O pedreiro quer foder comigo(parte 4) REAL
Última sexta na obra, pescaria no rio Moju
Sexta-feira. Último dia antes da gente ir embora. A obra já tava quase pronta, e o patrão nem apareceu. Só ficou aquele silêncio bom de final de serviço, aquele cansaço no corpo que só quem trabalha em obra conhece.
O sol caía devagar, deixando o céu laranja por cima das árvores altas. O barulho da floresta ali ao redor, cigarra, passarinho, vento batendo nos galhos. A gente decidiu ir jogar malhadeira no rio Moju, que passava ali perto, coisa de meia hora andando. Mauro disse que conhecia o trecho, que já tinha pescado por ali com uns primos uma vez. Levamos só o essencial — isca, facão, uma garrafa de pinga, e a vontade de dar um tempo do cimento e da poeira.
Era eu, Mauro, o ajudante dele e o meu. Mas os dois mais novos ficaram pra trás, dizendo que iam beber e descansar. Melhor. A gente já sabia o motivo real de estar indo pro rio, e não era peixe.
Quando chegamos na beirada do Moju, a mata fechava em volta, escurecendo mais rápido. A canoa de madeira tava lá, meio escondido, amarrado num tronco. Mauro disse que era emprestado, deixado ali pra quem pescava sempre. A gente soltou a corda, empurrou e pulou dentro.
A canoa rangia sob o peso, mas aguentou. Eu sentei atrás, Mauro na frente. Começamos a remar devagar, sem pressa. A água fazia um som bom, calmo. O tipo de silêncio que te deixa ouvir os próprios pensamentos... ou a vontade que tá entalada.
— Tu já veio muito aqui? — perguntei, remando.
— Umas três vezes. Mas nunca nesse clima. — Ele virou, deu aquele sorriso sacana.
— Tá com fogo, é?
— Desde que acordei. Desde que tu passou de toalha na frente do barraco.
— Tu é doente.
— Doente por rola.
Fiquei quieto, só sorri. Continuei remando mais um pouco. A gente entrou num canto mais fechado do rio, onde as árvores quase cobriam o céu. Escuro, úmido, só o barulho do mato e da água batendo na madeira da canoa.
— Aqui tá bom — falei.
Mauro nem respondeu. Só se virou devagar, ajoelhou no fundo do barco e olhou pra mim, já sabendo o que vinha. A respiração dele já tava mais pesada.
— Vai ficar olhando?
— Abaixa.
Ele veio pra perto, com aquele olhar faminto. Abri o zíper, puxei a peça, e ele nem esperou. Já começou a trabalhar com a boca quente, cheia de vontade. Era como se tivesse passado o dia inteiro esperando aquele momento. Chupava com força, com jeito. A canoa balançava, mas ele nem ligava, se apoiava nos bancos, metia a boca fundo.
— Isso... devagar agora. — Eu segurava o cabelo dele, guiando, sentindo cada chupada como se fosse descarga de energia.
Quando senti que ia passar do ponto, empurrei ele de leve.
— Vira.
Ele nem perguntou. Se abaixou no fundo da canoa, tirou a bermuda rápido, se apoiou com as mãos nas bordas e ficou de quatro, sem vergonha nenhuma. O barquinho estreito balançava, mas a vontade falava mais alto.
Me abaixei atrás dele, cuspi na mão, preparei a entrada. Com calma, fui empurrando. Mauro só gemeu baixo, abafado pelo som do mato. Quando entrou tudo, paramos por uns segundos. A sensação era sempre a mesma: quente, apertado, viciado. Comecei o vai e vem com firmeza, segurando na cintura dele.
— Vai... mete. Não para. — Ele sussurrava, ofegante.
Ali no meio da Amazônia, no escuro, com a água balançando e o cheiro da mata no nariz, eu me sentia no controle do mundo. Revezava entre estocar firme e segurar dentro, sentindo ele se abrir mais, se moldando à peça. Mudamos de posição: ele se sentou de frente pra mim, cavalgando com força, depois se deitou de lado, e finalizei ele de bruços, gemendo com a cara colada na madeira da canoa.
O tempo pareceu parar. O corpo suado, a respiração quente, os gemidos abafados, o som da floresta... tudo se misturava. Quando cheguei no limite, me enterrei até o fim, segurei firme e me derramei. Um jato quente, pesado, que me fez arrepiar da cabeça aos pés.
Ele ficou ali deitado, quieto, respirando forte. Eu sentei na beirada, ainda ofegante. Ficamos uns minutos só ouvindo o mato e o rio.
— Isso é que é pescar, hein? — ele falou, ainda com a voz arrastada.
— Tu que virou o peixe, fio.
— Peixe não... pirarucu. Só volta pra água quando tá satisfeito.
Rimos baixo. A floresta engoliu a gente de novo com seus sons. Acendemos um cigarro, jogamos a malhadeira na água, mesmo sem esperança de pescar nada. O que a gente veio buscar já tava garantido.
Voltamos pra obra já era quase 9 da noite. Os outros tavam dormindo ou fingindo. Ninguém falou nada. E nem precisava. O cheiro de mato, de suor e de gozo ainda grudava na pele.
Sábado a gente ia embora. Mas aquela sexta... aquela ficou pra história.
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@realoli
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Comentários (3)
Lucas Stm: Bora marcar
Responder↴ • uid:1ecpf017ekrwKaike: Ocha, eu não quero bater uma, quero sentar no seu colo
Responder↴ • uid:y5c59qsh276Henry0001: kkk venha gostoso
• uid:1dl0qignt7jr