Homens de Família - Capítulo 12
O despertador me acordou no primeiro toque, embora estivesse ferrado no sono. Desliguei-o e, por um instante, considerei voltar a dormir. O primeiro pensamento foi que precisaria levantar e levar o Davi para a escola. O segundo pensamento imediato foi que teria de explicar para a minha mulher a ausência dele… o terceiro e mais forte pensamento foi que seria ainda muito mais difícil explicar a falta na escola depois da noite anterior: a conversa, a putaria na sala, seguida pela putaria no banho.
Abri os olhos.
Ainda que lembrasse de me despedir de Davi antes de irmos dormir já de madrugada, olhei para o lado na cama com medo de encontrar o meu enteado ali, dormindo comigo. Por alguma razão sem lógica, aquilo me perturbava mais do que a ideia de ter transado com ele – duas vezes. Bem, a ideia de a mãe dele descobrir que não só tínhamos transado, como ele tinha dormido ali do meu lado me perturbava.
Pulei da cama, ainda pelado, a rola estalando de dura, uma mistura do efeito natural da manhã e das lembranças que surgiram: Davi voltando do banho, sua bunda se abrindo com a minha rola no meu colo, nosso reflexo no box do banheiro, ele ajoelhado debaixo do chuveiro para receber porra… agora, mais um fator se somava aos anteriores: Davi, completamente peladinho, o corpo mal coberto pelo lençol, estirado na cama, dormindo profundamente.
– Bom dia, garoto. Hora de levantar!
Resistindo à vontade de entrar no quarto, lambuzar a rola de baba e meter no cu dele de uma vez, dei meia-volta e fui para o banho. O garoto precisava de um descanso – físico, sem dúvidas; mental, para absorver com naturalidade a noite anterior. O resto desse preâmbulo da manhã correu como os demais últimos dias, não toquei no assunto da nossa transa, mas senti feliz que ele me tratava com naturalidade.
Após deixá-lo na escola, – dando um aperto em sua coxa para me despedir, afinal, não sou de ferro –, dirigi para o escritório avaliando toda a naturalidade que ele demonstrava e relembrando a conversa que tivera com Pedro dois dias atrás após encontrar os dois moleques se pegando no quarto.
– Que bom que conseguiu me encontrar – Pedro me cumprimentou, levantando da mesa para apertar minha mão. O cara era boa pinta, loiro, alto, barba por fazer, mas bem definida; vestia uma calça clara, camisa social, paletó.
– Claro, amigo. – Respondi, me sentando junto dele na mesa. A escolha do restaurante era o que eu imaginara: mesa discreta em uma área externa e sem companhia. – Temos de trocar uma ideia.
Pedro sorriu levemente, recebendo o garçom, uma rapaz de vinte e poucos anos, pele branquinha, cabelo escuro meio enrolado, corpo até forte por debaixo da camisa branca.
– Uma cerveja, topa? – Acenei que sim. – Ótimo. Vamos decidir, pode deixar que chamo você quando a gente escolher.
O garçom saiu, revelando uma bundinha redonda por debaixo da calça social preta. Eu e Pedro ignoramos o olhar demorado que ambos lançaram para o garçom se afastando e trocamos uma conversa superficial sobre rotinas de trabalho enquanto a cerveja não chegava. Depois de ela chegar e de darmos alguns goles, Pedro enfim tocou no ponto da conversa.
– Então, Saulo… Davi me contou sobre o problema no banheiro da semana passada.
– Contou, foi?
– Sim. – Pedro fez uma pausa. – A verdade é que você deixou o garoto bastante perturbado. – O sorriso de Pedro aliviava a tensão da conversa.
– Perturbado com o quê, Pedro? – Preferi continuar me fazendo de desentendido, mas retribuía o sorriso.
– Ah, Saulo, porra. – Pedro encostou na cadeira, relaxado, a taça de cerveja na mão. – Tu mostra essa jeba para o moleque e me vem com essa de “perturbado com o quê”?
Eu ri, relaxando mais ainda também.
– Pedro, cara. Eu te juro, mesmo, não fiz por querer…
– Ah, perdeu tuas roupas no caminho pro banheiro e a rola escapou dura pela cueca, foi?
– Quis dizer que não planejei a situação, você me entendeu.
– Não planejou? – Pedro me encarou por cima da taça.
– Não, porra. Claro que não. Nunca tinha chegado perto do moleque até então, não tinha intimidade nenhuma para fazer algo assim com ele…
Mas a feição de Pedro me fez perceber a minha ingenuidade. Porra. Porra, porra, porra. Quando disse que precisava conversar com ele, tinha pensado em bater um papo sobre a sexualidade do garoto, debater se já tinham tido alguma conversa. Mas eu conhecia Pedro de muito tempo e reconhecia aquele olhar ali na minha frente. Ele pareceu ter reconhecido algo em mim também, porque apoiou a taça na mesa e pediu licença.
– Vou ao banheiro e já aproveito pra fazer nosso pedido com o garçom.
Pedro levantou, e a rola dura marcada na calça era inconfundível. O sorriso malicioso que ele deu também. Eu estava pronto para esperar por ele por uns bons minutos, mas não demorou muito e ele estava de volta.
– Não sei se vai se importar, mas pedi a carne com o risotto pra nós. Não é muito criativo, mas…
– Desde quando? – Eu perguntei sem pensar muito.
Pedro me encarou por uns instantes, pesando as palavras, antes de responder:
– Faz uns anos já.
Novamente, pensei que passaríamos horas de eu tentando extrair detalhes dele, mas logo ele começou a contar. Dessa vez, já preparado, não caí na mesma ingenuidade de antes: eu sabia que ele não estava me contando tudo aquilo pelo peso de carregar o segredo ou pela necessidade de ser compreendido. Eu conhecia aquele homem e eu sabia que contar aquilo tudo também lhe dava prazer.
E ele contou. Tudo.
Começou contando sobre o vestiário, sobre o banho, sobre a transa na madrugada, sobre as conversas, sobre os ensinamentos, sobre a viagem. Parou apenas quando o garçom trouxe os nossos pratos, mas logo continuou.
– E você tinha de ver, Saulo. Não era só curiosidade, era prazer. Passei os outros dias da viagem aproveitando nosso tempo de pai e filho durante o dia pela pousada, mas observando como o Davi reagia a outros… estímulos. Conversei, mostrei foto, vídeo… nada chamou a atenção dele como nossas… aulas chamavam, como aquela primeira noite. Então eu fui preparando o terreno até a nossa última noite.
“Durante o dia, passamos toda a tarde na piscina aquecida, ele pulando para lá e para cá, eu com minha cerveja do lado, observando. Conosco, tinha uma outra família com dois adolescentes, e um jovem. Já no fim da tarde, um dos adolescentes foi para o banheiro e chamei Davi para irmos em seguida com a desculpa de que não fizesse na piscina. O garoto estava usando um dos três mictórios do vestiário, então dei a desculpa de que ele precisava aprender a usar, tirei sua sunga e segurei-o na altura do mictório, completamente pelado, esperando por um xixi que eu sabia que não viria. Óbvio que o Davi não conseguiu controlar a curiosidade, virando a cabeça a todo momento para o lado, nem o garoto soube muito bem como reagir. Escutei o jato de mijo ser interrompido e olhei também: lá estávamos nós três, eu, meu filho e um adolescente desconhecido, os três de rola dura, embora a minha ainda estivesse coberta na sunga.”
E Pedro continuou, entre uma garfada e outra, entre um gole de cerveja e outro.
– O garoto se assustou com o meu olhar, recolheu o pau e deu no pé. Continuamos nós dois ali por mais uns instantes, apenas esperando o pinto baixar um pouco antes de sairmos, pegarmos nossas coisas e voltarmos para nossa cabana. Comecei chamando-o para um banho, ajudei-o, antes de deixar que corresse pelado pelo chalé aquecido. Encontrei com ele no sofá, pelado também. Minha rola, cara, minha rola não baixava por nada.
“Acessei um site pornô pela televisão e encontrei um vídeo longo, uma cena de um jovem sentado no sofá com o notebook até que seu padrasto encontra com ele e os dois começam a conversar sobre bater punheta, aquela história toda. Deixei o vídeo rodando, sentei no sofá e coloquei Davi no meu colo, nós dois pelados, explicando a cena enquanto deslizava a mão pelo seu corpo e sentia sua bunda quente sobre os meus pentelhos, meu pinto encaixado entre as suas pernas. Quando o padrasto começou a acariciar o enteado e ele abriu as pernas, eu coloquei as pernas de Davi apoiadas no sofá, por fora das minhas, lambi meu indicador e comecei a penetrar o rabo que eu tinha acabado de dar banho.”
Pedro contava os detalhes, e meu próprio caralho pulsava dentro da calça social.
– Você comeu o Davi? Você comeu teu filho, Pedro?
– Primeiro nós brincamos de fazer força, igual da primeira vez. Até ele aguentar quase todo meu dedo lá dentro, com seu pinto duro o tempo todo, Saulo. Depois, subi no quarto, peguei uma pomada e voltei para a segunda brincadeira. Sentado, ele deitou no meu colo e me lambeu: meu saco, a base do meu pau, a cabeça da minha rola, até tentou colocar alguns centímetros no boca. Então coloquei Davi de pé na minha frente e retribuí a brincadeira, sentindo ele arrepiar e estremecer com a sensação da minha boca tocando seu pinto.
O garçom voltou checar se estava tudo certo, e Pedro interrompeu seu relato. Quando o jovem virou as costas, o olhar de Pedro – o meu também, vou confessar – seguiu a bunda do rapaz indiscretamente. Trocamos um sorriso quando desviamos o olhar e, pela mão levada por debaixo da mesa, eu soube que Pedro estava acariciando sua rola por cima da calça do mesmo jeito que eu fazia discretamente.
– Então foi a hora de experimentarmos a brincadeira nova que estava rolando na TV. – Pedro continuou. – Davi já tinha visto e me pediu para experimentar. Primeiro, neguei e continuei negando, justificando que aquilo só poderia acontecer em segredo, que as pessoas não entenderiam, enquanto Davi insistia que não contaria para ninguém. Voltei a dedá-lo, ainda insistindo que não estava certo de que ele saberia guardar segredo, sentindo-o estremecer de prazer e implorar cada vez mais. Antes de ceder, reforcei a importância de aquilo permanecer em segredo entre nós. Então eu fodi meu filho.
– Assim, simplesmente? – Eu podia sentir a decepção na minha pergunta e, na sequência, entendi que Pedro conseguira me prender à história tanto quanto Davi. O cara era bom.
– Não, não assim. – Pedro se inclinou na mesa, e senti seu joelho encostar na minha perna, sem nenhum de nós dois se incomodar em se mover. – Primeiro, lambuzei seu rabinho de pomada, depois a cabeça do meu pau. Coloquei ele de costas para mim, com as pernas abertas, encaixando minha cabeça bem na abertura da sua bunda e deixando minha rola entrar aos poucos. Foi a primeira vez dele, o máximo que consegui foi colocar toda a cabeça e uns três centímetros da minha rola, mas foi suficiente.
“A minha vontade era de por uma das mãos na sua boca, outra ao redor da sua barriga, e de sentir minha rola inteira sendo engolida pelo rabinho dele. Mas eu sabia que não faria bem a ele e, afinal, nem a mim. Então me contentei com o prazer daquela sensação, de saber que eu tinha tirado o cabaço do meu filho. De dar mais um banho nele e sentir seu rabo larguinho por uns momentos. De deitar para dormir, nós dois nus, e encaixar minha rola dura novamente no meio da sua bunda, entre suas pernas, lambuzada da própria baba, e foder com a força que eu não pude mais cedo, mas gozar com a mesma força que eu gozei no seu rabinho, eu, seu pai, pela primeira vez.”
Pedro se reclinou de novo diante da terceira visita do garçom, agora com a conta. Enquanto caminhamos para a porta, os dois com marcas e volumes suspeitos no meio das pernas, fiquei imaginando a cena que ele descrevera sem saber que, dois dias depois, seria a mesma cena que eu veria na minha frente.
– No fim das contas… por que você está me contando isso, Pedro? Você se precaveu tanto em guardar segredo, e Davi parece ter sido tão bem ensinado quanto a isso. Por que é que o Davi foi contar o que viu para você?
Pedro sorriu.
– Porque essa foi a primeira vez… de muitas, meu querido. E ele sabia que eu gostaria de saber o que aconteceu, de… imaginar o que aconteceu. E você, Saulo?
– Eu?
Pedro se aproximou para um abraço exageradamente apertado, nossas rolas roçando por cima da calça e ele sussurrando no meu ouvido:
– Quanto tempo mais vai suportar ficar só imaginando meter no cuzinho do Davi?
Com um último sorriso sacana, ele se despediu e me deixou com a responsabilidade daquela decisão.
De volta ao carro, ao presente, entrando no estacionamento do prédio do meu escritório, pensei em quão pouco tempo eu suportei ficar só na imaginação depois daquela conversa e no quanto aquela conversa pesou na minha decisão. A questão sobre o tempo agora era outra: primeiro, quanto tempo até Davi contar para o seu pai que tínhamos transado? Segundo – e essa era a questão mais urgente – quanto tempo até eu chegar em casa para encontrar com o garoto novamente?
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Opa, pessoal!
Mais um capítulo. O que acharam? Imagino que muitos vão ficar bem putos com a mistura de narradores e de tempo, mas espero que a história tenha valido o esforço e que tenham sentido prazer. Sugestões, críticas, conselhos, histórias, tudo o que quiserem: comentem.
Abraços!
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