Pagando a aposta pro meu primo. PARTE 54
Dizem que o tempo cura e revela tudo; no meu caso, ele aproximou algumas pessoas. Depois de alguns meses, estava em casa num sábado à tarde, logo após chegar do serviço, deitado no quarto vendo TV com Anderson, quando meu celular tocou. Era meu pai. Falei para meu primo quem era e, achando estranho ele me ligar num sábado, atendi de imediato.
Meu pai perguntou se eu estava em casa. Eu disse que sim. Só então ele pediu para eu sair para fora e atender ele e minha mãe, que estavam à minha espera no portão. Nessa hora, um pânico me subiu. Como desculpa, pedi para meu pai esperar, que eu iria trocar de roupa. Olhei para Anderson e disse: "Fudeu! Meus pais estão no portão!" Anderson, sem saber o que fazer, me perguntou: "E agora, o que você tá pensando em fazer?"
Respondi, ainda em pânico: "Vou lá atendê-los, afinal de contas são meus pais."
Anderson, no entanto, disse que iria ao boteco que havia perto de nossa casa, mas eu falei para ele ficar ali.
Depois de trocarmos de roupas, fui ao encontro de meus pais. Após abrir o portão, abracei ambos e os convidei para entrar. Entretanto, os alertei sobre a presença de Anderson. Meu pai me tranquilizou, dizendo que sabiam que Anderson estaria ali comigo e que não havia nenhum problema.
Embora fossem meus pais, olhei para eles meio desconfiado. Dizem que quando a esmola é muita, o santo desconfia. O fato de estarem ali, do nada, e não se importarem com a presença de Anderson me deixava tenso. Talvez não fosse nada demais, mas devido a todos os acontecimentos, a tudo que já vivi, era bom evitar.
Quando entramos, Anderson estava sentado na cama. Ao vê-lo, meus pais foram cumprimentar o sobrinho e perguntaram se estava tudo bem com ele. Anderson respondeu que sim. De repente, um silêncio reinou. Acho que ninguém ali sabia como lidar com a situação, não sabia o que falar naquela hora, nem mesmo os meus pais. Eu quebrei o gelo e falei para meus pais ficarem à vontade para se acomodar e disse que ia à cozinha buscar algo para beber.
Na cozinha, enquanto enchia os copos de suco, respirei fundo mais uma vez, tentando entender o que se passava ali. O que será que meus pais queriam? Por que apareceram assim, de repente, sem avisar? Voltei para a sala e entreguei os copos de suco para eles. Meio sem graça, perguntei:
— Então, o que os traz aqui?
Tentei soar casual. Meu pai me olhou nos olhos, sorriu e disse:
— Nada, ué. Apenas viemos ver vocês. Mas fique calmo, Renato. Não viemos causar confusão, brigar ou coisa do tipo.
Decidi dar um voto de confiança e aproveitei para aproveitar a visita deles, ouvindo o que eles tinham a dizer.
Anderson decidiu falar:
— Mas por que não avisaram antes? Assim a gente receberia vocês melhor. Quem sabe a gente fazia um almoço ou até mesmo comprava cerveja, fazia um tira gosto. Vocês nos pegaram desprevenido.
Minha mãe respondeu que não precisava disso. Disse que o foco ali era estabelecer a paz, uma aproximação. Segundo ela, não dava mais para ficar naquele clima insuportável, que tinha saudades de eu ir à casa deles aos domingos. Estavam, praticamente, levantando a bandeira branca da paz. Era bonito de ver. Não era para qualquer um fazer isso. Exemplos disso eram meus tios, que embora se passassem meses, nunca buscaram sequer uma aproximação com Anderson. Muito pelo contrário.
O gesto dos meus pais era significativo, uma tentativa sincera de reconciliação. Apesar das dúvidas que ainda persistiam em meu coração, não pude deixar de me sentir tocado pela iniciativa deles, apesar de tudo, eles estavam dispostos a consertar as coisas. O peso das mágoas do passado parecia diminuir um pouco com aquela visita inesperada.
Logo depois da fala de minha mãe, meu pai disse que as portas da casa deles estavam abertas tanto para mim quanto para meu primo. Disse que não era para considerarmos Ricardo como uma preocupação, já que eles haviam conversado com ele. Agradeci, dizendo que era muito significativo eles estarem ali, na minha casa, buscando uma aproximação. Argumentei que também sentia falta deles,eles sabiam o quanto eu era ligado à família.
— Isto, de fato, representa muito para mim. Não só para mim, como para Anderson.
Acho que nesse momento minha mãe entendeu o que eu quis dizer. Ela então olhou para Anderson e disse:
— Meu sobrinho, se seus pais e sua irmã são cabeças duras, nós não precisamos ser. Queremos que você saiba que também é bem-vindo na minha casa. Não apenas como sobrinho, mas também como namorado do meu filho. Foi difícil para a gente entender isso, mas, sobretudo, sabemos que a família é importante e precisamos uns dos outros.
Tudo era bonito. Anderson emocionado assentiu com a cabeça para minha mãe. Mas Ricardo me incomodava. Saber que, ao frequentar a casa de meus pais, vinha com um "brinde" no pacote — Ricardo — isso me desencorajava. Ele me deixava desanimado. Então, fui sincero com meus pais.
— Aproveitando esse momento que a gente está vivendo, eu não posso ser falso. Preciso ser sincero com vocês. É sobre o Ricardo. No momento, eu não quero nenhuma aproximação com ele. Ele me fez muito mal, pai. Quando ele veio aqui com a Amanda, ele estava transtornado. Se não fosse o Anderson me defender, ele teria me agredido. Sinceramente, eu não estou pronto para perdoar. Se eu for na casa de vocês, eu vou ignorá-lo. Não dá para fingir que nada aconteceu. Entendem?
Minha mãe respirou fundo e disse:
— Ricardo está ciente de que isso pode acontecer. Ele sabe das suas mágoas.
Meu pai então acrescentou:
— Tudo no seu tempo, meu filho. O Ricardo errou feio. Mas, de fato, eu e sua mãe não precisamos pagar por isso. Queremos vocês lá, nem que seja uma vez por semana, como fazia nos domingos.
Anderson, mais uma vez, decidiu falar:
- Também estou magoado com o Ricardo, mas quero deixar claro que não influencio o Renato em relação ao irmão. Esse é um sentimento genuíno dele.
A sinceridade e o apoio de Anderson reforçavam o que eu sentia. Meus pais pareciam compreender e aceitar a complexidade da situação, o que tornava tudo um pouco mais fácil de lidar.
Minha mãe deixou claro que estar ali para ela também tinha um alto preço. Afinal de contas, quando meus tios soubessem que eles estavam nos apoiando e nos aceitando como casal, se afastariam ainda mais, se é que existia alguma aproximação.— Sabemos que vamos pagar um preço por isso — disse minha mãe, com um olhar firme. — Mas você é nosso filho, e Anderson é parte da nossa família. Não podemos continuar nesse ciclo de afastamento e mágoas. Meu pai acrescentou:— A vida é curta demais para manter essas distâncias. Estamos aqui porque queremos reconstruir nossa família, mesmo que isso signifique perder o apoio dos seus tios. Eles têm as opiniões deles, mas nós temos o nosso amor por vocês.
Meu pai ainda explicou que foi preciso várias conversas entre ele e minha mãe até tomarem a decisão de vir ao meu encontro.— Não foi uma decisão fácil — disse meu pai, com um tom sério. — Mas sabíamos que precisávamos dar esse passo, por nós e por você.
Meus pais passaram boa parte do tempo com a gente. Contei sobre o meu trabalho, e Anderson falou que estava desempregado. Também conversamos sobre Manuel, que parecia confuso com o que tratava do triângulo amoroso. A conversa foi leve e, de certa forma, reconfortante. Finalmente, meus pais decidiram ir embora. Eu e Anderson os acompanhamos até o portão. Lá, depois de nos abraçarmos, meu pai quis saber se no próximo domingo eu e Anderson iríamos para a casa deles. Ainda meio indeciso, eu disse:
— Pai, vai ficar um clima chato. Afinal de contas, Ricardo também mora lá. E como eu disse para o senhor, eu não tenho a intenção nenhuma de me aproximar dele agora.
Mas meu pai me garantiu:
— Ricardo não vai forçar a barra. Pode ficar tranquilo. Sobre você ignorá-lo, isso é uma consequência do que ele te fez, mas isso é o de menos.
Olhei para ele, depois para minha mãe. Ambos tinham expressões de compreensão e esperança. Sentindo a sinceridade e o apoio deles, tomei uma decisão.
— Então tá. Mas vamos marcar para o outro domingo, amanhã tá muito em cima.
— Claro! Desde que apareçam por lá. Falou minha mãe.
Falei que a gente combinando durante a semana, sendo assim, nos despedimos com mais um abraço, os levamos até o portão e Anderson e eu voltamos para dentro.
Perguntei para Anderson o que ele tinha achado daquilo tudo. Ele respondeu que era uma coisa maravilhosa, mas lamentou, dizendo que tinha uma certa esperança de que seus pais caíssem em si e também buscassem uma reconciliação.
— Realmente, estou surpreso — eu disse. — Ver os meus pais aqui não estava nos meus planos, justamente porque até então eles não aceitavam a ideia do trisal.
Anderson então perguntou:
— Você realmente tem intenção de ir na casa dos seus pais?
Confirmei, dizendo que sim, e que iríamos juntos. Mas Anderson estava preocupado com Ricardo.
— E seu irmão? — ele perguntou.
— Meus pais nos deram o aval, dizendo que seríamos bem-vindos — respondi. Pensando mais a fundo, acrescentei: — Talvez não seja tão ruim. Ricardo vai ter que nos tolerar dentro da casa dos nossos pais, e eu não estou afim de facilitar a vida dele.
Anderson assentiu, ainda com uma expressão de preocupação misturada com esperança.
— Só quero que a gente consiga ter um momento tranquilo, sem drama, já passamos por tanta coisa— disse ele.
— Eu também, Anderson. Mas vamos enfrentar isso juntos. Como meus pais disseram, é um passo de cada vez. E nós vamos dar mais um passo no domingo.
Na segunda-feira, assim que cheguei no escritório para trabalhar, fui direto à sala de Pedro para contar que meus pais tinham me procurado. Se eu tinha alguma dúvida sobre o quanto ele torcia por mim, naquele momento essa dúvida acabou, pois Pedro se alegrou com a notícia. Ele disse que, como pai, sabia que uma hora ou outra as coisas se acertariam.
Mais tarde, recebi uma mensagem de voz de Dinei, comentando que estava com saudades e precisava falar comigo. Ele pediu que eu ligasse assim que possível. Imaginei logo o pior — não sei por que tendemos a pensar no pior quando alguém diz que quer falar conosco. Passei o dia com Dinei na cabeça, cismado que ele iria me dizer que ele e Breno tinham terminado. Não aguentei e, na hora do almoço, liguei para ele.
Do outro lado, Dinei estava com uma voz animada, e pedi imediatamente para ele contar o que estava acontecendo. Ele sorriu e disse que havia arrumado um emprego. Trabalharia no escritório de Recursos Humanos de uma rede de farmácias da região, de segunda a sexta. Dinei explicou que conseguiu o emprego por intermédio do pai de Breno, que resolveu ajudá-lo ao saber que ele estava buscando uma vaga no mercado de trabalho.
Vibrei de alegria e lembrei a Dinei que já havia dito que tudo era questão de tempo. Ele concordou, dizendo que começaria na próxima semana e que estava animado, pois não via a hora de receber o primeiro salário e sair de casa.
Mas o alertei, dizendo que achava linda a relação dele com Breno, mas que ele deveria ter os pés no chão e só começar a fazer planos depois de passar pelo período de experiência. Até lá, era para ele focar em dar o melhor de si.
Ao chegar em casa, depois de tomar um banho, contei a novidade para Anderson. Notei um certo constrangimento vindo da parte dele, não pelo fato de Dinei ter arrumado um trabalho, mas simplesmente pelo assunto "trabalho" em si. Falar sobre isso ainda o incomodava, tanto que ele apenas disse um "legal" ao saber da notícia.
Mas eu não podia reclamar muito de Anderson. De um tempo para cá, ele estava tentando. Ele conversava bastante com Manuel sobre cursos e capacitações. Frequentemente, quando eu chegava do trabalho, via os dois discutindo sobre o assunto e ficava só ouvindo. Parecia que Anderson estava começando a se dar conta de que o seguro-desemprego não duraria para sempre.
E antes da vídeo chamada ser desligada, eu sempre me juntava a Anderson e conversava com Manuel. Não havia nada de novo; ele estava bem, focado no trabalho.
Quando chegou o dia do happy hour com Pedro, ele me surpreendeu ao chegarmos no bar, Pedro me revelou que havia dado um xeque-mate em Verônica. Segundo ele, depois de fazer amor com sua mulher, foi sincero e direto: falou que o relacionamento dos dois era gostoso, mas havia algo na relação que o incomodava. Verônica, no entanto, nem quis saber o que era, ficando quieta e fingindo certa indiferença, o que despertou a fúria de Pedro. Ele explodiu e gritou que não queria que ela dependesse dele para tudo. Ele concordava em manter os gastos da casa, mas os gastos pessoais dela deveriam ser bancados por ela mesma. Segundo Pedro, depois que ele gritou, Verônica apenas o questionou sobre por que ele estava dizendo aquilo naquele momento. Ele resolveu ser mais grosseiro, já que ela parecia não querer entender: "Se for para bancar tudo, eu contrato uma prostituta, e mesmo assim te garanto que o gasto será menor." Verônica, no entanto, levantou-se constrangida e saiu do quarto, mesmo com Pedro gritando para ela ficar e dizer alguma coisa.
Depois desse dia, eles pararam de conversar. Quando queria falar algo, ela mandava por mensagem.
Ele quis saber se tinha feito a coisa certa, mas, para quebrar o clima, lancei uma piada no final do comentário: "Claro que fez o certo! Casamento é parceria! Se está te incomodando, tem que falar mesmo. Mas então, tem alguns dias que o senhor não dá uma, hein?”
Ele entrou na brincadeira e disse que ele estava se aliviando com as mãos, gracas a santa punheta, mas admitiu que o relacionamento dele não ia durar muito.
No mais ele mudou de assunto, e me perguntou se eu estava animado pará ir na casa de meus pais no domingo. Olhei para ele, suspirando e disse: Sinceramente? Não, mas é preciso ceder um pouco. Meu irmão estará lá e isso me deixa super desanimado.
Mas Pedro me disse uma coisa que realmente fez todo o sentido: Esquece o seu irmão e foca nos seus pais! Eles são tudo que você precisa ter do seu lado.
Pedro mais uma cerveja e quando Gil aparece com ela, Pedro sugere de marcar um dia lá em casa qualquer coisa: Pô porque não marcamos algo num fim de semana desses, sei lá pode ser na minha casa ou na casa de Renato, mas só a gente mesmo, eu chamo o Jefferson e tá tudo resolvido, isso se Renato topar né?
Eu disse que por mim tudo bem. Era só dizer o dia e a hora para me programar.
Gil adorou a ideia mas disse que no final de semana era praticamente impossível pois Jefferson nunca fechava o bar nesses dia.
Mas Pedro pediu para que Gil deixasse isso com ele, pois ele resolveria.
Ficamos ali tomando a saideira quando eu olhei para Pedro e disse: Sabe se rolar o lance lá em casa, você em hipótese alguma pode falar do lance que aconteceu entre a gente. Se não tô fudido.
Ele riu, disse que havia esquecido que meu namorado era inseguro e ciumento, mas garantiu que não tinha a menor possibilidade dele falar sobre o assunto. Fiquei mais aliviado e só então depois de beber a última cerveja pedimos a conta que foi dividida meio a meio.
Mas antes de sair, perto de mim e de Gil, Pedro convidou Jefferson para uma social na minha casa. Jefferson coçou a cabeça dizendo que era complicado por causa do bar, mas meu patrão disse que ele precisava viver, que faria bem ele sair daquele ambiente um pouco. Jefferson não deu certeza de nada, porém disse que ia pensar. Gil já demonstrou um certo desânimo depois das falas do dono do bar.
Quando o domingo chegou, acordei agitado, me preparando para o almoço em família. Já Anderson estava visivelmente nervoso; tenho para mim que este evento era mais importante para ele do que para mim, pois, bem ou mal, meus pais eram os mais próximos da familia que ele tinha agora.
Enquanto nós nos arrumamos, ele me pediu que, caso eu tivesse a intenção de provocar meu irmão, não o fizesse. Se não, ele nem iria. Ri e logo falei: "Tá defendendo o seu primo homofóbico agora?" Ele revirou os olhos e retrucou: "Tô falando sério! Se for pra você fazer graça, nem saio daqui."
O tranquilizei, dizendo que iria em busca de paz, que ser barraqueiro não fazia parte da minha personalidade. Embora fosse um evento de família, Anderson estava todo produzido como se fosse para um rolê: calça jeans, regata branca branca e tênis branco; até colocou um óculos de sol. Já eu estava de bermuda, meu alistar amarelo e uma camiseta preta com a estampa de um Ursinho Carinhoso. Nos abraçamos antes de sair e falei para ele relaxar, que tudo daria certo.
Antes de ir, passamos em um mercado para comprar bebidas, e ele insistiu em levar um vinho além das cervejas. Eu disse que não havia necessidade, pois já levaríamos cerveja, mas ele insistiu, dizendo que um vinho na hora do almoço era sempre bem-vindo.
Liguei para o meu pai que prontamente veio nos buscar, durante o percurso vi que meu pai estava satisfeitamente feliz, ele quebrou o gelo e até fez piadas para descontrair.
Perguntei ao meu pai o que teríamos de bom para o almoço. Como estávamos acostumados a fazer churrasco na maioria das vezes, perguntei se seria churrasco novamente. Meu pai respondeu que desta vez não seria churrasco, pois minha mãe decidiu fazer feijoada, um prato que ela não preparava há tempos.Anderson exclamou: "Demorou! Hoje eu vou encher o bucho!"Quando chegamos à casa dos meus pais, eu e Anderson entramos com cautela, apesar do meu pai insistir para ficarmos à vontade, lembrando que estávamos em casa. Seguimos meu pai até a cozinha, onde colocamos a cerveja na geladeira, e depois fomos para a varanda, onde costumávamos realizar nossos almoços e churrascos. A mesa estava posta, e minha mãe, sempre muito detalhista, a havia preparado com capricho. Toalhas de renda cobriam a mesa, e os pratos, talheres e copos estavam devidamente posicionados, aguardando para serem usados. No balcão de mármore, estavam as panelas com o nosso almoço: feijoada, farofa, couve e laranja fatiada.
Ao me ver, minha mãe veio ao meu encontro e me deu um abraço super apertado. Olhando nos meus olhos, disse que estava muito feliz em me ver ali na casa dela. Depois, ela abraçou Anderson e disse a mesma coisa para ele. Respondi que também estávamos muito felizes em estar ali, unidos como família. Ela sorriu e foi para dentro da casa pegar algo.Letícia também veio nos cumprimentar. Era estranho esse contato com ela, afinal, éramos tão próximos e, depois da confusão com Ricardo e Amanda, perdemos totalmente o contato. Talvez ela não quisesse se envolver ou preferiu ficar do lado de Ricardo, afinal, ele era o namorado dela. Logo após falar conosco, ela nos convidou para sentar. Olhei para onde Ricardo estava; ele ainda tentou um cumprimento acenando com a cabeça, mas dei a mínima e sentei no lugar mais afastado dele. Anderson sentou do meu lado.
Depois de nos cumprimentarmos, todos começaram a se servir. Peguei um prato e coloquei uma generosa porção de feijoada, farofa e couve, enquanto Anderson enchia seu prato também. A comida estava com um cheiro maravilhoso, e todos pareciam animados para o almoço. Nos sentamos à mesa, cada um no seu lugar, e começamos a comer.No meio da conversa, fui pego de surpresa quando meu pai perguntou a Anderson se ele estava procurando emprego. Anderson, meio sem graça respondeu que sim, que estava vendo algumas coisas. Meu pai balançou a cabeça, confirmando que tinha gostado da resposta. Minha mãe, ainda curiosa, quis saber mais: "Tá ok... mas nas raras chances em que vocês saem... Como posso dizer isso... Vocês andam de mãos dadas em público?" De imediato, olhei para Anderson e rimos juntos. Meu irmão logo repreendeu minha mãe, dizendo: "Olha o que você tá falando, mãe!" Mais uma vez, ignorei Ricardo e seu comentário. Na verdade, eu estava gostando de ver minha mãe curiosa, querendo saber como era minha relação com Anderson, então respondi a ela que não havia necessidade de andarmos de mãos dadas em público. Não que tivéssemos vergonha, mas porque a sociedade ainda não estava pronta para isso. Acrescentei: "Mas quando estamos em um bar ou em um local mais discreto, trocamos carícias, como um carinho na coxa um do outro. Até ficamos de mãos dadas, mas com muita discrição e, como disse, uma vez ou outra." Letícia comentou que a sociedade realmente era muito preconceituosa nesse sentido e que não havia necessidade de demonstrar afeto publicamente, já que agora eu tinha meu espaço e morava com Anderson, onde os afetos poderiam ser demonstrados livremente. Ela finalizou com uma gargalhada, mas ninguém achou graça, o que a deixou constrangida. Apenas concordei, pois, por mais que meus pais soubessem que eu e meu primo tinha nossos momentos íntimos, Letícia não precisava ser tão explícita.
Depois do almoço, meu pai chamou Anderson para ver TV na sala, e ele foi imediatamente. Dava para ouvir eles conversando e se dando bem da cozinha, onde eu estava ajudando minha mãe e minha cunhada a arrumarem as louças e panelas e a organizar a cozinha.
Enquanto fui pegar a vassoura que estava na varanda, vi meu irmão sentado à mesa, mexendo no celular com um copo de cerveja na mão. No fundo, senti um pouco de dó dele. Deve ser horrível se sentir isolado dentro da própria casa. Mas todo esse sentimento de pena se dissipou quando lembrei do maldito dia em que ele foi lá em casa, se achando o incrível Hulk.Peguei a vassoura e voltei para onde minha mãe estava. Letícia me pediu desculpas perto de minha mãe, dizendo que achava que tinha sido infeliz no comentário. Eu a tranquilizei e, com minha mãe do lado, expliquei que não tinha levado para o coração, mas que algumas coisas eram novidades para minha mãe. Lembrei que, pouco tempo atrás, mencionar o nome de Anderson e falar da minha relação com ele eram proibidos nos almoços de família. Como era uma novidade para minha mãe, eu gostaria que ela conhecesse o meu mundo de forma mais natural, para que ela visse que eu, Anderson e meus amigos não éramos aberrações, como Amanda afirmava, nem vulgares, como muitos pensam que gays são. Letícia pareceu entender e minha mãe disse que sabia que eu não era uma aberração. Mas eu a lembrei que, dentro daquela casa, já me disseram isso quando descobriram minha relação com Anderson. Mas garanti que isso já fazia parte do passado e eu estava muito feliz de estar ali, curtindo o domingo com eles. Eu, Letícia e minha mãe nos abraçamos ali mesmo. Antes de desfazer o abraço, escutei a voz de Ricardo: "Renato, meu irmão, por favor..." O abraço foi desfeito, minha mãe pediu para Ricardo ir para a sala e pediu para Letícia levá-lo para o quarto. Mas ele continuou: "Me perdoa!"Fechei os olhos, tentando não demonstrar emoção enquanto meu irmão implorava: "Eu vacilei aquele dia, eu sei! Amanda me encheu tanto o saco, falou tanto na minha cabeça que eu perdi a razão. Não estou tirando minha culpa, mas Amanda foi uma desgraçada." Notei que a TV foi silenciada ou desligada; meu pai e Anderson estavam atentos ao que ocorria na cozinha. "Eu me descontrolei, perdi a linha e fui para o ataque... Mas, cara, eu praticamente perdi você e o meu melhor amigo, o Anderson, nisso tudo! Tá chato esse clima para mim. Sei que não é a primeira vez que faço merda, mas precisamos nos acertar."Durante todo o tempo em que ele dizia isso, Letícia estava ao lado dele, fazendo carinho nas costas, tentando acalmá-lo. Ele continuava: "Você precisa me perdoar, mano. Nossos pais sabem que estou arrependido, pergunta a Letícia!" Nesse momento, olhei dentro dos olhos dele por alguns segundos e, em seguida, virei-me para minha mãe e disse: "Mãe, a feijoada estava ótima, mas está na hora de eu e Anderson irmos embora." Ela lamentou, dizendo que estava cedo, mas expliquei que precisava passar meu uniforme, pois iria trabalhar no dia seguinte.Ricardo foi resmungando para a varanda junto com Letícia. Quando entrei na sala, meu pai estava visivelmente sem saber o que dizer ou fazer. Olhei para Anderson e perguntei: "Vamos?" Ele concordou na hora. Meu pai se levantou e pediu desculpas pelo ocorrido, dizendo que tinha conversado com meu irmão, mas não adiantou. Minha mãe, tentando confortar, disse que Ricardo estava se esforçando e realmente arrependido. Respondi: "Tudo no seu tempo."Fui até a porta que dava para a varanda e me despedi de longe da minha cunhada, que me acenou de volta. Ao me afastar, escutei ela dizendo: "Eu sei que você se arrependeu, mas você tem que entender que você os agrediu, tanto com palavras quanto fisicamente." Enquanto esperava meu pai, que tinha ido ao quarto pegar a chave do carro, minha mãe ainda lamentava sobre o ocorrido, pedindo mil desculpas. Mas eu disse que, para mim, o domingo tinha sido perfeito. Pedi desculpas por ignorar meu irmão, sabendo que para ela não é fácil ver os filhos brigados, mas já tinha dito a eles que não queria uma aproximação e, se Ricardo tentasse algo, eu o ignoraria, e assim fiz.Quando meu pai voltou, nos devolveu o vinho que Anderson trouxe, que esquecemos de tomar. Tentei recusar, mas ele, em tom de brincadeira, disse que era para levar e esquentar o clima lá em casa. Corei de vergonha e todos rimos.
No caminho de casa, meu pai e Anderson interagiram na maior parte do percurso. O clima era agradável, e meu pai dizia que deveríamos fazer isso mais vezes porque todos tinham gostado. Anderson sugeriu que poderíamos marcar de sair para um lugar qualquer, um bar ou um restaurante, só para quebrar a rotina. Meu pai foi além, dizendo que poderíamos até visitar cidades vizinhas, passear e almoçar por lá. Olhei para eles, que estavam super animados, e comentei: "Realmente, vocês gostaram mesmo desse almoço em família. Tô gostando de ver!"Quando chegamos, meu pai estacionou em frente à nossa casa e disse que estávamos entregues. Agradeci pela recepção e disse que realmente amei estar com eles. Anderson também agradeceu e finalizou que só seria melhor se eles tivessem bebido a garrafa de vinho. Meu pai riu, dizendo que haveria outras oportunidades. Antes de eu sair do carro, meu pai pediu a Anderson que nos deixasse a sós, pois ele precisava falar comigo. Arregalei os olhos, olhando para meu pai. Anderson disse que não havia problema, deu boa noite para seu tio e entrou no quintal.Nervoso, perguntei: "Fala, pai! Tá me deixando nervoso! A gente fez algo que o senhor não gostou? Já sei, você não gostou de eu ter ignorado o Ricardo?" Meu pai riu novamente e disse: "Tem hora que você é engraçado, mesmo sem querer... Não é nada demais, meu filho! Só queria saber se eu fui legal não apenas como seu pai e tio do Anderson, mas também como sogro dele. Fui aprovado no teste de sogro?"Pensei que ele estivesse brincando, mas meu pai realmente esperava uma resposta. Respondi: "Pai, o dia de hoje foi perfeito. O fato de vocês abrirem a porta de sua casa para nos receberem me sinto privilegiado. Você e a mãe foram maravilhosos. E, respondendo à pergunta: está mais do que aprovado!" Nesse momento, me aproximei dele, o abracei e o agradeci. Ele sorriu, orgulhoso. Então, saí do carro, pedi a bênção a ele, que me abençoou e me deu boa noite antes de partir.
Entrei em casa me sentindo leve; o dia tinha sido melhor do que eu esperava. Anderson, todo curioso, estava à minha espera, sentado na cama. Ele olhou para mim e perguntou o que meu pai queria. Sorri e disse: "Você não vai acreditar... É uma coisa boa, mas fofa ao mesmo tempo."
"Então, manda," respondeu ele. Expliquei: "Ele só queria saber se ele estava aprovado no teste de sogro! Respondi que sim." Anderson achou da hora a atitude do meu pai e brincou, dizendo que meu pai deveria ter perguntado para ele e não para mim, afinal, ele era o genro. Concordei e falei que, na próxima vez, eu ia pedir para meu pai perguntar para ele. Rindo, Anderson disse em tom de brincadeira que eu nem era louco de fazer ele passar essa vergonha.
Tirei a camisa e falei que iria tomar um banho, mas Anderson tinha outros planos. Ele veio me abraçando por trás e me perguntou o que eu achava de seguirmos a dica do meu pai e esquentarmos o clima com o vinho. Recusei e lembrei-o de que tinha que trabalhar no dia seguinte e não queria acordar de ressaca, mas ele insistiu, pedindo para beber ao menos um copo com ele, para fecharmos o dia com chave de ouro. Ele pediu de uma maneira tão convincente que eu aceitei. Afinal, ele estava certo, o momento pedia um brinde especial.
Anderson pegou o saca-rolhas e, com um sorriso carinhoso, abriu a garrafa de vinho sem muita dificuldade. Pegou os copos e nos serviu. Antes de brindarmos, ele olhou profundamente nos meus olhos e disse que me amava, que sua vida não fazia sentido sem mim. Com a voz cheia de emoção, confessou que sabia que tinha cometido erros dos quais se arrependia, e que, se pudesse voltar no tempo, mudaria muita coisa. No entanto, a única coisa que ele não mudaria era minha presença na vida dele. Eu continuaria sendo a pessoa que verdadeiramente mexia com seus sentimentos.
Anderson realmente estava feliz, animado e inspirado. Seu amor transbordava em cada palavra. Tocada por sua sinceridade, resolvi entrar no embalo. Disse a ele que só Deus sabia o quanto eu o amava, que ele era o amor da minha vida. Com o coração cheio de amor, confessei que não via minha vida sem ele e que enfrentaria o mundo para que nosso amor desse certo.
Então, com um brilho nos olhos e um sorriso terno, ele levantou seu copo e disse: "Ao nosso amor!”
Após brindarmos, pegamos nossos copos e fomos para a cama, onde nos sentamos, encostados na cabeceira. Anderson tirou sua camisa, e eu repousei minha cabeça em seu ombro. Ele me fazia cafuné entre uma golada e outra. Enquanto eu tomava um gole, ele já tinha bebido quase o copo inteiro. Alertei-o para beber com cautela, mas ele respondeu que não tinha compromisso no dia seguinte. Eu disse que não tinha falado aquilo por conta de compromisso, mas sim por medo dele ficar bêbado e agressivo.
Foi quando ele encheu seu copo com mais vinho e disse que sabia o que estava fazendo, que era pra eu relaxar e aproveitar o momento. Peguei meu copo e dei mais uma golada e o coloquei novamente na mesinha de cabeceira. Anderson suava tanto que pingava, era o vinho fazendo efeito. Seu cheiro me fascinava.
Comecei a alisar os seu peito, até que me dei uma vontade louca de lamber e morder seus mamilos. Fui aproximando aos poucos minha boca de uns dos mamilos e dei uma lambida gostosa, e comecei a chupá-lo. Meu primo de imediato, suspirou dizendo: Agora você está entrando no meu jogo. Antes de ir para o outro mamilo, o respondi: “Porque não disse que queria? Adoro um jogo!“ Ele me puxou para próximo de seu rosto e me beijou.
Ali nossos desejos já estavam em chamas, cada toque dele me incentivava e eu ficava com mais tesão.
Anderson, então respondeu: Não te disse antes, porque queria estar assim… animado com o efeito do vinho!
Ele colocou suas mãos em minha cabeça e a guiou de volta para o seus peitos: Continua usando essa boca que estou aceso!
Voltei a mamar seus mamilos e cada mordida meu primo arrepiava e dava um gemido gostoso.
Desço a minha mão até sua pica, que quase estourava a calça jeans. Desabotoei a calça olhando pra ele e disse: Tá aceso mesmo!
Antes de liberar aquele pau pra fora, foquei em seu abdômen e fui descendo beijando e passando a língua naqueles gominhos. Anderson me olhava e dizia : Isso priminho! Dá prazer pro seu macho!
Foi a deixa para eu descer e abrir o zíper pra liberar a pica dele pra fora.
Olho para aquele pedaço de carne que me deixava com o cú piscando de tanto fogo no rabo, de tanto querer ela dentro mim, e digo: Caralho! Que pica!
Me aproximo, cheiro aquele pau, vou até a ponta dele e dou um selinho, finalizando um um pequena chupada.
Anderson agora se encontrava de olhos fechados: Isssssssso! Porra!
Desço até as bolas e uso minha língua naquele saco, eu estava curtindo tanto estar ali, que quando dou por mim tinha lambido todo aquele pau, ao ponto dele estar todo molhado de minha saliva.
Anderson então, se levanta e tira sua calça e cueca deixando aquela vara rigida e exposta para que eu o mamasse. Ficou ali em pé mesmo, pegou minha cabeça e guiou novamente para sua pica. Pediu para eu abrir a boquinha pois era hora de mamar.
E assim eu tive a minha boca invadida por sua pica, eu chupava com muito tesão. Fazia tempo que eu não via meu homem daquele jeito.
A princípio, eu o chupava tranquilamente, seguindo o vai e vem de suas mãos em minha cabeça, mas à medida que o tesão tomava conta dele, ele aumentava o ritmo. Até que ele molha seu pau com vinho. Reclamei pois parte do vinho foi para o chão e ele mandou eu calar a boca, pois era ele que limpava a casa. Ele me botou pra mamar, só que agora ele socava na minha boca freneticamente e dizia: “Está reclamando de que? Ocupa essa boca mamando a pica do seu Macho! Eu amo fuder essa boca de puto safado!”
Admito que sentir o gosto do vinho na pica dele era delicioso, o que me fez chupar com mais vontade. Vendo que eu tinha gostado ele, me fez abrir a boca e me deu um pouco de vinho. Ele usou muito a minha boca. Até que depois de tanto socar, ele colocou toda a sua pica dentro, me fazendo ficar sufocado, lacrimejei, e ele falou para mim aguentar a rola toda na boca e contou até cinco.
Quando tirou, junto com sua pica saiu muita baba minha, tossi, tomei um pouco de ar pois sabia que viria mais e Anderson olhando pra baixo me disse: Está me olhando assim porque? Está querendo mais rola né priminho? É só pedir mais que o seu macho te dá. Fome de pica você não passa.
Você quer mais pica essa boquinha gostosa?
Eu pedi mais e disse que queria sentir mais o gosto daquela pica gostosa.
E assim, minha boca foi ocupada por aquele pau, que fodia minha boca sem dó e piedade.
Anderson me perguntava: Tá sentindo o gosto minha pica?
Eu respondia afirmando com a cabeça, sem parar o meu boquete.
Anderson: Tem gosto de que? Hein, priminho puto?
Ele me fez parar o boquete só para respondê-lo: Tem gosto de macho! De homem de verdade!
Ao ouvir isso Anderson disse: “Filho da puta!” Me deu um tapa leve e três pirocada no rosto, logo após, me botou pra mamar novamente: “Então sente mais o gosto da pica do seu homem.”
O som das estocadas dele em minha boca, misturado com o meus gemidos fazia o clima daquele quarto ser o mais quente possível.
Anderson, depois de tanto meter em minha boca, ele tirou sua pica e disse: “Sobe na cama, fica de quatro, e empina essa bunda o máximo que puder.”
Levantei de imediato, me posicionando de quatro, empinando totalmente meu corpo, elevando minha bunda.
Ele faz carinho na minha nádegas e diz: “Você tá doido pra levar rola nesse cú né?”
Olho para ele e digo: Eu estou, e sei que você quer fuder meu rabo!”
Anderson não respondeu, porém ele se ajoelhou e começou a beijar minha bunda, até que sinto a sua língua quente e molhada tocar meu cú, ele a usava com maestria, movimentava sua língua de uma maneira que me fazia delirar.
Comecei então a rebolar enquanto ele me fazia o cunete, ele praticamente enfiou sua cara na minha bunda, demonstrando que estava gostando do que estava me fazendo. Quando meu cu já estava bem molhadinho e lubrificado, meu primo começou a penetrar alguns de seus dedos, fazendo meu cu piscar a cada dedada. ” Seu cú, tá pedindo rola! “
Ele se levantou e se punhetou, deu um tapa na minha bunda e perguntou se eu queria tomar no cú.
Como resposta eu rebolei para ele e olhei para trás e disse: Mete essa vara em mim! Eu quero te sentir dentro de mim…
Anderson chegou a pincelar a sua rola no meu cú e com seu cuspe, lubrificou. Quando ele forçou sua pica em meu rabo, afim de me penetrar, eu fiquei imóvel, só gemendo e sentindo cada centímetro daquela rola entrar, e pouco tempo depois, todo aquele pau estava dentro de mim. No início, Anderson fez tudo com muito carinho, mas sabia que todo esse cuidado duraria pouco. Meu primo estava com muita fome de cú. Cheio de tesão, ele começou a meter no meu rabo, ao mesmo tempo que me acariciava, ele me dava uns tapas. Depois de muito entra-e-sai meu primo se atirou, deitando na cama, segurou firme sua pica e me convidou a sentar. Ele curtia me ver cavalgando sobre ele. E assim, fui sentando naquela pica, deslizando gostoso e esboçando um sorriso enquanto subia e descia naquela pica.
Anderson só me disse enquanto me observava: Isso! Senta gostoso no seu Primo macho! Mostra que você é um puto na cama! Usa esse cú para me dar prazer!
Comecei a sentar com mais vontade, sentava com tudo mesmo, meu primo segurava minha cintura. Quando eu cansei de sentar eu apenas rebolava em sua pica, fazendo movimentos pra frente e para atrás com o quadril.
Ele se levanta com a sua pica ainda dura como pedra, pede para eu ficar de pernas abertas, se posiciona entre minhas pernas ficando de frente pra mim e me pega no colo, me apoia numa parede e me penetra mais uma vez.
Ele socava forte, olhando fixamente pra mim, vendo minha cara de puto recebendo cada estocada com prazer. Ele sabia que eu estava totalmente entregue, tanto que me limitei a gemer e a pedir mais pica. Ele me beijava e dizia: Caralho, Renato! Que tesão da porra!
Eu o incentivava a continuar, pois realmente estava gostando: Para não, que tá gostoso! Mete vai!
Após tirar sua pica de dentro de mim, ele me colocou no chão, me fez virar de costa pra ele, onde me apoiei de quatro na parede. Ele entrou com tudo. Ele mete muito nessa posição, enfiava toda sua rola em mim e depois tirava. O ritmo de suas metidas era tão frenéticas, que faziam minha pernas ficarem bambas, Anderson só parava para me pedir pra rebolar na sua rola que estava totalmente dentro de mim.
Em outro momento, meu macho me posicionou de frango assado na cama, com as minhas pernas apoiadas em seus ombros, ele foi me penetrando apoiando seu corpo sobre mim. Daí pra frente, levei muita rola estando na minha posição favorita, eu curtia a foda batendo uma enquanto meu macho, usava sua vara em mim.
Quando anunciou que iria gozar, ele acelerou os ritmos das metidas, eu bati uma punheta frenética, dizendo para ele meter e gozar gostoso. Ele apertou minha coxas e gozou fartamente, sentia o pulsar da pica jorrando leite no meu cú enquanto ele gemia e tinha uns espasmos. Eu vendo aquele homem molhado de suor urrando de prazer que não tirou sua pica do meu cú mesmo depois de ter gozá do, e ainda veio, me beijar, gozei muito, tanto em mim quanto na barriga dele.
Após o sexo, deitamos na cama, um do lado do outro.
Anderson: Gosto de quando você goza com minha pica no seu rabo.
Ele ri e completa: Seu cú pisca e pressiona meu pau.
Olho para ele e digo: É Anderson… Você estava inspirado hoje!
Ele me pergunta: Sabe o que é isso né? É o efeito do vinho.
Mordo os lábios e sugiro: Acho que temos que começar a comprar mais vinho para esta casa.
Ele me puxa, me beija e depois se levanta. Olha para o chão e vê parte do vinho que ele derramou no chão. Me olha e diz: Eu fui burro! Eu tinha que ter feito você limpar esse chão com a língua.
Olho para ele e digo que não me sujeitaria aquilo, embora no passado havia feito coisas pelo qual não me orgulho.
Ele diz também não se orgulhar de algumas coisas que me fez.
E pra mudar o assunto eu disse: Você sabe onde está o rodo e o pano de chão, é só limpar.
Me levanto e vou tomar banho enquanto ele limpa o chão. Quando saio ele entra no chuveiro e vou arrumar minhas roupas de trabalho.
Já na cama, antes de dormir antes de deitar ele me abraça e diz: Você mexe muito comigo. Eu te amo.
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Os dias seguintes correram naturalmente. No trabalho, a mesma rotina de sempre, mas eu amava estar ali. Eu me doava para aquilo porque sabia que foi através da oportunidade que Manuel e Pedro me deram que consegui me reerguer. Modéstia à parte, eu sempre entregava além do esperado, tanto que Pedro confiava em mim para resolver qualquer assunto na ausência dele.
Manuel e Anderson, meus amores, seguiam trocando ideias sobre a área profissional, e eu tinha a impressão de que Anderson agora de fato estava interessado no assunto. Meu primo estava fazendo cursos online e, quando tinha dúvidas, perguntava para Manuel, que pacientemente explicava tudo. Nesse tempo em que Anderson ficou desempregado, senti que, devido a essas conversas diárias, eu e Manuel quase não falávamos sobre nossa relação. Ele me tratava com carinho, me ligava às vezes, mas estávamos focados em Anderson e em arrumar um emprego para ele.
Passados alguns dias, numa sexta-feira, enquanto eu organizava alguns documentos na minha mesa na contabilidade, Pedro passou por todos, mas parou na minha mesa e perguntou se eu sabia que Manuel estava a caminho de Volta Redonda. De imediato, eu disse que não e perguntei se ele tinha certeza. Ele disse que sim e me mostrou a mensagem que seu filho havia mandado. Achei aquilo no mínimo estranho, afinal, eu e Manuel nos falamos no dia anterior via chamada de vídeo e ele não mencionou nada. Pensei comigo que ele talvez quisesse me fazer uma surpresa, mas minha intuição dizia que não era isso. Uma sensação de desconfiança começou a se instalar.
Na hora do meu almoço, tentei ligar para Manuel, mas caía na caixa postal. Resolvi ligar para Anderson, e, como ele estava em casa, atendeu rapidamente: "Fala, amor!" Fui direto ao ponto: "Você sabe de alguma coisa sobre Manuel estar a caminho de Volta Redonda?"
Anderson reagiu perguntando quem tinha me dito isso e fui sincero, dizendo que tinha sido o pai dele. No entanto, Anderson explicou que era para ser surpresa e confirmou que sim, Manuel estava vindo. Minha desconfiança aumentou. Questionei por que eu era o último a saber das coisas. Voltei para o trabalho e fui direto para a sala de Pedro para questioná-lo sobre essa vinda de Manuel. Estranhei, pois não era um momento em que ele estava de folga e não havia feriados prolongados para ele ficar. Pedro disse que seu filho apenas contou que estava a caminho e que seria um bate e volta. Tanto que Pedro cancelou o happy hour que seria naquele dia para ficar com o filho.
Quando saí do trabalho, peguei um Uber, pois minha ansiedade era tanta que a única coisa que queria era chegar em casa e ver Manuel. Entrei em casa e, ao abrir a porta, vi Anderson e Manuel conversando. Ao me ver, Manuel se levantou e veio ao meu encontro: "Olha quem chegou… o meu lindo!" Nos beijamos e nos abraçamos. Olhei para ele e confessei que estava surpreso com a vinda repentina dele. Ele disse que veio resolver uma coisa e que eu entenderia, mas logo mudou de assunto, dizendo que tinha trazido uma surpresa. Pediu para eu fechar os olhos e escutei os passos dele indo buscar a surpresa. Quando voltou, ele pediu para eu abrir os olhos, e César estava ali diante de mim, dizendo: "Surpresa, bixa! Eu falei que viria!" Abracei César, todo feliz em recebê-lo ali.
"Meu Deus, César! Que alegria te ver aqui!" exclamei, apertando-o em um abraço.
"Também estou muito feliz de estar aqui, bixa!" respondeu ele com um sorriso largo.
"Quantos dias vocês vão ficar?" perguntei, ainda sem acreditar na surpresa.
"Três dias," disse César, empolgado. "E vamos nos divertir muito! Não é, Manuel?"
Manuel sorriu e concordou. "Isso mesmo. Vamos sim."
Apesar de toda a alegria, a desconfiança ainda persistia em minha mente. Algo não parecia certo, e eu não conseguia afastar a sensação de que havia mais por trás da visita inesperada de Manuel.
De repente, todos nós olhamos, um silêncio se fez presente até que ousei perguntar qual era o motivo da visita inesperada. Manuel me perguntou se ele precisava de um motivo para vir a Volta Redonda. Respondi que, considerando a distância, sim, ele deveria ter um motivo. Ele se aproximou e disse: "O motivo são vocês! Acredite."
Olhei para Anderson, que parecia tenso, e quando nossos olhos se encontraram, ele me perguntou: "Que foi, Renato? Tá desconfiando de mim agora?"
Nisso, César cortou o assunto dizendo: "Nossa, Renato! Eu tô aqui! Achei que você ficaria muito feliz em me ver."
Meio sem jeito, olhei para ele e disse: "Me desculpe! Acredite, eu tô muito feliz em vê-lo. De verdade! Mas a notícia da vinda do Manuel me soou estranha."
César então olhou para Manuel e disse: "Não tem uma cerveja, um refrigerante pra tomar não?"
Anderson lamentou dizendo que não tinha, mas que poderia providenciar e convidou César para ir com ele ao mercado. César foi com ele, deixando Manuel e eu a sós na casa.
Fui para próximo de Manuel, pedindo desculpas por ser meio paranoico. Após me beijar, ele me segurou pela cintura, olhou nos meus olhos e disse que precisávamos conversar. Eu sabia! Pensei comigo. Naquele momento, vi que minha intuição não tinha falhado.
Soltei-me de seus braços e ele sentou na cama.
"Sobre o quê?" perguntei, ansioso.
Antes de começar a falar, ele me pediu para sentar na cama próximo a ele. Totalmente nervoso, sentei, esperando ele falar.
Manuel começou: "Então, não sei como começar esta conversa."
"Você sabe sim! Você saiu lá de Joinville pra isso." Respondi sem paciência.
"Essa conversa é sobre o Anderson." Disse ele.
Segurando o choro, perguntei: "Ele quer terminar e não tem coragem? É isso?"
Manuel riu, ainda tenso: "Claro que não! O seu primo te ama! E talvez seja por isso que estou aqui. Porque ele não sabe como te falar isso."
Eu já estava à beira de um colapso de nervosismo. "Então fala! Porque se não eu vou pirar de nervoso."
Manuel respirou fundo e disse: "Estou aqui porque vim buscar Anderson para ir para Joinville morar comigo.”
Comentários (23)
Roberto: Tudo bom, menos a demora de postar os próximos capítulos, tudo isto dispersa o acompanhamento da leitura, Anderson vai embora profissionalmente muito bom, Renato precisa amadurecer e ver que está sendo preparado pra assumir a empresa do sogro… Quero saber mais da resenha dos amigos na casa, está na hora de ler mais este caso sobre a ótica do Manoel que gosta tanto de rola quanto o Renato rsrsrs
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Responder↴ • uid:1d8dpkpds3114Fã do trisal e do daniel: Lembrei agora que os amigos do renato estão começando a dar os primeiros passos para a independência, a família dele está reatando os laços agora, tem ricardo ainda e a família do anderson está afastada, curioso para saber como ele vai lidar com tudo! Medo dessa aproximação do pedro, que renato não faça nada com ele, que isso sirva pra ele amadurecer mais. Chuto que o final dessa saga será ele recebendo a mesma promoção que o manoel e indo morar em joinville com os meninos, mas até lá tem muita coisa pra rolar ainda né? Não vou aguentar esperar os próximos capítulos!!! Kkkkkkk
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• uid:1d8mlsaqwm0k8Fã do trisal e do daniel: MANOOOOO!!!!!!!! Estou sem palavraaaas, não esperava esse final, ao decorrer que fui lendo imaginei que manoel voltaria pra VR, estou chocado!!! Isso está melhor que novela e série, essa saga é uma obra prima literária! Estou ansioso pelo próximo e com o c* na mão kkkkk confio na sua coerência e acredito que vem drama e mais enredo pra história, tanto questionamentos vem agora. Renato irá junto ou terminará com eles? Como ele irá viver agora sem seus dois namorados por perto? Sinto que vai ter várias reviravoltas, mal posso esperar, que venha o próximo!!! Obs: Ignora esses malucos que só querem criticar!
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Responder↴ • uid:3v6otnnr6iclPUTOVR: Luiz, já cansei de te falar e vou tentar ser o mais claro possível desta vez! Se você não se identifica com meus contos, os motivos são simples: Eles não são pra você! Portanto, seu comentário pra mim é super irrelevante. Vá buscar um conto pelo qual se identifique e quem sabe você encontre um autor que aceite suas sugestões um tanto incoerente e sem noção. Você tem sorte que este site não tem um cadastro e não precisa fazer login. Porque se estivesse, sem sombras de dúvida estaria bloqueado para comentar aqui.
• uid:1eb9rtxogtkt5Sartur22: Too chocado. Não era o que eu tinha defendido até hoje. Agora só falta o Pedro dar em cima do Renato.
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• uid:2ql4dg7hl5Ansiedade no comando: Isso aqui está melhor que as novelas da Globo. E agora como eu fico ? Surtando e tendo ataque de ansiedade
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• uid:1d8mlsaqwm0k8Edson: Antony, tudo pode acontecer! Embora o Anderson sempre surtasse com o Renato, por vezes sendo sádico no sexo como meio de puni-lo por algo que lhe incomodasse em suas decisões, ele não é recíproco, não se comportando de maneira honesta quando, às escondidas, planeja algo com Manuel (cabeção) conforme se entende da fala: "E talvez seja por isso que estou aqui. Porque ele não sabe como te falar isso!" Ou seja, Anderson e Manuel trataram dessa ída pra Joinville à revelia do Renato.
• uid:8kqvitgxi95Fã do Renato: MEU DEUS! COMO ASSIM ? ANDERSON INDO EMBORA? PQ ELE DEIXARIA RENATO PRA TRÁS? AGORA EU MORRO DE ANSIEDADE! QUERO O CAPÍTULO 55 NA MINHA MESA DESDE JAH.
Responder↴ • uid:1ex3v7hx4h7t4Alison: Que o Anderson vai embora? Não demora a publicação
• uid:1e6vydy35krtrDemora não PutoVR: O foda é isso a demora e a gente fica como? Com o cu na mão
• uid:ona04j620b6Matheus interior: Ha dois dias esperando e vc não volta para a continuação... Isso não se faz, é maldade com esse publico que o acompanha.
• uid:1d58329at77xiLUCAS: Como assim..o Anderson ir para Joinville!!!!
Responder↴ • uid:1ck883ouvhdi1Pailo: Como assim ..o Anderson ir para Joinville?
Responder↴ • uid:1ck883ouvhdi1Eu: Como assim??????????
Responder↴ • uid:2ql4dg7hl5