#Teen #Virgem

Putaria no sofá com a minha amiga Ana Clara

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Felipe_x

Como eu e a minha amiga de infância Aninha descobrimos o prazer numa noite louca

Eu me chamo Felipe, e isso aconteceu em 2009, quando eu tinha 19 anos e morava sozinho num apartamento pequeno perto da universidade onde eu estava cursando o terceiro período da minha faculdade de Engenharia Civil . Meus pais acharam que seria melhor eu ter meu próprio espaço pra me concentrar nos estudos, já que a faculdade ficava numa cidade diferente da nossa, a umas duas horas de carro. O apartamento não era grande coisa: uma sala com um sofá meio velho, uma TV de tubo que herdei do meu tio, uma cozinha tão apertada que mal cabia duas pessoas e um quarto com uma cama de solteiro e uma escrivaninha cheia de livros. Não era luxo, mas era o meu canto, e eu gostava da liberdade que ele me dava, mas às vezes o silêncio pesava mais do que eu gostaria.

Foi aí que a Ana Clara, ou Aninha, como eu chamava ela desde pequeno, apareceu na minha vida de um jeito novo. A gente era amigo desde a infância, daqueles que cresceram juntos na igreja, cantando hino, indo pra acampamento e tentando não dormir nas aulas de escola bíblica. Nossas famílias eram grudadas, e ela era a irmã que eu nunca tive. Quando soube que ela tinha passado no vestibular pra mesma universidade que eu, não pensei duas vezes: ofereci meu apê pra ela ficar até se ajeitar. Ela topou na hora, e eu fiquei até empolgado com a ideia de dividir o espaço com alguém tão familiar.

Ela chegou numa tarde chuvosa; lembro como se fosse ontem, trazendo uma mala cheia e aquele sorriso que iluminava tudo. Os cabelos dela caíam em cachos bagunçados, e ela usava um vestido simples que parecia combinar com o jeito leve dela. Ajeitei um colchão no chão do meu quarto pra ela dormir, e logo a gente caiu numa rotina tranquila. Eu acordava cedo pras aulas, ela ia pras dela de biologia, e à noite a gente se juntava pra estudar ou fazer um rango qualquer — geralmente macarrão com molho pronto, porque nenhum dos dois era chef.

Mas, com o tempo, as coisas começaram a mudar. Os olhares dela ficavam mais demorados, e às vezes nossas mãos se esbarravam sem querer — tipo quando eu passava o sal ou quando a gente disputava o controle da TV. Eu sentia um frio na barriga que não explicava, e me pegava pensando nela de um jeito que nunca tinha pensado antes. A gente tinha sido criado na igreja, com todo aquele papo de "se guarda pra casar", então nenhum dos dois tinha experiência com namoro ou qualquer coisa além disso. Mas eu não era tão inocente assim. Já tinha fuçado uns sites e assistido umas coisas que meus pais nunca sonhariam, e pelo jeito ela também não era de ferro.

Era uma noite fria, e eu tava jogado no sofá, mexendo no controle da TV. Tava passando um programa de comédia qualquer que eu nem tava prestando atenção de verdade. Era tarde, e o apartamento parecia mais quieto que o normal, mas não por muito tempo. A Aninha apareceu e se jogou do meu lado no sofá, o cabelo ainda molhado do banho, vestindo uma camiseta larga e um short. Ela puxou os joelhos pro peito e ficou olhando pra TV.

— Esse programa é meio bobo, né? — disse ela, virando a cabeça pra mim com um sorrisinho.

— É — respondi, coçando a nuca. — Tô nem vendo direito, pra falar a verdade.

Ela deu uma risadinha e estremeceu de leve.

— Tá meio frio aqui. Tu não acha?

— Não sei — falei, mas já peguei o cobertor que tava jogado no braço do sofá. — Toma, usa isso.

— Valeu! — Ela puxou o cobertor pra si, mas parou e me olhou. — Quer dividir? É grande o bastante.

Meu estômago deu um salto, mas fiz cara de desinteressado.

— Beleza.

Ela se arrastou pra mais perto, jogando metade do cobertor no meu colo. Agora o ombro dela encostava no meu, e eu sentia o cheiro do shampoo dela, algo meio doce, de fruta. Fiquei encarando a TV, fingindo que tava interessado nas piadas idiotas, mas meu coração tava disparado. Por que eu tava tão nervoso?

Na tela, um cara tropeçou numa cadeira, e a Aninha riu.

— Que idiota — disse, me cutucando com o cotovelo.

O braço dela ficou encostado no meu depois disso, e eu não me mexi.

— Total — concordei, minha voz saindo meio estranha.

Ela se ajeitou de novo, puxando o cobertor, e o joelho dela esbarrou no meu por baixo do pano.

— Tu é quente — falou, como se fosse a coisa mais normal do mundo. — Bem melhor que esse cobertor.

Engoli em seco.

— É... valeu?

Ela riu baixo e ficou quieta, voltando a olhar pra TV.

Coisa de uns trinta segundos depois ela fez o que qualquer pessoa faria depois de ter dito o que ela disse e me envolveu em um abraço. Eu apenas rezava para que ela não sentisse o meu coração quase saindo para fora do meu peito, mas acho que isso era quase impossível.

Por um tempo, a gente só ficou ali, abraçados, o som do programa enchendo a sala, até que Aninha soltou:

— Ô Fê, troca de canal, acho que já deu disso aí.

— Concordo — falei, pegando o controle e zapeando pelos canais, procurando qualquer outra coisa pra passar o tempo, até que, sem querer, parei no privê — aquele canal que eu assinava escondido dos meus pais, pagando com o dinheiro da mesada que eu guardava. Na tela, uma mina pelada gemia alto, levando rola sem parar. Meu coração deu um pulo, e eu fui mudar de canal rapidinho, mas a Aninha me cortou.

— Pera aí, Felipe! Deixa isso, mano, que treco louco é esse? — disse ela, arregalando os olhos pra TV.

— Tá doida, Aninha? Isso é pornô, caralho — falei, sentindo a cara esquentar.

— Eu sei o que é, seu trouxa. Deixa aí, vai — retrucou ela, puxando o controle da minha mão.

Eu larguei o controle, meio sem graça, e a gente ficou olhando. O cara metia forte, e a mina gritava, pedindo mais. Não demorou pra o clima entre a gente mudar de figura.

— Tu por acaso já bateu uma vendo isso aí, Felipe? — perguntou ela, me encarando de lado.

Meu estômago deu um nó. Confesso que eu de jeito nenhum tava esperando uma pergunta dessas, ainda mais dela, logo a Aninha, que eu conhecia desde que a gente usava fralda na escolinha dominical. A voz dela saiu meio hesitante, como se ela também tivesse sentido o peso do que tava perguntando, mas o fato de ela ter tido coragem pra falar me pegou desprevenido. Meu primeiro impulso foi gaguejar, desviar o olhar, qualquer coisa pra escapar, mas aí pensei: se ela tá sendo tão direta, eu também posso ser. Só que, caramba, como é que eu ia falar uma coisa dessas? Minha cabeça rodava, mas o tesão e a adrenalina estavam falando mais alto.

— Se... eu bato uma? Claro, quase todo dia, porra. Quem não bate? — respondi, tentando parecer de boa.— E tu?

Eu mal acreditava que tinha perguntado isso. Minha garganta tava seca, e eu me sentia como se tivesse cruzado uma linha que não tinha volta. Tipo, a gente era amigo, sempre foi, mas nunca tinha falado de nada assim. Eu sabia que ela também via coisas — ela já tinha soltado uma ou duas indiretas sobre uns sites que acessava —, mas ouvir ela falar na lata era outra história. Meu pau já tava começando a dar sinal de vida na calça, e eu puxei o cobertor mais pra cima, rezando pra ela não perceber.

Ela deu uma risadinha nervosa, cobrindo a boca com a mão, como se tivesse dito algo errado. O rosto dela tava vermelho, e ela desviou o olhar pra tela antes de responder.

— Eu... bom, sim — disse, a voz quase sumindo no final. — Quer dizer, não todo dia, mas... tipo, umas três vezes por semana, talvez? — Ela mordeu o lábio, claramente sem graça, mas continuou. — Às vezes... nossa, isso é tão esquisito de falar, mano... às vezes eu gozo, sabe? Até mais de uma vez, se tá muito... intenso.

— Caralho, sério mesmo? — soltei, antes que pudesse me segurar. Minha voz saiu alta demais.

Quer dizer, eu tava surpreso, mas também tava com um tesão danado só de imaginar ela fazendo isso. Ao mesmo tempo, uma parte de mim tava gritando que a gente não devia tá falando disso, que era errado, que a gente tava traindo tudo que nos ensinaram. Mas outra parte, bem mais barulhenta, só queria ouvir mais.

— Quer dizer... tipo, que tipo de vídeo tu curte? — perguntei, tentando manter o papo, mesmo com a voz tremendo.

Eu não acreditava que tinha ido tão longe. Minha cabeça tava um caos, metade querendo mudar de assunto, metade morrendo de curiosidade. Ela riu de novo, um riso meio envergonhado, e ajeitou o cobertor no colo, como se também quisesse se esconder.

— Mano, tu quer mesmo saber? — disse ela, olhando pra mim com uma mistura de vergonha e desafio. — Tá bom, mas não ri, hein? Eu gosto daqueles com... sabe, preliminares? Tipo, chupada, dedada, essas coisas. Mas às vezes vejo uns mais... pesados, tipo... nossa, nem acredito que tô falando isso — ela parou, rindo e tapando o rosto. — Tipo a mina levando em outros lugares, saca?

Eu engasguei com a própria saliva, tossindo pra disfarçar. Minha mente tava a mil, imaginando coisas que eu nunca deveria imaginar sobre a Aninha. O cobertor tava virando uma salvação, porque meu pau tava duro pra caralho agora, e eu só esperava que ela não percebesse.

— Porra, Aninha, tu é... quer dizer, tu curte mesmo, hein? — falei, tentando rir pra aliviar a tensão, mas minha voz saiu meio quebrada. — Eu... eu também vejo uns assim, sabe? Tipo hardcore, gozada na cara, essas paradas. Mas, mano, falar isso contigo é muito louco.

Ela assentiu, ainda rindo, mas agora parecia mais à vontade, como se a vergonha tivesse diminuído um pouco.

— Pior, né? Mas é tipo... sei lá, a gente tá sendo honesto, né? — disse ela, me olhando com um sorrisinho que fez meu coração pular.

A TV continuava ligada, o som dos gemidos enchendo a sala, mas eu mal prestava atenção. Minha cabeça tava num redemoinho, tentando processar o que a Aninha tinha acabado de falar. Preliminares, dedada, levar em outros lugares... Caralho, era a Aninha, a mesma menina que sentava do meu lado na escola bíblica, que ria das minhas piadas idiotas e que uma vez chorou porque perdeu o hinário da igreja. Como é que a gente chegou nesse ponto? Eu sentia o peso da culpa batendo, como se o pastor estivesse me olhando com aquela cara de "vocês estão pecando", mas ao mesmo tempo, o tesão tava gritando mais alto, e o jeito que ela me olhava, com aquele sorrisinho meio tímido, meio safado, não ajudava em nada.

— Ei, tu tá quieto demais — disse ela, cutucando meu braço com o cotovelo. — Tá pensando o quê? Que eu sou uma perdida agora? — Ela riu, mas dava pra ver que tava meio nervosa, como se tivesse medo de eu julgar.

— Não, porra, não é isso — falei rápido, balançando a cabeça. — É que... caralho, Aninha, a gente nunca falou dessas coisas, sabe? Tô tentando entender, tipo... tu curte mesmo isso? — Minha voz saiu meio tremida, e eu me senti um idiota por perguntar, mas precisava saber.

Ela ajeitou o cobertor no colo, como se quisesse se esconder um pouco, e olhou pra TV antes de responder.

— Sim, ué. Quer dizer, é... é gostoso, né? Mas sei lá, parece que tá errado, mas também não parece. Tu acha que tá errado?

Aquela pergunta me pegou desprevenido. Eu queria dizer que sim, que a gente tava indo contra tudo que nos ensinaram, que era melhor desligar a TV e fingir que nada disso aconteceu. Mas, porra, eu não conseguia. Meu pau tava duro feito pedra.

— Mano, tu tá muito vermelho! — disse ela, entre risos. — Mas, tipo, eu também tô... sabe, excitada. Então, acho que a gente tá no mesmo barco.

— É, acho que sim — murmurei, tentando sorrir pra disfarçar o nervosismo. Meu coração tava batendo tão forte que eu jurava que ela podia ouvir. A gente ficou quieta por uns segundos, só o som da TV quebrando o silêncio. Na tela, a mina agora tava de quatro, e o cara metia com uma força que parecia surreal. Eu tentava não olhar, mas meus olhos teimavam em voltar pra lá.

— Felipe... — disse ela, hesitando. — Tu já pensou em... tipo, fazer essas coisas? Não só assistir, mas... sei lá, de verdade?

— Já, porra — admiti, quase num sussurro. — E tu?

Ela mordeu o lábio, e juro que vi as bochechas dela ficarem mais vermelhas.

— Já, mano. Tipo, não com alguém, mas... pensando, sabe? — disse ela, olhando pro cobertor como se ele fosse salvar ela da vergonha. — Mas agora que a gente tá falando... sei lá, tu acha que seria muito errado se... tipo, a gente tentasse algo?

— Mano, tu tá falando sério? — perguntei, a voz falhando.

— Tô, mas... só se tu quiser, claro — disse ela, rápido, como se tivesse medo de eu dizer não. — Tipo, a gente é amigo, né? Não precisa ser nada sério, só... sei lá, curiosidade.

Eu não sabia o que dizer. Minha cabeça tava um caos, mas meu corpo parecia ter decidido por mim. Antes que eu pudesse responder, ela se mexeu no sofá, ajeitando o cobertor, e a mão dela escorregou sem querer, caindo bem no meu colo. Eu gelei, sentindo o toque dela por cima da calça, exatamente onde eu tava mais duro.

— Felipe do céu, tu tá muito duro! — disse ela, arregalando os olhos, a voz cheia de surpresa e um riso nervoso.

Eu quis morrer na hora. Minha cara pegou fogo, e eu puxei o cobertor pra tentar esconder, mas já era tarde.
Ela riu, mas não tirou a mão de imediato. Em vez disso, apertou de leve, como se quisesse confirmar o que tava sentindo, e meu corpo inteiro tremeu.

— Olha! Tô sentindo ele latejando por cima da sua bermuda.

— Caralho, Aninha, foi mal, eu... — gaguejei, sem saber o que falar. — É que, porra, esse canal, tu falando essas coisas...

— Relaxa, mano, eu também tô... sabe, molhada pra caramba — confessou ela, a voz tão baixa que eu quase não ouvi. — Quer... quer sentir?

— Sério? — perguntei, a voz rouca.

— Só... não conta pra ninguém, tá? — disse ela, rindo nervosamente.

Eu assenti, ainda sem acreditar. Devagar, como se tivesse medo de quebrar alguma coisa, deslizei a mão por baixo do cobertor, até a coxa dela. A pele tava quente, macia, e quando cheguei na calcinha, senti que ela tava encharcada. Meu pau pulsou mais forte, e eu quase perdi o ar.

— Caralho, Aninha, tua buceta tá pingando — falei, sem pensar, e logo me arrependi, achando que tinha ido longe demais.

Mas ela só gemeu baixinho, rebolando de leve na minha mão.

— Eu sei, tá gostoso pra caralho — sussurrou ela. — Me toca mais, vai.

Eu comecei a esfregar, meio desajeitado, tentando imitar o que via nos vídeos. Ela gemia, os olhos fechados, e aquilo me deixou louco. Minha outra mão tava no cobertor, tentando segurar o tesão, enquanto ela apertava meu pau por cima da calça, sem jeito, mas com vontade.

— Tira a calcinha, vai — pediu ela, ofegante.

Puxei a peça pro lado, sentindo a xota lisinha e melada dela. Enfiei um dedo, devagar, e ela apertou em volta, gemendo mais alto. Eu tava tremendo, mas continuei, metendo o dedo pra dentro e pra fora, como nos vídeos. Ela rebolava, guiando minha mão.

— Não mete tão fundo, porra, eu sou virgem! — disse ela, a voz rouca.

— Desculpa.

— Tá tudo bem, só... vai devagar, tá? — Ela tava vermelha, claramente envergonhada, mas os olhos dela brilhavam com algo que não era só vergonha.

— Beleza — murmurei, voltando a tocar, mais cuidadoso agora. Comecei a esfregar o grelo dela com o polegar, mantendo o dedo dentro, mas sem ir fundo. Ela gemia baixo, os quadris mexendo contra minha mão, e eu tava no limite, sentindo a porra subir só de ouvir ela.

— Isso, ai, tá tão gostoso — disse ela, a voz entrecortada. — Mete outro dedo, mas devagar.

Eu obedeci, enfiando o segundo dedo com todo o cuidado, sentindo ela se abrir pra mim. Ela gemeu mais alto, apertando meu pau com a mão livre, e eu quase gozei na hora. Eu acelerava o ritmo, seguindo os gemidos dela, e ela rebolava mais, guiando minha mão como se soubesse exatamente o que queria.

— Tô quase gozando, Felipe, não para! — gritou ela, se contorcendo sob o cobertor.

De repente, ela travou, a buceta apertando meus dedos com força enquanto gozava, molhando minha mão um pouco. Eu tirei os dedos, pingando de mel, e, num impulso que nem sei de onde veio, levei à boca, provando. O gosto era salgado, meio estranho, mas bom de um jeito que eu não conseguia explicar.

— Hmm, salgado, mas gostoso pra cacete — falei, lambendo os dedos, meio sem acreditar no que tinha feito.

Ela riu, ainda ofegante, os olhos brilhando de um jeito que misturava surpresa e tesão.

— Sério, mano? Tu é louco! — disse ela, gargalhando enquanto tentava recuperar o fôlego.

— E eu? Tu gozou, e eu tô aqui, quase explodindo, porra — brinquei, apontando pro meu pau, que tava duro como nunca, pulsando contra a bermuda.

Ela riu, um riso nervoso que mostrava que ela tava tão perdida quanto eu. Os olhos dela brilhavam, e dava pra ver que ela tava pensando em algo, como se tivesse tomado uma decisão. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ela se mexeu no sofá, jogando o cobertor pro lado, e se abaixou, ficando de joelhos entre minhas pernas. Meu estômago deu um salto, e eu travei, sem saber o que fazer.

— Mano, tu tá... sério? — perguntei, a voz tremendo, enquanto ela começava a mexer no botão da minha calça.

— Sim, porra, mas não me zoa, tá? — disse ela, com a cara vermelha, claramente envergonhada, mas com um tom de desafio. — Tu me fez gozar, agora é minha vez, né?

Eu não sabia o que responder. Minha cabeça tava gritando que isso era errado, que a gente tava indo longe demais, mas meu pau tava tão duro que doía, e o jeito que ela me olhava, com aqueles cachos castanhos caindo no rosto e um misto de vergonha e tesão, me deixava sem defesa. Eu só assenti, mudo, enquanto ela abria o zíper com as mãos tremendo um pouco. Caralho, a Aninha, a menina que eu via todo domingo na igreja, tava prestes a me chupar. Como é que a gente chegou nesse ponto?

Ela puxou minha calça e a cueca pra baixo, e meu pau saltou, livre, apontando pra cima como se tivesse vida própria. Eu senti o ar frio da sala, mas o calor do olhar dela me queimava. Ela arregalou os olhos, como se tivesse surpresa, e deu um risinho nervoso.

— Caralho, Felipe, teu pau é... tipo, grandinho, né? — disse ela, cobrindo a boca com a mão, como se tivesse falado algo que não devia.

— Sério? — murmurei, sem graça, sentindo a cara pegar fogo. — É... normal, acho. Tu acha grande?

— Mano, sei lá, eu nunca vi um assim, de perto — confessou ela, rindo de novo, e a vergonha dela me fez rir também, mesmo com o coração na garganta. — Tá, deixa eu tentar, mas se eu fizer errado, me avisa.

Eu não sabia se ria ou se morria de vergonha. A ideia de que ela nunca tinha visto um pau de perto me deixava ainda mais nervoso, mas também me dava um alívio esquisito, como se a gente estivesse no mesmo barco, dois virgens perdidos tentando entender o que tava acontecendo.

Ela segurou meu pau com a mão, meio hesitante, e eu soltei um gemido baixo sem querer. A sensação dos dedos dela, quentes e um pouco trêmulos, era mil vezes melhor do que qualquer punheta que eu já tinha batido. Ela olhou pra mim, como se quisesse checar se tava tudo bem, e eu acabei soltando um sorriso sem jeito, em parte pelo nervosismo, mas porque a cara dela estava impagável naquele momento.

— Não ri, porra, tô tentando — disse ela, com um tom meio bravo, meio envergonhado.

— Tô de boa, Aninha, sério — falei, tentando soar tranquilo, mas minha voz saiu rouca, e eu tava tudo menos de boa.

Ela se inclinou, o cabelo roçando minha coxa, e eu senti o calor do fôlego dela antes mesmo de ela encostar. Meu corpo inteiro tava tenso, como se cada nervo estivesse ligado. Quando a boca dela finalmente tocou a cabeça do meu pau, foi como se levasse um choque. Era quente, molhado, e eu quase que por reflexo contraí o abdômen e sussurrei um “caralho”, sem querer. Ela parou por um segundo, olhando pra mim com uma cara de quem não sabia se ria ou se ficava com vergonha.

— Mano, tu é barulhento, hein? — disse ela, rindo, mas logo voltou ao que tava fazendo, dessa vez com um pouco mais de confiança.

Eu tava no limite, tentando me segurar pra não gozar na hora. A boca dela subia e descia, meio desajeitada, mas com uma vontade que compensava qualquer falta de prática. Ela chupava com força, às vezes parando pra respirar, e eu sentia a língua dela roçar de um jeito que me fazia ver estrelas. Minha mão foi pro cabelo dela, sem querer, e eu segurei de leve, não pra guiar, mas porque precisava me agarrar em alguma coisa.

— Porra, Aninha, isso tá... tá foda — gaguejei, sem saber o que dizer, enquanto ela acelerava o ritmo.

Ela não respondeu, só fez um som abafado, e o jeito que ela me chupava, como se quisesse provar algo, me levou ao limite. Eu tava tremendo, sentindo a porra subir, e tentei avisar:

— Mano, eu vou... caralho, vou gozar — falei, a voz quebrada, tentando me segurar.

Ela parou por um segundo, olhou pra mim com uma cara de surpresa, mas logo voltou, chupando com mais força, como se não ligasse. Eu não aguentei. Gozei na boca dela, o corpo inteiro se contorcendo, e foi como se o mundo explodisse por um segundo. Ela engoliu tudo, limpando os lábios com as costas da mão, e se sentou de volta no sofá, rindo, ainda ofegante.

— Nossa, Felipe, tu goza muito — disse ela, com um riso meio envergonhado, meio orgulhoso.

Eu tava jogado no sofá, o corpo mole como se tivesse corrido uma maratona, a cabeça leve e o coração ainda disparado. A Aninha tava ao meu lado, ajeitando o cabelo bagunçado, com um sorrisinho que misturava orgulho e vergonha. Acabei de gozar na boca dela, e ela engoliu tudo, limpando os lábios com as costas da mão como se fosse a coisa mais natural do mundo.

— Mano, parecia que eu tava bebendo um milkshake de proteína, só que salgado!

Eu explodi numa gargalhada, quase caindo do sofá. A tensão que tava no ar evaporou na hora, e eu senti o peito mais leve, como se a culpa tivesse dado uma trégua.

— Porra, Aninha, que isso, mano? Milkshake? Tu é doida! — falei, ainda rindo, enquanto puxava o cobertor pra cobrir meu pau, que tava amolecendo, mas ainda meio exposto. — E tu engoliu tudo, caralho, nem acredito.

Ela deu de ombros, com um sorriso safado, mas as bochechas tavam vermelhas, mostrando que ela também tava sem graça.

— Ué, mano, nos vídeos elas engolem, né? Pensei que era assim que fazia — disse ela, rindo e cobrindo o rosto com as mãos. — Mas, tipo, é meio estranho, sabe? Não é ruim, mas... sei lá, é diferente.

Eu ri de novo, balançando a cabeça. A ideia de que a Aninha, a mesma menina que me ajudava a decorar versículos bíblicos, tava falando sobre engolir porra como se fosse uma aula de culinária era surreal. Mas, porra, era foda como a gente tava à vontade, mesmo depois de tudo. A TV ainda tava ligada no privê, com gemidos e uma cena nova que eu nem olhava mais, porque a realidade tava muito mais interessante.

— Mano, deixa eu te perguntar uma coisa — falei, sentindo um novo surto de coragem, ou talvez fosse só o tesão falando mais alto. — Teu gozo, lá embaixo... é sempre assim? Tipo, tão... molhado?

Ela arregalou os olhos, rindo alto, e me deu um tapa de leve no braço.

— Caralho, Felipe, que pergunta é essa? — disse ela, ainda rindo, mas com a cara vermelha. — Sim, mano, é assim, ué. Quer dizer, quando eu... sabe, me toco, fica assim. Mas hoje tava... tipo, mais, por causa de tu. — Ela desviou o olhar, claramente envergonhada, e ajeitou o cobertor no colo.

Eu senti um calor subir de novo, imaginando ela se tocando, a buceta melada como tava na minha mão. Minha cabeça tava a mil, e o pau, que tinha amolecido, já dava sinal de querer voltar à ativa. Mas ao mesmo tempo, eu tava com vergonha de falar mais, como se cada palavra fosse um passo a mais no pecado. Só que, porra, a gente já tinha ido tão longe, né?

— Sério? Então eu... tipo, te deixei assim? — perguntei, tentando soar de boa, mas minha voz saiu meio tremida.

— Sim, seu idiota — disse ela, rindo e me cutucando. — E tu, mano? Teu pau... ele sempre fica assim, tipo, tão... duro? — Perguntou ela, com um tom meio sarcástico, como se estivesse satirizando a minha pergunta.

— Porra, Aninha, sim, quer dizer... quando eu vejo essas coisas ou... sei lá, penso em algo assim, ele fica assim, — falei, rindo pra disfarçar a vergonha. — Mas, contigo tocando, foi... tipo, outra coisa. Muito mais

— Quer dizer então que eu sou melhor que teus vídeos? — perguntou ela, com um tom de provocação, mas os olhos brilhando de curiosidade.

— Com certeza — respondi na lata, rindo. — Mas, tipo... — Hesitei, sentindo o coração acelerar de novo. Minha cabeça tava gritando pra parar, mas o tesão tava mandando eu ir em frente. — Tu já... sabe, já deixou alguém... te chupar?

Ela cobriu o rosto com as mãos, como sempre fazia quando estava envergonhada, e balançou a cabeça.

— Eu sou virgem, lembra? — disse ela, ainda rindo. — Quer dizer, eu vejo isso nos vídeos, e parece... sei lá, gostoso, mas nunca fiz..

— Eu posso tentar? — perguntei, a voz quase sumindo no final. — Só pra, sei lá, ver como é?

Ela parou de rir na hora, me encarando com uma mistura de choque e curiosidade. Por um momento, achei que ela ia dizer não, ou rir e mudar de assunto, mas aí ela mordeu o lábio, e aquele sorrisinho safado voltou.

— Tá falando sério? — perguntou ela, a voz baixa, como se tivesse medo de alguém ouvir, mesmo a gente estando sozinhos.

— Tô, porra, mas só se tu quiser — falei rápido, sentindo a cara queimar. — Tipo, a gente já fez um monte de coisa hoje, né? Então...

Ela ficou quieta por uns segundos, olhando pra TV, onde uma nova cena tava rolando, com uma mina gemendo enquanto um cara chupava ela. Eu via o peito dela subir e descer, como se ela tivesse pensando mil coisas ao mesmo tempo. Finalmente, ela virou pra mim, com um sorriso nervoso.

— Tá bom, mano, mas... vai devagar, tá? E não ri se eu... sei lá, fizer algum barulho esquisito — disse ela, rindo, mas claramente nervosa.

Ela se ajeitou no sofá, abrindo as pernas devagar, ainda coberta pelo cobertor. Eu me abaixei, meio desajeitado, sentindo o cheiro dela, aquele misto de shampoo e algo mais, que me deixava louco. Minha cabeça tava gritando que isso era errado, mas eu não conseguia parar. Quando puxei a calcinha pro lado, vi a buceta dela, lisinha e ainda melada do gozo de antes, e meu pau pulsou de novo, mesmo depois de tudo.

— Caramba Aninha, tu é...perfeita — murmurei, sem pensar, e logo me arrependi, achando que tinha falado besteira.

Ela riu, cobrindo o rosto.

— Mano, para de falar essas coisas, porra, eu fico com vergonha! — disse ela, mas a voz tava cheia de tesão.

Eu respirei fundo e me aproximei, sentindo o calor dela antes mesmo de tocar. Quando minha língua encostou, ela deu um gemido alto, e eu quase recuei, com medo de ter feito errado. Mas ela segurou minha cabeça, como se quisesse que eu continuasse, e eu fui, lambendo devagar, tentando imitar o que via nos vídeos. Era salgado, quente, e gostoso. Ela gemia, rebolando contra minha boca, e eu tava no paraíso.

— Continua, tá muito gostoso — disse ela, ofegante, rebolando contra minha boca. — Mas, tipo... vai um pouco pro lado, sabe?

Eu ri contra a buceta dela, o que fez ela soltar um gritinho e puxar meu cabelo. — Felipe, isso faz cócegas! — disse ela, entre risos, e eu levantei a cabeça, rindo também.

— Desculpa, mano, é que tu tá me dando instrução no meio, caralho — falei, limpando a boca com a mão. — Tipo, onde é o lado?

Ela riu alto, jogando a cabeça pra trás. — Mano, tu é um desastre! Tá, ó, aqui — disse ela, pegando minha mão e guiando meu dedo pro grelo, um pouco mais pra direita. — Aqui, chupa aqui, seu burro.

Eu ri de novo, mas voltei ao trabalho, agora com mais direção. Lambi onde ela mostrou, chupando de leve, e ela gemeu mais alto, os quadris subindo contra minha boca. — Isso, caralho, assim, porra! — gritou ela, e eu senti um orgulho idiota, como se tivesse acertado a resposta de uma prova.

Mas aí, do nada, ela deu um pulo, como se tivesse levado um choque, e soltou um som que era meio gemido, meio risada. — Mano, para, porra, eu quase... sei lá, acho que quase fiz xixi! — disse ela, rindo tanto que quase caiu do sofá.

Eu levantei a cabeça, confuso, com a cara molhada. — Aninha! Xixi? Sério? — perguntei, rindo também, enquanto limpava o rosto com a manga da camiseta.

— Não, porra, não foi xixi, seu idiota! — disse ela, ainda rindo, cobrindo o rosto. — É que... mano, tu chupou forte demais, e eu senti uma coisa esquisita, tipo... sei lá, uma pressão. Nunca senti isso antes!

Eu tava morrendo de rir, mas também curioso pra caralho. — Mano, tu tá falando que quase gozou ou que quase mijou? — provoquei, e ela me deu um tapa no ombro, rindo mais.

— Gozei, idiota! Quer dizer, quase — disse ela, ainda vermelha, mas com um sorriso safado. — Volta aí.

Voltei a chupar, lambendo o grelo dela com calma, sentindo ela tremer toda vez que eu acertava o ritmo. Minha língua tava começando a cansar, mas eu não queria parar. Ela gemia alto, os quadris subindo, e de repente soltou um gritinho que parecia uma mistura de susto e prazer. — Mano, eu..., eu gozei de novo! — gritou ela, tremendo toda, a buceta pulsando contra minha boca.

Eu senti o mel dela, mais forte que antes, e continuei lambendo, até ela me empurrar de leve, rindo e ofegante. — Para, porra, tá sensível, caralho! — disse ela, puxando o cobertor pra se cobrir, ainda tremendo.

Eu levantei, com o rosto todo molhado, e limpei a boca com a mão, rindo. — Caralho, Aninha, tu goza igual as minas dos vídeos, porra — falei, com um sorriso idiota, enquanto me jogava no sofá ao lado dela.

Ela riu alto, cobrindo o rosto. — E tu... caralho, tu chupa bem, hein? — disse ela, com um olhar que misturava surpresa e satisfação. — Onde tu aprendeu isso, seu virgem?

— Nos vídeos, ué — falei, rindo, sentindo o peito inflar com o elogio. E a tua buceta... caralho, que gostosa.

Ela deu um tapa leve no meu braço, rindo. — Mano, para de falar assim, eu fico com vergonha! — disse ela, mas o sorriso dela mostrava que tava gostando. — Mas, tipo... foi mil vezes melhor que siririca, sério. Tu é perigoso, Felipe.

Eu ri, sentindo o peito inflar com o elogio. — Perigoso, é? — provoquei, puxando o cobertor pra cobrir meu pau, que tava começando a dar sinal de vida de novo, mesmo depois de tudo. — Mano, tu que é perigosa. Olha o estrago que tu fez comigo — falei, apontando pro meu colo e rindo.

Ela riu alto, cobrindo a boca, e me cutucou com o cotovelo. — Estrago, é? Mano, tu que me deixou toda molhada! — disse ela, ainda rindo, mas com as bochechas vermelhas de vergonha. — Sério, Felipe, a gente tá louco, né? Tipo, o que aconteceu com a gente?

Eu parei pra pensar, olhando pra ela. A Aninha tava ali, tão perto, com o cabelo cacheado bagunçado e aquele brilho nos olhos que misturava tesão, vergonha e algo mais, algo que eu não sabia nomear. Minha cabeça girava, lembrando de tudo que a gente tinha feito — a siririca, o boquete, a chupada — e, nossa, eu percebi que a gente nem tinha se beijado. Como assim? A gente pulou todas as etapas e foi direto pra putaria, sem nem um beijo pra começar. A ideia me fez rir sozinho, e ela notou.

— Mano, tá rindo do quê? — perguntou ela, franzindo a testa, mas com um sorriso curioso.

— Nossa, Aninha, tu já parou pra pensar que... tipo, a gente fez tudo isso, e nem se beijou? — falei, rindo, sentindo a cara queimar. — Tipo, que loucura é essa? Quem faz boquete antes de beijar?

Ela arregalou os olhos, como se tivesse levado um choque, e explodiu numa gargalhada, caindo pra trás no sofá. — Mano, é verdade! — disse ela, entre risos, cobrindo o rosto. — A gente é retardado! Como que pula o beijo e vai direto pra... sei lá, chupar tudo?

Eu ria tanto que minha barriga doía, mas ao mesmo tempo, senti um frio na barriga. Beijar parecia... sei lá, mais íntimo, de um jeito estranho. Fazer o que a gente fez era tesão puro, mas beijar? Era como se fosse um passo além, algo que mudava as coisas de verdade. Minha cabeça gritava que a gente já tinha ido longe demais, que era melhor parar, mas o jeito que ela ria, tão leve, tão ela, me fez querer mais.

— A gente tem que consertar isso, né? — falei, meio sem pensar, sentindo o coração acelerar. — Tipo... agora.

Ela parou de rir, me encarando com uma mistura de surpresa e nervosismo. Por um segundo, achei que ela ia zoar ou mudar de assunto, mas aí ela mordeu o lábio, e aquele sorrisinho safado voltou. — Nossa, Felipe, tu tá falando de beijar? Agora? — perguntou ela, a voz mais baixa, como se tivesse medo de estragar o momento.

— Tô, sim — respondi, tentando soar de boa, mas minha voz saiu tremida. — Quer dizer, a gente já fez um monte de coisa, né? Um beijo não vai piorar.

— Tá bom, mas... vai devagar, tá? Eu nunca beijei ninguém.

— Nem eu, Aninha — confessei, rindo, enquanto sentia o coração na garganta. — Vai ser uma merda, né?

— Provavelmente — disse ela, rindo também, e a tensão entre a gente parecia derreter com a risada.

Eu me aproximei, desajeitado, sentindo o calor do corpo dela. Nossos rostos tavam tão perto que eu via as sardas no nariz dela, algo que nunca tinha notado antes. Minha cabeça tava um caos, pensando em como isso era diferente de tudo que a gente tinha feito. Era só um beijo, mas parecia maior, como se fosse selar algo que a gente ainda não entendia. Quando nossos lábios finalmente se tocaram, foi meio torto, meio desajeitado, com os dentes batendo de leve. Ela riu contra minha boca, e eu ri também, mas não paramos.

— Mano, tu é péssimo nisso — disse ela, entre risos, mas segurou meu rosto com as mãos, puxando pra mais perto.

— Tu também — retruquei, rindo, enquanto tentava de novo, agora com mais calma.

O segundo beijo foi melhor, mais suave, com a boca dela quente e macia contra a minha. Eu senti a língua dela roçar, tímida, e fui atrás, meio sem jeito, tentando imitar o que via nos vídeos. Era estranho, molhado, mas incrível. Minha mão foi pro cabelo dela, enroscando nos cachos, e ela gemeu baixinho, um som que me fez lembrar do que tinha rolado minutos antes. O beijo ficou mais quente, mais urgente, e eu senti meu pau pulsar de novo, mesmo depois de tudo.

Quando a gente se afastou, tava ofegante, rindo como dois idiotas. Ela limpou a boca com a mão, ainda rindo, e me olhou com uma cara de quem não acreditava no que tinha feito.

— Nossa, Felipe, a gente é retardado mesmo — disse ela, caindo no sofá, ainda rindo. — Quem beija depois de... nossa, chupar tudo? A gente inverteu a ordem toda, mano!

— Verdade — falei, rindo. — A gente pulou o básico e foi direto pra putaria.

Ela riu alto, jogando a cabeça pra trás. — Mano, se o pastor souber, a gente tá expulso da igreja pra sempre — disse ela, com um tom que misturava brincadeira e um pingo de medo.

— Expulso nada, a gente já tá no inferno — brinquei, puxando ela pra perto, ainda rindo. — Mas, sabe, valeu a pena.

Ela se aconchegou em mim, a cabeça no meu ombro, e ficou quieta por um momento, como se estivesse pensando. A TV ainda tava ligada, os gemidos do privê ecoando na sala, mas a gente não dava a mínima. Minha cabeça girava, tentando entender o que tinha mudado entre a gente. A Aninha não era mais só a amiga de infância, a menina do coral da igreja. Era algo mais, algo que eu não sabia nomear, mas que me fazia querer ficar ali, com ela, pro resto da noite.

— Mano, tu acha que... tipo, a gente vai fazer isso de novo? — perguntou ela, a voz baixa, quase tímida, enquanto traçava círculos no meu braço com o dedo.

Eu engoli seco, sentindo a culpa voltar, mas também uma vontade danada de dizer que sim. — Nossa, Aninha, sei lá — falei, rindo pra disfarçar o nervosismo. — Mas, tipo... se tu quiser, eu topo. E tu?

Ela levantou a cabeça, me olhando com um sorriso que era metade safado, metade carinhoso. — Tô dentro — disse ela, rindo, e me deu um beijo rápido na bochecha antes de se encostar de novo.

A gente ficou ali, enrolados no cobertor, rindo de vez em quando, falando besteira e fingindo que a TV tava interessante. Mas, no fundo, a gente sabia que aquela noite tinha mudado tudo. Naquela hora, com a Aninha do meu lado, o gosto dela ainda na minha boca e o calor do corpo dela contra o meu, eu só conseguia pensar que, nossa, tinha valido cada segundo.

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Comentários (3)

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  • Papai Matheus: Krl que tesão, amo uma garotinha/garotinho novinhos assim, meu pau está babando T.g matheudr Vendo c"p, chama quem quer comprar

    Responder↴ • uid:19p2o50d2
  • MeMaMa: Cara eu normalmente nao comento, só entro aqui, bato minha punheta e vou embora, mas puta que pariu esse foi o conto mais bem escrito que eu já li aqui no site, meus parabens

    Responder↴ • uid:1euqzyshopu4
    • Evangélica casada: Adorei

      • uid:1e2t04qek73b