Laranja Vaginal
Em ruas esburacadas caminhava Gaspar, um jovem de 21 anos. Locomovia-se de seu bairro para o bairro vizinho por causa do emprego de datilógrafo, mas também por causa de uma japonesa que por ali instalara-se. Era uma mulher de ancas largas para uma japonesa, seios com uma certa fartura. Talvez tivesse uns 35 ou 38 anos. Quando Gaspar a viu na primeira vez, não aguentou a vontade de criar uma situação para conversar com ela.
— olá, moça. Sou um dos leiteiros deste bairro. Como a senhora é nova por aqui, os primeiros cinco meses são livres de pagamentos.
— oh, mas que oferita generosa. Peridoe meu porutuguês furaco. Me chamo Hitomi.
Aquela voz tímida e que deixava escapar um pouco de ar da garganta massageou os ouvidos de Gaspar.
— Hitomi! — chamou, de forma áspera, uma voz masculina.
— meô esposo me chama. Caso possa esperar um minuto.
— claro, minha dama.
Quando ela subiu os degraus da escada de madeira para a casa, Gaspar desabafou consigo mesmo. Que raiva por não poder se declarar para ela. Mas espere... ele é brasileiro e não desiste nunca. Escreveu um bilhete com os dizeres "数日後に戻ります。" e atirou ao topo dos degraus.
Durante dias ele observou de longe a rotina do casal e anotou em seu diário. Em um trecho estava escrito:
— o esposo é um homem bonito para o padrão japonês. Tem um corpo malhado, não tanto quanto o meu, mas é malhado.
Num dia de trabalho para o marido, Gaspar aparece, trazendo uma garrafa com leite de égua. Iscando a dama com sua fala suave e empática, ele impressiona-se por ela deixar que ele entre no seu lar. Como o leite era natural, ele trazia com regularidade. Em semanas, já era o confidente da senhora. Ela elogiava seu domínio do japonês, entre outras habilidades. Revelou que seu marido não a acarinhava o suficiente e era um homem amargurado com seu passado guardado a sete chaves. Devagar, Gaspar contou seu desejo.
— não nego que quero fazer contigo, mas tenho medo. E eu ainda amo meu esposo.
— a senhora pode fazer comigo e ainda amar seu esposo.
Ela o fitou com estranheza, mas depois de alguns segundos, mostrou um sorriso tímido. Acordaram para a próxima semana.
No mesmo dia, Takeshi saiu às 18h para uma reunião inesperada na empresa. Hitomi aproveitou e telefonou para Gaspar. Quando chegou, Hitomi o recebeu com a porta aberta. Dentro, ela tirou seu sobretudo, tecendo-lhe elogios sobre sua aparência. No quarto de hóspedes, a brincadeira começa. Hitomi lambe o peitoral do seu convidado e passa um óleo quente por cima. Gaspar tira-lhe o sutiã, deixando apenas a camisa branca. Arranca sua saia e acaricia sua buceta por cima e por dentro da calcinha. Neste ato, as feições do rosto da oriental deixam de ser fofas e adquirem uma aura misteriosa. Ela dá o óleo na mão do amante. Este espalha na mão e passa nos seios da japonesa, por baixo da camisa.
— que brincadeira maravilhosa. Tu és o amante dos meus sonhos.
O sotaque dela agora deixa Gaspar mais ativo. Ele tira sua calcinha com as mãos e com a boca e amordaça sua anfitriã com ela.
— há dois meses que eu pretendia fazer isso, mulher.
— então faça. Mas tire a cueca.
Gaspar lambe, suga e chupa aquela boceta como uma laranja, arrancando uivos de sua dona.
— depois experimentarei teu pênis.
A porta abre-se bruscamente.
Comentários (1)
Sandro Santos: Boa história! Umas observações: 1 Leite de égua 🤣2 Sempre comece uma frase,um parágrafo com letra maiúscula.
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