Entre Livros e Pecados
Uma aluna. Um bibliotecário. Entre livros esquecidos e olhares perigosos, nasce um jogo de desejo proibido
Era quase noite quando entrei na biblioteca antiga da cidade. O cheiro de papel envelhecido e madeira encerada me acolheu como uma memória. Eu não estava ali apenas por causa de um trabalho da escola — embora fosse essa a desculpa.
Eu estava ali por ele.
O bibliotecário novo.
Alto, pele morena, barba bem-feita e aquela voz baixa que fazia até o silêncio querer ouvir. Ele era discreto, mas tinha um jeito de olhar que parecia atravessar as páginas dos livros e pousar direto na pele da gente.
Naquela sexta, ele me esperava no fundo da sala, onde a luz mal chegava. Estava organizando uma pilha de livros de literatura francesa quando me viu. Não falou nada, mas o canto da boca dele se curvou.
Como se já soubesse que a noite não terminaria em silêncio.
— Você veio — ele disse.
— Eu não resisto a bibliotecas… nem a bibliotecários interessantes.
Ele riu, baixo.
E o tempo ficou espesso como mel.
Me aproximei devagar, os passos ecoando entre estantes como se cada livro fosse cúmplice.
Ele tocou meu braço. A mão dele era quente, firme.
E então, seus dedos desceram pela minha cintura.
Ali, naquele corredor entre a filosofia e a poesia, as suas mãos tocaram levemente a minha buceta, ele me dedilhava com a precisão de um pianista.
A respiração dele acelerou. A minha também.
Encostei nas estantes e deixei que ele me explorasse com o cuidado de quem manuseia um manuscrito raro.
As luzes da biblioteca estavam apagadas, mas tudo brilhava: minha pele, meu desejo, o olhar dele.
— Se alguém entrar… — murmurei.
— Deixa entrar. O que vamos fazer aqui vai ser poesia, não escândalo.
Então ele se ajoelhou diante de mim.
E ali, entre "Madame Bovary" e "A Insustentável Leveza do Ser", ele tirou a minha roupa de seu caminho e começou a me chupar com a sua boca úmida e quente.
Depois, com o corpo ainda quente e os cabelos bagunçados, ele me ajudou a levantar e ajeitou minha roupa com a mesma delicadeza com que dobraria uma carta de amor secreta.
— Essa biblioteca nunca mais vai ser a mesma.
— Nem eu — sussurrei, já querendo voltar.
Ainda ofegante, encostada na estante de livros empoeirados, eu o encarei com um sorriso que carregava tanto ousadia quanto vertigem. A sala estava vazia, o mundo parecia suspenso — e tudo o que existia era o cheiro da pele dele misturado ao da madeira antiga.
— Tem certeza? — ele sussurrou, com os olhos mergulhados nos meus.
— Não — respondi. — Mas desejo não é uma certeza. É um incêndio.
Ele me puxou pela cintura com uma fome contida por dias. Minhas mãos encontraram a barra da camisa dele, e senti sua pele quente, viva, implorando por toque.
Nos movemos até uma mesa nos fundos da biblioteca. Ele me colocou sobre ela com cuidado, mas com firmeza. Eu sentia o coração nos ouvidos, as pernas trêmulas, o mundo derretendo ao redor.
— Você é um perigo — ele disse, abrindo lentamente os botões da minha blusa.
— Então me leia como um livro proibido.
Cada gesto era um poema sem métrica.
Cada suspiro, uma vírgula onde a respiração queria continuar.
Ele me tocou com reverência, como quem decifra um segredo antigo.
Minha cabeça caiu para trás, os olhos fechados, e por um instante me senti fora do corpo. Era como se tudo ali fosse sonho, delírio, e ao mesmo tempo tão real quanto a madeira sob minhas costas.
— Me diz o que você quer — ele pediu, com a voz grave, os olhos em chamas.
— Quero me perder — murmurei. — Aqui, agora, em você.
Então ele colocou seu membro para fora vigoroso, duro como rocha meu olhos brilhavam ao contemplá-lo
O silêncio que veio depois não era vazio. Era cheio. Cheio de nós dois, do calor que pairava, dos olhos que se recusavam a se desviar. Ele me ajudou a descer da mesa, ainda trêmula.
— Isso foi uma loucura.
— Talvez. Mas tem livros que só podem ser lidos à meia-noite.
Saímos da biblioteca como quem foge de um feitiço, mas com a certeza de que voltaríamos. Nem que fosse só para reler aquele capítulo que a gente nunca esquece.
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