pai.) Mas é só uns dias...
-Tu escrevia pra gente dizendo que tava tudo bem, que iria casar ...Por que voltou pra debaixo de nossas azas?
-Não há mais nada para mim, lá... Entreguei a casa e vim ver vocês.
-Ver a gente ? Não diga isso...Depois do que fez? Tu é um mecânico profissional, não havia nada lá?
-Emprego tem, pai, mas não pagam como no exército.
-Tu já tem quase quarenta anos, Ivir.
-Tenho, trinta e sete, pai...
-E já era ter sua família...
Neste instante,os dois foram interrompidos quando a porta de tela se abriu, e quem seria o irmão de Trindade parou na porta, e os fitou da lá . Fabrício era rapazote loiro, alto e esguio. Tirou as botas imundas as deixando do lado de fora simetricamente junto as do pai. Aparentando ter uns vinte e poucos, com o rosto judiado pelo trabalho diário sol a sol, o jovem com o rosto também marcado pelas responsabilidades, apesar disso, tinha apenas 17 anos. Assumira o fardo de um homem algum tempo, depois da partida dos irmãos.
-Ele trouxe ate a TV e um vídeo casete. Acho que é isso,um vídeo cassete, ou um rádio. Não é, Ivir? Disse Fabrício com ar de zombaria.
-Cumprimente seu irmão. Gritou a matriarca vindo da cozinha enquanto corregava um tigela de salada para por a mesa.
-Apareceu na melhor, hora... A do almoço. ( Ironizou Fabrício outra vez ) Apertou a mão de Trindade suavemente e, sem olhar nos seus olhos , passou-lhe a típica sensação de desinteresse.
Trindade estava acostumado com aquilo, e se ele achasse que a culpa fosse dele mesmo, não haveria motivo para chateação. Faziam três anos que não via o irmão e ficou impressionado de como ele havia crescido nesse período. O Fabrício agora era o mais alto dos três irmãos e poderia crescer ainda mais. Trindade continuava olhar com ar admirado enquanto
Fabrício seguia para a cozinha.
Escutou a mãe o mandar lavar as mãos antes de mecher nas penelas, ouviu uns cochichos logo a seguir. " O pai não vai deixar ele ficar, não é?!
Trindade não escutou a mãe responder , ela passou ao corredor levando uma perfumada trevessa cheirando carne de panela, Fabrício veio logo atrás . - A almoço esta servindo . Disse a velha, enquanto olhava Trindade com compaixão.
Quando sentaram a mesa, começaram se servir, Trinidade se serviu por último , tirou um pedaço de carne com insegurança . Enquanto comia , explicava como funcionava o processo de desligamento do exército. Quando enfatizou a questão sobre as reservas no banco, todos parecerão aliviados, mas ele não disse nada sobre os objetivos futuros. O irmão cabisbaixo surtiu com um incômodo reluzente, e sem subir olhar o olhar, perguntou :
-Quanto tempo pretende ficar. ( Fabrício, pai, e mãe se entreolharam.)
Trindade não considerou aquilo uma provocação do irmão , resignado, fitou o pai e baixo a cabeça para dar a resposta.
-Uma semana, se o pai deixar.
Todos voltaram-se para o pai que com expressão de ranzinice repentina, demorou um pouco dar a resposta.
A agressividade com que mastigava o pedaço de carne ao perceber os rostos de indagação dava um nervosismo a todos, por fim disse : Tudo bem, mas vai ter que ajudar na Horta... E com tudo (E ainda mastigando forte conclui) E não quero bebedeira, nem brigas, estou velho, sua mãe também, não pode ser como antes.
Trindade consentiu, o irmão naquele momento teve coragem de olhá-lo na cara, mas foi com certo desprezo , o que fez Trinidade evitar o olhar.
E enquanto terminavam o almoço ele pensava na horta que, foi e era o grande sustento da família a gerações : O ganho de vida que foi herdada desde o tempo do bisavó imigrante de alemães da foto, não passava de tortura a Trindade.
A família mantinha mais três empregados além do filho e pai que tocavam o negócio que havia expandido. Eles abasteciam com pouca concorrência boa parte do comércio alimentício, incluindo Supermercados .
No entanto o patriarca parecia inseguro quanto ao futuro , um dos filhos, o do meio, Evandro. Um tipo de orgulho pródigio da família seguira na faculdade e era recém casado. A incerteza de que fosse assumir os negócios e modular o sistema de plantio deixava o velho irritado.
Trinidade, obviamente, não era a escolha para assumir nada. Sobrava Fabrício, o mais novo, que trabalhava de dia estudava a noite....ambicioso e egoísta o bastante para tocar tudo aquilo sem mudanças radicais antes do pai não ter mais energia.
Mas Fabrício andava sobrecarregado, sua infância fora anulada pelo trabalho, e o velho torcia para ele não sair dos trilhos com tanta responsabilidade, antes de lagar tudo.
-Então dormirei no meu velho quarto? Perguntou Trindade com insegurança.
-E está ocupando. O velho respondeu resmungando, de certo já arrendido de aceitar o hóspede inconveniente . "Esta cheio de pacotes de adubo e fertilizantes, estamos reformando o Barracão, e não havia espaço para garantir ficar tudo ao relento.
-Mas no meu quarto? Veneno?
- Não mataria uma mosca que entrasse lá, são embalagens lacradas. Até parece que tu nunca trabalhou com isso. Além do mais, não é mais seu quarto ... Pode dormir no quarto com Fabrício, na cama que era de Evandro. Fez-se silêncio, tenso, Trinidade olhou de soslaio os familiares, era óbvio que seu retorno incomoda, mas a silenciosa abominação por ele o deixava arrasaso por dentro.Mais que precisar de ajuda, era a vontade de pedir perdão a todos.
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Trinidade despertou, olhou para o relógio no em seu pulso, eram 5:30 da manhã. Ainda sonolento, virou-se para a cama do irmão e notou Fabrício se mexia sob o cobertor. Trindade fechou os olhos e logo voltou a dormir. Um som surdo e distante o trouxe de volta ; ainda tonto, imaginou sua mãe já acordada, preparando o cafe . Suas pálpebras pesadas se recusavam a abrir, mas ele sabia que logo teria que se levantar para ajudar na Horta, e a ansiedade fez seu coração acelerar pela ansiedade repentina , ele sabia que teria que aguentar o mal humor do pai .
Ele odiava aquele trabalho desde criança, e desde que saira da exército perdera o costume de acordar tão cedo.
Quando os olhos abriram ao relanace da pouca luz, passando as cortinas, sua primeira visão foi notar que embaixo da cama do irmão, um par de chinelos de dedo, colocados bem juntos , lembrava Trindade perfeccionismo de Fabrício, isso lhe deu um arrepio do que ele era ao contrário. Sabia que os conflitos maiores aconteceriam com o irmão.
Ao levantar os olhos, viu que o irmão estava se masturbando, fechou as pálpebras e as abriu pela curiosidade, deixando-as semi-abertas para vijiar. Fabrício dava apoio ao pau enquanto as vezes vigiava o irmão ao lado. No lado da parede, a cama de Trindade ainda era sombrinhada aquela hora da manhã, não dando Fabrício ver direito o rosto do irmão.
Mas Trindade podia ver detalhadamente o vai vem da mão estrangulando o pau palido, com cabeça inchada como um bunda de um tomate e volto os dedos.
Trindade tinha sua ereção matinal como desculpa achar imoral se excitar, enquanto assistia o irmão se masturbando.
Muito antes de partir de casa, não havia motivo de vergonha, eles se masturbavam juntos sem nenhum retrospecto moral. Inclusive, então para Trindade, qual seria o problema?
Alias, foi Trinidade como irmão mais velho que ensinou as primeiras punhetas aos irmãos. Com a partida do irmão do meio para a faculdade, Fabrício e Trindade seguiam o rumo que a natureza os impulsionava.
Um homem na idade de Trindade compartilhara várias experiências , ate quando fora um jovem militar encrausurado a muros e paredes de um quartel, cheio de Jovens homens como ele . Isso quando foi um mero recruta, bem antes de fazer o curso de macanico e voltar vestir uma farda quando retornou as forças armadas com sua nova profissão. Depois das obrigações, aqueles jovens , as eOs camaradas se toleravam ate com algumas diferenciações e preferências : mas desde que certas coisas que aconteciam não fossem parar no ouvido dos superiores. O regime militar sapecaria qualquer veado entre eles.
scondidas, faziam das punhetas coletivas um divertimento bizarro que para eles não havia nada de mais. Fossem além disso, para aquele grupo secreto o problema de se gastasse ou estava curioso se aprofundar no amor entre homens, era problema sexual da pessoal.
Entretanto, a intimidade com irmão, naquele momento parecia diferente de tudo muito antes dos conflitos, se perdera a confiança, amizade e respeito.
Trindade pode ver quando o esperma explodiu com poder no peito nu do irmão, para em seguida ser limpo com pano tirando das frestas no lado da cama. O conhecido pano da punheta, como chamavam.
Cauteloso, fechou os olhos quando Fabrício se levantou e passou ao lado da sua cama, e sair do quarto. Provavelmente seguiria sua rotina começando com um banho logo cedo.
Trindade esticou a cabeça para ter certaza do irmão se fechar no banheiro e escutar o chuveiro, então ele colocar fora, dota aquela ansiedade.
Enquanto se marturbava, não pensava especificamente em ninguém, nem fantasiava nada, somente coisas abstratas guiavam seu instinto acumulado de vários dias sem ejacular , e que o corpo queria que colocasse fora.
Concentrava no movimento da mão sobre o pau e em menos de cinco minutos ele gozou. Não havia um pano sequer por perto para limpar a sujeira que cobria seu ventre e peito. Ele não usaria o cobertor pra isso, lembrava ter aprendido no quartel que nesses momentos um soldado não podia deixar vestígios na sua roupa de cama, um superior podia notar.
Nesse caso, sua mãe quando fosse trocar as roupas de cama . Trinidade e fez o que fazia as vezes, olhou o esperma e, usou os dedos para levar a boca e engolir até que não restasse nada .
Depois disso, ele caiu num abismal sono pesado.
Na vastidão de um campo, onde a realidade se entrelaçava com a fantasia, Trindade caminhava nu sob o manto de grama fresca, era noite, acima, o céu estrelado como um manto cintilante passava-lhe uma tranquizante sensação de paz. Junto dessa sensação, um sentimento de possibilidades o esperava ainda , ele enxergava um pequena casa com luzes acesas a distância.
Mas essa tranquilidade e expectativa foram abruptamente interrompidas pelo coice na lateral da cama, trazendo-o de volta daquele sonho maravilhoso. Relutante, Trinidade abriu os olhos para ver Fabrício com a toalha enrolada na cintura sobre a cama, via seu corpo esguio resistente, e rosto com olhos intolerantes sobre ele
- Tá na hora de acordar.
Trindade sentou na cama, esfregou o rosto e lutou contra sensações da preguiça, olhou Fabrício que arrumava a cama, coisa que ele só começou a fazer quando entrou para exército .
Sua nova ereção matinal o impedia de se levantar e sair para o banheiro, e sua bexiga parecia dizer ao contrário. Ele precisava mijar com urgência mesmo as circunstâncias que se seguiram quando o irmão deixou a toalha cair para vestir as roupas.
O tempo passara, afinal nem tanto tempo assim, mas vergonha da naturalidade do corpo alheio do irmão parecia pesar-lhe nos sentidos .
Eles sempre se viram nus, e Trinidade não sabia o porquê da vergonha repentina sentida.
Aquela nudez reluzente do irmão que passou incomoda-lo, também passou questionar o passado entre eles,
Podia-se dizer que Fabrício já era um homem com músculos esculpindos pelo trabalho bruto, e pedaladas de ida e volta do colégio.
Trindade observava diretamente o corpo do irmão da sua nuvem nebulosa, comparava ao menino que Fabrício fora. Fabrício era Avido no tronco, e as partes baixas com linhas bronzeadas fazendo fronteira com a brancura leitosa, mostravam-se fortes e sensuais. O corpo mostrava-se como de atleta juvial.
O pênis flácido, de cerca uns dez centímetros com o prepúcio cobrindo metade da glande, destacava-se entre o púbis acima com pelos dourados : balançava junto o saco relaxado enquanto Fabrício movimentava-se ao vestir as roupas. Enquanto terminava se vestir, Fabrício interveio ao irmão , se ele ficaria sentado a manhã toda na cama.
Trindade baixo a cabeça, percebia que as coisas haviam de fato mudado, com trinta e sete anos, senti-se tão velho e pequeno naquele quarto que todo passado parecia aperta-lo e esmaga-lo ao mesmo tempo.
Quando enfim decido levantar para evitar conflitos com Fabrício, esquecera da sua então tão vergonhosa ereção. Fabrício não pertenceu de imediato , mas quando viu a sobressalencia sob a cueca do irmão , mostrou-se ligeiramente surpreso. Eles se encararam por um tempo antes que Fabrício abaixasse a cabeça. Trinidade virou-se e saiu, enquanto via o irmão seguir ao banheiro, Fabrício pensou com sigo que naquele momento as coisas não poderiam ser como no passado, quando o álcool entrou na vida de Trindade e o transformou o irmão.
Fabrício socou o travesseiro, e seus pensamentos o indagavam , se houvesse algum segredo mais íntimo entre eles, então não ficasse para sempre no passado.
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Antes, era Trinidade que dava ordens para Fabrício, agora ao contrário, ele havia de ter paciência com a vingança do irmão.
Foi instruído por Fabrício puxar carrinhadas se terra ao um novo canteiro, e dopois tinha que espalhar tudo, e afofar a terra para as mudas de alface. O sol das onze queimava seu tronco e o suor encharcava seu peito peludo, as pernas compridas mesmo que músculosas estavam desacostumadas aquele trabalho, paitnavam depois de várias viagens. Ele parou um momento, epassou observar a distância os moros arborizados, o sol sobre seu rosto contraiam os olhos enquanto meditava sobre um monte de pensamentos que o preocupavam . Não estava esgotado, mas o constrangimento pelo que o inferiorizava e o deixava coagido. Trindade tentou o dia todo se aproximar do irmão para tentar resgatar um laço perdido entre eles no passado longínquo, e quando conseguiu enquanto estavam ajoelhados na terra plantas, puxou conversa para tentar aliviar a relação tensa entre os dois.
-Então, tu vai servir?
-Pra acabar como você?
-Tu não é como eu, é bastante inteligente e ambicioso, pode encontrar algo que goste. (Trindade dava intervalos para tirar o suor do rosto.) Que tal Fazer um curso e seguir carreira mais tradicional e segura?.
-Do que Tu ta falando? Sabe que tenho que cuidar de tudo isso aqui quando ficar difícil para nosso pai. Não se faça de burro.
-Evandro faz agronômia, e daqui um ano vai estar formado e voltar, vai querer tocar a horta. Tu sabe que ele tinha novas ideias para esse lugar, vai querer expandir tudo.
-Tu não sabe de nada. Não sabe nada sobre o Evandro. Tu não passa de um alcolatra que quebrava tudo, que gastava o dinheiro que ganhava no quartel em apostas. Tu me batia, lembra? ( Trindade baixo a cabeça, e respirava fundo) E aquelas coisas que me forçava fazer? Também esqueceu?
-Não te forcei a nada, fazíamos um no outro... Isso não vem ao caso. Trindade falou cochichando isso, olhando o pai a distância.
Trindade encarou o irmão, queria soca-lo como antes, era melhor não falar mais nada, seus conselhos não tinham valor, sua voz não valia nada, e sua relação passada e mistériosa com Fabrício o jogava em um abismo de vergonha.
Ele estava envergonhado, virou-se deixando Fabrício com os pés de alface, e caminhou entranda na estufa, sentou e respirou fundo antes de um tempo começar regar outras hortaliças.
Aquele foi o primeiro dia, os outros foram a Trinidade piores, aguentando os desaforos do irmão, e o impitulante mal humor do pai , ele imaginou toda a trajetória de ficar onde não era desejado, certamente perderia a paciência, e temia voltar ser a pessoa de antes. Na sexta tinha sido tensa, principalmente no almoço enquanto se serviam, foi questionado de comer muito, e aquilo havia sido muito humilhante para ele. Quando serrou o poderoso punho em frente o rosto do irmão, sua mãe interveio. Enquanto a mãe dava um sermão nos filhos o pai passou mal e só não foi levado ao hospital por temosia.Naquele momento , Trinidade sentiu o quanto sua presença continuava destrutiva a família.
Não havia completando uma semana como combinado com o pai, e escondido, Trinidade arrumou suas coisas.
Naquela noite e não dormiu no mesmo quarto com Fabrício , não iria assistir vê-lo se masturbar como fazia toda manhã, para depois fazer o mesmo quando o irmão se retirava ao banheiro. Puxou um colchão no seu antigo quarto, e num espaço, dormiu entre galões de pertisssidas e sacos de adubo. As 5:oo da manhã quando desceu as escadas silencioso para ninguém acordar, e enquanto segurava a mala na mão e com outra abria a porta, se deparou com a mãe a direita.
A velha estava na cozinha.
Ela se levantou arrastando os pés em suas pantufas e aproximou-se dele, segurava uma caneca de café para entre-lo.
-Acordei um pouco mais cedo para fazer cafe a ti, eu sabia que partiria hoje. Disse sua mãe com os olhos marejados.
Trindade sentia o peso do passado em torno seus ombros, fora tudo que ele mesmo construiu, a mala também parecia pesada pelo clima depressivo . A mãe, como sempre que ele partia, refletia uma mistura de preocupação e tristeza.
Voltou da cozinha onde tinha voltado encher a caneca de café, proximou-se dele sem dizer uma palavra, e entrogou-lhe a caneca de café. Eles estavam na varanda , no Leste lilás, a alvorada, o sol logo se ergueria para o amanhecer.
Trindade agradeceu, e bebericou o café . Os mãe e filho olhavam-se com complacencia com estado tranquilo. Ele sabia que a mãe o compreendia, e de que acreditava estar de fato mudado. Sentia ver o filho mais velho demorar ter juízo e prestes a deixa-los mais uma vez por tempo indeterminado.
-Onde vais agora, filho ?
-Por aí, mãe. Tenho minhas reservas, eu me viro, tenho todo tempo do mundo.
Por fim Trindade abraçou a mãe, a beijou no rosto. Ele não chorou, ela muito menos, era uma mulher de não demonstrar emoção com lágrimas , mas por dentro era óbvio que ambos sofriam.
Antes de entrar no seu Fiat uno, Trindade notou que na janela do andar de cima da casa, que o irmão o vigiava, e não fazia questão de se esconder por trás das cortinas. Os dois se olharam por um tempo como se arrependidos. Depois que entrou e deu ignição, ele queria esquecer tudo , ele estava partindo para buscar uma nova vida, a ligação e os laços com a família sempre seria a parte do que ele prometia a si mesmo, a de ser outro homem.
Enquanto dirigia e o carro se distanciava , Trindade podia ver a mãe pelo retrovisor sumindo a cada metro rodando, ele agora chorava.
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3️⃣ : Muito mais do que uma camaradagem inesperada.
O bar estava cheio, e Adão Silva, embora temesse brigas, parecia feliz. Ele corria para dar conta das mesas com mãos cheias de garrafas de cerveja enquanto pedia a mulher apurar os passos no balcão para depois vir ajuda-lo.
A mesa de sinuca revezava rodadas de apostas com homens ansiosos esperando sua vez. Aqueles homens eram uma mistura de trabalhadores braçais, sendo maioria do agro e outra parte não passava de vagabundos, e entre outros procurando lazer aquela hora da noite.
No geral, uma mistura de gente simples de variadas idades.
Sentado longe do aglomerado agitado e das apostas, sozinho em uma mesa, Trindade estava quieto, uma pequena garrafa de coca cola mais um copo eram sua única companhia. Reflexivo por vezes, meditativo com o olhar perdido para fora do bar , as vezes dava um sobossalto aos berros eufóricos. No entanto, era indiferente a todos e a música gaúcha tocando enbalando uma ou duas mulheres. Sim, as mulheres, esses seres sedutores e traiçoeiros que brincam com as emoções dos homens, alguns, também se encontram ali .
Sim, eram poucas, não tão bonitas, mas com peitos e bocetas, partes valorizandas em mulheres , o suficiente para um homem necessitado. Naquela alegria alcoólica aquelas ou eram prostitutas ou já estavam acompanhandas de seus machos
De trajes costumeiros de mulheres de bar, shots e saias curtas, um pavil num barril de pólvora pronta a chamuscar por olhares famintos e provocar o caos, e obviamente seguido de lâminas cortando a carne e abrindo buchos, ou balas atravessando o coração fazendo corpos tomarem no chão. Tudo isso por causa de mulheres.
Trindade já avia visto esse tipo de coisa, tinha experiência com mulheres de bar e evitava olhar ou ser olhando .
Assim como ele havia um bando de homens solitários buscando amor, ou algo que os levasse alem da alegria do álcool.
Trindade estava a dias com seus ovos carregandos de porra, mas recolhido ao celibato por opção e resignação própria, estava ali para esquecer dos problemas , mesmo sem a ajuda do álcool.
Ate puxaria conversa com alguém para se associar, e foi quando percebeu que do outro lado do a mesa de sinuca rodeada de gente, um sujeito o observando.
O ex militar não deixou de notar aquela atenção masculina para ele algum tempo. Seria um outro solitário como Trindade querendo desabafar sobre as maguas? O homem deu a volta, o redeou a mesa de Trindade , segurava uma garrafa de cerveja e um copo, e enfim perguntou se podia llhe fazer companhia.
Trindade achou estranho, olhou timidamente o homem aquele moreno que vestia um chapéu de vaqueiro , sua camisa branca , fina, parecia nova e os jeans modulado ao as coxas grades eram de qualidade.
Robusto e, podendo-se dizer de porte médio , enquanto mascava chicletes parecia um boi mastigando, passando certa arrogância.
Ate que era um sujeito bem aparentado, bem trajado, se diferenciado da maioria daquele aglomerado de homens com Bermudas e regata deprovidos de boa aparência.
- Um Vaqueiro. Disse consigo, Trindade .
Como ja pensava em ir embora, disse sim, para o homem se sentar.
O Vaqueiro depositou a garrafa de cerveja mais o copo sobre a mesa, e em um de seus antebraços bronzeandos, grossos com pelos negros, no pulso, um gesto e o relógio que dourando brilhava fez-se tintar.
Trindade achou que o homem faz gesto para que ele visse o relógio bonito. Depois de virar cerveja em seu copo, quiz lhe servir no copo, a cerveja.
-Não, por favor. Eu parei de beber.
-Tinha me parecido entranho um homem tomando coca cola em um bar. (Disse sorrindo o Vaqueiro, e logo se desculpou.) Mas entendo que deve ser por algo importante.
- Sim, é importante...E Por a que um homem não pode tomar coca cola ? ( indagou Trindade)
-Problema algum se é sobre deixar de tomar álcool, então não tem problema . Só não é de se experar em um bar que alguém quer evitar o álcool.
-Entendi. As pessoas não estão acostumadas ver um barbado tomando sua coca cola em vez de uma cerveja.
-É, por aí... Mas sabe que se foda... Digo de ti achar isso.
-A opinião alheia realmente não me afeta.
-Há, isso é bom em um homem, não se importar sobre o que digam dele.
Trindade balançou a cabeça , e enfim, os dois trocaram sorrisos concordando.
A estranheza levava a timidez recíproca ao se olharem. Trindade, teve noção melhor do vaqueiro nesse momento : Um homem na casa dos quarentena, com a pele genuinamente queimada, temporas levemente grisalhas.
A barba que parecia alguns dias fazer, mostrava algumas pontas brancas. Um homem enbrutecido mas com certa classe, e com certeza não era um trabalhador braçal comum. Um capataz, ou homem de pequeno negócio.
Os olhos negros eram de um espertalhão, e seu vocabulário seguro e bem formado revogaram a opinião inicial pre-jugadora de Trindade sobre daquele tipo. Ele ficou tranquilo, sabendo que não era alguém querendo tirar valtagem alheia. Mesmo assim, Trindade parecia costeloso toda vez que seus olhares se encontravam.
Porem aparecia aos poucos alguma sinceridade aparente que indicava aquela figura querer apenas uma companhia para se querer desistir, e levantar-se e ir embora.
-Tu é daqui mesmo, de Santa Maria? Perguntou o Vaqueiro, interferimdo a avaliação de Trindade sobre ele.
- Sim, basicamente... Mas nasci em Santa Catarina, mas me criei aqui.
-Santa Catarina... isso explica esses olhos azuis. Descendência Alemã?
-Praticamente, sou um, mesmo evitando álcool.
Os dois riram.
-São belos, olhos.
-Trindade não achou nada naquele comentário, sabia que outros homens haviam de ter inveja dos seus olhos, principalmente achando que dava a ele alguma vantagem acometida sobre a conquista das mulheres. Mesmo que isso quase não passasse de um mito, tal belo detalhe não fazia tanta diferença para elas.
A aproximação do vaqueiro não estava sendo incomoda, o ex-militar se deu por definitivo e convenceu que aquele homem não passava de alguém buscando compartilhar os momento daquele noite quente de verão. Talvez uma conversa ou apenas a companhia silenciosa que duas pessoas podem oferecer a outra em meio ao agito de um bar.
A conversa fluiu naturalmente, e inevitavelmente o copo de Trindade foi enchido com a cerveja espumante , quando notou nos olhos maliciosos do vaqueiro sobre ele esperando uma reação, imaginou o diabo lhe tentando.
O sorriso puxando e vulgar daquele homem lhe persuadia, e mesmo voltando-lhe a desconfiança, Trindade acabou aceitando dividir a garrafa. Senti-se arrependido por momentos, e fisgado sem saber qual fosse a intenção do vaqueiro, Trindade estava muito, muito, desconfiado.
Mas ele estava entregue.
Histórias foram contadas, risadas ecoaram, e, por um momento a solidão de Trindade foi esquecida pela conexão entre eles, que embora fugaz, era reconfortante quando os olhares voltavam se encontrar.
O Vaqueiro não disse muito sobre sua vida, falou que vinha de Santana do Livramento para um serviço especializado para o patrão para Bento Gonçalves, e esta de passavem por Santa Mariana por uns dias . Trindade falou do exército, de estar desempregado, de estrar procurado emprego, mas não se aprofundou nos seus dramas pessoais, ele não era tão dado assim, queria que a prosa fosse sobre coisas agradáveis.
Trindade notava no vaqueiro com sorriso desgastado e a barba por fazer, um homem de campo aberto, de feições marcadas pelo sol, que trazia consigo a aura de quem já percorreu longos caminhos. O Vaqueiro porem se abriu, falou de estar se divórciando e de como este processo era desagradável e desgastante.
-Os filhos são os que mais sofrem, mesmo já sendo duas lindas moças .
A troca de olhares entre eles mantinha-se, e passou ter um reconhecimento multuo, abrindo espaço um novo capítulo naquela noite entre ambos, onde por enquanto as pavalhas não saiam mas a presença de algo reprimido pelo mundo a volta, queria ser compartilhada.
Trindade sentiu que por baixo da mesa, as botas do vaqueiro começaram roçar seus sapatos, ele achava devia, mas não recuou, seu pau ficou duro com aquela ação, e ele supôs que o vaqueiro estivesse na mesma condição fisiológica. Eles continuaram a beber.
-Talvez eu devesse ir embora. Disse Trindade, quando enfim sentiu o pau ficar mole.
-Talvez eu devesse ir junto. Réplicou o vaqueiro, junto um sorriso para o ex-militar.
O Vaqueiro pareceu seguro e tranquilo ao dizer aquilo, e trouxe um lembrete a Triandade de que, mesmo nos cantos mais inesperados da vida, podia-se encontrar almas com voltades como as dele.
-Então vamos disse Trintade.
Quando se levantaram, o vaqueiro fez do seu chapeu um dispositivo sobre sua virilha, disse que estava com incomodando e calor na cabeça. Pagaram a conta e sairam , somente quando estavam fora do bar e quando o sujeito recolocou o chapéu, foi que Trindade percebeu a sobresaliencia.
Achou melhor fingir não ter visto enquanto caminhavam para um longo percurso : afastado-se da agitada presença humana , os se continham. Enquanto passavam casas e mais casas, entraram numa estrada isolada de terra , o Vaqueiro foi a frente e deixou que Trindade o rossasse por trás.
Aquilo foi uma ousadia conpilida pela dúvida.
-Para onde tu tá me levando. Disse Trindade em tom de brincadeira.
-É tu que está me levando... não sei pra onde.
Eles deram uma boa gargalhada, estavam bêbado e seguiam sem rumo estrada abaixo.
As vezes conversavam, e em momentos ficavam em silêncio esperando um o outro dar uma palavra . Ambos tinham bexigas cheias de tamto tomar cerveja, uma parada séria o ideal ate caminhada sugestiva, e do queriam realmente fazer.
-Preciso esvaziar o tanque. Disse o Vaqueiro.
-Eu também. Respondeu Trindade.
Sairam da estrada e subiram um declive, onde a mata fechada e a cidade ao loge, com suas luzes da cidade parecia um tapete luminoso na escuridão, dando a eles a sensação de isolamento claustrofóbico . Eles estavam lado a lado, abriaram as braguilhas, tiraram os pênis fora, Trindade não olhou ver o pau duro do Vaqueiro, dois jatos grossos de mijo esguicharam longe com poder abaixo no declive ao mesmo tempo . Riram, e se olharam, depois ficaram sérios.
Trindade olhava concentrado a frente, a cidade, o vaqueiro havia terminado, deixou o pau fora e passou olhar as mãos do novo amigo que segurava o pênis flácido. A glade entre a ponta dos dedos, dava ver a cor rosa, pálida, mesmo sombrinhada ao escuro com a ajuda de feixes de luz vinda da lâmpada, do poste ao lado .
O mijo de Trindade parecia interminável , e quando ele menos esperava, viu o Vaqueiro se inclinar e com a boca aberta, começar a beber o fluido sem nenhum receio.
Trindade deu um sobressalto fazendo jato molhar o rosto do amigo.
- Que merda, tu ta fazendo?
Disse com surpresa irritabilidade, Trindade.
-Não tenha medo ... Cara...
O Vaqueiro se afastou enquanto limpava o rosto, e por precaução ficou afastada , pensou que iria apanhar.
-Eu não estou com medo... Mas.
- Então continue mijar, eu só quero aproveitar.
-Tu quer tomar meu mijo, é isso? Perguntou Trindade, surpreso, e deu uma gargalhada nervosa.
-Se tu não se importar, eu quero só aproveitar uns goles.
Trindade recuou, ele estava horrorizado com a declaração, nem em seus filmes pornos ele achava ter visto aquilo.
-Qual é... Não há ninguém aqui para ver a gente.
( insistiu o Vaqueiro) Poxa, esse tempo todo e nós nem nos apresentamos. Meu nome é Gastão. E o seu?
-Ivir... Mas pode me chamar de Trindade.
O vaqueiro sentiu Trindade mais receptivo, e se aproximou com cautela, segurou o pênis flácido do ex-militar, sentindo como era macio e orgânico. Depois puxou o prepúcio e acariciou a glande úmida. Trindade não o olhava no rosto do novo amigo, no entanto, apesar de desconcertado e tímido, estava ali para aquilo mesmo : Fazer sexo com outro homem, coisa que ele as vezes fazia em segredo.
Deixou o resto do mijo que estava preso sair para que aquele porco pervertido matasse sua sede.
Aquilo era estranho para Trindade, mas ao mesmo tempo excitante, uma nova experiência . O homem fazia de seu pinto uma mamadeira,e se engasgava de vez em quando, mas parecia não querer desperdiçar nem uma gota do seu mijo . "Existem loucos para tudo no mundo." Pensou Trindade enquanto perdia o controle da ereção.
Aquela altura o pau já estava duro, e quando não restava mais urina, o Vaqueiro começou a chupar-lo deliberadamente.
Para Trindade, a chupada era maravilhosa, úmida e na temperatura certa, quente ... eficaz e sem os dentes filar a carne do pau. Trindade virava o olho ao céu estrelado, enquanto pensava que aquele cretino revelara-se para sua sorte, ser um ótimo mamador. "Ele devia tevia ter chupado muitos pau na vida para fazer isso tão bem". Pensava.
Mais um homem casado que trai a esposa com outros homens.
O vaqueiro se levantou, parecia descontrolado e muito excitado, seu pau, curto e grosso, estava no aperto da braguilha da calça, apontava para cima. Chegou tão perto de tentar beijar Trindade que levou um empurrão no mesmo momento. Eles riram , fora uma rejeição controlada, o ex-militar não era muito de beijar homens, a não ser se a convivência fosse muito intensa e íntima. Aquele Vaqueiro era bruto, e cheirava desodorante barato, era prazeroso estar com ele , mas para Trindade, um beijo viscoso não fazia sentido.
-Quer comer meu rabo? Disse o Vaqueiro sem nenhum pudor e docemente.
Trindade de certo queria muito, o vaqueiro era robusto e forte, e sua bunda carnuda sobre o jeans era como uma grande abóbora moranga, onde Trindade imaginava o cuzinho piscando para ele. Logo quando o Vaqueiro se ofereceu , seus gomos musculosos foram agarrados e a mãos enterram-ae no meio. O vaqueiro gemeu como uma egua pronta para ser montada pelo seu garanhão .
-Vamos descer ali... no mato.
Disse ele a seu próximo fodedor.
Trindade assentiu.
Após descerem o declive, encontraram-se em meio ao capim alto, caminharam e ficaram em meio as árvores. Ali, estavam escondidos para não serem vistos por quem passasse por acaso. Eles se entregaram numa esfregação amistosa, com Trindade agarrado seu vaqueiro por trás. Era uma visão incomum em um momento de libertação das inibições do que semtiam. Longe da presença de alguém , permitia-se experimentar o estado de euforia e prazer sexual entre dois homens.
Um pinheiro de Araucaria torno-se complice daquela interação entre eles, oferecendo ao Vaqueiro apoio com os braços para se inclinar . Enquanto a luz do poste com sua claridade suave banhava a cena, Trindade baixou as calças de seu amante para desfrutar da sua bunda.
Era uma bela bunba, morena, como muitas que Trindade vira nos chuveiros coletivos do quartel, porem ele nunca vira uma tão peluda. O Vaqueiro arrebitou-a para ele, dava ver a luz fraca a qualidade imensa de pelos negros fugindo a abertura. Não havia cheiros de um dia suado ou de merda. O dedo foi lubrificado com saliva entrou no aperto examinar, e mais um gemido soou.
Depois que tirado saiu limpo.
Antes de sair caçar no bar, o Vaqueiro devia ter tomado seu banho, e limpando ate as entranhas sua fossa, para não cagar no pau do macho escolhido.
Trindade ficou aliviado por isso, qualquer cheiro de rabujo ou traços de fezes, e ele lutaria para não brochar, aquela maricona casado era de certo experiente.
A conexão entre eles foi imediata, Trindade cuspiu e passou a lubrificar o cu do amigo , depois enfiou o dedo mais uma vez , o vaqueiro gemeu, tinha sido de forma prazerosa . O grande pau branco do ex-militar que podia medir segundo ele, dezessete centímetros, foi entroduzido logo em seguida, Trindade sentiu a macia carne interna e quente.
O vaqueiro deu salto, mas não foi de dor.
-Coloca a camisinha.
-Eu não... tenho uma camisinha, porra.
-Como tu não tem uma camisinha?
-Não tenho... Tu tem uma aí?
-Porra, cara, ta de brincadeira, eu não também tenho, não...
-Eu não achava que iria encontrar alguém para me dar o cu , muito menos um macho como ti, eu não trouxe um camisinha.
-Camisinha se garda na carteira, cara. Pelo amor Deus!
As palavras soaram a Trindade como uma punição, Eles reclamavam entre si, se sim ou não foder sem capa e, das condições e responsabilidades.
O pau de Trindade babava, estava acima, quase apoiado na bunda musculosa de seu amante, e ele estava louco para entrar em paz naquela caverna macia e quente, mas deste que os dois assumissem a tal responsabilidade questionada.
Mas não havia argumentos para um penetraçao sem precauções de segurança , continuaram discutir por um mais momento sobre e se seria um risco terrível....
Eles estavam terrivelmente excitados , um queria o outro de qualquer forma , mesmo havendo outras formas de garantirem prazer, pareciam ver no sexo anal algo loucamente prioritário.
-Tu não, tem nada, tem? Insistiu em perguntar o vaqueiro, e como sendo receptivo, correria maior risco se recebesse o esperma dentro.
-Nada o que?
-Doenças, campeão.
-Tá de Gazacão? Indignou-se Trindade.
-Tô não...
-Meus últimos exames para toda essa merda estavam, graças a Deus, ok. Olha, se tu quer sexo seguro, faça com militar.
O vaqueiro pareceu rir por um instante daquela frase.
Poderia ser ridiculamente engraçada, e era uma frase estúpida, mas que o havia excitou ainda mais.
-Então ok militar, faça eu sentir sua carne, dura e fresca. Mas quando for gozar , jogue a porra fora do meu rabo...
-Comfie em mim, cara... E eu, posso confiar em você?!
-Claro...
De fato, os dois não carregavam no sangue nenhuma doença., mas é claro, não sabiam.
Quando a vontade e a embriaguez venceram a latente razão, Trindade baixou as calças , e enfim penetrou novamente o Vaqueiro. Os dois se olharam com uma preocupação contida enquanto prazer e dor se misturavam , mas logo, se entregaram a excitação momentânea.
Escutavam a respiração ofegante e os grunhidos de prazer uma do outro, e que se juntava com o som de virilha batendo contra as nádegas.
Dois barbados se comendo no mato na madrugada quente de verão, de um sábado qual daquele ano. Seria uma coisa inimaginável aos puritanos da década de 90.
Trindade parecia estar mandando muito bem, um mês sem tranzar com uma pessoa , e quatro dias sem esvaziar os ovos, o fazia ser dedicado.
De certo, sentindo os odores dos corpos, os insetos chupadores de sangue haviam chegado, Trindade por momentos interrompia o movimento da sua virilha para espantar e esmagar os minúsculos vampiros chupandores o sangue sobre suas nádegas brancas.
Enquanto se fodiam com Trindade mandando ver, o Vaqueiro na sua luxúria ofegante com gemidos e murmúrios surdos, soando depressivos pedia mais. Masturbava-se com o pau saindo do seu cu, depois, pedia para ser fodido com mais força.
Trindade não o decepcionaria, com as mãos, dedos e unhas cravadas na cintura do amigo, atendia seu pedido com um ritmo mais contagiante e bruto.
Seu pau travava uma luta com o cu do Vaqueiro que contraindo, dando-lhe apertos em intervalos.
Trindade sentiu o pau começar latejar, avisou que estava pronto explodir onde ele quisesse, o Vaqueiro gemia com mais força ofegante . - Só não goze dentro... Por favor, não goze dentro...
Quando Trindade disse mais alguma coisa sem entender, o Vaqueiro virou a cabeça para traz ver seu amigo imprimir um ritmo mais rápido junto a grunhidos, um momento e o pau voltava e ia até os ovos por alguns momentos, escapava do buraco e era recolocado novamente para se seguir o ritmo da foda. Mas Trindade não esperava sentir vontade de gozar tão rápido.
Segundos antes de tirar o pau fora evitando gozar dentro, ouviu o Vaqueiro soltar um queixume agudo, que junto a uma forte pressão do cu apertando seu pau escutou o Vaqueiro gozar enquanto era fodido, ate soltar um gemido quase suíno. A porra explodiu no caindo no chão.
Quase no mesmo instante, Trindade sibilando alcançará o orgasmo, e fosse por descuido ou não, ou por demorar puxar o pau fora, sentiu quando um traço da porra explodiu dentro antes dele soltar o seguinte jato, que voou fazendo um arco, quase atingido a cabeça do Vaqueiro a frente. Outros, explodiram contra as nádegas a frete e lombar do amigo, que com a cabeça viranda assistia o pau cuspir em cima da sua bunda.
Trindade, satisfeito ficou um tempo debruçado nas costas do Vaqueiro, ainda soltava grunhidos e gemidos no junto a respiração pesada.
Subiram as calças, depois o declive, um céu cintilante cobria o céu em volta deles, eles não haviam reparado antes aquela belaza, e comtemplaram nos instantes seguintes . Depois da fantasiarem com as estrelas, as emoções em Trindade eram outras, ele estava silencioso, e parecia inseguro enquanto caminhavam e conversavam sobre o que tinha acontecido.
Enquanto o Vaqueiro elogiava seu desempenho e o poder da gozada da sua esplêndida genital , ele prefira não dar ênfase aquilo.
Ao passarem pelo bar Trindade se sentiu ainda mais inseguro, achava que as pessoas os observavam com desconfiança. O vaqueiro calou, e por um momento, notou a insegurança de Trindade, porem ao olhar a multidão no bar não sentiu o mesmo efeito. Os dois eram tão másculos ou mais homens quanto alguns ali, no entanto a insegurança vinha do fundo quando se aproximaram da porta do bar e os olhares alheios ficaram mais intensos , o espectro da culpa sentida foi enfim sentida pelo Vaqueiro.
O medo do raio x daqueles olhares os interpelando pesou mais quando alguns dos homens os fitaram na passagem para o balcão.
Bom, poderiam passara-se por dois amigos e pronto, esse pensamento reconfortou o Vaqueiro, a aliança de casado na mão o ajudava como simbolico de masculinidade e sentido ao medo que sentia.
Trindade ainda continuava inseguro, e só foi quando sentaram e pediram uma cerveja e que a atenção sobre eles se foi. Beberam e riaram, em outro instante estavam fazendo dupla jogando sinuca com os outros, e toda aquela insegurança inconveniente intercalo-se misturando a música gaúcha tocando alto.
O Vaqueiro tinha uma carteira recheada, eles apostaram alguns troacados com os infelizes tão alcoolizados como eles , ganhavam e perderam.
Era já bem tarde quando saíram do bar, e resolveram partir.
Na metade do caminho, Trindade foi convidado para entrar na camionete Picape branca estacionada ao lado do seu fiat uno.
-Não vai rolar dessa vez. Disse Trindade prevendo algo . Estou esgotado e bêbado.
-Não pra isso que te chamei aqui. Respondeu o vaqueiro. Tu me falou que precisa de trabalho, certo?
-Sim! Por que?
O Vaqueiro abriu a porta...
-Venha... Entra aí.
Eles entraram na caminhonete, era uma isuzu 1990, bem conservada e confortável. Trindade ficou observando ali dentro, os painéis, o estofado de couro, olhou ao lado seu miúdo Fiat Uno : pensou o vaqueiro ser um alto empregado, com boa renumeração, ele ficou esperando o que lhe diria. O vaqueiro puxou do porta luvas um cartão.
-Olha... Esse cara aqui é um fazendeiro que tem terras perto da fronteira com o Uruguai. Ele é uns dos meus patrões. Uns eu fala do irmão dele , são como sócios. Essas famílias de italianos, tu sabe.
Esse cara precisa de alguns homens pra vigir as terras entre uma fazenda e outra...
-Bom... Eu não sou um vigilante...
-Eles pagam bem, cara. Veja esse carro, dois anos trabalho com com eles , e virei seu condutor de cidades. Eu admistro a peanzada na plantações pra eles e também viajo outras cidades fazendo consultas. Claro, tenho algum estudo o que fez diferença entre a rapaziada.
-Eu já disse eu não sou vigilante.
-Tu foi do exército, e não é vigilância, seria um tipo dev sentinela, var ter sua moradia e não precisa se preocupar com a comida. Com seu conhecimento militar , vai acabar tendo outro cargo bem rápido.
Eles dão prioridade para a gente, conterrâneo em vez da peaozadda vinda da nordeste.
Trindade pegou o cartão da mão do Vaqueiro, olhou, mas não levou a sério, colocou no bolso. Por um momento, eles ficaram se olhando, Trindade frigido em relação a foda entre eles, pensou que o vaqueiro o quisesse um beijo-lo como despedida, mais uma vez, era algo muito íntima para ele. Baixou a cabeça, Trindade só queria voltar a pensão onde estava hospedado, cair na cama mesmo sem tomar banho e, dormir . O Vaqueiro não fez argumentação alguma a rejeição, sua vida sexual secreta era daquele jeito, a cada cidade que visitava, conhecia um homem para foder e depois partia, talvez reencontrasse Trindade se a proposta de emprego lhe interessasse, mas não enxergou interesse do amigo passageiro.
Trindade agradeceu ao Vaqueiro pelos bons momentos, lapertou sua mão e saiu da caminhete.
O, Vaqueiro deu a ignição, os faróis acenderam o motor roncou, ele sorriu a Trindade pela última vez e disse...
-Vou ligar e falar de ti a ele, quem sabe ... É uma grana boa, cara, é uma grana boa.
Um último sinal antes da camionete sair foi concebido a Trindade, marcando uma despedida final silenciosa entre aqueles dois homens. O ex-militar ainda estava parado vendo seu amigo no volante enquanto a Picape dava a vonta levantado um véu com os pneus que faziam ecos no cascalho .
O Vaqueiro seguia, enquanto Trindade olhanva a camionete desaparecer ao vazio da escuridão.
Tirou o cartão do bolso e leu :
CASTRO VINHOS, O MELHOR VINHO DO SUL DO BRASIL.
WALDIR L. CASTRO.
Castro acompanhado de um número de telefone logo abaixo.
Se era um momento de reflexão, esse moldado pelo destino, para um cruzamento de caminhos de homens solitários e, talvez, o início de uma nova vida com novos relacionamentos. Trindade na manhã seguinte ligou, não tinha sido o tal Waldir a atender, mas foi lhe passado o telefone depois que Trindade quase desligar por esperar por cinco minutos.
A voz grave do tal Waldir parecia reprimenta, e as normas para se trabalhar com ele, pereciam regulamentos que Trindade ouvia no exército, mas tudo não o intimidaram, quando foi-lhe passado o valor do salário.A tarde, Trindade já estava na estrada, rumo a Santana do Livramento, para viver uma nova vida.
Enquanto dirigia a 377, ele escutava e contava junto : "Pra não dizer que falei das flores"
Continua⏩
Comentários (8)
Luiz: O conto foi legal so que tive que le dividindo em 3 partes exageradamente longo
Responder↴ • uid:3v6otnnr6iclEle: Que conto horrivel, parece que maior o texto mais erros de português se encontra hahaha
Responder↴ • uid:1dgv091wk84poAndre: Não consigo entender os contos.
Responder↴ • uid:lkrv1y0x39hmMilitar do sul: No presente um homem já idoso morando sozinho, ( ele é separado) junto a sua filha na sala da sua casa, separam fotografias para exibir em um mural nas paredes ( são fotos da sua família, de quanso jovem, ainda solteiro) Então se deparam segurando uma dessas fotografias tirada no seu passado quando tinnha lá, seus 36/37 anos, enquanto trabalhava fazendo guarda na fronteira entre suas fazendas. Na foto, que ele tenta desviar a atenção da filha quando ela pergunta quem seria abraçado com ele : trata-se se um adolescente o qual o sentinela Trindade, teve um romance. Passado e presente se misturam, entre os anos 2023/2024 a 1992 tem que ler com atenção.
• uid:19mkn02v19Militar Do Sul .: Olha quem fala , tu troca : "quanto por "que" . Erra nas virgulas e acentuação e virgulas e quer vir aqui falar dos outros ? Confesso que escrevo na louca sem corretor de texto , e tenho certa preguiça de conferir , mas quem es tu com essa gramatica horrível para vir falar dos outros .
• uid:5mm47soucnn7filhao: Muito bom! Esperando a continuação
Responder↴ • uid:1ew50yd1j3z3nMotoboy: Entendi foi nada
Responder↴ • uid:va935v80t6deMilitar do sul: Pois é amigo, não quero parecer arrogante, aí é uma questão de seu QI.
• uid:19mkn02v19